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Paraná é o terceiro estado que mais exporta carne de peru, aponta boletim do Deral

O Paraná é o terceiro maior produtor e exportador, com envio de 16.137 toneladas, o que rendeu US$ 43,293 milhões. O Estado fica atrás de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O desempenho brasileiro representou um aumento de 17,6% em termos de volume diante das 59.199 toneladas de 2022.

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As exportações nacionais de carne de peru alcançaram 69.644 toneladas em 2023 e geraram receita de aproximadamente US$ 200,568 milhões. O Paraná é o terceiro maior produtor e exportador, com envio de 16.137 toneladas, o que rendeu US$ 43,293 milhões. O Estado fica atrás de Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Os dados do Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio brasileiro do agronegócio, são detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

O desempenho brasileiro representou um aumento de 17,6% em termos de volume diante das 59.199 toneladas de 2022. Em valores, o crescimento foi de 6%, visto que de janeiro a dezembro do ano anterior a receita foi de US$ 189,147 milhões. Os principais destinos foram México, África do Sul e Países Baixos. Em 2022, o Paraná exportou 6.751 toneladas, que contabilizaram receita de US$ 17.937 milhões.

O boletim registra que as exportações de carne de peru têm mantido trajetória ascendente nos últimos anos e ganhou impulso significativo em 2023, principalmente em vendas para a Europa e a África do Sul, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Produção Animal (ABPA). A expectativa é que o desempenho positivo continue.

Bovinos e suínos

As exportações nacionais de carne bovina atingiram 253,3 mil toneladas em janeiro de 2024, com crescimento de 28% sobre janeiro de 2023. Os maiores importadores continuam sendo China e Estados Unidos.

O boletim registra ainda que, com base nos primeiros resultados do 4º quadrimestre de 2023 da pesquisa de abate divulgada pelo IBGE, o Brasil produziu cerca de 5,3 milhões de toneladas de carne suína no ano passado. Desse montante, estima-se que em torno de 22,8% (aproximadamente 1,2 milhão de toneladas) foram exportados.

Soja e arroz

Na semana passada o Departamento de Agricultura Norte-Americano (USDA) divulgou projeção de 156 milhões de toneladas para a safra brasileira de soja, reduzindo em 1 milhão a previsão anterior. A expectativa do órgão americano é que a safra mundial fique em 398,2 milhões de toneladas.

A expectativa do USDA é que a produção mundial fique em 398,2 milhões de toneladas, alta de mais de 5% quando comparado à safra anterior. Ela é impulsionada pela recuperação da safra argentina, que deve colocar 25 milhões de toneladas a mais no mercado que na safra anterior.

O documento elaborado pelo Deral também registra que o arroz é o terceiro cereal mais produzido no mundo, com produção de 776 milhões de toneladas. Fica atrás do milho (1,23 bilhão de toneladas) e do trigo (786 milhões de toneladas). A produção brasileira é de 10,8 milhões de toneladas, enquanto a paranaense gira em torno de 120 mil toneladas.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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