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VOZ DO COOP

Pet Controle genético dos animais

Primeiros NFTs portadores de dados genéticos são criados para o mercado agropecuário e PET

Essa é a primeira aplicação de NFTs portadores de dados genéticos e de relação hereditária, permitindo com isso diferentes tipos de arranjos e transações em indústrias fundamentais como a pecuária e de pets. 

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Já pensou em ter controle de propriedade rural, controle de registro e até mesmo controle para gerenciar a cadeia de produção pecuária com blindagem e garantia? Agora, isso é possível através da primeira tecnologia com aplicação de NFTs portadores de dados genéticos do mundo. Com ela, os  empresários brasileiros e uruguaios Mateus Belo (CEO), Sandro Wainstein (CLO), Roger Ilha Moreira e Lucas Henriques criaram o dNFT, primeiros NFTs com lastro genético. A empresa Soxi tem como objetivo dois principais mercados de atuação, a partir da Soxi Pet e da Soxi Agro, e começa sua atuação no Brasil neste mês, trazendo o conceito da Web 3.0.

Com as dNFTs é possível armazenar uma arquitetura de dados genéticos registrados em blockchain. Donos de pets podem, por exemplo, inserir dados genéticos do animal em blockchain. Nesse caso os proprietários coletam o material genético do pet, que é enviado para um laboratório parceiro, e após alguns dias recebem o token com o código genético em sua carteira digital e uma ilustração única com a imagem do seu pet, que não pode ser copiada e nem violada graças à tecnologia.

Sandro Wainstein destaca que essa tecnologia representa um incremento do real e um passo em direção ao lúdico. “Além da segurança oferecida pelos dNFT, como a tutoria indiscutível de um animal, as transações também podem servir uma lembrança exclusiva para apoiadores, fãs e tutores de um pet. Isso, a partir da criação de avatares eletrônicos do pet contendo informações genéticas dele”, reforça Wainstein.

Na criação de dNFTs para a indústria pecuária, os fornecedores intermediários do ramo são os principais interessados e também os beneficiados no produto. No Brasil, a pecuária movimenta R$200 bilhões e 220 milhões de cabeças de gado, superando a própria população nacional.

CEO da Soxi, Mateus Belo: “Essa armazenagem (de dados genéticos) é ideal para quem trabalha com compra e venda de animais, ainda mais por gerar maior valor de mercado” – Foto:

Segundo Mateus Belo, a tecnologia de dNFTs é muito útil para donos de animais e fazendas, pois acaba tornando o animal único na hora da venda. “Essa armazenagem é ideal para quem trabalha com compra e venda de animais, ainda mais por gerar maior valor de mercado. Outro diferencial é a segurança dessas transações. Como eles são armazenados em blockchain, são criados dados únicos, tornando impossível o roubo ou a cópia de dados”, garante o CEO.

O que são NFTs?

NFT é a sigla para not “fungible token”, em português, “token não fungível”, que não pode ser copiado ou replicado. De maneira geral, os NFTs são objetos eletrônicos não fungíveis registrados em blockchain, por isso imunes a fraudes e falsificações. O assunto é complexo, mas a aplicação dos dNFTs vai permitir algo nunca visto até agora.

Os NFTs já movimentaram US$ 25 bilhões nos últimos quatro anos e atuam com três milhões de carteiras ativas no mundo, estando o Brasil em 6º lugar. A Soxi cria e habilita o acesso a uma arquitetura em blockchain que permite nela registrar dados genéticos em formato de NFT, com isso gerando segurança em diferentes tipos de transações e relações.

Soxi Pets para ONGs

Pensando na causa animal, a Soxi lança junto junto do projeto a “Soxi Pets para ONGs”, uma ação paralela que visa criar uma plataforma de exposição para apoio à causa e incentivar adoções e auxílio aos pets. A iniciativa vai funcionar da seguinte forma: alguns pets selecionados pelas próprias ONGs terão os seus dNFTs criados a partir de cada DNA, sendo apresentados como embaixadores do propósito de cada organização e gerando uma fonte de engajamento e meio de exposição para incentivar adoções e cuidados aos necessitados.

Para oficializar o lançamento dos primeiros dNFTs no mundo, a empresa fará um leilão dos dNFTs de dois pets da ONG 101 Animais onde o montante da venda será inteiramente destinado ao apoio da causa, e os vencedores receberão os tokens exclusivos dos bichinhos. A ideia é não apenas ajudar financeiramente a instituição, mas também incentivar a adoção dos pets, em especial dos dois mascotes que serão os primeiros dNFTs públicos do mundo.

 

Essa é a primeira aplicação de NFTs portadores de dados genéticos e de relação hereditária, permitindo com isso diferentes tipos de arranjos e transações em indústrias fundamentais como a pecuária e de pets.

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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