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Preço da carne bovina pode registrar maior queda desde o início do Plano Real

Saiba como aproveitar e comprar as melhores carnes com preço reduzido 

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Foto: Divulgação/Freepik

O preço da carne bovina, que disparou nos últimos anos, pode registrar a maior queda desde o início do Plano Real. Segundo economistas, a redução pode superar 10% no acumulado do ano, mas ainda não será suficiente para compensar os aumentos anteriores. A queda nos preços se deve a dois fatores principais: o aumento da oferta de animais para abate e a boa safra de grãos, que reduz o custo de produção de outras carnes, como frango e porco.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as carnes em geral tiveram um recuo médio de 9,65% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado do ano até agosto. O filé-mignon lidera as quedas, com -16,95%, seguido pela alcatra (-13,46%) e pelo contrafilé (-11,77%). O frango em pedaços teve redução de 11,69%, enquanto o frango inteiro apresentou queda de 9,79%. A carne de porco caiu 4,65%.

Mas como aproveitar essa oportunidade e fazer boas escolhas na hora de comprar carne? Quais são os cortes mais baratos, nutritivos e saborosos? Como prepará-los de forma saudável e prática? Confira algumas dicas a seguir:

Carnes bovinas

As carnes bovinas são ricas em proteínas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B, mas também contêm gordura saturada e colesterol, que devem ser consumidos com moderação. Entre os cortes mais baratos, estão:

  • Fígado: é uma excelente fonte de ferro, vitamina A e ácido fólico. Pode ser preparado grelhado, refogado ou cozido com legumes. Evite consumir mais de uma vez por semana, pois o excesso de vitamina A pode ser prejudicial à saúde.
  • Músculo:  é uma carne magra e macia, ideal para ensopados, sopas, caldos e cozidos. Pode ser combinado com legumes variados, como cenoura, batata, mandioca, abóbora e chuchu.
  • Coxão duro: é uma carne firme e saborosa, que fica ótima em assados, bifes à milanesa ou à rolê. Para deixá-la mais macia, pode-se marinar com vinho, limão ou vinagre antes de cozinhar.
  • Capa de filé: em alguns lugares é uma carne suculenta e marmorizada, que pode ser usada em churrascos, bifes ou picadinhos. Por ter mais gordura, deve ser consumida com moderação e bem passada.
  • Chuleta (bisteca): é uma carne tenra e saborosa, que pode ser preparada grelhada, frita ou assada. Pode ser temperada com sal, pimenta, alho e ervas.

Carnes de frango

As carnes de frango são fontes de proteínas magras, niacina, selênio e fósforo. Possuem menos gordura saturada e colesterol do que as carnes vermelhas. Entre os cortes mais baratos estão:

  • Filé do peito: é a parte mais magra do frango. Pode ser preparado grelhado, assado ou cozido. Pode ser usado em saladas, sanduíches ou recheios.
  • Coxa e sobrecoxa:  são as partes mais suculentas do frango. Podem ser preparadas assadas, fritas ou cozidas. Podem ser temperadas com limão, alho, cebola ou ervas.
  • Frango inteiro: é uma opção econômica para fazer um prato único. Pode ser assado inteiro ou em pedaços. Pode ser recheado com farofa ou legumes.

Carnes suínas

As carnes suínas são fontes de proteínas completas, ferro, zinco e vitaminas do complexo B. Possuem mais gordura saturada e colesterol do que as carnes de frango, mas menos do que as carnes bovinas. Entre os cortes mais baratos estão:

  • Lombo: é a parte mais magra do porco. Pode ser preparado assado, grelhado ou cozido. Pode ser temperado com sal, pimenta, alho, mostarda ou mel.
  • Costela: é uma carne saborosa e macia, que pode ser preparada na churrasqueira, no forno ou na panela. Pode ser temperada com sal grosso, vinagre ou molho barbecue.
  • Pernil: é uma carne suculenta e aromática, que pode ser preparada assada, cozida ou desfiada. Pode ser marinada com vinho, cerveja, limão ou laranja.

Dicas para economizar e aproveitar melhor a carne

Além de escolher os cortes mais baratos, existem outras formas de economizar e aproveitar melhor a carne. Veja algumas dicas:

  • Compare os preços: pesquise em diferentes estabelecimentos e aproveite as promoções. Prefira comprar a carne em açougues de confiança ou em mercados que tenham boa procedência e higiene.
  • Planeje as compras: faça uma lista do que vai precisar para a semana ou para o mês e compre apenas o necessário. Evite desperdícios e congele o que não for usar em até dois dias.
  • Varie o cardápio: alterne o consumo de carnes com outras fontes de proteínas, como ovos, leite, queijo, iogurte, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja e quinoa. Assim você economiza dinheiro e ganha saúde.
  • Use a criatividade: aproveite as sobras de carne para fazer novos pratos, como tortas, salgadinhos, croquetes, bolinhos ou escondidinhos. Use os ossos e as aparas para fazer caldos ou sopas.
  • Reduza o consumo: a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é consumir no máximo 500 gramas de carne vermelha por semana. Uma porção adequada de carne equivale a um bife médio ou uma coxa de frango. Coma mais frutas, verduras e cereais integrais para equilibrar a alimentação.

Por que montar uma dieta com a presença de carne?

As carnes de boi, de frango e de porco são alimentos que trazem diversos benefícios para a saúde, desde que consumidas com moderação e de forma adequada. Veja algumas das vantagens de incluir essas proteínas animais na sua alimentação:

A carne bovina é uma das principais fontes de ferro heme, que é melhor absorvido pelo organismo do que o ferro de origem vegetal. Esse mineral é essencial para a formação dos glóbulos vermelhos e para o transporte de oxigênio no sangue. Além disso também contém zinco, que ajuda na cicatrização de feridas e na imunidade, e vitaminas do complexo B, que participam do metabolismo energético e da saúde do sistema nervoso. A carne bovina é rica em creatina, um composto que melhora o desempenho físico e aumenta a massa muscular.

Já a carne de frango é uma carne magra, com baixo teor de gordura saturada e colesterol, o que favorece a saúde cardiovascular. A carne de frango também é rica em proteínas de alto valor biológico, que contribuem para a manutenção e o crescimento dos músculos. Outro nutriente importante presente na carne de frango é o selênio, que tem ação antioxidante e protege as células dos danos causados pelos radicais livres. A carne de frango ainda fornece niacina, uma vitamina do complexo B que previne a pelagra, uma doença caracterizada por dermatite, diarreia e demência.

E a carne de porco é uma carne que tem sido cada vez mais consumida pelos brasileiros, pois apresenta um menor teor de gordura do que antigamente. A carne de porco é fonte de vitamina A, que é importante para a visão e para a pele, e de vitamina D, que ajuda na absorção do cálcio e na saúde dos ossos.  A carne de porco também contém potássio, um mineral que regula a pressão arterial e o equilíbrio hídrico do corpo. Outro benefício da carne de porco é o seu alto teor de tiamina, uma vitamina do complexo B que previne o beribéri, uma doença que afeta o sistema nervoso e o coração.

Como escolher carnes para o churrasco

A queda no preço das carnes também abre caminho para uma confraternização importante nos lares brasileiros: o churrasco. Existem diversos cortes bovinos, suínos e até de peixe para deixar esse momento ainda mais especial. Para aqueles que estão em dúvidas sobre os melhores cortes para a realização de um evento desse tipo abaixo você pode conferir alguns dos melhores cortes de carnes para churrasco.

  • Picanha: é a rainha do churrasco, com uma camada de gordura que deixa a carne muito saborosa e macia. Pode ser assada inteira ou em fatias no espeto ou na grelha, com sal grosso ou temperada com alho. O ponto ideal é mal passado ou ao ponto, para não ressecar a carne.
  • Bife ancho: é um corte nobre retirado do contrafilé, com uma boa quantidade de gordura intramuscular que dá um sabor especial à carne. Pode ser assado na grelha ou no espeto, com sal grosso ou outros temperos. O ponto ideal é mal passado ou ao ponto.
  • Chorizo: é outro corte nobre retirado do contrafilé, mais magro que o bife ancho, mas ainda assim muito suculento e macio. Pode ser assado na grelha ou no espeto, com sal grosso ou outros temperos. O ponto ideal é mal passado ou ao ponto.
  • Alcatra: é uma carne versátil, que pode ser dividida em vários cortes, como maminha, picanha e baby beef. Tem pouca gordura e muita maciez, podendo ser assada inteira ou em fatias no espeto ou na grelha, com sal grosso ou outros temperos. O ponto ideal é ao ponto ou bem passado.
  • Fraldinha: é uma carne saborosa e macia, que fica ótima no churrasco. Tem uma camada de gordura que ajuda a manter a suculência da carne. Pode ser assada inteira ou em fatias no espeto ou na grelha, com sal grosso ou outros temperos. O ponto ideal é ao ponto ou bem passado.

Essas são algumas das melhores carnes para churrasco, mas existem muitas outras que você pode experimentar e variar o seu cardápio. O importante é escolher carnes de boa qualidade, temperar com moderação e assar no ponto certo.

O que esperar dos preços da carne para o futuro?

Apesar do alívio para o bolso dos consumidores, os preços ainda não voltaram ao patamar pré-pandemia. Em setembro de 2020, o quilo do filé-mignon custava R$ 54,10 em média nas capitais brasileiras. Em agosto de 2023, o preço médio era de R$ 44,94. Em setembro de 2019, antes da crise sanitária, o valor era de R$ 39,64.

Os preços da carne bovina no Brasil estão sujeitos a variações de acordo com diversos fatores, como a oferta e a demanda, o clima, o câmbio, o mercado internacional e os custos de produção. Por isso, é difícil prever com precisão o comportamento dos preços no futuro, mas é possível analisar algumas tendências baseadas em projeções de especialistas e instituições.

Para o ano de 2024, a perspectiva é de uma alta nos preços da carne bovina, em função da redução da oferta de animais para o abate, resultado do aumento do abate de fêmeas em 2023, que deverá impactar as taxas de natalidade em 2024.

Segundo um relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne bovina no Brasil pode crescer 8% em 2023, mas deve cair 2% em 2024. Além disso, a demanda interna e externa pela carne bovina brasileira deve se manter aquecida, pressionando os preços para cima.

Portanto, os preços da carne bovina devem apresentar uma tendência de baixa em 2023 e de alta em 2024, mas essas projeções podem mudar conforme as condições do mercado e do clima. O ideal é acompanhar as informações atualizadas sobre o setor e planejar o consumo de acordo com o orçamento.

Fonte: Assessoria

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Presidente da Lar assume Conselho Diretivo da ABPA

Irineo da Costa Rodrigues traz consigo uma vasta bagagem de conhecimento e experiência, adquiridos ao longo de mais de três décadas à frente da Lar Cooperativa Agroindustrial.

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Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, com o Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial e do Conselho Diretivo da ABPA - Foto: Divulgação/Lar

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciou na última semana a continuidade do mandato de Ricardo Santin como presidente, garantindo estabilidade e liderança consistente para a entidade. Simultaneamente, Irineo da Costa Rodrigues, diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, foi nomeado para presidir o Conselho Diretivo, trazendo sua vasta experiência e visão estratégica para fortalecer ainda mais a representatividade do setor.

A reafirmação de Ricardo Santin na presidência da ABPA é um reconhecimento de sua competência e dedicação à indústria de proteína animal. Santin demonstrou habilidade em enfrentar desafios complexos e impulsionar o desenvolvimento sustentável do segmento es ua recondução ao cargo é uma demonstração da confiança depositada pelos membros da ABPA em sua liderança.

Por sua vez, Irineo da Costa Rodrigues traz consigo uma vasta bagagem de conhecimento e experiência, adquiridos ao longo de mais de três décadas à frente da Lar Cooperativa Agroindustrial. Sua nomeação para presidir o Conselho Diretivo representa um marco importante na história da ABPA, evidenciando o compromisso da entidade em diversificar sua liderança e garantir representatividade para todos os segmentos da cadeia produtiva.

Em uma entrevista exclusiva ao programa de rádio da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues compartilhou sua visão e expectativas para o novo papel que assumirá na ABPA. Ele enfatizou a importância de promover o diálogo e a cooperação entre as empresas associadas, destacando a necessidade de buscar o consenso e a harmonia em prol do desenvolvimento sustentável do setor. “Assumir a presidência do Conselho Diretivo da ABPA é uma honra e um desafio que encaro com muita responsabilidade”, afirmou Irineo da Costa Rodrigues durante a entrevista. “Estou comprometido em trabalhar em conjunto com todas as empresas associadas, buscando sempre o interesse comum e contribuindo para o crescimento e a valorização da indústria de proteína animal.”

A renovação de Ricardo Santin na presidência da ABPA e a nomeação de Irineo da Costa Rodrigues para o Conselho Diretivo marcam um momento de continuidade e renovação para a entidade. Com essa combinação de liderança experiente e novas perspectivas, a ABPA se fortalece para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que se apresentam, assegurando seu papel como uma das principais vozes do agronegócio brasileiro.

Importância da ABPA na indústria brasileira de proteína animal

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) é uma entidade fundamental para a representação e promoção dos setores de avicultura e suinocultura do Brasil. Como uma organização sem fins lucrativos, a ABPA é administrada por um Conselho Diretivo, com o respaldo de um Conselho Consultivo, e desempenha um papel crucial na defesa dos interesses desses segmentos.

A estrutura funcional da ABPA é composta por câmaras setoriais temáticas, responsáveis por tratar de questões técnicas e conjunturais relevantes para os setores de aves e suínos. Sob a liderança do presidente executivo Ricardo Santin, a ABPA tem como missão primordial representar esses setores em fóruns tanto nacionais quanto internacionais, zelando pela qualidade, sanidade e sustentabilidade dos produtos.

Além de sua atuação representativa, a ABPA também se dedica ao fomento do desenvolvimento tecnológico e à expansão da atuação do setor produtivo nos mercados interno e internacional. Por meio de diversas iniciativas, a associação busca promover a profissionalização e o crescimento sustentável da indústria de proteína animal, contribuindo para a economia brasileira e para a geração de empregos no país.

Um dos principais focos da ABPA é viabilizar novas oportunidades para o setor produtivo, tanto por meio de negociações internacionais quanto através de relações institucionais junto aos stakeholders no Brasil e no exterior. Ações para a abertura de novos mercados e a promoção da qualidade e segurança dos produtos brasileiros também estão entre as prioridades da associação.

Assim, a ABPA desempenha um papel central na promoção e defesa dos interesses da avicultura e da suinocultura brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a competitividade desses setores no cenário nacional e internacional.

Composição do Conselho

O novo conselho diretivo contará ainda, entre titulares e suplentes com a participação de Neivor Canton, diretor presidente da Aurora Coop, José Carlos Garrote de Souza, presidente conselho de administração da São Salvador Alimentos, Cláudio Almeida Faria, gerente geral da Pif Paf Alimentos, Irani Pamplona Peters, presidente da Pamplona Alimentos, José Roberto Fraga Goulart, diretor-presidente da Alibem, José Mayr Bonassi, Rudolph Foods, Fábio Stumpf, diretor vice-presidente de agro e qualidade da BRF, Marcelo Siegmann, diretor de exportações da Seara, Dilvo Grolli, diretor presidente Coopavel, Bernardo Gallo, diretor-geral Cobb-Vantress, Rogério Jacob Kerber, diretor-executivo SIPS, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, CEO Avivar Alimentos, Dilvo Casagranda, diretor de exportações da Aurora Alimentos, Carlos Zanchetta, diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Nestor Freiberger, presidente da Agrosul, Cleiton Pamplona Peters, diretor comercial mercado interno da Pamplona Alimentos, Elias Zydek, diretor-executivo da Frimesa, Gerson Muller, conselheiro Vibra Agroindustrial, Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Jerusa Alejarra, Relações Institucionais da JBS, Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol, Mauro Aurélio de Almeida, diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, José Eduardo dos Santos, presidente da Asgav, Jorge Luiz de Lima, Diretor da ACAV/Sindicarne, e Roberto Kaefer, presidente do Sindiavipar.

O ex-ministro e ex-presidente da ABPA, Francisco Turra, também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da associação, juntamente com os demais membros do conselho.

Fonte: Assessoria Lar
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41ª Conferência Facta WPSA-Brasil será realizada em setembro de 2025

Tradicional evento da avicultura brasileira agora é bienal. Evento vai trazer como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal” manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário avícola mundial.

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Presidente da Facta, Ariel Mendes: "Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro" - Foto: Divulgação/Facta

A partir de 2025 a Conferência Facta WPSA-Brasil será bienal, a próxima edição ocorrerá entre os dias 02 e 03 de setembro, na Sociedade Hípica de Campinas (SP). O evento, que traz como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal”, manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário mundial da avicultura.

“Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro. Essa escolha se baseia no término das férias na Europa e nos Estados Unidos, o que facilita a participação de palestrantes estrangeiros, além de ser um mês com menos eventos no Brasil. Essa mudança visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola”, explica o presidente da Facta, Ariel Mendes.

A evolução da conferência, desde seus primórdios como um seminário até sua consolidação como a Conferência Facta de Ciência e Tecnologia Avícolas, demonstra seu compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Por isso, nesta edição, a organização abordará estratégias eficientes de controle de salmonela, competitividade na produção de frango sem antimicrobianos, temas sobre incubação, manejo da microbiota em poedeiras, automação, gestão de dados e qualidade na produção, uso de inteligência artificial na gestão avícola e gestão integrada de sanidade e dados.

A Conferência Facta é o principal evento técnico da avicultura brasileira, reconhecido por sua qualidade técnica, com palestrantes nacionais e internacionais, o evento aborda temas essenciais ao setor. “O lançamento da próxima conferência está previsto para ocorrer durante o SIAVS 2024, em agosto, com o programa completo já planejado até setembro ou outubro, proporcionando às empresas tempo para incluí-lo em seus orçamentos para o próximo ano”, lembrou Mendes.

Fonte: Assessoria Facta
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Chuvas no Rio Grande do Sul prejudicam lavouras e dificultam logística

Estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

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A fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a última terça-feira (30) deixou um rastro de destruição e prejuízos por onde passou. O estado já contabiliza perdas na produção agrícola e pecuária, de pontes, estradas e rodovias, e de danos em fazendas inteiras, envolvendo maquinários, estruturas e implementos agrícolas.

O Rio Grande do Sul é segundo maior estado produtor de soja no Brasil. Por isso, as intensas chuvas têm deixado agricultores em alerta. Além de retardar as atividades de campo, as precipitações em excesso vêm gerando preocupações sobre a qualidade das lavouras. O excesso de umidade tente a elevar a acidez do óleo de soja, o que pode reduzir a oferta de boa qualidade deste subproduto, especialmente para a indústria alimentícia.

De acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o Brasil colheu, até agora, 90,5% da área de soja da safra 2023/24. O Sul é a região com as atividades de campo mais atrasadas – no Rio Grande do Sul, somam 60%, contra 70% no mesmo período de 2023, conforme aponta a Conab. A Emater/RS, por sua vez, indica que 76% da área sul-rio-grandense havia sido colhida até o dia 2 de maio, inferior aos 83% na média dos últimos cinco anos. Em Santa Catarina, a colheita alcançou 57,6% da área, abaixo dos 82,8% há um ano (Conab).

Para o milho, a colheita da safra verão está praticamente paralisada no Rio Grande do Sul.  Segundo a Emater/RS, os trabalhos atingiram 83% da área sul-rio-grandense até o dia 2 de maio, avanço semanal de apenas 1 p.p.. No Paraná, foram colhidos 98% da área total até essa segunda-feira, leve aumento de 1 p.p. em relação ao dado divulgado no dia 29 pela Seab/Deral. Em Santa Catarina, a colheita chegou a 93% no dia 28, segundo a Conab.

Frango, suínos e ovos

De acordo com colaboradores do Rio Grande do Sul consultados pelo Cepea, as fortes chuvas dos últimos dias têm prejudicado as negociações envolvendo frango, suínos e ovos. Com rodovias e pontes interditadas, o transporte do produto para atender à demanda em parte das regiões sul-rio-grandenses e também de fora do estado vem sendo comprometido.

Além disso, produtores relatam dificuldade em adquirir insumos, como rações e também embalagens e caixas, no caso de ovos. Agentes consultados pelo Cepea também indicam que algumas propriedades de produção suinícola e avícola foram danificadas; eles estão à espera de que a situação seja controlada para que os prejuízos sejam calculados.

Pecuária de corte

Agentes consultados pelo Cepea no Rio Grande do Sul indicam que, como as chuvas destruíram pontes e danificaram trechos de estradas, muitos lotes de animais para abate não conseguem ser transportados aos frigoríficos. Com isso, muitos compradores e vendedores estão fora do mercado nestes últimos dias, à espera de que a situação seja controlada.

Arroz

O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor de arroz do Brasil, e as intensas chuvas desta semana deixaram orizicultores em alerta. Segundo pesquisadores do Cepea, a colheita, que já estava bastante atrasada em relação a anos anteriores, pode ser ainda mais prejudicada.

Colaboradores consultados pelo Cepea relatam que as recentes tempestades deixaram as lavouras debaixo d’água, inviabilizando as atividades.

Além disso, algumas estradas estão interditadas, o que também dificulta o carregamento do cereal. Esse cenário aumenta as incertezas quanto à produtividade da safra 2023/24, ainda conforme apontam pesquisadores do Cepea.

Dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) divulgados no dia 22 de abril indicavam que, até aquele momento, a média era de 8.612 quilos por hectare no estado.

Cenoura

Dentre os produtos hortifrutícolas acompanhados pelo Cepea no Sul, o mais prejudicado foi a cenoura. O Cepea ainda não conseguiu levantar a extensão das perdas na praça produtora de Caxias do Sul (RS), mas o cenário é crítico.

Em Vacaria (RS), localizada em uma altitude mais elevada, os impactos do temporal foram menos severos. Pesquisadores do Cepea ressaltam que, diante da situação delicada, a amostragem de preços de cenoura desta semana foi significativamente menor.

Estima-se que as inundações resultem em uma janela de oferta e, em muitos casos, dificultem, inclusive, a retomada das áreas afetadas.

De acordo com a prefeitura de Caxias do Sul, a barragem São Miguel está em estado de alerta. Sinal de evacuação já foi emitido, e, em caso de ruptura, tanto a área urbana quanto a rural correm risco de alagamento.

Tomate e batata

As safras de batata em Bom Jesus e de tomate em Caxias do Sul estão próximas do final, mas os danos neste encerramento de safra devem ser grandes, devido aos volumes e à duração das chuvas.

Fonte: Com assessoria Cepea
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CBNA – Cong. Tec.

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