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Os avanços da cadeia produtiva do leite no oeste catarinense

Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia

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Santa Catarina é o quinto produtor nacional de leite. O Brasil, segundo dados de 2014, produz mais de 35,1 bilhões de litros. O Sul participa com 12,2 bilhões de litros, o que é praticamente um terço do que é produzido em todo o Brasil. Santa Catarina, com 2,9 bilhões/litros, concentra mais de 70% no oeste catarinense. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.

Segundo o IBGE, Santa Catarina possui a maior produtividade média de rebanho leiteiro, com 2.432 litros/vaca/ano, comparada com a média do país, que é 1.340 litros/vaca/ano. A tendência é que o Estado supere Goiás na posição de quarto produtor nacional, já que entre 2010 e 2014 aumentou sua participação brasileira de 7,8% para 8,5%.

“O que justifica esta evolução é a aplicação de tecnologia na gestão das propriedades, além do investimento em pastagens, melhoria no manejo, inseminação artificial e uso de indicadores de desempenho. O relevante, neste cenário, são os aumentos da produtividade e redução dos custos por meio de uma gestão profissional”, enfatiza o consultor credenciado ao Sebrae/SC, Flávio Melo.

A Qualidade do leite e o PAS Leite (Programa Alimento Seguro) surgiram para colaborar com a melhoria da qualidade da matéria-prima, visando atender o consumidor, que exige qualidade e segurança alimentar, qualificando vários elos da cadeia produtiva envolvida, garantindo a qualidade e a segurança do leite. Consequentemente, isso transforma em bonificações ao produtor por atingir os níveis ideais de qualidade.

Melo é o consultor responsável pelos projetos Adequação Tecnológica na cadeia produtiva do leite implementados via Sebraetec e executados pelo Instituto Aequitas nos municípios de Xanxerê, Marema e Abelardo Luz. “A importância dessa atividade para o pequeno produtor se manifesta no cenário econômico, visto ser uma fonte de renda mensal. Porém, para a produção de leite ser eficiente consideramos quatro pontos fundamentais: nutrição, reprodução, sanidade e qualidade do leite”, explica.

As ações desenvolvidas nas propriedades envolveram as áreas de nutrição, sanidade, reprodução, manejo de recria, qualidade do leite, índices produtivos e composição do leite, entre outros. O principal resultado foi a adequação do sistema de produção e a eficiência na produção de leite.

“Para alcançar este objetivo, consideramos o aumento da produtividade (litros/hectare/ano), redução da mortalidade de bezerras, redução do intervalo entre partos e atendemos os parâmetros exigidos pela IN 62 (teor de proteína, teor de gordura e extrato seco desengordurado, contagem de células somáticas e contagem bacteriana total)”, explica Melo.

Os resultados nas melhorias nos diversos manejos adotados na propriedade são significativos, como no manejo nutricional e de ordenha. “Em relação à evolução dos indicadores,  podemos destacar o aumento médio na produção de leite diário que passou de 192,80 litros dia para 258,49 litros dia, um aumento de 34%. Na produtividade por hectare ano o aumento foi de 38,93%. Por fim a porcentagem de vacas em lactação no rebanho passou de 79,60% para 85,07%”.

A partir das necessidades apresentadas pelos produtores, o plano de ação foi estruturado por meio de consultorias tecnológicas como visitas in loco de médicos-veterinários e engenheiros agrônomos por meio de acompanhamento da atividade e monitoramento dos indicadores produtivos, além de implantação da gestão na atividade leiteira.

Em todas as atividades foram coletadas amostras de leite para análises de teor de gordura, teor de proteína, extrato seco desengordurado, densidade e crioscopia. Também foram entregues aos produtores um Caderno de Campo para controle dos indicadores zootécnicos da atividade e fita de pesagem para o controle do desenvolvimento das bezerras.

O diagnóstico de gestação é feito por ultrassonografia nas propriedades para adequar a relação de vacas lactantes e vacas secas para identificar possíveis falhas reprodutivas, tais como cisto luteinico e folicular, retenção de placenta, piometra e endometriose.

Outras Ações

O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, realça outras ações para consolidar a cadeia produtiva do leite em Santa Catarina. Entre elas, está o projeto “Encadeamento Produtivo”, desenvolvido pelo Sebrae/SC, Cooperativa Central Aurora Alimentos com a parceria das seguintes entidades: Senar/SC, Sescoop/SC, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Coopervil, Coopercampos, Camisc, Cocari, Cotrel, Coasgo e o Sicredi/RS.

Outra medida que visa aperfeiçoar a qualidade, aumentar a produção e promover a competitividade da cadeia produtiva do leite está relacionada à estruturação da Rota da Integração do Leite no Estado – iniciativa amplamente discutida no segundo semestre de 2016 em reuniões no oeste com lideranças nacionais, estaduais e regionais.

O coordenador da Rota do Leite na macrorregião sul, Joaquim Carneiro Filho explica que rotas de integração representam redes de arranjos produtivos locais que, setorialmente e territorialmente interligados, promovem a estruturação das cadeias produtivas selecionadas, mediante o aproveitamento das sinergias coletivas e a ação convergente das agências de fomento. Para a definição dos setores que seriam promissores, o Ministério contratou um estudo que escolheu o leite, confecção e TI. 

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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CBNA – Cong. Tec.

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