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Para promover transparência e agilidade nos serviços, Adapar lança Sistemas de Business Intelligence

Os primeiros quatro sistemas lançados pela Adapar são relativos às atividades de Fiscalização de Trânsito Agropecuário, Atualização do Rebanho estadual, Emissão de Guias de Trânsito Animal e Uso de Agrotóxicos.

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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), com apoio da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), lançou quatro Sistemas de Business Intelligence (BI) públicos. O objetivo é gerir e disponibilizar informações agropecuárias de forma mais transparente e eficiente.

Business Intelligence refere-se a um conjunto de processos, tecnologias e ferramentas que transformam dados brutos em informações significativas e úteis para tomada de decisão. Os sistemas de BI da Adapar agregam dados de diversas fontes agropecuárias, analisam essas informações e geram relatórios e dashboards intuitivos. Esses recursos permitem uma visão clara e detalhada da produção, controle de pragas, uso de defensivos agrícolas, entre outros aspectos.

Os primeiros quatro BIs lançados pela Adapar são relativos às atividades de Fiscalização de Trânsito Agropecuário, Atualização do Rebanho estadual, Emissão de Guias de Trânsito Animal e Uso de Agrotóxicos. De acordo com o engenheiro agrônomo Alessandro Casagrande, chefe do Departamento de Apoio Técnico da Adapar, a publicação de dados públicos atende à Lei de Acesso à Informação e é fundamental para promover a transparência e a responsabilidade na gestão pública. “Ao divulgar informações sobre suas ações, como relatórios de fiscalização e monitoramento de insumos agropecuários, a Agência fortalece a confiança da sociedade e assegura que suas atividades sejam compreendidas e validadas pelo público”, explica.

Casagrande destaca que a transparência dos dados facilita o controle social, permitindo que cidadãos e organizações não governamentais fiscalizem e contribuam para a melhoria dos serviços da Adapar. “A divulgação de informações detalhadas sobre as atividades estimula a participação social na construção e aprimoramento de políticas públicas, promovendo uma gestão democrática e eficaz”, completa.

Segundo o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins, os sistemas de BI também melhoram a eficiência administrativa, ao permitir uma análise precisa das atividades e identificar áreas para melhoria. “Isso contribui para a otimização de processos internos e práticas mais eficientes na gestão de recursos públicos, fortalecendo a credibilidade da agência perante a sociedade”, diz.

Implementação e acesso

Os sistemas de BI da Adapar foram desenvolvidos com uma interface amigável e acessível. Produtores, consumidores, pesquisadores e demais interessados poderão acessar os dados na internet, que contará com ferramentas interativas para exploração das informações.

Para o diretor-presidente da Adapar, o lançamento dos sistemas de BI públicos marca um avanço significativo para a agricultura no Paraná, que representa um avanço na gestão e na transparência da informação agropecuária. “Espera-se que essa ferramenta se torne um modelo a ser seguido por outras agências e entidades do setor, contribuindo para um ambiente agrícola mais informado, eficiente e sustentável” completa o diretor-presidente.

Os BIs podem ser acessados clicando aqui.

Fonte: Assessoria Adapar

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Em ano desafiador, Congresso do Trigo reúne a cadeia do grão para debater futuro do mercado

Evento será realizado entre os dias 23 e 25 de outubro em Foz do Iguaçu (PR).

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Presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa: "Os primeiros seis meses deste ano foram marcados por muitas incertezas e apontam para um futuro de desafios para o mercado do trigo" - Foto: Julio Bittencourt

O primeiro semestre de 2024 já mostra que este é um ano de muitos desafios para o setor do trigo no Brasil. Aumentos crescentes nos preços do cereal e possíveis quebras de safras por conta de questões climáticas, em diversos países do mundo, são alguns dos fatores que já influenciam o mercado.

Para debater o cenário do trigo no Brasil e no mundo e ajudar a indústria a traçar os próximos passos, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) promove, entre os dias os dias 23 e 25 de outubro no Hotel Bourbon Cataratas em Foz do Iguaçu (PR), a 31ª edição do Congresso Internacional da Indústria do Trigo. “Os primeiros seis meses deste ano foram marcados por muitas incertezas e apontam para um futuro de desafios para o mercado do trigo. Mais uma vez vamos reunir representantes de toda a cadeia do grão para que possamos entender as tendências e projeções futuras e assim auxiliar a indústria a planejar os rumos para o próximo ano”, afirma o presidente-executivo da Abitrigo, Rubens Barbosa.

O cenário econômico e geopolítico do Brasil e do mundo será o tema da palestra de abertura do Congresso do Trigo, que convidará os participantes para uma atualização sobre a conjuntura e as projeções do mercado, visando auxiliar os congressistas nas tomadas de decisões futuras.

Durante o Congresso também serão abordados assuntos relevantes ao setor com os temas “O Mercado do Trigo”; “Tecnologias e o Futuro do Trigo na Alimentação”; “O Trigo e a Mídia” e “Os Canais de Vendas dos Derivados de Trigo”. O evento é destinado a produtores de trigo, dirigentes de moinhos, da panificação, das indústrias de derivados, representantes do governo e entidades ligadas ao agronegócio, além de participantes internacionais de países do Mercosul, da Europa, Estados Unidos, Canadá, Turquia, China e Rússia, entre outros.

Paralelamente às palestras e painéis, será realizada uma Feira de Negócios, com apresentações e ofertas de produtos, máquinas, equipamentos e sistema e tecnologias de ponta. “O Congresso é uma ótima oportunidade de relacionamento entre empresários, gestores, fornecedores e autoridades do setor. Além disso, vamos abordar assuntos atuais e pertinentes ao nosso mercado, indo além dos temas como produção e avançando em questões como a percepção que a sociedade tem de nosso produto através da mídia”, comenta Barbosa.

A programação completa e as informações para as inscrições e hospedagem estão no site oficial do evento.

Fonte: Assessoria Abitrigo
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Notícias No Rio Grande do Sul

Seminário reforça importância da implantação de sistema de irrigação para melhor produtividade

Programa de Irrigação do Rio Grande do Sul prevê benefício de 20% do valor do projeto, até o teto de R$ 100 mil por produtor para a implantação de sistema de irrigação.

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Fotos: Divulgação/Seapi

A irrigação e a reservação de água, com consequente aumento da produtividade, são os temas principais apresentados aos cerca de 250 produtores rurais durante o 1° Seminário de Irrigação, em Marcelino Ramos, na região do Alto Uruguai (RS). O evento é realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural e Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Emater-RS/Ascar). O objetivo da iniciativa é divulgar o Programa de Irrigação do Rio Grande do Sul, que prevê benefício de 20% do valor do projeto, até o teto de R$ 100 mil por produtor para a implantação de sistema de irrigação.

O programa é destinado a todos os produtores rurais (pessoas físicas), de qualquer região do Estado, que podem encaminhar projetos para a implantação ou ampliação de sistemas de irrigação (por aspersão, localizada ou por sulcos); e construção, adequação ou ampliação de reservatórios de água para fins de irrigação. Essa é mais uma ação inserida no Supera Estiagem que busca mitigar os efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul e, consequentemente, elevar a produtividade das culturas. Novas edições do seminário devem acontecer no Estado ao longo dos próximos meses.

O titular da Seapi, Clair Kuhn, participou do evento e destacou a importância de falar de irrigação mesmo em períodos de chuva, já que a implantação de sistemas requer planejamento e investimento. “Esse é um programa do Estado direto ao produtor rural. Para termos sucesso e aumentar a área irrigada em até 100 mil hectares em quatro anos, precisamos da assistência técnica mostrando aos produtores a importância da irrigação e da reservação de água. Esse assunto deve ser permanente, porque irrigação é sinônimo de renda, qualidade de vida e segurança alimentar”, destacou.

Kuhn afirmou que o governo pretende investir mais de R$ 200 milhões em quatro anos e que, para 2024, ano de alavancagem do programa, já estão assegurados R$ 20 milhões. “Ao contrário de outros programas já lançados, esse não está atrelado a nenhum banco. O produtor rural pode buscar financiamento em qualquer rede bancária ou instituição de crédito ou até mesmo fazer o investimento de irrigação com recursos próprios”, explicou o secretário.

O alerta climático

O coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro), meteorologista Flávio Varone, destacou a importância do programa oferecido pela pasta como um mecanismo de suporte. “O produtor pode ter acesso a todas as previsões meteorológicas de forma gratuita a partir deste sistema. Agora, por exemplo, teremos uma redução gradual das chuvas, com os meses de julho e agosto registrando um inverno bem típico. E com temperaturas mais baixas até boa parte da primavera”, disse o meteorologista. Ele salientou que o sistema mostra também a chegada do La Niña a partir de agosto/setembro, o que vai ocasionar uma primavera menos chuvosa em função deste fenômeno.

Cases de sucesso

Os produtores Eder Cristian Ceron, de Marcelino Ramos, e Alvaro Parmeggiani, de Campinas do Sul, relataram suas experiências com os sistemas de irrigação por aspersão e de pivô. A família Ceron tem suas atividades voltadas para a criação de suínos e gado de leite. Do total da propriedade de 12,5 hectares, sete hectares são com área irrigada. O sistema foi financiado pela primeira fase do programa de irrigação.

A ideia, segundo o produtor, é aumentar a área irrigada, passando para um total de oito hectares. “Com o sistema de irrigação, conseguimos aumentar a produção de alimentos sem aumentar a área”, contou.

O diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera, parabenizou os agricultores pelos relatos. “É muito importante o produtor falando para o produtor”. Ele também ressaltou os benefícios do projeto e reforçou que as famílias podem contar com a Emater e com a Seapi nesse processo.

Fonte: Assessoria Seapi e Emater-RS
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CMN amplia Proex para permitir financiamento pré-embarque de exportações brasileiras

Com a nova medida, o desembolso poderá ocorrer até 180 dias antes da exportação, que deverá ser comprovado em até 15 dias da data prevista no cronograma aprovado. Nesse caso, o financiamento começará no momento do desembolso, e não no da exportação.

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Foto: Claudio Neves

As empresas exportadoras brasileiras poderão financiar as vendas para o exterior até seis meses antes do embarque. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na quarta-feira (26) a ampliação do Programa de Financiamento às Exportações (Proex) para permitir o financiamento pré-embarque.

Atualmente, o financiamento ocorre na fase pós-embarque, com o crédito só sendo liberado após a comprovação do embarque das mercadorias ou do faturamento dos serviços. Com a nova medida, o desembolso poderá ocorrer até 180 dias antes da exportação, que deverá ser comprovado em até 15 dias da data prevista no cronograma aprovado. Nesse caso, o financiamento começará no momento do desembolso, e não no da exportação.

Em nota, o Ministério da Fazenda informou que esse tipo de financiamento ajudará empresas com acesso restrito a outras fontes de crédito antes do embarque. As exportações cobertas por outros financiamentos (pré ou pós-embarque) ou com adiantamentos recebidos pelo exportador não poderão receber o financiamento pré-embarque do Proex.

Quando não houver comprovação de que a exportação ocorreu até a data prevista, quando os bens ou serviços exportados não forem fabricados ou prestados pelo exportador, ou quando o exportador não apresentar os documentos exigidos, ou falseá-los, o financiamento será suspenso, e o exportador deverá reembolsar os valores corrigidos à União. Caso a descaracterização das operações seja superior a 15% de seu montante total, o exportador ficará impedido de contratar com o Proex por cinco anos.

Segundo o Ministério da Fazenda, o financiamento pré-embarque não aumenta as despesas do Tesouro Nacional. Isso porque os recursos sairão dos valores já previstos no Orçamento Geral da União para o Proex Financiamento.

Criado em 2001, o Proex apoia as exportações brasileiras de bens e serviços por meio da promoção de financiamento em condições equivalentes às praticadas no mercado internacional.

Fonte: Agência Brasil
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