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Nutrigenômica é utilizada no desenvolvimento de aditivos naturais para dieta de bovinos de leite
Nova tecnologia permite atividade leiteira mais sustentável com melhoria na produtividade e saúde dos animais
A produção de bovinos de leite apresentou um salto tecnológico nos últimos dez anos. Com a evolução em níveis de produtividade dos rebanhos e melhoria nas condições de ambiência, as tecnologias em nutrição também acompanharam esse aperfeiçoamento. Hoje, o mercado passou a contar com soluções desenvolvidas com base na nutrigenômica, ciência que estuda qual é o efeito de cada um dos nutrientes na expressão gênica de cada animal, impactando em melhorias na produtividade e saúde do rebanho.
O zootecnista Daniel Lobato, gerente de vendas para ruminantes da Alltech conta que, recentemente, foi desenvolvido um estudo na Universidade de São Paulo (USP), no campus de Pirassununga, em parceria com a empresa, para avaliar o uso de aditivos naturais, embasados em nutrigenômica na dieta de bovinos. A pesquisa apontou que a utilização da tecnologia permitiu um incremento de mais de 1,2 litros de leite/vaca/dia.
“O uso dessas soluções, além de dar a base, foca no resultado final, que é a produção de leite. Observamos melhoria na imunidade e na saúde dos animais, além da redução dos níveis de estresse, mas traz também, de imediato, o aumento de produtividade. Se buscamos uma atividade leiteira sustentável, precisamos que os rebanhos tenham vida mais longa, e tragam receita ao produtor”, afirma Lobato.
Ir além
O zootecnista ainda explica que estes aditivos naturais são compostos por pré e probióticos, leveduras vivas, adsorventes de micotoxinas e um blend de minerais na forma orgânica. Dessa forma, segundo o especialista, é possível auxiliar o produtor em diversos obstáculos que se apresentam no campo. “A tecnologia não é um pó mágico, que vai resolver tudo, mas pode ajudar em diversos fatores, pois cada um dos nutrientes e aditivos que estão presentes na composição podem ajudar muito na imunidade”, destaca.
A melhoria no aporte de minerais com alta biodisponibilidade, por exemplo, fortalece o sistema imunológico, auxiliando na redução de problemas como a mastite, relata Lobato. “Quando utilizamos o elemento cromo, que atua na redução do cortisol, conhecido como o hormônio do estresse, ajudamos as vacas a superarem esses momentos de adversidades e também, por consequência, na imunidade. Quando protegemos os animais contra micotoxinas, estamos melhorando novamente a imunidade, mas ajudando diretamente em reprodução. Além disso, quando criamos um ambiente melhor para esse rebanho em relação a um rúmen mais eficiente, função na qual a levedura ajuda muito, e também com melhoria da saúde intestinal, conseguimos avançar e fazer com que as vacas produzam mais leite”, complementa.
Alinhada aos desafios dos produtores e visando atender às demandas atualizadas da bovinocultura de leite, a Alltech lançou o Milk-sacc +, aditivo natural – utilizado na pesquisa desenvolvida pela USP (citada acima) – que visa inovação, tecnologia e desempenho para as produções. A solução possui nutrição mineral na medida certa para os rebanhos, níveis de suplementação adequados para o máximo desempenho produtivo e reprodutivo, mantendo a saúde e o bem-estar dos animais.
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Clima paranaense é desafio para suinocultores, que precisam controlar perda de calor corporal de leitões
A temperatura corporal dos animais logo após o parto influencia o desempenho.
Obter leitegadas cada vez mais numerosas e homogêneas, com bom peso ao nascer, saudáveis e com potencial para ter desempenho superior nas fases seguintes, é o principal objetivo dos suinocultores. Para ter sucesso nesse desafio, é extremamente importante ter o melhor manejo no parto e pós-parto. Para Aneilson Soares, gerente técnico da Trouw Nutrition, esse é um dos fatores essenciais para proporcionar o bom desenvolvimento dos leitões.
Por suas características climáticas, o Paraná é um estado que amplifica os desafios térmicos impostos aos suínos. Isso porque a média anual de temperatura do estado varia entre 14°C e 22°C. O que pode ser agravado especialmente no inverno. Com isso, os suinocultores paranaenses devem redobrar a atenção ao fator termorregulador do plantel. A atividade é significativa para o Paraná – já que possui o segundo maior plantel do país, com 7 milhões de cabeças, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A fase inicial da vida dos suínos determina a qualidade do seu desenvolvimento e, consequentemente, do desempenho produtivo na fase adulta. “A criação de um ambiente saudável para os leitões passa pela gestão responsável da saúde, nutrição e manejo nas fases críticas da vida inicial – do nascimento ao desmame. Isso é fundamental para o sucesso produtivo da leitegada. Para isso, é essencial seguir conceitos básicos de bem-estar animal, como a secagem do leitão logo após o nascimento. Isso porque, fisiologicamente, a capacidade termorreguladora dos leitões neonatos é deficiente e suas reservas energéticas são baixas, suficientes apenas para poucas horas pós nascimento”, alerta Aneilson.
Quando a temperatura ambiente é menor que a corporal dos leitões, eles perdem rapidamente reservas energéticas. Para manter a temperatura próxima do ideal e evitar o esforço do organismo para equilibrar essa diferença, é preciso promover ações que elevem a temperatura nas instalações e fornecer colostro logo após o nascimento. A aplicação de pó secante está entre as principais atividades para diminuir o tempo entre o nascimento do leitão e a primeira mamada, bem como minimizar a perda de calor corporal.
Para contribuir com essa questão, a Trouw Nutrition anuncia o pó secante TNSec+. “A solução foi desenvolvida para promover o bem-estar dos leitões recém-nascidos, aumentando a vitalidade e o acesso rápido ao colostro. Ele também é suporte no manejo da cura e cicatrização do cordão umbilical, além de proporcionar um ambiente mais saudável para os animais, reduzindo a umidade, odores e amônia”, recomenda Ednilson Araujo, coordenador técnico da Trouw Nutrition.
O especialista da Trouw Nutrition informa que TNSec+ pode ser aplicado diretamente sobre os leitões e/ou nas instalações. Ele auxilia a secagem e estabilização da temperatura do animal recém-nascido sem formar grumos. TNSec+ também pode ser usado para reduzir a umidade das instalações, como pisos das baias, mantendo o ambiente seco e com melhor qualidade do ar.
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Vaxxinova lança solução para proteção contra infestações de vermes e outros parasitas
Novo endectocida oferece uma formulação com dupla defesa e embalagem mais ergonômica
A Vaxxinova, uma das empresas líderes no setor de saúde animal, lança o Duetto DE, desenvolvido especificamente para combater infestações endo e ectoparasitas. O produto chega ao mercado como uma resposta eficaz às necessidades dos produtores diante dos desafios das doenças dos trópicos. “O Duetto DE foi criado para enfrentar os desafios únicos que nossos pecuaristas enfrentam em condições climáticas tropicais. Com esse produto, buscamos não apenas eliminar parasitas, mas também melhorar a produtividade e a saúde geral dos rebanhos”, explica Leydson Martins, gerente de marketing da Unidade de Bovinocultura da Vaxxinova.
Martins destaca ainda que a nova solução foi desenvolvida por uma equipe altamente competente de pesquisadores, que criou uma fórmula de ação dupla capaz de oferecer uma proteção abrangente contra parasitas externos e internos. “Uma das grandes vantagens desse novo medicamento é que ele é formulado à base de doramectina e eprinomectina. Essas duas substâncias atuam em conjunto, gerando dois picos plasmáticos após a aplicação, o que resulta em um efeito prolongado e eficiente. Essa combinação é recomendada como uma estratégia para retardar o desenvolvimento de resistência aos anti-helmínticos, melhorando o controle de endo e ectoparasitas nos animais”, comenta o gerente.
Além disso, essa poderosa fórmula foi desenvolvida com o inovador veículo Protect Oil, uma combinação de óleos biotransformados por processos de esterificação, que assegura excelente solubilidade, viscosidade ideal e liberação controlada dos princípios ativos. “Nosso objetivo não era apenas entregar uma formulação altamente eficaz, mas também inovar na apresentação do produto, pensando no produtor ou veterinário que irá aplicá-lo no animal. Criamos uma embalagem prática, desenvolvida para otimizar o uso do início ao fim, facilitando a aplicação e maximizando os resultados. Por isso, nesse lançamento, investimos em um formato mais ergonômico”, conclui Martins.
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Mig-Plus investe R$ 40 milhões para ampliar agregação de valor ao setor de nutrição animal
Entre as novidades, empresa mira o mercado aqua, com linha técnica e time especializado
A Mig-Plus, empresa de soluções em nutrição animal, está realizando investimentos para expandir sua capacidade produtiva e diversificar sua linha de produtos. Ao todo, são mais de R$ 40 milhões aplicados em novas unidades produtivas na cidade de Casca, no norte do Rio Grande do Sul. A indústria vem crescendo a uma média de 12% ao ano. Para 2024, a previsão é bater recordes em volume de produção, com um aumento de 24% já registrado no primeiro semestre.
Contando com um crédito de R$ 25 milhões da Finep, o primeiro dos investimentos é voltado a uma nova fábrica de extrusão e laminação, que deve ficar pronta no final do corrente ano. O objetivo é incrementar a atual linha de nutrição dedicada a suínos, aves e bovinos (corte e leite).
Já o segundo investimento, com aporte de R$ 15 milhões, é destinado a uma segunda linha de peletização, que deve ser concluída no início de 2025. Atualmente, a fábrica focada em pellets tem capacidade produtiva para 25 toneladas por hora. Com o incremento, duplicará.
Além de crescer nos nichos atuais, a Mig-Plus mira o mercado de aquacultura. Segundo o diretor Flauri Migliavacca, esse segmento, em ascensão, representa uma grande oportunidade para a companhia. “Vamos entrar com uma linha técnica e especializada para fomentar o mercado a granel”, detalha Migliavacca.
Estratégia de crescimento
A volatilidade dos preços do milho e da soja representa um desafio, mas a empresa vem mantendo uma performance positiva. “Adotamos uma estratégia eficiente de compras de matéria-prima, além de ter a qualidade como diferencial de mercado”, afirma o executivo. Flauri Migliavacca acrescenta que a indústria está presente em grandes cooperativas e integradoras, devido aos benefícios zootécnicos que seus produtos oferecem.
Fundada em 1991, a Mig-Plus é uma empresa familiar criada pelo médico-veterinário Flauri Ademir Migliavacca e seu irmão, Lanes Tadeu Migliavacca. Atualmente, emprega 420 colaboradores e conta com 230 técnicos/comerciais. A companhia é reconhecida pela inovação, evidenciada pela linha de solução para o desmame de leitões, que revolucionou o mercado ao reduzir a mortalidade nessa fase da produção suinícola.