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Parceria: Estudo comprova que lucro das propriedades que utilizam genética zebuína compensa investimentos e proporciona ganhos sociais e ambientais adicionais

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As vantagens das margens econômicas líquidas e dos aspectos ambientais e sociais das propriedades que utilizam genética zebuína são significativas em relação às fazendas que não usam animais melhoradores. Esse investimento se traduz em maior sustentabilidade dos negócios. A comprovação é da equipe do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, que a pedido da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) comparou os resultados obtidos por propriedades que têm rebanhos (bovino de corte ou de leite) com genética zebuína provada e outras consideradas típicas (ou modais).
 
“A competitividade das propriedades que investem em genética é obtida porque essas unidades também têm boas práticas de manejo e nutrição do rebanho, além de treinamento da mão de obra. Porém, encontrar propriedades que realizam também gestão financeira e controle dos indicadores técnicos foi um desafio”, destaca o professor da Esalq/USP e pesquisador do Cepea Sergio De Zen, responsável pelo trabalho. “Esta pesquisa comprovou o ganho de produtividade da fazenda como um todo, o que é especialmente importante no contexto de valorização da terra e de necessidade de melhor aproveitamento de todos os recursos naturais”,
 
Para o presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos, os resultados obtidos comprovam tecnicamente tudo o que defende da entidade. “O produtor que reconhece a importância da genética está na vanguarda da atividade. Ele sabe que o seu negócio, seja de corte ou leite, requer profissionalismo e investe também em manejo e nutrição do rebanho. Com essa seriedade, consegue resultados altamente competitivos, inclusive em relação a outras atividades do agronegócio”, ressalta Paranhos.
 
Entre os cálculos realizados, a equipe Cepea estimou “o valor do touro” na pecuária de corte, com base na diferença de peso dos bezerros (propriedades de cria) e do boi gordo (nas fazendas de recria-engorda e ciclo completo). A receita obtida a mais (ao se comparar a propriedade que investe em genética com a típica da região) ao longo de sete anos (vida útil do touro) foi atribuída ao ganho proporcionado pelo touro de genética provada.
 
No sistema de cria analisado em Paranatinga (MT), o touro que foi adquirido por R$ 10.000,00 gerou um valor de produção de R$ 39.172,00 quando utilizado em uma fazenda com bons índices zootécnicos. Em uma situação comparativa com uma propriedade menos tecnificada, mas próxima geograficamente, o valor gerado por este touro foi de R$ 43.130,00. Em qualquer caso, constata-se que o touro (reprodutor provado geneticamente) oferece retorno muito acima do seu preço de mercado.
 
Na análise comparativa das margens líquidas (obtidas após descontos dos custos operacionais totais), o resultado da propriedade de ciclo completo em Barra do Garças (MT), que investe em genética nelore, foi de R$ 1.926,00 por hectare(soma das margens por hectare ao longo de sete anos trazida a valor presente de 2014) e, na propriedade típica na mesma região, de apenas R$ 32,42. Este valor reduzido indica que o negócio tem, basicamente, pago seus custos operacionais totais, ao passo que a propriedade que utiliza genética tem tido fôlego para ampliar os investimentos e potencializar o ganho de produtividade.
 
No caso da recria-engorda no Estado de São Paulo, a fazenda “com genética zebuína”, no município de Agudos, contabilizou margem líquida de R$ 1.113,00/ha, ao passo que a fazenda típica, de pecuária comercial, na região de Araçatuba (tecnicamente semelhante) teve o resultado de R$ 732,00 negativos/ha e a de Santa Cruz do Rio Pardo (proximidade geográfica), de expressivos R$ 1.682,00 negativos por hectare.
 
Na análise de propriedades especializadas em cria, considerando-se o comparativo feito no estado de Goiás, o resultado da genética (fazenda próxima a Rio Verde) foi de R$ 1.092,00/ha e da modal com melhores índices técnicos (localizada em Jussara), de R$ 860,00/há. Já outra propriedade típica do estado, em Mineiros, relativamente próxima à fazenda “com genética”, teve resultado de apenas R$ 88,94/ha.
 
Na pecuária de leite, o comparativo feito na região de Uberlândia (MG) mostrou que a propriedade com rebanho ½ sangue (genética provada) teve margem líquida por hectare 54% maior que a da propriedade típica (sem genética). Em Goiás, a fazenda “com genética” na região de Luiziânia obteve margem líquida 164% maior que a típica (região de Piracanjuba).
 
O levantamento comprovou que as diferenças positivas das propriedades leiteiras com genética provada decorrem da combinação de maior produção por vaca, maior período de lactação, menor intervalo entre partos e maior preço obtido pelo leite, entre outras vantagens.
 
Fatores como esses têm impacto não só sobre os resultados econômicos, mas também ambientais. Propriedades mais produtivas apresentam maior eficiência no uso dos recursos naturais. Com o objetivo de comparar quantitativamente se há realmente diferença da “eficiência ambiental”, os pesquisadores criaram uma “cesta” considerando os resultados de intervalo entre partos (meses), idade da primeira cria (meses), crias produzidas por vaca, taxa de natalidade (matrizes), taxa de lotação em área de pasto e idade de abate do boi gordo/venda do animal ou produção de leite. A média geral dessas comparações apontou que propriedades da pecuária de corte que utilizam genética têm “eficiência ambiental” 41% superior às típicas e, no caso da atividade leiteira, a diferença positiva é de 14,3%.
 
Na vertente social, a pesquisa encomendada pela ABCZ ao Cepea constatou-se que as propriedades que trabalham com genética zebuína provada geram mais empregos por área e os funcionários recebem maiores salários. “Considerando-se o salário e o número de funcionários por hectare, o ganho social é estimado por volta de 50% para o corte e 38% para o leite.Esse é um cálculo superficial, mas dá uma noção do que os números detalhados indicam”, comenta o professor De Zen. 
 
Ao todo, o levantamento comparou quatro pares de propriedades de pecuária de corte em Mato Grosso, São Pauloe Goiás e dois pares de pecuária leiteira: um em Minas e outro em Goiás.

Fonte: Ass. da ABCZ

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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