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Peixe de cultivo: opção de qualidade para atender ao consumo crescente no Brasil

De acordo com a PEIXE BR, a produção de peixes cultivados atingiu 691,7 mil toneladas em 2017

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O consumo mundial de peixes deve crescer 30% na próxima década, segundo a FAO – órgão da ONU que trata da alimentação global. A instituição recomenda o consumo mínimo de 12 kg/hab/ano. No Brasil, a demanda por habitante atinge 9,5kg/habitante/ano. Desse total, apenas 3 kg são de peixes de cultivo, o mais promissor segmento de produção da piscicultura brasileira.

Peixes de cultivo são criados em viveiros escavados no solo, em tanques-rede e em sistemas de recirculação de água. A principal vantagem é a qualidade do peixe. Afinal, trata-se de uma produção rigorosamente controlada em todos os segmento em termos de seleção de alevinos, alimentação e controle de enfermidades. Devido a esses processos rígidos de criação, os peixes de cultivo têm elevada produtividade, menos chances de contaminação por parasitas e padrão de qualidade superior.

“O cultivo profissional de peixes possibilita rápido aumento da oferta e segurança para atender à crescente demanda, inclusive internacional. A prática também possibilita a criação de espécies ameaçadas de extinção, contribuindo para a preservação da fauna”, afirma Francisco Medeiros, presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (PEIXE BR).

De acordo com a PEIXE BR, a produção de peixes cultivados atingiu 691,7 mil toneladas em 2017. “A Tilápia é a espécie mais importante, pois adapta-se muito bem aos diferentes tipos de criação, são fáceis de ser alimentadas, muito resistentes às doenças e têm boa capacidade reprodutiva”, explica Medeiros.

Além da Tilápia, destacam-se dezenas de espécies nativas, como Tambaqui, Pacu, Tambacu, Matrinxã, Pirapitinga e outras, além de Carpa e Truta. “O Brasil é um país também privilegiado em relação à Piscicultura”, destaca Francisco Medeiros.

Semana do Peixe

Com o objetivo de difundir informações sobre os peixes de cultivo do Brasil e contribuir para o aumento do consumo dessa proteína saudável e de qualidade, a PEIXE BR realiza uma campanha nacional como parte da ação “Semana do Peixe”, com iniciativas em todo o país para sensibilizar e engajar os vários agentes da cadeia produtiva, como produtores, indústrias, varejistas, restaurantes e food service, contribuindo para a escolha certa dos consumidores.

Fonte: Assessoria

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Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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