Empresas Avicultura
Para um melhor controle da Escherichia coli em granjas
Indicada para a vacinação de galinhas reprodutoras, galinhas poedeiras comerciais e frangos de corte, Poulvac E.coli pode ser aplicada em aves de qualquer idade

Uma das bactérias mais comuns na avicultura, a Escherichia coli (E. coli) é responsável por perdas produtivas e prejuízos econômicos importantes em frangos de corte, postura comercial e matrizes pesadas. Presente no solo, na água, nas fezes e no próprio organismo da ave, a bactéria pode se manifestar com maior ou menor intensidade, de acordo com as condições da granja e de fatores como estresse, má qualidade do ar, ambiência inadequada, doenças respiratórias etc. “A E. coli é o agente causador da colibacilose aviária, que apresenta diversas manifestações clínicas”, explica o médico-veterinário Gleidson Salles, Assistente Técnico de Aves da Zoetis. “Geralmente, é tratada como uma infecção secundária, uma vez que afeta o desempenho das aves e ainda potencializa os problemas já existentes na granja”, completa Salles.
Dentre as manifestações clínicas causadas pela E.coli estão onfalite, salpingite, peritonite, pericardite, aerossaculite, entre outras, além de a bactéria ser responsável por condenações de carcaças de frango e aumento na taxa de mortalidade. “Os problemas podem comprometer o desempenho dos animais e, consequentemente, a produtividade da granja”, observa Salles.
“É importante destacarmos que, com o desenvolvimento de técnicas de diagnóstico e a observação de casos recorrentes em granjas no último ano, a E.coli tem sido apontada também como agente primário de mortalidade. Esse é um fato novo, que requer maior atenção por parte dos veterinários”, alerta o médico-veterinário.
O controle da doença pode ser feito de duas formas – por meio de ações curativas, com o uso de antibióticos, ou por meio de ações preventivas, como a vacinação.
Poulvac E.coli
A solução que a Zoetis disponibiliza para o mercado é Poulvac E.coli, indicada para a vacinação de galinhas reprodutoras, galinhas poedeiras comerciais e frangos de corte.
Com ampla proteção contra diferentes sorotipos da E. coli, a vacinação pode ser realizada por spray em aves saudáveis a partir do 1° dia de vida, como auxiliar na prevenção da doença causada pela bactéria.
Em aves de vida longa, é recomendada uma dose de reforço entre a 12ª e a 14ª semana de idade ou de acordo com a recomendação do médico-veterinário responsável pela granja. “Uma das vantagens da Poulvac E. coli é ser uma vacina viva geneticamente modificada, conferindo segurança para os animais por não causar doença, apenas desenvolvimento imunológico contra a E. Coli. Então a vacina bacteriana não consegue sobreviver na ave nem na granja por mais de 14 dias”, esclarece Salles. “Além disso, pode ser usada em aves de qualquer idade e sua aplicação é feita por meio de spray, o que facilita o manejo”, acrescenta o médico-veterinário.
“O produtor precisa estar cada vez mais atento às exigências do mercado e às tendências globais de produção de proteína animal, e trabalhar a prevenção de doenças vai ao encontro disso”, finaliza Salles.
Estudo com vacina viva
Um estudo realizado pela Zoetis, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e com o laboratório Imunova, foi destaque na última edição da revista científica Comparative Immunology, Microbiology and Infectious Diseases, editada pela Elsevier.
Com o objetivo de verificar a resposta imune de mucosa das aves após a aplicação de vacina viva, por meio de spray, para Escherichia coli (E. coli), a pesquisa trabalhou com uma população de 160 animais, do primeiro ao 25° dia de vida. Foram coletados materiais para análise aos 3, 7, 21 e 25 dias de vida das aves.
O estudo demonstrou que a vacina viva contra a E. coli produziu resposta imune local e ainda realizou modulação da microbiota das aves, favorecendo a flora benéfica. “Esse é o motivo pelo qual as aves imunizadas com vacina viva apresentam melhor desempenho zootécnico – ganho de peso, uniformidade e boa conversão alimentar”, relata Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis.
“A vacina viva aplicada por spray, além de estar alinhada às boas práticas de bem-estar animal, proporciona praticidade na granja e é uma proposta inovadora para lidar com esse antigo problema da avicultura”, reforça o especialista.

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Efeito a longo prazo da adição de plasma spray dried em dietas de suínos de creche sobre o desempenho e status de saúde subsequente à idade de abate

Introdução
Os benefícios da adição de plasma spray dried (SDP) em dietas no período pós-desmame são bem conhecidos (1). Entretanto, existem poucos estudos sobre o efeito a longo prazo do fornecimento de plasma spray dried durante a creche sobre o desempenho e status de saúde subsequente até a idade de abate (2). Este estudo teve como objetivo determinar os efeitos de diferentes quantidades de SDP fornecidas durante a fase de creche no desempenho e status de saúde subsequente dos suínos até o abate.
Materiais e Métodos
Foram utilizados 300 suínos PIC, desmamados aos 22 dias de idade, com 5,81 ± 0,04 kg de peso corporal, distribuídos em 5 tratamentos e separados por sexo (12 baias/tratamento; 5 suínos/ baia). Os tratamentos representaram diferentes inclusões de SDP nas 4 diferentes fases das dietas de creche (pré-inicial I e II, dia 22-29 e dia 29-36; Inicial I e II, dia 36-43 e dia 43-64 de idade). Os tratamentos nas respectivas fases da creche e o nível de SDP nas dietas foram: T1) Controle sem SDP; T2) 3, 2, 0 e 0 % de SDP; T3) 5, 3, 1 e 0 % de SDP; T4) 7, 5, 3 e 0 % de SDP; T5) 7, 5, 3 e 1,5 % de SDP, representando respectivamente 0, 86, 165, 311 e 600 g totais de SDP consumidos/suínos. Em seguida, os grupos da creche foram mantidos e transferidos para a instalação de crescimento/ terminação, onde os suínos foram alimentados com dietas iguais por fase até o abate. Os dados de desempenho foram avaliados por fase e o índice de pneumonia (IP) foi avaliado ao abate. A análise de regressão utilizando a covariação do peso vivo inicial foi feita considerando os efeitos do sexo, bloco, lote de desmame e a média acumulada de gramas de SDP consumidas por suíno. Os dados do índice de pneumonia, com distribuição não normal, foram analisados pelo teste de Kruskal-Wallis.
Resultados
Tabela 2. Índice de pneumonia (IP) nos pulmões de suínos ao abate.
Discussão e Conclusão
A taxa total de descarte + mortalidade do desmame até a terminação foi (4,7%) e não diferiu entre os grupos de tratamento. A tabela 1 mostra que o SDP aumentou (P<0,05) Ganho de Peso Diário (ADG) e Peso Final (FBW) e tendeu (P = 0,08) a aumentar o Consumo de Alimento (ADFI) em uma resposta cúbica positiva ao consumo de SDP por suíno enquanto na creche. Estes efeitos positivos subsequentes da ingestão de SDP aumentaram linearmente (P < 0,05) o Consumo de Alimento (ADFI) de suínos durante a fase de crescimento e terminação e tenderam (P = 0,08) a aumentar o Consumo de Alimento (ADFI) ao longo de todo o período da creche até o abate. O aumento do nível de SDP na dieta durante a creche aumentou numericamente e linearmente (P=0,13) o peso final (BW) no abate com um aumento máximo de peso final (FBW) para suínos alimentados com 0,311 kg de SDP por suíno durante a fase de creche. Observou-se que todos os tratamentos com SDP durante a fase de creche reduziram o índice de lesões de pneumonia nos pulmões no abate em comparação com o grupo controle sem SDP (Tabela 2). A redução do IP está de acordo com outras pesquisas que indicam menor gravidade de doenças respiratórias em suínos e outras espécies quando alimentados com dietas com SDP (3). Esta modulação da imunidade associada à inclusão de SDP nas dietas pode estar associada ao melhor desempenho na fase de terminação e à redução do índice de pneumonia no abate. Há poucos estudos avaliando os efeitos da adição do SDP nas dietas de creche e seu impacto nas fases subsequentes da produção. Entretanto, esses resultados estão de acordo com outros (2) que verificaram que suínos desafiados e alimentados com SDP durante a fase de creche melhoraram a resposta imune, a sobrevivência, o desempenho no crescimento e os aspectos da carcaça de suínos na fase de terminação, ao mesmo tempo em que mostraram um efeito sinérgico com uma vacina combinada contra Mhyo-PCV2. Em resumo, a alimentação de leitões de creche com dietas com SDP demonstrou grandes benefícios até a fase de terminação ao melhorar o desempenho e a saúde dos suínos até o abate.
Autores:
Caio Silva1; Marco Callegari2; Cleandro Pazinato2; Kelly Souza2; Joe Crenshaw3; Joy Campbell3; Luis Rangel3 1Londrina University, Paraná, Brazil, 2AKEI Animal Research, São Paulo, Brazil, 3APC, LLC., Ankeny, IA, USA
Referências
1. Balan P et al. 2021. J Anim Physiol Anim Nutr 105: 699-714.
2. Pujols J et al. 2016. Porcine Health Manag. 8:2:4.
3. Campbell J. et al. 2016. J. Anim. Sci. 94: 45–47.
Empresas Evento
Polinutri marcou presença no maior evento dos setores de avicultura e suinocultura do Espírito Santo, a FAVESU
Em mais um importante encontro da cadeia produtiva de aves e suínos a companhia destacou para os presentes o que faz de referência dentro desses importantes setores econômicos: ampla estrutura logística, operacional e seu completo portfólio de soluções nutricionais

A Polinutri marcou presença durante a 6ª Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba – FAVESU, encontro realizado no início do mês passado no Centro de Eventos Pe. Cleto Caliman (Venda Nova do Imigrante/ES), organizando em conjunto pela Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e a Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES), um dos mais tradicionais pontos de encontro dos profissionais da avicultura e suinocultura capixaba que encerrou totalizando o evento com a presença de mais de dois mil inscritos.
“Neste evento conseguimos cumprir o nosso principal objetivo: estreitar relacionamento com atuais clientes, prospectar novas parcerias e restabelecer ainda mais proximidade devido ao distanciamento social”, inicia Camila Brandão, Gestora Comercial da Unidade de Negócios Suinocultura da Polinutri.
De acordo com ela, o mercado reconhece a importância e o compromisso da empresa com os mercados de aves e suínos, razão do elevado números de profissionais visitando o estante da Polinutri na FAVESU. “Foi um momento oportuno para exaltar toda a nossa estrutura logística, operacional e portfólio de soluções nutricionais”, ressalta Camila.
Durante a passagem da empresa no evento, Camila destaca que o ponto alto da atenção do estande foram dois novos produtos disponíveis, o Pigger Cream e o Pré Mater. “Duas soluções nutricionais dedicadas para auxiliar o suinocultor em importantes fases de produção. No caso o Pigger Cream como suporte ao aleitamento materno e o Pré Mater auxiliando a fase de transição do alimento líquido para o sólido”, e conclui: “Encerramos nossa participação felizes por apoiar a produção capixaba levando todas as nossas ferramentas e time técnico à disposição dos mercados”.
“Tivemos uma participação efetiva recebendo muitos clientes dos segmentos de aves de postura, de corte e suínos. Estamos prospectando e crescendo na região com um novo representante situado em Santa Maria de Jequitibá e por meio da nossa colaboradora direta, Camila Brandão, profissionais que estão desenvolvendo um excelente trabalho junto aos parceiros Polinutri”, acrescenta o Diretor Comercial e Marketing da Polinutri, Rogerio Iuspa.
Empresas
Master Compost Concentrado, o acelerador de compostagem de alta performance da IMEVE.
Seu aliado sustentável no manejo dos descartes da fazenda.

Caminhamos ao lado do produtor para trazer as melhores soluções tecnológicas e práticas para o manejo da propriedade rural, seja na saúde dos animais, no uso correto de insumos e no aproveitamento máximo que os mais variados processos de produção e manejo geram.
O agro é uma força econômica importante no Brasil, caminhar ao lado de novas soluções de gestão, por meio de produtos que contribuem para um equilíbrio ambiental efetivo é uma busca diária que está na filosofia do nosso trabalho.
É nessa direção que caminhamos, fortalecendo a cadeia produtiva.
“O Master Compost Concentrado é um acelerador biológico de compostagem, formado pela combinação de cinco micro-organismos selecionados, que atuam na decomposição eficiente de resíduos orgânicos, propiciando uma compostagem mais rápida, mais econômica, com maior aproveitamento de nutrientes, livre de odores e moscas”, explica o engenheiro agrônomo Afrânio Araújo.
É indicado para o tratamento de resíduos orgânicos de origem agropecuária e agroindustrial.
Pode ser utilizado em:
- Compostagem de camas de aviário;
- Camas de compost barn e free stall;
- Resíduos de frigoríficos e graxarias;
- Estercos animais, em geral;
- Restos de culturas;
- Podas de árvores;
- Casca de café;
- Bagaço de cana;
- Compostagem de carcaças.
Os micro-organismos atuam na decomposição controlada desses resíduos, garantindo maior segurança e rapidez no processo.
- Reduz em 30% o tempo de compostagem;
- Enriquecimento biológico do composto;
- Diminuição das perdas de nutrientes;
- Pátio livre, mais rapidamente;
- Economia de mão de obra;
- Menor gasto com maquinário e manutenção;
- Diminuição do mau cheiro e da proliferação de moscas;
- Menor tempo de compostagem.
Apenas 20g tratam uma tonelada de resíduo.
Essa facilidade na aplicação e sua alta concentração, fazem do Master Compost Concentrado um produto com ótimo custo-benefício, reduzindo o uso de recursos naturais como água e os gastos com combustíveis, promovendo lucratividade na compostagem.