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O que a indústria de máquinas e equipamentos quer que o novo governo saiba

Precisamos que o novo governo tenha atenção para o nosso setor como propulsor de um novo tempo para o país

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Artigo escrito por João Marchesan, administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas

“Para gerar emprego e renda, o Brasil precisa retomar o crescimento econômico. E, como concordam dez em dez economistas o investimento de hoje é o crescimento de amanhã. Impostos menores sobre o sistema produtivo, um sistema tributário simples, juros compatíveis com o retorno das indústrias e um câmbio que garanta a competitividade dos produtos brasileiros são essenciais para a retomada dos investimentos e do crescimento econômico. É disto que o Brasil precisa!”

E é isto que consta na abertura de um documento que preparamos para ser entregue a todos os presidenciáveis, para que todos eles tenham a oportunidade de conhecer e entender as premissas básicas que consideramos imprescindíveis para o que o país retome o caminho do desenvolvimento.

Batizado  de “Cartilha  aos presidenciáveis”, nosso trabalho apresenta a  agenda proposta pela ABIMAQ para a retomada do crescimento econômico. Sua elaboração foi motivada pela necessidade de sensibilizar os candidatos à Presidência da República sobre os instrumentos efetivos para alcançar e manter um crescimento sustentado, tão almejado pela nação que ainda está se recuperando de uma das piores crises da sua história.

Os grandes players mundiais têm, cada um, um projeto de país e sua agenda macroeconômica visa obter e manter um crescimento sustentado. No Brasil, a estratégia não pode ser diferente. É necessário que o país se empenhe em ter uma indústria de transformação robusta, diversificada e competitiva capaz de se destacar no cenário internacional, que, assim como ocorreu em muitas nações hoje desenvolvidas, garanta à sociedade brasileira desenvolvimento tecnológico, empregos de qualidade e renda digna.

Sabemos que apesar de estar saindo de uma das mais profundas crises da sua história, o Brasil ainda tem grandes desafios porque convive com elevada dívida pública que o levou ao rebaixamento no ranking de bom pagador internacional, elevados juros de mercado, câmbio instável, baixo nível de investimento privado, ausência de investimento público. Ainda assim, o próximo governo tem que ter a clara noção de que o  aumento da desigualdade social e da violência, a polarização da sociedade, o alto desemprego e o crescente desalento de nossa juventude não podem ser enfrentados sem a retomada do crescimento sustentado, essencial inclusive para o equilíbrio das contas públicas.

É preciso, portanto, que o novo governo tome medidas urgentes no sentido de se organizar de forma a permitir o crescimento sustentado da economia de modo que a reversão da desindustrialização garanta   emprego e renda para o cidadão. Para isso são necessárias ações que garantam a isonomia competitiva do setor produtivo, proporcionando ampliação de sua participação no mercado doméstico e internacional.

Elencamos ainda  ações necessárias que tirem o país dentre aqueles com alto grau de riscos de investimento. O ambiente institucional brasileiro reduz a eficiência de nossa economia por ser desfavorável ao empreendedorismo e à produção.

De fato, a política macro brasileira, há mais de três décadas, e salvo pequenos intervalos, tem se mantido hostil ao investimento produtivo. Para melhorar este ambiente, condição necessária para retomarmos um crescimento sustentado a taxas iguais ou maiores da média mundial, é necessária a adoção das reformas estruturais: Tributária, Fiscal, da Previdência, Monetária e Cambial, além de ser prioritária a criação de uma política industrial condizente com a  indústria brasileira de bens de capital mecânicos, que  é o setor responsável pela difusão tecnológica em toda a cadeia produtiva, e que tem papel preponderante no aumento da produtividade nos setores agrícolas, de serviço e industrial.

É composta por cerca de 7.500 empresas, que pagam, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), um salário médio anual 40% acima do salário médio da economia e 30% acima ao salário médio pago na indústria de transformação para quase 300 mil funcionários empregados diretamente, além de ser responsável por outros mais de dois milhões de empregos mantidos nos setores que são induzidos pela sua demanda.

Juntas, as empresas de máquinas e equipamentos chegaram a faturar mais de R$ 120 bilhões em 2012, dos quais US$ 11 bilhões (ou R$ 21 bilhões) foram exportados, caindo, no ano passado, para quase R$ 70 bilhões, dos quais R$ 40 bilhões se destinaram ao mercado interno e US$ 9 bilhões (ou R$ 30 bilhões) à exportação.

Seus produtos estão presentes em praticamente todos os setores da economia e, portanto, tem um efeito multiplicador muito importante para o país. A cada R$ 1 de demanda adicional de máquinas e equipamentos no Brasil, são gerados R$ 3,3 de produção no País, ou seja, para a demanda de R$ 70 bilhões em máquinas realizada em 2017 foram gerados na economia R$ 233 bilhões de produção.

Precisamos que o novo governo tenha atenção para o nosso setor como propulsor de um novo tempo para o país. Estamos trabalhando para isso.

Fonte: Assessoria

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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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Coopavel recebe evento técnico do Rally da Safra

Coordenador da expedição técnica, André Debastiani vai tratar sobre a safra brasileira e o mercado de grãos nesta quinta-feira (25), a partir das 18 horas, na Coopavel.

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Foto: Eduardo Monteiro/Rally da Safra

O Rally da Safra realiza em Cascavel nesta quinta-feira (25), às 18 horas, o evento técnico “Condições da safra brasileira e o mercado de grãos”. O evento acontece na Coopavel, na BR-467, Km 106 – saída para Toledo, com o coordenador da expedição, André Debastiani. Inscrições gratuitas podem ser feitas clicando aqui.

Realizado pela Agroconsult, o Rally da Safra percorreu 15 estados – Mato Grosso, Rondônia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, Pará e Distrito Federal – durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita de soja, entre janeiro e março. A expedição prosseguirá em maio e junho, com seis equipes avaliando as lavouras de milho segunda safra. As áreas visitadas respondem por 97% da área de produção de soja e 72% da área de milho.

Ao finalizar a etapa soja, na última semana de março, a Agroconsult atualizou a área da safra 2023/24 para 46,4 milhões de hectares – 753 mil hectares acima da última projeção. A estimativa de produção foi elevada para 156,5 milhões de toneladas (ante 152,2 milhões de toneladas na última projeção), com produtividade média estimada em 56,2 sacas por hectare. “Ao longo dos últimos 20 anos do Rally da Safra, estivemos muito focados em ir a campo com rigor metodológico para trazer as melhores informações a respeito da produtividade de cada uma das regiões do Brasil. A produtividade, porém, é apenas um dos fatores de produção. Há três anos definimos o objetivo de acrescentar à metodologia do Rally a validação da área plantada por meio de imagens de satélite. Investimos então na implementação do Cropdata, uma ferramenta de análise de safra que utiliza algoritmos para analisar, processar e classificar imagens de satélite”, explica André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

Em sua 21ª edição, o Rally conta com o patrocínio do Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz, Soytech, Biotrop, Serasa Experian e JDT Seguros. Entre os meses de abril e maio, técnicos da Agroconsult e das empresas e marcas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões da BR-163, no Mato Grosso, no Sudoeste de Goiás, no Planalto do Rio Grande do Sul e Oeste do Paraná. Além de Luís Eduardo Magalhães, serão realizados eventos técnicos em Não-Me-Toque (RS), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO).

Em comparação com os números da Conab, as novas estimativas da Agroconsult para a safra 2023/24 apontam uma diferença de 707 mil hectares na área plantada da região Centro-Oeste, de 445 mil hectares na região Sudeste, de 78 mil hectares no Sul e de 59 mil hectares no Nordeste, totalizando a diferença de 1,2 milhão de hectares. Somente a região Norte sofreu um ajuste de 39 mil hectares a menos que nos dados oficiais. Já em relação à produção de soja 2023/24, os dados apontam aproximadamente 10 milhões de toneladas a mais em relação à Conab. “Com os ajustes na área plantada, conseguimos cumprir com o objetivo inicial do Rally de reduzir a assimetria de informações do mercado. Apesar dessa nova área ser um dado novo para boa parte do setor, muitos já trabalhavam com áreas e volume de produção maiores, como é o caso de várias tradings de soja que utilizam a mesma metodologia para gerar estimativas”, explica Debastiani.

Fonte: Assessoria Rally da Safra
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