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Paraná vai colher safra recorde de grãos

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Mesmo com as chuvas das últimas duas semanas, que começam a afetar a qualidade dos grãos das lavouras ainda em campo, o Paraná segue com a expectativa de colher 38,2 milhões de toneladas de grãos entre as safras de verão e de inverno 2012/13, uma produção recorde e que representa um crescimento de 23% sobre o ano anterior. A safra caminha para o período final da colheita e a tendência é novamente de boa safra e de bons preços na hora da comercialização.  A previsão consta da pesquisa de campo do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, referente ao mês de junho. 
De acordo com o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, a pesquisa foi feita antes das chuvas se agravarem e o reflexo na produtividade das lavouras ou na qualidade dos grãos será conhecida depois que os técnicos conseguirem ir a campo. “Os técnicos da Secretaria, de cooperativas, da Emater e das empresas de planejamento da iniciativa privada não estão conseguindo ir a campo para fazer os acompanhamentos necessários em função das chuvas que caem de forma intermitente sobre o Estado”, disse. 
Segundo Simioni, o fato é que as lavouras de grãos, principalmente o milho da segunda safra e o feijão, vêm sofrendo os efeitos da irregularidade do clima que acontece desde o início do ano, com períodos alternados de excesso de chuvas, seguidos de estiagem e até mesmo geadas como ocorreram no início de maio. De acordo com a engenheira agrônoma do Deral, Juliana Tieme Yagush, as chuvas estão atrasando a colheita do milho safrinha, mas ainda não é possível mensurar qualquer impacto sobre a produtividade das lavouras e qualidade dos grãos. Conforme o relatório, com o avanço da colheita até meados de junho foi feita uma reavaliação da área plantada com milho safrinha, que é um pouco maior do que se esperava. A área plantada cresceu 6% acima do plantio realizado em igual período do ano passado e a produção deverá crescer em torno de 10%, alcançando o volume de 10,93 milhões de toneladas do grão. 
Não fossem os problemas de clima, a previsão inicial apontava para uma colheita inicial acima de 11 milhões de toneladas para o milho safrinha, comparou a técnica. 
Feijão
Outra lavoura que está sofrendo os efeitos do clima é o feijão da seca, que está com 88% da área colhida e já apresenta uma quebra de 20%, que corresponde a uma perda de 93 mil toneladas na segunda safra. A previsão inicial era colher 466 mil toneladas e a projeção atual aponta para uma colheita de 373 mil toneladas. 
Segundo o engenheiro agrônomo, Carlos Alberto Salvador, entre as três safras de feijão plantadas no Estado, deverão ser colhidas aproximadamente 707 mil toneladas. Não fossem os problemas de clima poderiam ser colhidos 150 mil toneladas a mais, calculou o técnico do Deral. Segundo ele, o Paraná se destaca como o maior estado produtor de feijão e nesse período predomina plantio do feijão de cor que abastece o mercado estadual e nacional. “Portanto, os efeitos do clima estão influenciando no aumento dos preços do feijão no varejo”, afirmou. 
Em consequência da menor oferta de produto no mercado, o preço do feijão preto, que era inferior ao de cor, agora atingiu quase a equiparação. O feijão de cor está sendo comercializado em torno de R$ 145,00 a saca com 60 quilos e o feijão preto está sendo vendido em torno de R$ 144,00 a saca, praticamente o dobro do preço mínimo, que é de R$ 72,00 a saca. 
Soja e trigo
O plantio de soja da segunda safra também foi afetado pelo clima, embora a produção seja pequena em relação à safra principal, já colhida, e que rendeu 15,78 milhões de toneladas, volume recorde. Na segunda safra, a projeção inicial de colheita de 168 mil toneladas foi reduzida pra 134.770 toneladas. 
Também houve reavaliação na área plantada com trigo no Paraná. A previsão de plantio avançou de 900 mil hectares para 914 mil hectares, que devem ser plantados no Estado. Cerca de 85% da área já foi plantada, sendo que nas regiões Norte e Oeste o plantio já foi concluído e está em fase de conclusão na região Centro-Oeste. 
A colheita poderá superar 2,6 milhões de toneladas, volume 27% maior do que a colheita da safra passada. Segundo o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho, essa projeção também pode ser afetada pelo clima, com a possibilidade de recuo na qualidade e quantidade do trigo, mas ainda não foi mensurada. De acordo com Godinho, o produtor está animado com a comercialização do trigo, cujo preço está em torno de R$ 40,00 a saca, o maior preço dos últimos cinco anos. Esse valor é superior ao preço mínimo do trigo, que é de R$ 31,86 a saca, comparou. 
Comercialização 
Novamente, o mercado está favorável ao produtor na hora da comercialização com bons preços para todos os grãos, exceto para o café. Segundo Simioni, o produtor paranaense vem se capitalizando há seis safras consecutivas considerando os plantios de verão e inverno. Com o aumento na renda, o produtor está investindo de forma mais agressiva no campo, comprando mais máquinas e recorrendo à aplicação de tecnologia no plantio, sinalizando um período positivo para o agronegócio.

Fonte: AEN

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Carne de frango segue mais competitiva que a suína

Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande São Paulo, verifica-se perda de competitividade da proteína avícola.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Enquanto os preços da carne de frango negociada no atacado da Grande São Paulo recuam comparando-se a média parcial de abril com a de março, os da suína registram variação positiva.

Como resultado, pesquisas do Cepea apontam novo ganho de competitividade da proteína avícola.

Já frente à bovina, com valores em queda também no atacado da Grande São Paulo, verifica-se perda de competitividade da carne de frango.

Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão sobre as cotações da proteína avícola vem da baixa demanda na maior parte do mês, o que levou agentes atacadistas a reajustarem negativamente os preços, a fim de não aumentar seus estoques.

Fonte: Assessoria Cepea
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Dirigentes catarinenses integram Conselho da ABPA

Diretores do Sindicarne, da Acav e da Aincadesc integram a diretoria da entidade máxima do setor avícola brasileiro.Neivor Canton, atual presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop)

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Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), Neivor Canton, integra a nova gestão do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Sete empresários catarinenses foram eleitos nesta semana para fazer parte do novo Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os diretores do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Associação da indústria de Carnes, Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e Derivados no Estado de Santa Catarina (Aincadesc), Irani Pamplona Peters, Neivor Canton, José Antônio Ribas Júnior, Ricardo Castellar de Faria, Dilvo Casagranda, Jorge Luiz de Lima e Cláudio Almeida Faria.

Também integram o conselho os seguintes nomes: presidente do Conselho de Administração da São Salvador Alimentos, José Carlos Garrote de Souza; diretor-presidente da Alibem, José Roberto Fraga Goulart; diretor vice-presidente de Agro e Qualidade da BRF, Fábio Stumpf; sócio da Rudolph Foods, José Mayr Bonassi; diretor de exportações da Seara, Marcelo Siegmann; diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli; diretor geral da Cobb-Vantress, Bernardo Gallo; diretor-executivo do SIPS, Rogério Jacob Kerber; CEO da Avivar Alimentos, Antônio Carlos Vasconcelos Costa; diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Carlos Zanchetta; presidente da Agrosu, Nestor Freiberger; diretor comercial – mercado interno da Pamplona Alimentos, Cleiton Pamplona Peters; diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydek; conselheiro da Vibra Agroindustrial, Gerson Muller; vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Leonardo Dall’Orto; Relações Institucionais da JBS, Jerusa Alejarra; diretor-presidente da Copacol,Valter Pitol; diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, Mauro Aurélio de Almeida; presidente da Asgav, José Eduardo dos Santos; e o presidente do Sindiavipar, Roberto Kaefer.

O advogado e mestre em Ciências Políticas, Ricardo Santin, foi reconduzido ao cargo de presidente da ABPA. O conselho será comandado pelo diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial (há mais de três décadas) Irineo da Costa Rodrigues, que assumiu o posto até então ocupado pelo diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi. O ex-ministro e ex-presidente da ABPA, Francisco Turra, também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da associação.

Jorge Luiz destacou o alinhamento das entidades estaduais de produção de proteína animal com a entidade nacional. “A ABPA fortalece o setor e cria uma sinergia que permite que o Brasil seja o primeiro exportador de aves, o quarto em suínos e pescados (tilápia) e o quinto em ovos”, ressalta.

Fonte: Assessoria
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Governo federal cria força-tarefa para destravar demarcações de terras

Prioridade são áreas indígenas pendentes nos estados de Santa Catarina, Paraíba e Alagoas. 

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde de quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, um grupo de 40 lideranças indígenas de todas as regiões do país que participam da 20ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), a maior mobilização indígena do Brasil.

A reunião ocorreu após a realização de mais uma marcha, que reuniu milhares de indígenas. Eles percorreram, em caminhada, toda a área central da cidade até a Praça dos Três Poderes.

Em resposta à principal reivindicação do grupo, foi anunciada a criação de uma força-tarefa governamental para tentar destravar processos de demarcação de terras pendentes de homologação presidencial. A prioridade são quatro áreas. Havia expectativa que essas homologações tivessem sido assinadas na semana passada pelo presidente, mas o governo suspendeu a decisão por problemas de ocupação não-indígena em algumas dessas terras.

As terras pendentes têm longo histórico de disputa pela demarcação. São elas: Morro dos Cavalos e Toldo Imbu, em Santa Catarina, Potiguara de Monte-Mor, na Paraíba, e Xukuru Kariri, em Alagoas. “São problemas políticos que também precisam ser enfrentados. Não se pode assinar as homologações desconsiderando toda a ocupação não-indígena que há hoje dentro desse território”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. A força-tarefa será coordenada pela ministra, juntamente com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a Advocacia Geral da União (AGU), além da própria Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo o governo, os processos das duas áreas em Santa Catarina foram travados em decorrência de uma decisão desta semana, do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou conciliação em ações que tentam aplicar a tese do marco temporal.

Já as áreas na Paraíba e Alagoas registram a presença de pequenos agricultores e o governo espera obter uma solução para o reassentamento dessas famílias antes de prosseguir com a demarcação. “A nosso ver, não há nenhum impedimento legal. O que há é um impedimento político, que esperamos que seja sanado, com essa força-tarefa, que é uma cobrança do movimento indígena, inclusive, para que se consiga, de fato, destravar as demarcações de terras. Não só das quatro terras, não só das 25 terras com portarias declaratórias [já assinadas], mas, sim, para que, de uma vez por todas, consigamos superar a política de demarcação de terras indígenas no país”, afirmou Dinamam Tuxá, um dos coordenadores-executivos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Em postagem nas redes sociais após se reunir com as lideranças indígenas, o presidente Lula destacou o papel da ministra Sônia Guajajara e da presidente da Funai, Joênia Wapichana, duas mulheres indígenas nos principais postos da política indigenista do país. “Sabíamos que não seria fácil reconstruir a política indigenista, sobretudo uma política feita por e para povos indígenas. Estou satisfeito com o trabalho feito até aqui e com a certeza de que vamos trabalhar ainda mais. Eu tenho o dever moral e o compromisso de vida de fazer aquilo que for possível, e até o que for impossível, para minimizar o sofrimento dos povos indígenas e garantir seus direitos”, escreveu o presidente.

O 20º ATL prossegue até esta sexta-feira (26), com uma série de programações culturais e políticas. Ao todo, cerca de 10 mil indígenas estão na capital do país para o evento anual, considerado o maior já realizado desde então.

Fonte: Agência Brasil
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