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Pet Profissional dá dicas

O começo da vida de um filhote: o que você precisa saber

Da nutrição às necessidades básicas e emocionais, médica veterinária reforça as principais orientações com filhotes

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Com o compromisso de contribuir com um mundo melhor para os pets, a ROYAL CANIN®, marca referência em Nutrição Saúde para gatos e cães, busca conscientizar cada vez mais pessoas sobre os conceitos relacionados à guarda responsável, com foco no início da vida do filhote, ajudando o tutor a ser o mais responsável ​​possível, o que resulta na saúde e bem-estar do animal, bem como em um relacionamento duradouro e gratificante para ambos. Pensando nisso, a médica veterinária Natália Lopes, gerente de Comunicação Científica da ROYAL CANIN® Brasil, traz recomendações importantes sobre o começo da vida dos pets.

  • A responsabilidade com o animal começa quando ele ainda é filhote

A guarda responsável de um animal de estimação pode ser definida como “a responsabilidade de um tutor em cuidar adequadamente das necessidades de seu gato ou cão ao longo da vida”. Essa responsabilidade deve ser compartilhada por todos os membros da família e é um compromisso que deve ser levado a sério. A guarda responsável começa antes dos filhotes chegarem ao novo lar, quando as pessoas ainda estão avaliando quais pets são mais adequados para seu estilo de vida e onde buscá-los da forma correta, em ONG’s ou criadores responsáveis, com rígidos protocolos de bem-estar animal, por exemplo.

  • É essencial socializar os animais de estimação e compreender o comportamento deles

Uma das etapas mais importantes que um tutor deve passar é a socialização de seus animais de estimação. Esse processo deve começar cedo na vida do cão ou gato, ainda no criador ou abrigo, com duas semanas de vida para um gatinho e três semanas para um filhote de cão. Os pets devem ser expostos ao maior número possível de imagens, sons, experiências e pessoas diferentes, tudo em um contexto positivo. Isso os acostumará a ter menos medo à medida que crescem. Para garantir que este seja um processo tranquilo, os tutores devem procurar entender a linguagem corporal de seus pets, iniciando as interações de forma lenta e consistente para estimular a confiança. Deixe-os explorar o ambiente em seu próprio tempo e recompense comportamentos corajosos. Já defina as regras que deseja que eles sigam mais tarde. Ensine como lidar com emoções fortes, com frustração, com estresse, e esteja preparado para uma jornada de aprendizado mútuo ao longo da vida.

  • Cuidados, nutrição e estímulos: a receita para a saúde ideal do pet

Três elementos principais ajudam o animal de estimação a se manter saudável: cuidados, nutrição e estímulos. A nutrição é particularmente importante para o bem-estar dos filhotes, uma vez que cada animal tem necessidades nutricionais únicas dependendo de uma variedade de fatores, incluindo raça, tamanho, idade, estilo de vida e ambiente em que vive. Uma alimentação adequada e de qualidade, que atenda a essas necessidades, ajudará a melhorar a saúde e o bem-estar do pet em todas as fases da vida. Da mesma forma, estímulos como brincar, fazer carinho e educar afeta o bem-estar dos animais de estimação, fazendo-os se sentirem mais felizes e realizados.

  • As necessidades dos gatos e cães e a importância da saúde emocional

Todas as necessidades de um pet, desde as necessidades fisiológicas até as emocionais, são igualmente importantes. Embora seja necessário primeiro satisfazer as necessidades mais essenciais, as emocionais podem determinar o bem-estar de um animal de estimação e, portanto, sua felicidade. Se não atendidas, dificilmente os pets desenvolverão completamente habilidades mais complexas, como trabalho, brincadeiras e esportes. É importante manter essas diferentes necessidades em mente à medida que o relacionamento com o pet vai sendo construído.

  • O papel dos animais de estimação na sociedade e seu futuro em nossas cidades

O papel dos pets na sociedade está evoluindo e os benefícios que eles trazem são amplamente reconhecidos. Por exemplo, animais de estimação são reconhecidos por ajudar no desenvolvimento das crianças e são uma forma comprovada de facilitar as interações sociais. Podemos citar também os cães de trabalho, como os policiais, os cães terapeutas e os cães-guia. Os tutores de pets têm deveres tanto para com o animal quanto para com a sociedade, para que todos vivam em harmonia. Desde jovem o animal é receptivo ao treinamento e, por isso, é importante desde cedo mostrar quais são os comportamentos desejáveis e o que é inaceitável para garantir que o animal possa se integrar perfeitamente à sociedade.

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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