Notícias Jornada de compra do consumidor
O impacto da experiência do cliente no agronegócio
Pesquisa com executivos de empresas com alto desempenho revela que 83% disseram que entregar uma experiência ao consumidor relevante e confiável é crítica para o desempenho de sua empresa, porém apenas 15% consideram que sua estratégia e serviço são eficazes para este fim.
O agronegócio é uma das principais locomotivas do nosso país. É inegável a importância e o legado que este setor exerce dentro do Brasil. Crescemos, nos desenvolvemos e acima de tudo passamos por profundas transformações.
Com as mudanças tecnológicas e na jornada de compra do consumidor, o marketing também compartilha dessas transformações e cada vez mais as empresas passam a ouvir sua audiência, a entender seus anseios e necessidades e a oferecer opções customizadas ao seu público. Dentro deste contexto, a experiência do consumidor nunca antes foi tão discutida e priorizada, isso porque ela reflete no processo de compra, fidelização e engajamento com a marca.
A experiência do cliente envolve todas as etapas da jornada do consumidor, ela consiste na percepção do cliente – tanto consciente, quanto subconsciente – diante de um produto ou serviço após qualquer tipo de interação com a empresa. Essa interação pode se dar de vários níveis e formas, seja ela on-line ou offline, através da equipe técnica no campo, ou até mesmo durante a entrega de um produto.
Em uma pesquisa realizada com 640 executivos americanos de empresas com alto desempenho pela Harvard Business Review, sobre gestão da experiência do cliente, 83% disseram que entregar uma experiência ao consumidor relevante e confiável é crítica para o desempenho de sua empresa nos negócios hoje. Porém, apenas 15% consideram que sua estratégia e serviço são eficazes para este fim.
Cada vez mais, a experiência do cliente é um diferencial competitivo, à medida que as empresas crescem em negócios e setores onde os produtos estão se tornando mais comoditizados e com consumidores mais exigentes.
Independente do tamanho e do negócio da empresa, conhecer profundamente quem é seu consumidor, qual a rotina com seu produto, a jornada de compra e toda a experiência do cliente durante esse processo é fundamental. Sabemos das particularidades do agronegócio, das diferentes realidades, das distâncias, e até mesmo da dificuldade de acessibilidade das nossas equipes técnicas. Porém, quanto maior a quantidade e qualidade dos dados coletados durante o processo de venda e interação com o consumidor, quanto mais padronizada e alinhada a equipe e a empresa estiverem durante todo o processo de vendas, maior será a taxa de retenção e engajamento com a sua marca.
Dentro desse contexto, o marketing de experiência precisa fazer parte do planejamento de marketing e vendas de uma companhia. Continuamente as empresas tem inovado no processo de interação com o consumidor e isso só foi possível através de um conhecimento profundo e assertivo do seu cliente ideal. Analisar, corrigir processos, otimizar e enraizar a importância da experiência do consumidor dentro da empresa são peças chave para um relacionamento duradouro e saudável para qualquer negócio.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.