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Participação de mulheres no agro cresce; 68% se mostra satisfeita com o emprego

Aumento da participação feminina no agronegócio ocorreu sobretudo na categoria de empregadas com carteira de trabalho assinada, principalmente entre 2009 e 2013

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Ao longo das últimas décadas, diversas transformações estruturais de naturezas cultural e social ocorridas na sociedade brasileira resultaram em aumento, ainda que lento, da participação da mulher no mercado de trabalho. De fato, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) revelam que, entre 2002 e 2015, a Taxa de Participação Feminina na Força de Trabalho (TPFT) cresceu aproximadamente 3 pontos percentuais, chegando a 40% em 2015.

Por sua vez, o agronegócio, e sobretudo a agropecuária, é tradicionalmente reconhecido na sociedade pela participação feminina relativamente baixa. Mas este cenário tem sido alterado nos últimos anos. 

Diante desse contexto, e dando continuidade à série de estudos referentes ao Mercado de Trabalho do Agronegócio, o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, elaborou uma pesquisa, que será divulgada em três volumes, visando avaliar os principais aspectos referentes à atuação da mulher no mercado de trabalho do agronegócio brasileiro, considerando um panorama recente, com evidências empíricas e dados atualizados. 

Evolução

Neste primeiro volume do estudo pesquisadores do Cepea mostram que, entre 2004 e 2015, houve uma tendência geral de redução da população ocupada (PO) do agronegócio, com queda de 6,6% no período. Enquanto o número de homens atuando no setor diminuiu 11,6%, o total de mulheres trabalhando no agronegócio aumentou 8,3%. Diante desse cenário, a participação da mulher no mercado de trabalho do agronegócio cresceu consistentemente entre 2004 e 2015, passando de 24,11% para 27,97%. 

Perfil

O aumento da participação feminina no agronegócio ocorreu sobretudo na categoria de empregadas com carteira de trabalho assinada, principalmente entre 2009 e 2013. Pesquisadores do Cepea destacam que essa informação é relevante, dado o perfil do agronegócio, marcado por um nível de informalidade mais alto que o médio da economia. Quanto às características socioeconômicas das mulheres do agro, observa-se que o aumento da participação feminina no setor foi impulsionado por trabalhadoras com um maior nível de educação formal, indicando evolução positiva atrelada a empregos que demandam maior qualificação. 

Satisfação

Das mulheres que atuam no agronegócio, pesquisas do Cepea mostram que 67,9% se mostram satisfeitas (em termos de jornada de trabalho, salário e igualdades de oportunidade e tratamento), praticamente o mesmo percentual apresentado no Brasil, em geral. Já as insatisfeitas com seus empregos no agronegócio correspondem a 20,83% das mulheres, contra 22,3% da média nacional de mulheres insatisfeitas com o emprego.  

Próximos volumes

O segundo volume detalhará o aumento da participação feminina no trabalho – serão observados os crescimentos nos subgrupos de interesse, delimitados a partir de características como escolaridade, número de filhos, status civil e outros. A terceira parte do estudo focará em questões relacionadas à desigualdade salarial.

Fonte: Cepea

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Estratégias para a próxima safra de soja são abordadas em Seminário Técnico da Copacol

Informações foram repassadas aos produtores durante o Seminário Técnico, realizado pela equipe de pesquisadores do CPA. Ao todo 1,4 mil cooperados participaram do evento e tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e se atualizarem sobre as tecnologias que deverão ser aplicadas na próxima safra pensando em produtividade e rentabilidade.

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Promover o desenvolvimento agrícola para aumentar a produtividade de seus cooperados a cada safra: essa foi a proposta da Copacol que por meio do Centro de Pesquisa Agrícola (CPA), que apresentou aos cooperados das Unidades da região oeste os resultados da última safra e as recomendações para o ciclo 24/25 que se aproxima.

Fotos: Divulgação/Copacol

Todas as informações foram repassadas aos produtores durante o Seminário Técnico, realizado pela equipe de pesquisadores do CPA. Ao todo 1,4 mil cooperados participaram do evento e tiveram a oportunidade de agregar conhecimento e se atualizarem sobre as tecnologias que deverão ser aplicadas na próxima safra pensando em produtividade e rentabilidade. “Apresentamos as recomendações de todas áreas, como: manejo dos sistemas de produção e fertilidade dos solos, plantas daninhas de difícil controle, insetos pragas da cultura da soja, manejo de doenças e recomendações de cultivares. Dessa forma, o produtor pode planejar junto ao corpo técnico os manejos que são mais relevantes para a sua propriedade”, destaca o supervisor do CPA, Vanei Tonini.

Quem vai aproveitar o período de entressafra para corrigir o solo é o cooperado de Goioerê, André Sestak, que participou do Seminário Técnico. “A Cooperativa nos traz todas as informações que precisamos para que possamos produzir mais. A partir dessas informações e pensando na próxima safra, vou investir na correção do solo, já que com um solo em boas condições posso melhorar minha produção. Mas também estou atento às cultivares, escolher as que mais se adaptam ao solo e clima da nossa região, é muito importante”, relata André, que cultiva uma área de 250 hectares.

Oportunidade
A antecipação na colheita a soja da safra 2023/24 possibilitou aos produtores antecipação na semeadura do milho, que também deve ser colhido mais cedo e, com isso, o produtor terá um intervalo maior até o plantio da próxima safra de soja. E é nesse momento que surge a oportunidade de fazer um bom manejo de solo visando a safra futura. “Observamos na nossa região a falta de aplicação de corretivos de solo e o produtor terá uma boa janela para melhorar esses aspectos que corrigem a acidez, principalmente pela maior janela entre a colheita do milho e a semeadura da soja em setembro”, reforça Tonini.

Um outro ponto enfatizado durante os encontros foi com relação as cultivares, que no último ciclo da soja interferiu na produtividade, principalmente as mais precoces, que foram implantadas mais cedo e, devido à estiagem na fase de enchimento de grão, antecipou o ciclo causando impacto negativo na produtividade, por isso é importante o produtor se planejar e acompanhar as orientações técnicas.

Soja
A liderança da soja na agricultura brasileira se deve principalmente pelo retorno econômico ao agricultor e a versatilidade do grão, que pode ser utilizado pela indústria, como fonte de proteína para a criação animal, e produção de óleo vegetal.

Segundo maior produtor do grão no país, o estado do Paraná tem na região oeste o maior volume de produção. Só para ter uma ideia da importância da oleaginosa para a região, a Copacol uma das maiores Cooperativas do agronegócio brasileiro, registra médias de produtividade superior a nacional e a estadual.

Na safra 2023/24 a média produtiva da Copacol foi de 151 sacas por alqueire, enquanto que a média registrada no Paraná foi de 128 sacas.

Fonte: Assessoria Copacol
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Show Rural de Inverno terá sua quinta edição de 27 a 29 de agosto

Evento busca apresentar a triticultores, produtores rurais, técnicos, mulheres e filhos de agricultores, as mais recentes novidades em culturas desenvolvidas para performar nos meses frios do ano.

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Foto: Lisandra Lunardi

A quinta edição do Show Rural Coopavel de Inverno já tem data para acontecer: 27 a 29 de agosto, no parque tecnológico da cooperativa, localizado na BR-277, km-577, na saída para Curitiba, em Cascavel, no Oeste do Paraná. “A partir de agora começamos a pensar em novidades que serão agregadas ao maior palco para as culturas de inverno do Brasil”, afirma o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

O evento busca apresentar a triticultores, produtores rurais, técnicos, mulheres e filhos de agricultores, as mais recentes novidades em culturas desenvolvidas para performar nos meses frios do ano.

As empresas expositoras apresentarão o melhor em cultivares, entre outras, de trigo, triticale, aveia e plantas de cobertura. Técnicos especializados falarão das características das novas tecnologias empregadas e dos resultados previstos.

Os visitantes também terão a chance de aprender mais sobre manejo e mercado. “Com o avanço das tecnologias, a produtividade do trigo consolida a importância dessa commodity no portfólio da produção brasileira”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Gratuita

A exemplo do que ocorre no Show Rural de Verão, o de Inverno não cobrará pelo acesso ao parque nem pelo uso das vagas de estacionamento. “Estamos otimistas com essa quinta edição, que tem tudo para ser a melhor já realizada. Nesses anos todos, pudemos aprimorar pontos importantes dessa mostra de tecnologia, tudo com a finalidade de oferecer aos produtores rurais a melhor experiência durante a visita ao evento”, destaca o coordenador geral, o engenheiro agrônomo Rogério Rizzardi.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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CBNA – Cong. Tec.

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