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Oportunidades do mercado pecuário aumentam expectativas para Interconf e Goiás Genética na próxima semana

Eventos fazem parte do projeto 'O Brasil Pecuário acontece aqui', que ocorre de 16 a 23 de setembro, em Goiânia

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Num ano em que a pecuária de corte sofreu pressões de diversos lados, uma série de fatores neste segundo semestre vem criando oportunidades de mercado que fazem aumentar as expectativas para a realização da edição de 10 anos da Interconf – Conferência Internacional de Pecuaristas, promovida pela Assocon – Associação Nacional da Pecuária Intensiva, nos dias 18 e 19 de setembro, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, como parte do projeto ‘O Brasil Pecuário acontece aqui’, que engloba a realização da Goiás Genética, de 16 a 23 de setembro. 

Depois de fechar a arroba em valores médios de R$ 128,66 em junho e R$ 124,50 em julho, o mês de agosto registrou R$ 133,71 e nos primeiros dias de setembro, R$ 145,48, segundo o indicador do Boi Gordo Esalq/BM&F Bovespa. O crescimento das exportações de carne bovina brasileira ajuda a embalar o otimismo com o setor. De janeiro a julho de 2017, o Brasil exportou 1% a mais em faturamento total, comparado com o mesmo período de 2016, mesmo se o volume retraiu 5%. No mês de julho, houve um superávit de 31% em faturamento e 23% de crescimento em volume exportado em relação a julho de 2016. As exportações em agosto foram recordes e o mesmo é esperado para o mês de setembro. Só de carne bovina in natura, em agosto de 2017, houve aumento de 15,7% em relação ao exportado no mês anterior, julho de 2017. 

O primeiro painel da Interconf trará justamente um panorama do mercado, apresentando o ambiente econômico brasileiro para que o participante saiba em que momento está e em que direção seguir. “Os participantes do evento terão a oportunidade de ouvir economistas, consultores e operadores de mercado de muita credibilidade para avaliar quais estratégias adotar em seu negócio daqui para a frente diante de um 2017 com tantos desafios”, destaca o gerente executivo da Assocon, Bruno de Jesus Andrade. 

Segundo ele, o ano iniciou de forma interessante quando se analisava o custo de produção e até meados de março, quando o mercado futuro apontava naquela época R$ 146,25 para outubro de 2017 (valor de 15/03/2017). “Isso em um ano que já sabíamos que não poderíamos esperar muita coisa do mercado interno, com exportações razoáveis e aumento de oferta de animais para o abate. Com o advento da Operação Carne Fraca e a delação da JBS, o mercado derreteu em meio às incertezas de 2017. Entretanto, devido a uma certa organização dos pecuaristas, do clima ter ajudado a manter os animais um pouco mais de tempo no pasto que o previsto, dessa recuperação recente das exportações e dos impactos fracos/moderados dos fatores Carne Fraca e delação, o mercado iniciou uma recuperação, na qual os fundamentos que ficam valendo são os que sempre importaram, oferta e procura, pois em 2017 temos um ambiente de maior oferta e menor procura”, analisa. “Da forma que interpretamos, o mercado seguirá esse ritmo de leve aquecimento controlado até o final do ano, mantendo-se esse cenário de exportações em melhoria e mercado interno aquecendo no último bimestre de 2017”, complementa o executivo. 

Ainda nesse cenário, Bruno aponta para o comportamento do insumo milho, fundamental para a pecuária intensiva. “O milho nos últimos 30 dias, considerando como base o indicador Esalq, valorizou bem, saindo de 25,40/sc para 28,13/sc. Entretanto, quando olhamos uma série maior de preços, 12 meses por exemplo, tínhamos o milho valendo mais de 40,00/sc e em 2017 na entrada dos animais no confinamento, 26,00/sc. Ou seja, o ambiente para uso de milho no confinamento esse ano foi extremamente atrativo em relação a 2016. O mesmo observou-se com a reposição, que seja de bezerros ou animais magros para confinamento. Nesses últimos 30 dias houve uma valorização, bezerros tinham o valor de R$ 1.103,25/animal e nesse momento estão cotados em R$ 1.149,12/animal. No olhar de uma série de preços mais longa, 12 meses, tínhamos bezerros valendo acima de R$ 1.200,00/animal antes de outubro de 2016 e em 2017 nos meses de maio e junho animais com valores ao redor de R$ 1.100,00”, afirma Bruno, salientando o quanto será importante para o pecuarista analisar os diversos fatores que influenciam o mercado, que serão abordados na Interconf, para tomar suas decisões. 

Evento completo

Além de abordar o mercado, a Interconf terá mais três painéis, que analisarão outros aspectos da pecuária intensiva: Técnico, Regulatório e Futuro. Uma feira de negócios completa a Interconf com a participação de 30 empresas de referência em soluções tecnológicas para a pecuária intensiva. 

As empresas estão otimistas com o momento do mercado e o formato do evento. “Nossa expectativa é bastante positiva. É verdade que a pecuária vem enfrentando um período relativamente difícil, em função da crise econômica e de acontecimentos específicos que impactaram o nosso setor, mas tudo leva a crer que o pior já passou. A economia começa a se recuperar, o que deve afetar positivamente o consumo de carne bovina no médio prazo. As exportações estão em ritmo forte, os custos da engorda recuaram significativamente e o preço da arroba do boi gordo registrou significativa recuperação. Os bons ventos voltaram a soprar, o que deve levar o produtor a voltar a investir. A Minerva Foods segue otimista, trabalhando ao lado do setor produtivo para o desenvolvimento de uma pecuária forte, sustentável e lucrativa”, afirma o Gerente executivo de compra de gado do Minerva Foods, Fabiano Tito Rosa. 

Participam desta edição da Interconf as empresas Tortuga-DSM, XP Investimentos, MSD Saúde Animal, Minerva Foods, Dow, Allflex, J.A. Saúde Animal, Vaccinar, Casale, Oxen Currais, Exacta Balanças, Clarion, Bosch, Açores, Zoetis, Brutale, SBC Certificadora, Tenax Pré Moldados, B1 Agribusiness, Liberali, GEM Alimentos, Beckhauser, Biorigin, Romancini, Toledo do Brasil, ABCT – Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã, Associação Goiana do Tabapuã, com apoio da Phibro, ABS Pecplan e Scot Consultoria.

Junto com a programação da Goiás Genética, que terá palestras com especialistas nacionais e internacionais, demonstrações práticas, apresentação dos principais programas de melhoramento genético do Brasil e leilão, o projeto “O Brasil Pecuário Acontece Aqui” se torna um dos principais e mais completos eventos do setor. “Estes serão os eventos que mais receberão pecuaristas do nosso meio. A Goiás Genética é o principal evento da AGCZ e a Interconf o principal da Assocon. O ‘Brasil Pecuário Acontece Aqui’ é o congresso do pecuarista, que terá convidados daqui e do exterior, referências em suas áreas de atuação, para contribuir com suas experiências e trazer propostas inovadoras”, ressalta o presidente da AGCZ – Associação Goiana dos Criadores de Zebu, Wagner Miranda. 

O projeto ‘O Brasil Pecuário acontece aqui’ é uma realização da Assocon, Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Associação Goiana dos Criadores de Zebu (AGCZ), Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) e o Fundo para o Desenvolvimento da Pecuária em Goiás (Fundepec-GO). 

A Interconf faz parte do “Integrar para Crescer”, plataforma de comunicação que envolve eventos e ações com o intuito de disseminar informação de qualidade, reverberando os temas e discussões relevantes ao setor em um programa semanal de mesmo nome, que vai ao ar aos domingos pelo Canal Terraviva, do Grupo Bandeirantes de Comunicação. A InterCorte, Beef Week, Caminho do Boi, Dia do Produtor e manifesto #SomosdaCarne também fazem parte da plataforma. 

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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