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Notícias No Paraná

Operação da Adapar realiza inspeção de pulverizadores

Ação tem caráter preventivo e educativo, auxiliando na manutenção dos equipamentos utilizados na aplicação de agroquímicos e na redução da ocorrência de deriva.

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Foto: Divulgação/Faep

O Paraná tem intensificado ações integradas para combater a deriva de defensivos agrícolas nas propriedades rurais. Para reforçar este trabalho, neste ano, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) iniciou a Operação Agro+, que realiza a inspeção de pulverizadores em propriedades rurais. A ação, de caráter educativo e preventivo, promove a manutenção correta dos equipamentos utilizados nas lavouras, preconizando as boas práticas agrícolas.

A primeira etapa da Operação Agro+ aconteceu em propriedades rurais em Astorga e Marialva, na região Norte do Estado. Durante a ação, 260 equipamentos de pulverização foram inspecionados pelos fiscais da Adapar, que também orientaram os produtores rurais para correção das irregularidades. A escolha dos municípios levou em consideração é o fato de Astorga ser um dos principais produtores de bicho-da-seda do Estado, enquanto Marialva tem destaque na produção de uvas. Ambas as culturas são consideradas extremamente sensíveis à deriva de defensivos agrícolas, que pode acarretar prejuízos significativos aos sericultores e viticultores.

Durante a inspeção, os principais aspectos avaliados foram as condições gerais de manutenção do equipamento, as pontas dos pulverizadores e a presença do manômetro, que ajudam a controlar o tamanho da gota no momento da aplicação. “Com base nisso, conseguimos montar um diagnóstico e orientar o produtor sobre os eventuais problemas e como corrigi-los. Muitos já estavam com a manutenção em dia, devido ao trabalho que já vínhamos realizando, e outros deram retorno sobre as mudanças que fizeram em seus equipamentos. Tudo isso mostra os bons resultados de um trabalho voltado para a prevenção”, avalia o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Young Blood.

A operação representa uma mudança de atitude na fiscalização por parte da entidade para corrigir o problema da deriva no Estado, com foco na educação dos produtores e trabalhadores rurais e, assim, evitar penalidades. “Há três anos, havíamos feito um trabalho inicial em Marialva para inspecionar pulverizadores, por ser uma área de grande risco de deriva. De 2021 para 2022, notamos uma melhoria de 50% na qualidade dos equipamentos analisados, além de uma redução nos problemas com deriva no munícipio”, ressalta Blood.

De acordo com a Adapar, os próximos passos incluem a emissão de diagnóstico sobre a qualidade das aplicações na região e a expansão dos trabalhos para outros municípios, como Nova Esperança, conhecida como a “capital da seda”. Além disso, a operação também vai expandir para usuários do herbicida Dicamba. “Ao promover a eficácia agronômica e segurança na aplicação, a Adapar auxilia o produtor a ter um melhor controle da praga com menor custo. Além de obter melhor resultado, o produtor vai prolongar a vida útil do seu implemento e, o mais importante, atendendo a preceitos de segurança do trabalho e ambiental”, aponta Elisangeles Souza, técnica do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep/Senar-PR.

Senar-PR capacita produtores quanto ao uso de pulverizadores

Desde 2021, o curso “Inspeção periódica de pulverizadores – IPP”, ofertado pelo SENAR-PR, treina os profissionais que atuam nas propriedades rurais sobre a manutenção dos equipamentos utilizados na aplicação de defensivos agrícolas. Até julho deste ano, 245 turmas foram realizadas, totalizando 1.294 maquinários inspecionados e mais de 2,6 mil produtores e trabalhadores rurais capacitados.

O produtor Leandro André Colombo, de Nova Olímpia, no Noroeste do Paraná, passou pelo treinamento em 2022. Apesar de já ter participado de outras capacitações sobre aplicação de defensivos, Colombo afirma que as orientações recebidas durante o curso do Senar-PR ajudaram a identificar detalhes que, até então, passavam despercebidos. “Depois que terminou o curso, a gente trocou a bomba do equipamento, que já estava bem defasada. Colocamos uma mais moderna, com controle automático de vazão e até GPS. De cara notamos a diferença, com mais economia de produto e aplicação mais eficiente”, aponta o produtor Leandro André Colombo, de Nova Olímpia, no Noroeste do Paraná.

O uso inadequado dos equipamentos de pulverização pode acarretar o desvio das gotas durante a aplicação, atingindo áreas que estão fora do alvo do produto – a chamada deriva. Por isso, durante o curso, os participantes aprendem conteúdos como análises, observações e medições de parâmetros qualitativos e quantitativos, para melhorar o padrão tecnológico do processo de calibração dos pulverizadores.

O treinamento do SENAR-PR acontece na propriedade, com duração de oito horas-aula concentradas em um único dia. O instrutor presta atendimento individualizado no maquinário usado no dia a dia nas lavouras. Além de apresentar a regulagem e as peças envolvidas na manutenção periódica, o curso disponibiliza um checklist para que, nas próximas safras, o agricultor possa, por conta própria, fazer a manutenção dos equipamentos. Os participantes que concluírem a formação também recebem um Equipamento de Proteção Individual (EPI). “A calibração e regulagem de pulverizadores são passos fundamentais da tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas. Junto com as técnicas corretas de aplicação, garantem a eficácia no controle de pragas, doenças e plantas daninhas, evitando desperdícios e, principalmente, prejuízos a outros agricultores, à população e ao meio ambiente”, expõe o técnico do Departamento Técnico (Detec) do Sistema Faep/Senar-PR, Heli Heros de Assunção.

O curso “Inspeção periódica de pulverizadores para produtores e trabalhadores rurais (IPP)” está disponível, de forma gratuita, no site www.sistemafaep.org.br, na seção Cursos Senar-PR.

Cartilha detalha técnicas de aplicação

O Sistema FAEP/SENAR-PR também dispõe de uma cartilha sobre inspeção de pulverizadores de barra, que reúne conceitos básicos relacionados à tecnologia de aplicação de agroquímicos, os principais fatores que interferem na qualidade do processo, como as condições meteorológicas, e como ajustar a técnica para evitar a ocorrência de deriva. Acesse o material aqui.

Fonte: Sistema Faep/Senar-PR

Notícias 12ª Semana Nacional da Carne Suína 

SNCS amplia atuação no atacarejo, expande presença regional no interior de São Paulo e cresce no Nordeste

Estratégia da ABCS  para comunicar benefícios da carne suína e ampliar as vendas ganha destaque no varejo de proximidade e chega com mais força no Sudeste, Nordeste e no interior de São Paulo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em sua 12ª edição, a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) concentra esforços em trabalhar os principais decisores de compra, estabelecendo uma comunicação eficaz entre produtores, varejistas e consumidores. Com a participação de 23 bandeiras do varejo, que representam um quarto do faturamento total do varejo alimentício brasileiro de 2023, a iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) amplia sua presença no Sudeste e no Nordeste do país, regiões responsáveis por mais de 60% do consumo nacional.

Participam este ano parceiros já consolidados como Carrefour, Nacional, Super Bompreço, Pão de Açúcar, Extra Mercado, Lopes Supermercado, Raiz Superatacado, Prezunic, Grupo Amigão Supermercados, Super ABC e ABC Atacado e Varejo, que impulsionam as vendas e o consumo de carne suína anualmente, e entram pela primeira vez o Bretas, GBarbosa, e as redes Confiança, Jaú Serve, Paguemenos, Proença e Shibata, da Rede São Paulo de Supermercados, que ampliam o alcance da SNCS ao atacarejo, ao Nordeste e a 67 cidades do interior de São Paulo.

Uma das novidades desta edição é o foco na regionalização, com redes de faturamento expressivo no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que possuem clientes fidelizados dentro da região em que atuam, proximidade, com opções de mercados menores, mas com acesso facilitado e espalhados pelas cidades, e no atacarejo, com mais de 80 lojas desse segmento participando da iniciativa.

Essa estratégia ressalta a adaptabilidade da SNCS em acompanhar as tendências do varejo e dos consumidores, além de reforçar seu compromisso em atender às demandas específicas de cada região. “Percebemos o movimento que os consumidores têm feito ao frequentar cada vez mais espaços como o atacarejo, supermercados de bairro e marcas fortes regionalmente e vemos a necessidade de colocar a SNCS também nesses pontos de venda”, explica a diretora de Marketing e Projetos da ABCS, Lívia Machado.

Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, a SNCS se destaca por sua capacidade de aumentar as vendas, promover a experimentação do produto e alcançar novos consumidores. “Com a participação cada vez mais expressiva no mercado nacional, a SNCS continua a desempenhar um papel fundamental na promoção e no crescimento do setor de carne suína no Brasil. É uma entrega que beneficia toda a nossa cadeia, incluindo produtores e frigoríficos, além de mudar a forma como o consumidor enxerga e consome a proteína”, conclui.

Conheça as redes que vão colocar mais carne suína de 1º a 19 de junho nas gôndolas do varejo alimentício

Execução da SNCS

A SNCS acontece em todo o Brasil de 1º a 19 de junho, com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), da Rede São Paulo de Supermercados e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS).

Fonte: Assessoria ABCS
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Notícias ARTIGO

Será que o Brasil sabe a dimensão do desastre no Rio Grande do Sul?

Você está fazendo tudo o que pode mesmo? Quem sabe você pode ajudar só um pouquinho mais

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Fotos : divulgação Governo do Estado

O Estado do RS acabou. Da forma como a gente o conhecia, ele não existe mais. Nos resta rezar a Deus e torcer para que o Brasil e o mundo nos ajude a enterrar nossos mortos e a reconstruir um pouco do que foi devastado pelas águas – e ainda vai ser devastado, pois vem mais ciclone por aí. Quem sabe, em meio ao caos, no fundo do poço, a gente encontre uma força que nem a gente saiba que tem, algo como o Japão que se reconstrói em tempo recorde após os terremotos. ou como a Flórida, que enfrenta dezenas de furacões anuais e continua em pé!
Talvez estas palavras iniciais sejam fortes, Mas, talvez a maioria das pessoas de outras regiões do Brasil não tenha se dado conta do tamanho da tragédia. Ela é muito pior do que você vê na TV ou nos vídeos de WhatsApp! Muito, mas muito pior! É como se todo mundo desta região aqui perdesse sua casa, se enchesse tudo isso de água, por dias e mais dias, fechando estradas, escolas, lar de idosos, empresas… tudo!

Você já parou para pensar!? Então, você vai ajudar mais!?

 

Muitos não ajudam pelo medo do julgamento alheio

Por outro lado, felizmente muitas regiões do país estão ajudando, botando a mão na massa, salvando pessoas.

Cito aqui o exemplo do Pablo Marçal, que vai e volta quase todo dia a São Paulo e salvou mais gente da água do que eu e você juntos – sem contar que deu uma aula em poucos minutos ali no centro de distribuição de doações. Eu estive lá em Hamburgo Velho e agradeci a Deus por estar do lado de cá dos gradis, que separavam a fila gigantesca para buscar donativos, das pessoas que foram doar ou tomar uma dose de coragem para ajudar mais!

O Marçal poderia estar torrando o dinheiro em Dubai, mas estava em cima de uma empilhadeira, no meio da rua, discursando para arrebanhar pessoas para ajudar daqui pra frente, pois talvez o pior esteja daqui pra frente, acredite! Você não precisa gostar dele, não precisa gostar da Globo, mas toda ajuda é muito bem-vinda! E, ao citar o Marçal, cito cada um aqui da região que está empenhado em ajudar, com grana, com barco, separando doações, tirando gente da água, doando…

Temos percebido muitos golpes, muita gente reclamando, muita gente se aproveitando para aparecer… e muita gente ou empresa querendo ajudar, mas não ajuda porque tem medo de que vão dizer que está querendo fazer propaganda. Vocês não têm noção a quantidade de pessoas (ou empresas) que vem me falar isso! Ora, vamos parar de ter medo destes juízes de sofá da sala, que se escondem em casa e ficam só metendo o pau nos outros; e não fazem nada! Deixe ‘essa gente pra lá’ e daí que a Globo só veio depois da Madona, e daí que alguns dizem que o Pablo Marçal está fazendo marketing, e daí que muitos só reclamam e apontam o dedo, daí que tem gente que vai na fila duas vezes pegar 2kg de arroz e 2 litros de leite, e daí, que se danem! Ora, manda a m… diz assim: “vá cuidar da tua vida”!
E se esta tragédia tocou seu coração, vai lá você e bota o pé na lama, porque você sabe que quem reclama não fará nada, estará muito ocupado dando opinião e reclamando.

O Brasil pode fazer muito mais

Se não tua casa, graças ao bom Deus, não teve mortes, somente alguns alagamentos, pessoas perderam bens materiais e… e estamos tocando nossa vida normalmente, limpando o guarda-roupa, fazendo uma comprinha maior para doar e… e deu! Era isso, a ajuda é só isso! Mas você pode fazer mais, todo mundo pode fazer mais!

Eu sinto que muita gente ainda não acordou para o tamanho da tragédia (e está tudo certo, cada um é cada um, não reclamo destes). Mas gostaria de ajudar, então, se você quiser dormir com a consciência tranquila, faça mais. “Teoricamente” só morreram 100, mas você sabe que esse número vai aumentar muito. Quantos idosos foram levados por não conseguir se locomover, quantos bebês morreram, quantos animais ainda estão ilhados ou foram levados, bichinhos de estimação que estão abandonados, quanta gente vai morrer de doença, de leptospirose, de hipotermia (vem o frio aí), e tem muitos outros problemas que vão aparecer.
Quantas crianças não terão mais aulas, quantas crianças não terão mais pais ou avós ou amiguinhos – que viraram estrelinhas ou ainda vão virar?
Quantas crianças perderam seu bichinho de estimação ou vão perder por falta de ração? Quantos avós perderam seus netos ou ainda vão perder!
A gente não sabe nada, não sabe a dimensão desta “desgraceira” toda! Não é uma enchentezinha que sobe, alaga e no dia seguinte volta para o rio, aí você vai lá e mete o lava-jato e tudo volta ao “normal”. Serão semanas, meses, vai ter lodo, lama até nos fios da luz.
Tem cidade inteira no Vale do Taquari que acabou, estão pensando em mudar a cidade de lugar, recomeçar. Você tem noção do tamanho da tragédia? Então, graças a Deus você está bem, seu vizinho está bem, mas tem muita gente que precisa de ti, tire um tempo, reserve um dinheiro, faça sua doação, ajude mais, você pode, sim! Se você não tem grana, não tem alimento, não tem colchão, doe tempo, doe uma palavra, vá lá no campo de batalha lutar, senão, jamais ouse cantar aquele pedaço do Hino Rio-grandense que diz “Mostremos valor, constância, nesta ímpia e injusta guerra”… eu não quero que “nossa façanha sirva de modelo a toda terra”, eu só peço a Deus e a você que ajude a salvar o máximo de gente possível “nesta ímpia e injusta guerra”.

 

Por
Mauri Marcelo ToniDandel
Jornalista – Dois Irmãos

Fonte: Mauri Marcelo ToniDandel
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Notícias

Clana 2024 será palco de discussão sobre os caminhos da produção competitiva na nutrição animal

Encontro vai reunir profissionais do setor da América Latina que buscam expandir conhecimentos e se atualizarem das inovações que estão transformando a indústria de alimentação animal mundial.

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Presidente do CBNA, Godofredo Miltenburg: "Com uma abordagem técnica, o evento contará com mais de 30 palestras por renomados especialistas do Brasil e do exterior" - Foto: Divulgação/CBNA

O 10º Congresso Latino-Americano de Nutrição Animal (Clana) convida profissionais, acadêmicos e industriais do setor de nutrição animal de toda a América Latina a se inscreverem para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho no Distrito do Anhembi, em São Paulo (SP). Este importante encontro acontece de forma paralela à Fenagra 2024 – a Feira Internacional da Agroindústria Feed & Food, Tecnologia e Processamento, organizado pelo Colégio Brasileiro de Nutrição Animal (CBNA) e pela Associação Mexicana de Especialistas em Nutrição Animal (Amena).

A 10ª edição do congresso foi desenhada para fornecer uma visão abrangente dos principais desafios e tendências atuais na cadeia de produção animal, promovendo atualizações e inovações que visam apoiar o desenvolvimento sustentável e competitivo do setor, sob o tema: Nutrição Animal: o caminho para uma produção competitiva.

Godofredo Miltenburg, presidente do CBNA, ressalta a importância do encontro. “Com uma abordagem técnica, o evento contará com mais de 30 palestras por renomados especialistas do Brasil e do exterior, cobrindo áreas vitais como nutrição de aves, suínos e bovinos”, frisa.

Além do vasto programa de palestras, o 10º Clana destaca as apresentações orais dos 12 trabalhos científicos mais bem avaliados, submetidos ao congresso, demonstrando a alta qualidade e relevância das pesquisas na área.

Inscrições

Os interessados em participar do 10º Clana podem fazer sua inscrição on-line clicando aqui. “Não perca a oportunidade de se conectar com especialistas e colegas do setor em um dos eventos mais influentes da nutrição animal na América Latina”, reforça Miltenburg.

Fonte: Assessoria CBNA
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CBNA – Cong. Tec.

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