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O Presente Rural participa da maior feira de produção animal do mundo

Evento, que aconteceu na Alemanha, apresentou principais tendências tecnológicas voltadas ao setor; brasileiros participaram em peso

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Pela quarta vez consecutiva, o Jornal O Presente Rural participou da maior feira de produção animal do mundo, a EuroTier. O evento aconteceu na semana passada, entre terça (13) e sexta-feira (16), na cidade de Hannover, na Alemanha. Organizada pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG), a feira contou com a participação de cerca de 155 mil visitantes de 130 países, além de 2,5 mil empresas expositoras de 62 países.

Para o gerente de Comunicação e Marketing do Jornal O Presente Rural, Selmar Franck Marquesin, que participou da feira, neste ano o evento foi novamente um sucesso. “Tudo o que há em inovação, tendência e tecnologia que tem o objetivo de melhorar a vida no campo e proporcionar um melhor desempenho na produção animal foi apresentado nos quatro dias de evento”, conta.

Mesmo sendo na Europa, o evento contou também com a participação massiva de brasileiros. “Durante a feira foi possível encontrar produtores, profissionais do setor e empresários do Brasil na busca das novidades apresentadas, que normalmente ditam as tendências no restante do mundo no que diz respeito à produção animal”, comenta Marquesin.

Segundo o gerente, os assuntos que tiveram mais destaque na feira foram as tecnologias mais próximas do campo. “Foram apresentadas novidades em softwares, equipamentos e tecnologias digitais que facilitam a tomada de decisão de produtores, além de melhorar o controle e a produtividade na propriedade”, informa.

Ele acrescenta que outros temas que tiveram grande atenção do público foram as discussões sobre tecnologias para serem usadas no bem-estar animal e na diminuição do uso de antibióticos como promotores de crescimento. “Entre as principais novidades estiveram a tecnologia e a automatização, que tendem a ser a grande saída para um melhor rendimento no campo”, diz.

 

A EUROTIER

A EuroTier acontece a cada dois anos e é considerada a maior feira de produção animal do mundo. O evento conta com mais de 20 pavilhões, em mais de 250 mil metros quadrados, onde é apresentada uma variedade enorme de opções e novidades para os setores de produção animal.

 

DIGITAL ANIMAL FARMING

Durante a feira aconteceu um painel especial chamado Digital Animal Farming, por meio do qual foram apresentadas as principais tecnologias do mundo digital exclusivamente para as propriedades rurais.

O objetivo foi estreitar o relacionamento entre campo e tecnologia, trazendo informações mais exatas para a tomada de decisão do produtor rural. A intenção do painel foi mostrar a importância destas inovações para uma pecuária mais moderna, tornando o campo um local mais conectado, além de produtivo e sustentável.

Algumas das tecnologias apresentadas no painel já são utilizadas nas propriedades europeias. Elas vêm para suprir uma carência sentida pelo produtor, que, inclusive, vinha pedindo por novidades neste sentido.

 

PARANÁ MUITO BEM REPRESENTADO

A participação de paranaenses em busca de novidades foi grande no evento europeu. Uma das personalidades presentes foi o secretário de Agricultura do Estado, George Hiraiwa. Além de conferir as novidades no quesito proteína animal e vegetal, a autoridade teve a oportunidade de, em um painel, apresentar a agropecuária paranaense para os europeus.

Munido de dados e estatísticas, o secretário apresentou a relevância e importância do agronegócio e pecuária paranaense tanto para o país quanto para o mundo. “Estamos aqui vendo também as tendências e detectando o que podemos levar de inovação, principalmente para os nossos produtores, com o intuito de tentar trazer os processos do agro digital e acelerar as inovações no nosso Estado”, ressaltou Hiraiwa.

Ele destaca que a participação em um evento como a EuroTier é de fundamental importância, principalmente pela oportunidade de ver as principais tendências em tecnologia para o campo. “O nosso foco está voltado para a IoT (Internet das Coisas), ou seja, equipamentos com sensores que buscam dar produtividade, principalmente na questão de bem-estar animal. Nesse sentido a Europa está bem adiantada e nós podemos copiar o que eles têm e levar algumas coisas importantes para o Paraná”, salientou.

De acordo com o secretário, o que ele notou na feira é que o Paraná não está atrasado em relação à utilização de tecnologias no campo. “Aliás, o Brasil precisa assumir a liderança nesta questão, principalmente no quesito que diz respeito à agricultura tropical, que é o que entendemos e vivenciamos”, diz.

Para ele, o Brasil tem a vantagem de, com o clima, conseguir produzir três safras por ano, porém tem o ônus de contar com diversas doenças e pragas. “E precisamos de tecnologia para tocar esse projeto e reverter isto”, pontua.

Outro ponto destacado por Hiraiwa foi quanto à utilização das tecnologias apresentadas na Europa para uso na agricultura brasileira e paranaense. “No evento vimos novos processos, principalmente quanto ao processamento da matéria-prima. E o Paraná vem neste caminho, principalmente com as grandes cooperativas, na busca da diversificação do processamento”, diz.

 

EMPRESAS PREMIADAS

Durante a abertura do evento, foram premiadas empresas que apresentaram as melhores inovações no quesito de produção animal. As empresas reconhecidas receberam medalhas de ouro e prata. A feira é considerada uma ótima oportunidade para o lançamento e mostra de inovações para a agricultura e pecuária mundial. Um comitê de especialistas independente nomeado pela DLG determinou os vencedores do Prêmio de Inovação EuroTier entre 250 inscrições aprovadas para inovações de produtos, com base em critérios rigorosos.

O Prêmio Inovação EuroTier 2018 premiou um total de 26 inovações de produtos, sendo um de ouro e 25 de prata.

Um dos objetivos da premiação é, ainda, o incentivo de inovações nos países da Europa. Também foram entregues outras duas medalhas de ouro pela Energy Decentral para as inovações que são relacionadas à utilização de energias limpas.

Fonte: O Presente Rural

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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