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O Presente Rural entrevista o ChatGPT

O jornalista e editor do jornal O Presente Rural, Giuliano De Luca, abordou o uso de tecnologias para melhorar a produção de leite e carne bovina no Brasil. Confira como a IA se saiu.

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Jornalista e editor do jornal O Presente Rural, Giuliano De Luca: "Entrevistei pela primeira vez, em 23 anos de jornalismo, uma inteligência artificial. Fiquei assustado e empolgado" - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Dizem que o ChatGPT vai revolucionar o mundo, incluindo o agronegócio. O Presente Rural saiu na frente e entrevistou a inteligência artificial (IA) que vem assustando as pessoas pela sua capacidade de interagir e falar sobre qualquer coisa. O ChatGPT foi criado pela OpenAI há cerca de dois meses e já atingiu 100 milhões de usuários. Apesar do sucesso, o ChatGPT, no entanto, destaca que em suas respostas podem haver informações equivocadas ou imprecisas.

Nessa entrevista, o jornalista e editor do jornal O Presente Rural, Giuliano De Luca, abordou o uso de tecnologias para melhorar a produção de leite e carne bovina no Brasil. Confira como a IA se saiu.

Fotos: Shutterstock

Giuliano De Luca – Como a internet pode ajudar na produção de leite no Brasil?

ChatGPT – A internet é uma ferramenta poderosa que pode ajudar na produção de leite no Brasil de diversas maneiras. Em primeiro lugar, ela fornece acesso a informações valiosas sobre as melhores práticas agrícolas e tecnologias relacionadas à produção de leite. Isso inclui desde técnicas de alimentação e manejo do rebanho até informações sobre equipamentos e tecnologias de ordenha avançadas. Além disso, a internet também pode ser usada para aumentar a eficiência no setor. Por exemplo, os produtores de leite podem usar a tecnologia para rastrear o desempenho do rebanho, monitorar as condições climáticas e ajustar suas práticas agrícolas em conformidade. Além disso, as redes sociais e as plataformas de e-commerce podem ser usadas para conectar diretamente os produtores de leite com compradores, sem a necessidade de intermediários, o que pode resultar em preços mais justos para os produtores e em uma distribuição mais eficiente para os consumidores. Por fim, a internet também pode ser usada para melhorar a transparência no setor leiteiro. Por meio de avaliações on-line e de sistemas de monitoramento, os consumidores podem ter informações precisas sobre a origem e a qualidade do leite que estão consumindo, o que pode ajudar a aumentar a confiança no produto e a estimular o crescimento do setor. Em resumo, a internet é uma ferramenta valiosa que pode ser usada para melhorar a produção de leite no Brasil, oferecendo informações valiosas, aumentando a eficiência e a transparência no setor. Com o uso adequado da tecnologia, é possível que a produção de leite no Brasil alcance novos patamares de sucesso e sustentabilidade.

Giuliano De Luca – Como a internet das coisas se encaixa nesse cenário?
ChatGPT – A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) é uma tecnologia que se encaixa perfeitamente no cenário da produção de leite no Brasil, pois permite a conexão de dispositivos e sensores para coletar e transmitir dados em tempo real. Isso significa que a IoT pode ser usada para monitorar de forma constante o desempenho do rebanho, as condições climáticas e as práticas agrícolas. Por exemplo, sensores IoT podem ser instalados no gado para monitorar sua temperatura corporal, movimento e ingestão de alimentos, permitindo que os produtores identifiquem rapidamente possíveis problemas de saúde ou nutrição. Além disso, a IoT também pode ser usada para monitorar o ambiente, coletando dados sobre temperatura, umidade e luminosidade, o que pode ajudar a garantir as condições ideais para a produção de leite de alta qualidade. A IoT também pode ser usada para automatizar e otimizar processos, como a ordenha. Por exemplo, os sistemas IoT podem ser usados para controlar e monitorar as máquinas de ordenha, garantindo que elas sejam usadas de forma eficiente e sem causar danos ao gado. Em resumo, a IoT é uma tecnologia crucial que pode ser usada para melhorar a produção de leite no Brasil, fornecendo informações precisas e valiosas sobre o desempenho do rebanho e as condições climáticas, além de automatizar e otimizar processos. Com o uso da IoT, é possível aumentar a eficiência e a qualidade da produção de leite no Brasil, contribuindo para o crescimento e a sustentabilidade do setor.

Giuliano De Luca – Como o uso de big data se encaixa nesse cenário?

ChatGPT – O uso de big data se encaixa perfeitamente no cenário da produção de leite no Brasil, pois permite a análise de grandes quantidades de dados para obter insights valiosos. A combinação da IoT com o big data permite coletar e armazenar grandes quantidades de informações sobre o rebanho, as condições climáticas e as práticas agrícolas, criando uma base de dados extremamente rica e valiosa. A análise de big data pode ser usada para identificar padrões e tendências no desempenho do rebanho, identificar possíveis problemas de saúde ou nutrição e otimizar as práticas agrícolas para garantir a produção de leite de alta qualidade. Além disso, o big data também pode ser usado para monitorar a demanda do merc (sic) (mercado).

Giuliano De Luca – Quais os principais problemas de saúde das vacas que podem ser identificados com o uso de sensores, câmeras e outros equipamentos tecnológicos?

ChatGPT – Com o uso de sensores, câmeras e outros equipamentos tecnológicos, é possível identificar vários problemas de saúde das vacas que podem afetar a produção de leite. Alguns dos principais problemas de saúde que podem ser identificados incluem:

  • Doenças respiratórias: sensores IoT podem monitorar a respiração das vacas e identificar possíveis problemas respiratórios, como pneumonia ou bronquite.
  • Problemas de saúde reprodutiva: sensores IoT podem monitorar a temperatura corporal das vacas para identificar problemas reprodutivos, como infertilidade ou retenção de placenta.
  • Doenças de pele: câmeras de vigilância podem ser usadas para monitorar o comportamento do rebanho e identificar possíveis problemas de pele, como feridas ou lesões.
  • Problemas nutricionais: sensores IoT podem monitorar a ingestão de alimentos das vacas e identificar possíveis problemas nutricionais, como desequilíbrios de nutrientes ou falta de energia.
  • Doenças de ocorrência geral: sensores IoT podem monitorar a temperatura corporal das vacas e identificar possíveis doenças gerais, como febre ou infecções.

Em geral, o uso de tecnologias como sensores IoT e câmeras pode ajudar a identificar problemas de saúde em estágios iniciais, o que permite aos produtores tomar medidas para prevenir ou tratar rapidamente esses problemas, maximizando a produção de leite e o bem-estar do rebanho.

Giuliano De Luca – No Brasil, a falta de conectividade no meio rural é um impeditivo para ampliar e melhorar a produção de leite usando tecnologias. Comente a respeito e cite alternativas para mudar esse cenário.

ChatGPT – É verdade que a falta de conectividade no meio rural é um desafio importante para a ampliação e melhoria da produção de leite no Brasil usando tecnologias. Muitas propriedades rurais ainda não têm acesso à internet de qualidade, o que limita a capacidade de usar tecnologias avançadas, como sensores IoT, câmeras, plataformas de análise de dados, entre outros. No entanto, existem alternativas para mudar esse cenário. Uma delas é o desenvolvimento de tecnologias mais acessíveis e fáceis de usar, como sensores que podem ser facilmente instalados nas propriedades rurais e que não requerem uma conexão de internet de alta velocidade. Outra alternativa é a colaboração entre os setores público e privado para expandir a cobertura de internet no meio rural, como por meio de programas governamentais de fornecimento de internet a baixo custo para as comunidades rurais. Além disso, também é importante investir em capacitação para os produtores rurais, de forma a garantir que eles tenham as habilidades e conhecimentos necessários para usar essas tecnologias de forma eficaz. Com essas medidas, é possível superar os obstáculos de conectividade e aproveitar ao máximo as tecnologias para ampliar e melhorar a produção de leite no Brasil.

Giuliano De Luca – Como a internet e as tecnologias podem influenciar ou melhorar a produção carne bovina? Cite exemplos práticos.

ChatGPT – A internet e as tecnologias têm o potencial de influenciar e melhorar significativamente a produção de carne bovina, oferecendo novas maneiras de monitorar e gerenciar o rebanho, aumentar a eficiência e reduzir os custos. Aqui estão alguns exemplos práticos de como isso pode ser feito:

  • Monitoramento do rebanho: sensores IoT e câmeras podem ser usados para monitorar o comportamento, a saúde e a nutrição dos animais, ajudando a identificar precocemente problemas de saúde ou nutrição e a tomar medidas para corrigi-los.
  • Análise de dados: plataformas de análise de dados podem ser usadas para coletar, armazenar e analisar dados dos sensores, câmeras e outros equipamentos tecnológicos, ajudando a identificar padrões e tendências e a tomar decisões informadas sobre como gerenciar o rebanho.
  • Controle de doenças: tecnologias avançadas, como sistemas de vigilância epidemiológica, podem ser usadas para monitorar e prevenir a propagação de doenças entre o rebanho, ajudando a manter a saúde dos animais e a garantir a segurança da carne.
  • Nutrição e alimentação: tecnologias avançadas, como sensores de ingestão de alimentos, podem ser usadas para monitorar a nutrição dos animais e garantir que estejam recebendo a dieta ideal para o seu crescimento e produção de carne de qualidade.
  • Eficiência e redução de custos: tecnologias, como sistemas de automação para gerenciamento de fazendas, podem ser usadas para otimizar os processos de produção, reduzir o desperdício e aumentar a eficiência, resultando em custos mais baixos e maiores margens de lucro para os produtores.

Em geral, o uso de tecnologias avançadas pode ajudar a melhorar a qualidade e a eficiência da produção de carne bovina, aumentando a produtividade e a segurança alimentar, e ao mesmo tempo ajudando os produtores a maximizar seus lucros.

Giuliano De Luca – Como as tecnologias podem contribuir para uma produção de carne bovina e leite mais sustentável?

ChatGPT – As tecnologias têm o potencial de contribuir significativamente para uma produção de carne bovina e leite mais sustentável, oferecendo soluções para desafios ambientais, éticos e econômicos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais as tecnologias podem fazer a diferença:

  • Monitoramento do bem-estar animal: sensores IoT e câmeras podem ser usados para monitorar o comportamento, a saúde e a nutrição dos animais, ajudando a garantir que sejam tratados de forma humana e ética.
  • Redução de resíduos: tecnologias avançadas, como sistemas de gestão de resíduos, podem ser usadas para monitorar e gerenciar os resíduos gerados pela produção de carne bovina e leite, ajudando a reduzir o impacto ambiental e a preservar os recursos naturais.
  • Uso eficiente de energia e recursos: tecnologias, como sistemas de geração de energia renovável e tecnologias de eficiência energética, podem ser usadas para reduzir o consumo de energia e preservar os recursos naturais, ajudando a tornar a produção de carne bovina e leite mais sustentável.
  • Melhoria da eficiência: tecnologias avançadas, como sistemas de automação e inteligência artificial, podem ser usadas para otimizar os processos de produção, reduzir o desperdício e aumentar a eficiência, resultando em produção mais sustentável e econômica.
  • Rastreabilidade: tecnologias, como blockchain, podem ser usadas para rastrear a cadeia de suprimentos de carne bovina e leite, garantindo a transparência e a responsabilidade na produção, ajudando a promover práticas sustentáveis e éticas.

Em geral, o uso de tecnologias avançadas pode ajudar a tornar a produção de carne bovina e leite mais sustentável, protegendo o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo a segurança alimentar e a saúde dos animais e ao mesmo tempo ajudando os produtores a maximizar seus lucros.

Giuliano De Luca – Como a inteligência artificial pode contribuir para a produção de carne bovina e leite com mais qualidade e eficiência?

ChatGPT – A inteligência artificial (IA) tem o potencial de revolucionar a produção de carne bovina e leite, ajudando a melhorar a qualidade e a eficiência da produção. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a IA pode fazer a diferença:

  • Monitoramento de saúde animal: sistemas de inteligência artificial baseados em imagem e sensores podem ser usados para monitorar a saúde e o bem-estar dos animais, identificando precocemente possíveis problemas de saúde e ajudando a garantir que sejam tratados adequadamente.
  • Otimização da nutrição: sistemas de inteligência artificial baseados em dados podem ser usados para analisar dados nutricionais e de produção, ajudando a otimizar a dieta dos animais para garantir que recebam a nutrição adequada para uma produção de leite e carne de qualidade.
  • Predição de desempenho: sistemas de inteligência artificial baseados em dados podem ser usados para prever o desempenho de produção de leite e carne, ajudando a identificar oportunidades para melhorias e ajustes na produção.
  • Gestão de fazendas: sistemas de inteligência artificial baseados em dados podem ser usados para gerenciar a produção em fazendas, ajudando a otimizar os processos e maximizar a eficiência e a rentabilidade.
  • Melhoria da segurança alimentar: sistemas de inteligência artificial baseados em dados podem ser usados para rastrear e monitorar a segurança alimentar de carne bovina e leite, ajudando a garantir que os alimentos sejam seguros para o consumo humano.

Em geral, a IA pode ajudar a melhorar a qualidade e a eficiência da produção de carne bovina e leite, ao mesmo tempo em que garante a segurança alimentar e o bem-estar dos animais. Além disso, a IA pode fornecer informações valiosas aos produtores, ajudando-os a tomar decisões informadas e otimizar a produção.

Giuliano De Luca – Dentro de todo esse contexto, qual seria o cenário ideal para a produção de carne e leite no Brasil?

ChatGPT – O cenário ideal para a produção de carne e leite no Brasil seria uma combinação de tecnologia e práticas agrícolas sustentáveis, com o objetivo de produzir alimentos de qualidade e seguros para o consumo humano, ao mesmo tempo em que se preserva o meio ambiente e se garante o bem-estar dos animais.
Isso incluiria:

  • Uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e Internet das Coisas, para monitorar a saúde dos animais, otimizar a nutrição, gerenciar a produção e garantir a segurança alimentar.
  • Práticas agrícolas sustentáveis, como rotação de culturas, conservação de solos e recursos hídricos, além de uma gestão adequada de resíduos.
  • Investimento em pesquisas e desenvolvimento para identificar novas tecnologias e práticas agrícolas que possam ajudar a melhorar a qualidade e a eficiência da produção.
  • Estímulo à formação de cooperativas de pequenos produtores, para garantir a competitividade e a sustentabilidade econômica da produção.
  • Envolvimento ativo da sociedade e do setor privado na busca por soluções para os desafios enfrentados pela produção de carne e leite no Brasil, incluindo a garantia de preços justos aos produtores e a promoção de alimentos saudáveis e seguros para o consumo humano.

O cenário ideal de produção de carne e leite no Brasil é uma produção que se preocupe com a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que garante a rentabilidade econômica para os produtores e promove a inclusão social.

Giuliano De Luca – Quais são os desafios e quais são as oportunidades para o Brasil alcançar esse cenário ideal?

ChatGPT – Os desafios para o Brasil alcançar o cenário ideal de produção de carne e leite incluem:

  • Falta de investimento em tecnologia e pesquisa: muitos pequenos produtores não têm acesso a tecnologias avançadas, como sensores e inteligência artificial, e faltam recursos para investir em pesquisas e desenvolvimento.
  • Desafios logísticos e de conectividade: muitas áreas rurais no Brasil enfrentam desafios logísticos e de conectividade, o que impede o acesso a tecnologias e informações.
  • Falta de capacitação: muitos produtores precisam ser capacitados para aproveitar plenamente as oportunidades oferecidas pelas tecnologias.
  • Desafios regulatórios e de comercialização: existe a necessidade de se estabelecer regulamentações claras e eficientes para a produção de carne e leite, incluindo questões relacionadas à segurança alimentar e à comercialização.

As oportunidades para o Brasil alcançar o cenário ideal incluem:

  • Mercado internacional: o Brasil tem a oportunidade de aproveitar sua posição como um dos principais produtores de carne e leite do mundo para aumentar sua participação no mercado internacional.
  • Novas tecnologias: o surgimento de novas tecnologias, como inteligência artificial e Internet das Coisas, oferecem oportunidades para melhorar a qualidade e a eficiência da produção de carne e leite.
  • Sustentabilidade: a demanda crescente por alimentos produzidos de forma sustentável oferece uma oportunidade para os produtores brasileiros de se diferenciarem no mercado.
  • Colaboração entre setores: a colaboração entre os setores público, privado e acadêmico pode ser crucial para superar os desafios e aproveitar as oportunidades de produção de carne e leite no Brasil.

Ao superar os desafios e aproveitar as oportunidades, o Brasil tem o potencial de alcançar o cenário ideal de produção de carne e leite, garantindo alimentos de qualidade e seguros para o consumo humano, ao mesmo tempo em que preserva o meio ambiente e garante o bem-estar dos animais.

Giuliano De Luca – Alguma outra consideração a fazer sobre a produção de carne e leite no Brasil?

ChatGPT – Sim, existem algumas outras considerações importantes a serem feitas na produção de carne e leite no Brasil. Em primeiro lugar, é importante destacar a importância de trabalhar com práticas de manejo responsável e com boas condições de bem-estar animal para garantir a saúde dos animais e a qualidade dos produtos finais. Além disso, é necessário investir em tecnologias inovadoras e programas de capacitação e treinamento para os produtores, a fim de garantir a competitividade da produção e atender às exigências do mercado e das normas internacionais. Outra consideração importante é a questão ambiental. A produção de carne e leite pode ter um impacto negativo no meio ambiente se não for feita de forma sustentável, portanto, é necessário adotar práticas que minimizem o impacto ambiental, como o uso de fontes de energia renováveis, a gestão de resíduos e a implementação de sistemas de produção integrada. Por fim, é importante destacar a importância de se trabalhar com uma logística eficiente e com programas de assistência técnica e financeira para os produtores, a fim de garantir a viabilidade econômica da produção de carne e leite e fomentar o desenvolvimento do setor.

Nota do editor: Entrevistei pela primeira vez, em 23 anos de jornalismo, uma inteligência artificial. Fiquei assustado e empolgado.

Fonte: O Presente Rural

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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