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Notícias Especial Cooperativismo

Ociosidade é combatida com profissionalização, valorização e senso de pertencimento

Capacitar os profissionais e promover atividades que possibilitem o sentimento de pertencimento são algumas das estratégias utilizadas para a gestão de pessoas nas cooperativas agroindustriais.

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Foto: Shutterstock

Prover o grande número de funcionários que são necessários para que uma cooperativa industrial agropecuária funcione não é tarefa fácil. São necessários milhares de trabalhadores, nas mais diversas funções, cada um trabalhando em um setor, mas com o compromisso de entender que o produto final só pode ser produzido se cada um fizer a sua parte. Esse é um dos poderes transformadores que as cooperativas possuem, já que elas formam equipes de trabalho, que juntas, desenvolvem grandes produtos e serviços e que vão beneficiar as populações do entorno, bem como de todo o país e até mesmo do exterior.

Os números de empregos disponíveis e o número de empregados que fazem parte das cooperativas mostram a grande força deste segmento, que gera emprego a milhões de pessoas e que traz desenvolvimento e prosperidade onde estão inseridas. Conforme o analista técnico institucional Agropecuário do Sistema das Organizações das Cooperativas Brasileiras (OCB), Rodolfo Jordão da Silva Filho, é importante considerar que o cooperativismo agropecuário é uma atividade bastante diversa, e por isso existe uma grande representatividade das cooperativas agropecuárias. “Para se ter uma ideia, mais de 50% da safra nacional de grãos é produzida por produtores rurais cooperados, modelo de negócios presente, mas que possui demandas e desafios diferentes a serem vencidos, conforme a realidade de cada local e atividade”, expõe.

Analista técnico institucional do ramo agropecuário do sistema das organizações das cooperativas brasileiras (OCB), Rodolfo Jordão da Silva Filho – Foto: Divulgação/OCB

Desta forma, o analista explica que a gestão de mão-de-obra rural e agroindustrial é um dos obstáculos a ser ultrapassado pelo setor agropecuário nas últimas décadas, principalmente em uma cadeia de produção e negócios que emprega quase 19 milhões de pessoas. “Inseridas nesse contexto estão as cooperativas agropecuárias que têm grande parte dos seus colaboradores alocados em suas agroindústrias e armazéns. Dessa forma, visando garantir regularidade e qualidade de recursos humanos para as cooperativas agropecuárias se manterem ativas, produtivas e sem ociosidade, muitas delas têm investido no fortalecimento da formação e capacitação de profissionais para suas atividades”, explica.

O profissional destaca que esta estratégica de capacitação é uma iniciativa que fomenta a fidelização dos colaboradores neste modelo de negócios coletivo, uma vez que garante as melhorias nas questões de produtividade, bem como da redução de desperdício e do aprimoramento constante dos resultados. “Outro aspecto positivo dessas ações é a garantia de mão-de-obra para evitar ociosidade em projetos e processos em todos os elos da cadeia de produção agropecuária com presença do cooperativismo agropecuário, o que no final das contas garante diluição de custos e resultados positivos para os cooperados e suas cooperativas”, expõe.

De acordo com ele, as consequências socioeconômicas das cooperativas, quando não conseguem todos os funcionários necessários para operar a todo vapor, são trabalhadas de forma a evitar maiores dificuldades e perdas financeiras. “Sabemos que as contribuições financeiras das cooperativas industriais são bastante expressivas nas comunidades, pois as cooperativas agropecuárias têm impactos relevantes no meio social em que estão inseridas, fortalecendo a economia local, a geração de empregos e renda, e os índices de desenvolvimento humano, econômico e ambiental. Desta maneira, quando não estão operando em sua capacidade total, por uma série de variáveis inerentes à atividade rural, elas diminuem o ritmo de contribuição de seus atributos e impactos positivos nas comunidades locais em que estão presentes”.

Estratégias

Mostrar os benefícios de não apenas trabalhar, mas de fazer parte de um todo maior, com propósitos e metas bem definidas, é uma das estratégias que as cooperativas agroindustriais utilizam para vencer os desafios de encontrar e reter os profissionais que são necessários para que ela opere na maior eficiência possível. “Além da formação e capacitação dos colaboradores inseridos nesse modelo de negócios coletivo, as cooperativas agropecuárias se destacam também pela valorização desses profissionais e enxergam essa ação como o caminho para a fidelização no longo prazo, promovendo sentimento de pertencimento, estimulando a relação de confiança entre os técnicos e os cooperados, donos das cooperativas, além de proporcionar condições de trabalho dignas e remuneração adequada”, observa.

Rodolfo também evidencia que outro aspecto de suma importância inerente às cooperativas reside na esfera da confiança. “Na maioria dos municípios, as cooperativas agropecuárias são consideradas uma instituição de confiança não somente para os cooperados, mas também para a população, tornando-se assim referência para a geração de empregos e oportunidades nestes municípios”, destaca.

Tecnologias

O profissional também discorreu sobre a importância de se evidenciar a inovação e a tecnologia que se destacam no cooperativismo por fomentar eficiência produtiva e qualidade de trabalho para os cooperados e seus funcionários. Desta forma, meios de trabalho adequados se fazem presente nas preocupações das cooperativas, principalmente diante das mudanças de comportamento dos consumidores, que demandam ainda mais transparência em relação aos produtos e serviços que consomem.

Conforme Rodolfo, são inúmeras as novas tecnologias que estão sendo empregadas nas cooperativas. “Algumas iniciativas se destacam, tais como a da Lar Cooperativa Agroindustrial, que começou a realizar a inspeção de elevadores de silos por meio de drones visando melhorar as condições de trabalho e reduzir os riscos aos colaboradores, sem que a mão-de-obra fosse desocupada, já que os profissionais poderiam ser capacitados para operar os equipamentos”, destaca.

O analista da OCB ainda chama a atenção para a importância dos departamentos técnicos das cooperativas agropecuárias. “Hoje são mais de nove mil profissionais especializados, que têm um importante papel de olhar para o negócio dos cooperados e ser fomentador de melhoria de processos, inovação, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e produtivo, visando sempre a continuação dos negócios, a eficiência dos processos e o desenvolvimento de toda a comunidade”.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor cooperativista acesse gratuitamente a edição especial Cooperativismo. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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