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Pesquisador do Rio Grande do Sul é eleito para a Academia Brasileira de Ciências
O pesquisador foi o único eleito oriundo de uma secretaria estadual.
O trabalho de investigação sobre as características dos carrapatos no Rio Grande do Sul, tanto nos bovinos como nas espécies silvestres do Bioma Pampa, rendeu ao pesquisador José Reck a indicação à Academia Brasileira de Ciências (ABC). O médico veterinário, que atua no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal (IPVDF), do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi) desde 2011, foi eleito membro afiliado da ABC, representando a região Sul do Brasil, na última segunda-feira (4/12). A cerimônia de diplomação será associada a simpósio científico e ocorrerá na segunda quinzena de outubro de 2024.
“Foi uma grata surpresa. A indicação me deixou muito honrado e emocionado. É um reconhecimento incrível, que mesmo com muito otimismo é difícil de imaginar”, disse Reck com alegria. “É um grande estímulo a continuarmos trabalhando e divulgando o que fazemos em nossa instituição. Temos uma ação única aqui, pois fazemos ciência aplicada estando muito próximo ao campo e à sociedade”.
O pesquisador foi o único eleito oriundo de uma secretaria estadual. “Trabalhar em uma instituição dessas é um diferencial, pois a maior parte da pesquisa científica no Brasil é feita por universidades”, explicou. “Mas existem diversos outros atores neste cenário, e nossa posição dentro do sistema de defesa nos deixa em uma situação muito próxima aos problemas e com maior facilidade de aplicar as soluções. Creio que isso é um ponto positivo e que pode estimular o reconhecimento deste trabalho feito fora das universidades”, pontuou Reck.
Segundo ele, a participação na Academia não se dá por candidatura, mas por indicação dos membros e eleição pelos pares. A ABC foi fundada em 1916 e é uma entidade que agrega cientistas de todo o Brasil, reconhecidos por seus trabalhos técnicos e científicos e pela promoção e divulgação da ciência.
Minicurrículo
Reck possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizou mestrado e doutorado em Biologia Celular e Molecular também na mesma universidade. Desde 2011 é pesquisador do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (IPVDF), vinculado à Seapi.
Desenvolve atividades de diagnóstico e pesquisa em doenças parasitárias e zoonóticas de animais. Coordena projetos de pesquisas aprovados pelo CNPq, Fapergs, Capes e empresas privadas, com ênfase na ecoepidemiologia de carrapatos e de epizootias em reservatórios silvestres. É associado e membro da direção do Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinária (CBPV) e associado e membro do grupo de trabalho em “wildlife diseases” da The Wildlife Society (TWS). É orientador e ex-coordenador (por oito anos) do Programa de Pós-graduação em Saúde Animal (PPGSA) do IPVDF.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.