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Avicultura

Os prós e contras das vacinas autógenas na avicultura

Com investimentos adequados em pesquisa, regulação e desenvolvimento de tecnologias, essas vacinas podem promover uma produção mais saudável e sustentável de aves de postura e frangos de corte.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A avicultura enfrenta desafios constantes relacionados à saúde das aves, tornando a prevenção e o controle de doenças uma preocupação central para a indústria avícola. Nesse cenário, as vacinas autógenas surgem como uma ferramenta promissora, embora apresentem desafios regulatórios para o setor. Com investimentos adequados em pesquisa, regulação e desenvolvimento de tecnologias, essas vacinas podem promover uma produção mais saudável e sustentável de aves de postura e frangos de corte.

Médico-veterinário e mestre em Ciências Animais, José Renato Oliveira Branco: “A forma de armazenamento e a distribuição de vacinas autógenas não se diferencia da vacina inativada comercial, já que toda vacina autógena precisa passar pelo processo de inativação” – Fotos: Renato Lopes/APA

Com sua origem na década de 1990, a vacina autógena foi regulamentada em 2003 no Brasil. A partir dos anos 2000, o mercado para esse imunizante, especialmente para suínos, tornou-se bem estabelecido, mas apenas nos últimos sete anos observou-se um aumento significativo na utilização da vacina autógena em aves. “A forma de armazenamento e a distribuição de vacinas autógenas não se diferencia da vacina inativada comercial, já que toda vacina autógena precisa passar pelo processo de inativação. É importante ressaltar que não existe vacina autógena viva; portanto, sua formulação pode ser à base de óleo ou à base aquosa, e não necessariamente se limita a uma única composição. Para o armazenamento em câmara fria, a temperatura ideal varia de 2 a 8ºC, enquanto a aplicação deve ocorrer após atingir a temperatura ambiente”, explicou o médico-veterinário e mestre em Ciências Animais, José Renato Oliveira Branco, durante sua palestra sobre “Desafios e oportunidades da vacina autógena”, no 21º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, realizado em meados de março em Ribeirão Preto (SP).

Entre os principais desafios para seu uso incluem a necessidade de personalização das vacinas para cada granja, o que aumenta a complexidade e os custos de produção. Além disso, a regulação e padronização das vacinas autógenas variam entre os países, dificultando sua aplicação em escala global. Os custos associados à pesquisa, desenvolvimento e produção também podem ser significativos, representando uma dificuldade financeira aos produtores. “O desenvolvimento de vacinas autógenas demanda uma equipe técnica altamente especializada, com profundo conhecimento em saúde animal e expertise laboratorial. A complexidade reside na necessidade de lidar com uma vasta gama de antígenos específicos para cada situação, o que requer uma estrutura laboratorial robusta e um time capacitado. Este é o cerne do desafio que enfrentamos”, enfatizou.

Por outro lado, as vacinas autógenas oferecem oportunidades promissoras. Sua capacidade de se adaptar às cepas locais de patógenos proporciona uma resposta mais precisa e eficaz às doenças específicas enfrentadas por determinadas populações de aves. Isso pode resultar em uma redução do uso de antibióticos na avicultura, ajudando a combater a resistência antimicrobiana e promovendo uma produção mais sustentável. “Enquanto as vacinas comerciais geralmente visam alvos específicos, as vacinas autógenas se destacam como uma alternativa complementar. Elas entram em cena quando as vacinas comerciais não conseguem resolver o problema devido à sua capacidade de oferecer um alto grau de especificidade no controle das doenças”, expôs o especialista.

Médico-veterinário e mestre em Ciências Animais, José Renato Oliveira Branco: “As vacinas autógenas oferecem um alto grau de precisão no combate aos desafios virais e bacterianos, proporcionando uma imunidade robusta às aves”

Além disso, o desenvolvimento contínuo de tecnologias de sequenciamento genético e produção de vacinas abre caminho para inovações mais eficazes e acessíveis. “As vacinas autógenas oferecem um alto grau de precisão no combate aos desafios virais e bacterianos, proporcionando uma imunidade robusta às aves. Ao direcionar especificamente as proteínas presentes nos agentes patogênicos, essas vacinas garantem uma resposta imunológica direcionada e eficaz. Elas são formuladas com base nas características específicas dos patógenos circulantes no momento, como a composição de proteínas de parede e polissacarídeos da E.coli, por exemplo. Isso significa que a vacina autógena contém exatamente os componentes presentes no ambiente da granja, maximizando sua eficácia. O desafio reside em assegurar que esses componentes sejam cultivados e reintroduzidos no campo com o mesmo grau de identidade, garantindo assim sua eficácia máxima”, apontou o médico-veterinário.

Desafios regulatórios

Na opinião do mestre em Ciências Animais, entre os principais desafios regulatórios estão a conciliação entre a NR 50 e a NR 31. “Os profissionais que atuam no setor ainda não estão totalmente familiarizados com o procedimento de notificação, no quinto dia de cada mês, por meio de boletins epidemiológicos, requisitado pelas vacinas autógenas. Embora os laboratórios cumpram essa obrigação, as granjas enfrentam dificuldades em realizar a notificação, criando um impasse entre veterinários e produtores”, pontua Oliveira Branco.

Outro desafio diz respeito à validade das sementes das vacinas autógenas, atualmente estabelecida em 15 meses. O especialista diz que uma possível solução seria permitir que veterinários de granjas requisitassem o uso contínuo da vacina por tempo indeterminado. “Contudo, essa é uma questão regulatória complexa que ainda precisa ser abordada”, reforça.

Além disso, há uma disparidade de entendimento entre os estados em relação à aplicação das normas, tendo interpretação diferentes da NR 31 por fiscais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, por exemplo. “Uma possível solução seria a implementação de uma padronização para garantir uma abordagem uniforme em todo o país”, sugere Oliveira Branco.

Foco no problema

O principal destaque das vacinas autógenas reside em sua capacidade de focalizar precisamente o problema específico enfrentado. Esse nível de precisão varia conforme a complexidade da situação. “Por exemplo, quando uma vacina convencional para coriza falha em conter o problema devido a razões diversas, muitas vezes relacionadas à mutação do agente patogênico, o anticorpo gerado pela vacina não é capaz de reconhecer efetivamente o agente presente no ambiente. Ao optar pela vacina autógena, o produtor utiliza exatamente a mesma bactéria presente no ambiente, garantindo assim um reconhecimento eficaz. Um exemplo marcante é o sucesso obtido recentemente na avicultura de postura com vacinas autógenas contra astrovírus e adenovírus, destacando-se tanto em vacinas antivirais quanto em vacinas contra reovírus, com focos distintos de atuação”, detalhou o palestrante.

Capacidade limitada

De acordo com o especialista, a escalabilidade da produção surge como o maior desafio enfrentado na indústria. “A complexidade desse desafio está intrinsecamente ligada ao tamanho e capacidade do laboratório. Quanto maior a diversidade de agentes com os quais se trabalha, maior a variedade de microrganismos envolvidos e, consequentemente, a necessidade de propor soluções técnicas diversas”, menciona.

O médico-veterinário explica que o cultivo de um reovírus, de um rotavírus ou de uma Salmonela requer abordagens distintas e ao restringir-se ao trabalho com apenas três ou quatro bactérias, o laboratório enfrenta um conjunto específico de desafios. “No entanto, ao lidar com 30 bactérias diferentes, cada uma exigindo um processo de escalonamento único, e considerando ainda a variabilidade intrínseca dos vírus isolados em campo, a complexidade aumenta significativamente”, frisa, enfatizando: “É essencial que o fabricante compreenda suas próprias limitações e capacidades, definindo até onde pode avançar. Comprometer-se com microrganismos indisponíveis pode representar um risco, portanto, é necessário um planejamento cuidadoso para alcançar os objetivos desejados”.

Desenvolvimento contínuo

Oliveira Branco destaca que a vacina autógena não deve ser encarada como um produto comercial comum, mas sim como uma parceria. “Não se trata apenas de uma transação de compra e venda. Embora a regulamentação na NR 31 imponha testes de inocuidade, esterilidade e controle para microplasma e patógenos estranhos, a eficácia da vacina é aprimorada ao longo do tempo”, pondera.

No ambiente comercial, segundo o especialista em Ciências Animais, é possível ajustar a concentração da vacina e modificar os adjuvantes conforme necessário. “O produtor deve compreender que o desenvolvimento da vacina autógena é um processo evolutivo e contínuo”, ressalta.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura de Corte e Postura clicando aqui. Boa leitura

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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Foto: Shutterstock

A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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