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Para expandir apoio ao agronegócio, Adapar ganha 110 veículos e novos equipamentos

A atuação da Agência ajuda o Paraná a conquistar reconhecimentos internacionais de qualidade na produção agropecuária, como o selo de área livre de febre aftosa sem vacinação.

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Foto: Gilson Abreu/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta segunda-feira (22) 393 novos computadores e 50 caminhonetes para reforçar o trabalho da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Este é o primeiro lote de veículos entregues, de um total de 110 adquiridos para renovar a frota da agência, que utiliza os mesmos carros desde a sua criação, em 2011. São R$ 16,1 milhões em investimentos, sendo R$ 15,5 milhões de recursos próprios da Adapar e R$ 597 mil de um convênio com o Ministério da Agricultura e Pecuária.

Os equipamentos e veículos estão sendo destinados aos 21 escritórios regionais da Adapar e vão fortalecer o trabalho de fiscalização do trânsito agropecuário e também os outros serviços prestados pela agência, que é responsável por promover a sanidade animal e vegetal no Estado, prestando um trabalho fundamental para a produção de alimentos com qualidade e segurança e para a proteção da saúde pública e do meio ambiente.

A atuação da Adapar, ressaltou o governador, ajuda o Paraná a conquistar reconhecimentos internacionais de qualidade na produção agropecuária, como o selo de área livre de febre aftosa sem vacinação, que completa dois anos nesta semana. Isso permite ampliar a presença o Estado, que é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do País, em novos mercados mundiais.

“A Adapar busca melhorar, cada vez mais, o grau de qualidade sanitária dos produtos paranaenses, em consonância ao que é exigido ao redor do mundo”, afirmou Ratinho Junior. ‘Ela está em contato todos os dias com os nossos agricultores, faz esse importante trabalho de fiscalização e instrui os produtores para buscar a segurança dos alimentos produzidos no Paraná”.

Todo esse trabalho é fortalecido com a frota nova e com equipamentos mais modernos, salientou Ratinho Junior. “Eles trazem mais agilidade e acesso à tecnologia aos profissionais da Adapar, consolidando o Paraná como o estado com uma das melhores estruturas de defesa agropecuária do País”, disse. “Isso também reforça o compromisso do nosso governo em fortalecer a agricultura paranaense, que chega a cada vez mais lugares do mundo”.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explicou que além da estrutura física, o Estado também investe em recursos humanos. Está previsto para este ano um concurso público para a contratação de médicos veterinários, engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários para a Adapar. “Há um esforço do Estado para investir em gente, estrutura administrativa, veículos e equipamentos para a agência”, afirmou.

“A Adapar é o nosso braço técnico especializado do Estado, um time altamente qualificado que tem a importante missão de proteger aquilo que fazemos de melhor no Paraná, que é produzir comida”, salientou Ortigara. “Os profissionais estão presentes em todos os rincões do Estado para prevenir, controlar e erradicar pragas e doenças que possam acometer nossa produção. A agência contribui com essa visão estratégica do Paraná que mira o mundo, para produzir alimentos para todo o planeta”.

Estruturação

O diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, explicou que a melhora na estrutura da agência reforça o sistema de defesa agropecuária paranaense. “Nosso objetivo é renovar a frota de veículos nos próximos quatro anos e também modernizar toda a estrutura da agência. As caminhonetes, por exemplo, vão facilitar o atendimento aos produtores e agilizar nosso principal papel, que é a fiscalização, para fortalecer a vigilância e proteger o Estado contra a entrada de doenças vegetais e animais”, explicou.

Os veículos são essenciais para que os profissionais da Adapar possam se deslocar com agilidade e segurança até as propriedades onde ocorrem a produção, o armazenamento, a comercialização e o transporte dos produtos agropecuários. Eles também serão utilizados no transporte de equipamentos e insumos utilizados no controle de pragas e doenças, como por exemplo, vacinas e produtos químicos, além de materiais utilizados na coleta de amostras para análise laboratorial.

Além disso, eles dão mais agilidade a uma das principais ações da Adapar, que é a fiscalização dos produtos de origem animal e vegetal que entram no Estado, inclusive de animais vivos. Somente em 2022, os profissionais da Adapar realizaram mais de 140 mil ações de fiscalização volante nas rodovias e nos 30 Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário distribuídos nas divisas do Paraná com os estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

Os veículos também são importantes para a realização de ações de emergenciais, como a identificação e eliminação de focos de doenças contagiosas que possam afetar a saúde pública e a produção agropecuária. Outra função importante é o transporte dos profissionais para treinamentos, capacitações, reuniões e eventos relacionados ao setor agropecuário.

Isso reflete no trabalho lá na ponta, afirmou Paulo Paiva, gerente regional da Adapar em Cornélio Procópio, no Norte do Estado. “Nosso trabalho de defesa agropecuária garante os status que o Estado precisa para produzir e exportar alimentos com qualidade e fiscalizamos os insumos que vão para o produtor, para que eles recebam produtos de boa qualidade. E para isso é preciso ter boas condições de trabalho”, disse.

Já os computadores ajudam a otimizar o trabalho dos profissionais da agência, permitindo o processamento de dados, o armazenamento de informações relevantes e a realização de análises e pesquisas necessárias para a tomada de decisões estratégicas.

Presenças

Participaram da entrega o vice-governador Darci Piana; os diretores-presidentes da Ceasa, Éder Bublitz; e do IDR-Paraná, Solange Maria da Rosa (interina); os deputados estaduais Anibelli Neto, Luís Corti, Adão Litro, Márcio Pacheco e Gilberto Ribeiro; e técnicos da Adapar.

Fonte: Assessoria AEN

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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