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Notícias Sustentabilidade é foco

Presidente da Primato faz avaliação de 2023 e projeta 2024

Anderson Sabadin analisa 2023 como um ano desafiador, mas com crescimento acima de 20%. Para 2024, prevê um ano para consolidar projetos e seguir com o objetivo de diversificação e expansão do volume de produção.

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Presidente da Primato, Anderson Sabadin: "Estamos fechando 2023 oferecendo ao produtor um retorno acima de 20% ao ano" - Foto: Divulgação/Primato

O presidente da Primato Cooperativa Agroindustrial, Anderson Léo Sabadin, avalia 2023 como “um ano desafiador”, mas com crescimento acima de 20%. Para 2024, ele prevê um ano para consolidar projetos e seguir com o objetivo de diversificação e expansão do volume de produção.

O presidente cita o crescimento do leite e da suinocultura junto à Central Frimesa, que em março de 2023 iniciou o abate no frigorífico de Assis Chateaubriand, onde a participação da Primato subiu para 50 mil cabeças de suínos por mês. Além disso, mais de 40% de todo leite produzido pela Cooperativa Central Frimesa é oriundo da Primato. Segundo Anderson Sabadin, isso é reflexo dos investimentos feitos ao longo dos anos na melhoria das cadeias de proteínas animais, como suínos, aves e peixes, além da bovinocultura, setor em que a cooperativa desenvolve um projeto inovador que poderá resultar na construção de um frigorífico dentro de cinco anos.

Sabadin destaca ainda a ampliação das plantas na industrialização de alimentos para animais. “Tivemos a ampliação em fevereiro de 2021 com a aquisição de uma unidade em Dourados (MS) e a abertura de uma unidade de mineral em Verê, Sudoeste do Paraná. Através dessas duas unidades a cooperativa vem ampliando a venda de mineral, atingindo este ano mais de 2 mil toneladas/mês de mineral e 30 mil toneladas/mês de ração”, ressalta o dirigente.

Sustentabilidade é foco

Uma das maiores preocupações da Primato é com o desenvolvimento sustentável. Prova disso é o projeto de biometano, que deverá iniciar a produção a partir de março de 2024 em Ouro Verde do Oeste. Por lá, destaca o presidente, a cooperativa tem uma unidade de leitões onde está instalando a produção de biometando e biofertilizante. Nesta unidade, serão coletados os dejetos de mais 16 propriedades de produtores “para ter a destinação correta e sustentável. Aí chegamos no suíno verde para que a Frimesa também atenda outros mercados, falando de carbono neutro ou de carbono zero”, explica,

Além disso, nos próximos dois anos a Primato deve abrir uma unidade para venda de biometano através de um novo posto de combustível. “O ano de 2023 foi o ano da sustentabilidade”, resume Sabadin, que aponta o avanço da cooperativa nesta questão.

Além da questão do biometano, que já vem sendo entregue pelo produtor da Primato à cooperativa, ainda é desenvolvido um programa de recuperação de nascentes nas propriedades rurais através do Comitê de Jovens, em parceria com a Itaipu Binacional e Prefeituras da região, através das Secretarias do Meio Ambiente. “Tudo isso sem custo ao produtor, o que é outro grande objetivo da Primato”, comemora Sabadin.

Ele ainda cita a implantação do ESG via formação dos colaboradores no três pilares: meio ambiente, governança e social, vinculado à missão da cooperativa “que é gerar renda ao cooperado e ao colaborador. Então, tudo que fazemos com sustentabilidade. Outra preocupação nossa vem através das novas usinas solares que estão sendo instaladas, totalizando R$ 10 milhões em investimentos. Toda energia do varejo da Primato, através dos supermercados, será produzida por painel solar”, adianta o dirigente.

Planejamento para 2024

De acordo com o líder cooperativista, a Primato planeja abrir cinco novas Casas do Produtor em 2024, unidades agropecuárias e agrícolas graças a um trabalho iniciado em 2023.

Atualmente, a Primato coleta, recebe e produz em mais de 200 municípios no Paraná, Oeste de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “É fundamental abrir novas unidades para, com isso, agregar novos investimentos”, diz Sabadin, antecipando que a meta de vendas deve chegar a R$ 1,7 bilhão, com crescimento em torno de 25%, mantendo a média dos últimos anos.

Outros dois pontos para 2024 são o fortalecimento da Distribuidora e da Primato Credi, dois projetos com amplo espaço para crescimento.

A Distribuição conta com mais de 100 produtos com marca própria e na linha animal com a marca Prima Raça. “É um segmento que temos muita oportunidade para crescer e melhorar ainda mais”, avalia o presidente.

Sobre a Primato Credi, ele comenta que é algo novo que vem reforçar a missão de conceder crédito ao produtor cooperado e assim ampliar a movimentação com a cooperativa. “O produtor vem comprar uma máquina, a cooperativa já financia para ele. O pagamento de sua produção ele já recebe nesta conta também e passa a movimentar dentro da sua cooperativa de crédito. Essa também é uma forma de remunerar e devolver a sobra que o produtor gera na Primato Credi”, explica o dirigente.

Sabadin destaca ainda os mais de R$ 50 milhões de cobertura da Corretora de Seguros, protegendo desde safra inverno, safra verão, consórcio, seguro de vida, equipamentos e máquinas. “Este é outro departamento que temos dentro da cooperativa. A Primato Credi está à disposição do produtor e tudo que ele movimenta dentro da cooperativa gera sobra, gera retorno para ele, visto que ele é o dono da Primato”, expõe.

Em breve, a Primato deverá abrir unidades com máquinas e de marcas consagradas no mercado. Sabadin adianta que a cooperativa se reuniu com a diretoria de uma grande empresa brasileira para tornar-se uma revenda. “Enquanto houver demanda do cooperado, vamos trabalhar para atendê-lo porque, como eu disse, nosso maior ativo é o nosso cooperado”, enfatiza o presidente.

A Primato fecha o ano com 10.324 cooperados. A conta, para Sabadin, é muito simples: “Se cada cooperado movimentar no ano R$ 100 mil, a Primato iria faturar acima de R$ 10 bilhões e a previsão de faturamento da cooperativa para 2024 é em torno de R$ 1,7 bi. Para você cooperado é importante relembrar que tudo que você compra aqui dá retorno a você e seu capital rende juros”, diz e completa: “Estamos fechando 2023 oferecendo ao produtor um retorno acima de 20% ao ano. Por isso, vou abastecer o carro onde eu sou o dono; vou ao mercado onde a unidade é minha; e entrego grãos onde a cooperativa é minha”.

Por fim, o líder cooperativista avalia ser este o sentimento a ser despertado no produtor. “Temos muitas oportunidades para crescer, mas está aí uma mostra de onde podemos chegar. Temos muito trabalho a fazer”, finaliza.

Fonte: Assessoria Primato

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Presidente da Lar assume Conselho Diretivo da ABPA

Irineo da Costa Rodrigues traz consigo uma vasta bagagem de conhecimento e experiência, adquiridos ao longo de mais de três décadas à frente da Lar Cooperativa Agroindustrial.

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Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, com o Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial e do Conselho Diretivo da ABPA - Foto: Divulgação/Lar

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciou na última semana a continuidade do mandato de Ricardo Santin como presidente, garantindo estabilidade e liderança consistente para a entidade. Simultaneamente, Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, foi nomeado para presidir o Conselho Diretivo, trazendo sua vasta experiência e visão estratégica para fortalecer ainda mais a representatividade do setor.

A reafirmação de Ricardo Santin na presidência da ABPA é um reconhecimento de sua competência e dedicação à indústria de proteína animal. Santin demonstrou habilidade em enfrentar desafios complexos e impulsionar o desenvolvimento sustentável do segmento es ua recondução ao cargo é uma demonstração da confiança depositada pelos membros da ABPA em sua liderança.

Por sua vez, Irineo da Costa Rodrigues traz consigo uma vasta bagagem de conhecimento e experiência, adquiridos ao longo de mais de três décadas à frente da Lar Cooperativa Agroindustrial. Sua nomeação para presidir o Conselho Diretivo representa um marco importante na história da ABPA, evidenciando o compromisso da entidade em diversificar sua liderança e garantir representatividade para todos os segmentos da cadeia produtiva.

Em uma entrevista exclusiva ao programa de rádio da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues compartilhou sua visão e expectativas para o novo papel que assumirá na ABPA. Ele enfatizou a importância de promover o diálogo e a cooperação entre as empresas associadas, destacando a necessidade de buscar o consenso e a harmonia em prol do desenvolvimento sustentável do setor. “Assumir a presidência do Conselho Diretivo da ABPA é uma honra e um desafio que encaro com muita responsabilidade”, afirmou Irineo da Costa Rodrigues durante a entrevista. “Estou comprometido em trabalhar em conjunto com todas as empresas associadas, buscando sempre o interesse comum e contribuindo para o crescimento e a valorização da indústria de proteína animal.”

A renovação de Ricardo Santin na presidência da ABPA e a nomeação de Irineo da Costa Rodrigues para o Conselho Diretivo marcam um momento de continuidade e renovação para a entidade. Com essa combinação de liderança experiente e novas perspectivas, a ABPA se fortalece para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam, assegurando seu papel como uma das principais vozes do agronegócio brasileiro.

Importância da ABPA na indústria brasileira de proteína animal

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) é uma entidade fundamental para a representação e promoção dos setores de avicultura e suinocultura do Brasil. Como uma organização sem fins lucrativos, a ABPA é administrada por um Conselho Diretivo, com o respaldo de um Conselho Consultivo, e desempenha um papel crucial na defesa dos interesses desses segmentos.

A estrutura funcional da ABPA é composta por câmaras setoriais temáticas, responsáveis por tratar de questões técnicas e conjunturais relevantes para os setores de aves e suínos. Sob a liderança do presidente executivo Ricardo Santin, a ABPA tem como missão primordial representar esses setores em fóruns tanto nacionais quanto internacionais, zelando pela qualidade, sanidade e sustentabilidade dos produtos.

Além de sua atuação representativa, a ABPA também se dedica ao fomento do desenvolvimento tecnológico e à expansão da atuação do setor produtivo nos mercados interno e internacional. Por meio de diversas iniciativas, a associação busca promover a profissionalização e o crescimento sustentável da indústria de proteína animal, contribuindo para a economia brasileira e para a geração de empregos no país.

Um dos principais focos da ABPA é viabilizar novas oportunidades para o setor produtivo, tanto por meio de negociações internacionais quanto através de relações institucionais junto aos stakeholders no Brasil e no exterior. Ações para a abertura de novos mercados e a promoção da qualidade e segurança dos produtos brasileiros também estão entre as prioridades da associação.

Assim, a ABPA desempenha um papel central na promoção e defesa dos interesses da avicultura e da suinocultura brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade desses setores no cenário nacional e internacional.

Composição do Conselho

O novo conselho diretivo contará ainda, entre titulares e suplentes com a participação de Neivor Canton, diretor presidente da Aurora Coop, José Carlos Garrote de Souza, presidente conselho de administração da São Salvador Alimentos, Cláudio Almeida Faria, gerente geral da Pif Paf Alimentos, Irani Pamplona Peters, presidente da Pamplona Alimentos, José Roberto Fraga Goulart, diretor-presidente da Alibem, José Mayr Bonassi, Rudolph Foods, Fábio Stumpf, diretor vice-presidente de agro e qualidade da BRF, Marcelo Siegmann, diretor de exportações da Seara, Dilvo Grolli, diretor presidente Coopavel, Bernardo Gallo, diretor-geral Cobb-Vantress, Rogério Jacob Kerber, diretor-executivo SIPS, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, CEO Avivar Alimentos, Dilvo Casagranda, diretor de exportações da Aurora Alimentos, Carlos Zanchetta, diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Nestor Freiberger, presidente da Agrosul, Cleiton Pamplona Peters, diretor comercial mercado interno da Pamplona Alimentos, Elias Zydek, diretor-executivo da Frimesa, Gerson Muller, conselheiro Vibra Agroindustrial, Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Jerusa Alejarra, Relações Institucionais da JBS, Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol, Mauro Aurélio de Almeida, diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, José Eduardo dos Santos, presidente da Asgav, Jorge Luiz de Lima, Diretor da ACAV/Sindicarne, e Roberto Kaefer, presidente do Sindiavipar.

O ex-ministro e ex-presidente da ABPA, Francisco Turra, também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da associação, juntamente com os demais membros do conselho.

Fonte: Assessoria Lar
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41ª Conferência Facta WPSA-Brasil será realizada em setembro de 2025

Tradicional evento da avicultura brasileira agora é bienal. Evento vai trazer como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal” manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário avícola mundial.

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Presidente da Facta, Ariel Mendes: "Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro" - Foto: Divulgação/Facta

A partir de 2025 a Conferência Facta WPSA-Brasil será bienal, a próxima edição ocorrerá entre os dias 02 e 03 de setembro, na Sociedade Hípica de Campinas (SP). O evento, que traz como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal”, manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário mundial da avicultura.

“Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro. Essa escolha se baseia no término das férias na Europa e nos Estados Unidos, o que facilita a participação de palestrantes estrangeiros, além de ser um mês com menos eventos no Brasil. Essa mudança visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola”, explica o presidente da Facta, Ariel Mendes.

A evolução da conferência, desde seus primórdios como um seminário até sua consolidação como a Conferência Facta de Ciência e Tecnologia Avícolas, demonstra seu compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Por isso, nesta edição, a organização abordará estratégias eficientes de controle de salmonela, competitividade na produção de frango sem antimicrobianos, temas sobre incubação, manejo da microbiota em poedeiras, automação, gestão de dados e qualidade na produção, uso de inteligência artificial na gestão avícola e gestão integrada de sanidade e dados.

A Conferência Facta é o principal evento técnico da avicultura brasileira, reconhecido por sua qualidade técnica, com palestrantes nacionais e internacionais, o evento aborda temas essenciais ao setor. “O lançamento da próxima conferência está previsto para ocorrer durante o SIAVS 2024, em agosto, com o programa completo já planejado até setembro ou outubro, proporcionando às empresas tempo para incluí-lo em seus orçamentos para o próximo ano”, lembrou Mendes.

Fonte: Assessoria Facta
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Chuvas no Rio Grande do Sul prejudicam lavouras e dificultam logística

Estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

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Foto: Divulgação

A fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última terça-feira (30) deixou um rastro de destruição e prejuízos por onde passou. O estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

O Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil. Por isso, as intensas chuvas têm deixado agricultores em alerta. Além de retardar as atividades de campo, as precipitações em excesso vêm gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras. O excesso de umidade tente a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil colheu, até agora, 90,5% da área de soja da safra 2023/24. O Sul é a região com as atividades de campo mais atrasadas – no Rio Grande do Sul, somam 60%, contra 70% no mesmo período de 2023, conforme aponta a Conab. A Emater/RS, por sua vez, indica que 76% da área sul-rio-grandense havia sido colhida até o dia 2 de maio, inferior aos 83% na média dos últimos cinco anos. Em Santa Catarina, a colheita alcançou 57,6% da área, abaixo dos 82,8% há um ano (Conab).

Para o milho, a colheita da safra verão está praticamente paralisada no Rio Grande do Sul.  Segundo a Emater/RS, os trabalhos atingiram 83% da área sul-rio-grandense até o dia 2 de maio, avanço semanal de apenas 1 p.p.. No Paraná, foram colhidos 98% da área total até essa segunda-feira, leve aumento de 1 p.p. em relação ao dado divulgado no dia 29 pela Seab/Deral. Em Santa Catarina, a colheita chegou a 93% no dia 28, segundo a Conab.

Frango, suínos e ovos

De acordo com colaboradores do Rio Grande do Sul consultados pelo Cepea, as fortes chuvas dos últimos dias têm prejudicado as negociações envolvendo frango, suínos e ovos. Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões sul-rio-grandenses e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como rações e também embalagens e caixas, no caso de ovos. Agentes consultados pelo Cepea também indicam que algumas propriedades de produção suinícola e avícola foram danificadas; eles estão à espera de que a situação seja controlada para que os prejuízos sejam calculados.

Pecuária de corte

Agentes consultados pelo Cepea no Rio Grande do Sul indicam que, como as chuvas destruíram pontes e danificaram trechos de estradas, muitos lotes de animais para abate não conseguem ser transportados aos frigoríficos. Com isso, muitos compradores e vendedores estão fora do mercado nestes últimos dias, à espera de que a situação seja controlada.

Arroz

O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil, e as intensas chuvas desta semana deixaram orizicultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita, que já estava bastante atrasada em relação a anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada.

Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que as recentes tempestades deixaram as lavouras debaixo d’água, inviabilizando as atividades.

Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.

Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado.

Cenoura

Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico.

Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, diante da situação delicada, a amostragem de preços de cenoura desta semana foi significativamente menor.

Estima-se que as inundações resultem em uma janela de oferta e, em muitos casos, dificultem, inclusive, a retomada das áreas afetadas.

De acordo com a prefeitura de Caxias do Sul, a barragem São Miguel está em estado de alerta. Sinal de evacuação já foi emitido, e, em caso de ruptura, tanto a área urbana quanto a rural correm risco de alagamento.

Tomate e batata

As safras de batata em Bom Jesus e de tomate em Caxias do Sul estão próximas do final, mas os danos neste encerramento de safra devem ser grandes, devido aos volumes e à duração das chuvas.

Fonte: Com assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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