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Suínos / Peixes

Presidente da ACCS faz análise com os primeiros números do mercado de suínos de 2015

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Há 25 anos, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos mantem atualizados os números mais importantes do mercado brasileiro e catarinense. Com os dados, o presidente da Entidade, Losivanio Luiz de Lorenzi, fez a primeira avaliação concreta deste mercado, que na última semana, começou a oscilar negativamente, após longo período de estabilidade.
“Neste ano o mercado começou diferente, mantendo os seus preços de 2014. Agora com as primeiras movimentações é possível avaliar de forma mais completa. Nos últimos 25 anos, apenas três vezes, o ano iniciou de maneira estável, sem cair (1999, 2008 e 2010) o restante, em todas as outras vezes, o preço caiu no início do ano. É difícil aceitar essa normalidade, mas isso é fato, estamos dentro no mesmo movimento de mercado da história”, avalia o presidente da ACCS.

A ACCS orienta o suinocultor a ficar atento a todas as informações de mercado, principalmente no que se refere às exportações, que influenciam muito rápido no preço pago ao produtor. Os números mostram como o ano de 2015 iniciou melhor para Santa Catarina, no comparativo dos números de 2014 e 2013.  “No ano de 2014 o valor médio da tonelada exportada foi de US$ 3.456, o que rendeu bons preços as agroindústrias e o repasse aos produtores aconteceu. No comparativo com o ano de 2013, o valor por tonelada exportada ficou em US$ 2.790, o que significou 23% a menos que 2014. Ao comparar o valor pago pela Rússia em 2014, nota-se que era já era de esperar que aquele país não renovaria os contratos por aqueles valores, devido ao valor médio de compra de US$ 4.353 a tonelada. A Rússia, apesar de ser sempre a causadora de preocupação com notícias de embargos, é a que mais importa nossa carne suína, sendo responsável por 44% da compra em 2014, na frente em 285% para o segundo colocado que é Hong Kong. Na primeira quinzena de 2015, o valor médio por tonelada está em US$ 2.792, o mesmo de 2013. Em 2014 o Brasil exportou menos que o ano de 2013, mas o Estado de Santa Catarina se destacou com o aumento de 15 mil toneladas a mais que o ano de 2013. Isso se deve a vantagem competitiva que tem a sanidade para o mercado. cada vez mais temos que trabalhar a biossegurança nas nossas propriedades para garantir  que o nosso mercado seja promissor”, avalia Lorenzi.

A preocupação do produtor neste início de 2015 é de fato com as primeiras reduções das indústrias ao preço pago, passando de R$ 3,60 para R$3,40 em poucos dias. No mercado  independente de suínos, o valor está cotado hoje em R$3,60, de acordo com a Bolsa de Suínos de Santa Catarina.

Fonte: Ass. Imprensa da ACCS

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Suínos / Peixes

Embarques de carne suína crescem 2,7% em maio

No ano, as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas.

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Foto: Shutterstock

As exportações de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 104,4 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 2,7% o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 101,7 mil toneladas.

A receita gerada pelas exportações de maio totalizou US$ 225,2 milhões, saldo 10,4% menor que o total efetivado no mesmo período do ano passado, com US$  251,4 milhões.

No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína totalizaram 506,6 mil toneladas, número 5,3% superior ao total acumulado no mesmo período de 2023, com 481,1 mil toneladas. A receita gerada pelos embarques nos cinco primeiros meses do ano chegou a US$ 1,064 bilhão, saldo 7,3% menor que o total acumulado no mesmo período do ano passado, com US$ 1,149 bilhão. “O ritmo das exportações segue paralelo positivo em relação ao recorde obtido em 2023. A Ásia e nações das Américas seguem como ‘motor’ das vendas internacionais do setor, porém, com mudanças no tabuleiro dos principais importadores. A expectativa é que tenhamos resultado equivalente ou superior aos registrados no ano passado, porém, com maior presença de outros destinos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Principal importador de carne suína, a China foi destino de 111,4 mil toneladas do produto entre janeiro e maio, número 36,7% menor do que o total embarcado no mesmo período do ano passado. Em fluxo diferente, as Filipinas importaram 70,2 mil toneladas, com crescimento de 84,8% em relação ao mesmo período de 2023. Em seguida estão Chile, com 43,017 mil toneladas (+25,7%), Hong Kong, com 43,006 mil toneladas (-16,2%), Singapura, com 32,3 mil toneladas (+11,2%) e Japão, com 27,4 mil toneladas (+92,8%). “O fluxo de exportações para a Ásia está ganhando novos contornos, com o notável crescimento das vendas para Filipinas, Singapura e Japão, assimilando as quedas das importações chinesas e ampliando a capilaridade das exportações brasileiras.  Ao mesmo tempo, vemos um antigo parceiro do Brasil, a Rússia, retomando as importações do produto”, destaca Luís Rua, Diretor de mercados da ABPA.

No levantamento por estado, Santa Catarina segue como principal exportador, com 280,5 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, número 7,3% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Rio Grande do Sul, com 106,2 mil toneladas (-4,1%), Paraná, com 65,3 mil toneladas (-1,75%), Mato Grosso, com 14,8 mil toneladas (+46,3%) e Mato Grosso do Sul, com 11 mil toneladas (+1,4%)

Fonte: Assessoria ABPA
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Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo têm novas altas, exportações seguem intensas

Impulso vem do bom desempenho das vendas. Apesar dos embarques terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.

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Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo e da carne suína seguem em alta em todas as praças acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, o impulso vem do bom desempenho das vendas.

Quanto às exportações brasileiras (considerando-se produtos in natura e processados), apesar de terem recuado em maio, frente ao mês anterior, o ritmo continuou intenso.

Conforme dados da Secex, analisados pelo Cepea, a média diária de escoamento foi praticamente a mesma da registrada em abril, de 4,4 mil toneladas; a queda na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis em maio.

No balanço, o Brasil embarcou 103,3 mil toneladas de carne suína, volume 7,4% inferior ao de abril, mas 2,7% superior ao de maio/2023.

Vale ressaltar que, em abril/2024, as exportações foram recordes para o período e atingiram o melhor desempenho mensal deste ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos / Peixes

Fraca demanda e oferta elevada de tilápia pressionam valores

Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.

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Foto: Jonathan Campos

O mercado de tilápia registrou procura lenta em maio, ao passo que a oferta de peixes esteve elevada.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pressionou as cotações em todas as regiões acompanhadas.

Nem mesmo o ritmo intenso dos embarques do produto evitou recuos internos de preços.

Pesquisadores do Cepea ressaltam, ainda, que esse período do ano é marcado por desvalorizações, devido à menor demanda com a chegada das temperaturas amenas.

Quanto às exportações brasileiras de tilápia (filés e produtos secundários), o volume embarcado somou 1,389 mil toneladas em maio, expressivo aumento de 65,7% frente ao de abril e de 40% na comparação maio/23, segundo dados da Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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