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Nutrição inteligente é chave para qualidade e produção sustentável, aponta Abisolo

A necessidade de se produzir alimentos de forma mais sustentável abre uma grande oportunidade para o agro brasileiro.

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Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo - Foto: Divulgação/Abisolo

A necessidade de se produzir alimentos, fazendo uso dos recursos naturais disponíveis, para suprir as necessidades nutricionais não só da humanidade, mas também dos diversos seres vivos como os animais e plantas, sem atrapalhar o fornecimento dos recursos naturais para as futuras gerações, é, sem dúvida, o maior desafio do próximo século. Este tema sempre esteve presente nas pautas governamentais mundiais.

Nos últimos três anos, tal temática ganhou um peso maior, fomentado pela criação de regras restritivas de importação em alguns países, que não praticaram políticas sérias de preservação ambiental. Num primeiro momento, estas regras podem ser um desafio grande para os exportadores de alimentos – como o é o caso do Brasil, caso a nossa agropecuária e as indústrias de insumos não cumpram as regras exigidas por estes.

A necessidade de se produzir alimentos de forma mais sustentável abre uma grande oportunidade para o agro brasileiro!

Hoje, nós já temos a agricultura mais sustentável do mundo, com as melhores práticas agrícolas, como plantio direto, integração lavoura, pecuária e floresta, além da utilização de insumos biológicos em uma escala muito maior do que em qualquer outro país.

As indústrias de tecnologia em nutrição vegetal, representadas pela Abisolo, dispõem de uma extensa gama de soluções, desenvolvidas a partir do conhecimento da fisiologia das plantas, dos diversos tipos de solos e do ambiente onde a produção agropecuária está inserida, e apoiada no conceito da “Produtividade Inteligente”, contribuem cada vez mais para melhores resultados de qualidade e de produtividade.

Os chamados “Fertilizantes Especiais” são compostos por várias categorias de produtos: fertilizantes minerais especiais, fertilizantes orgânicos, fertilizantes organominerais e biofertilizantes. Podem ser líquidos ou sólidos, adequados aos diversos modos de aplicação – via folha, via solo, via sementes, via fertirrigação e via hidroponia.

A diversidade de soluções desta indústria decorre de investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e inovação que nos últimos seis anos, foi, em média, equivalente a 4,17% do faturamento. Os resultados podem ser medidos pela expansão dos negócios, que nos últimos 10 anos apresentou crescimento médio de 28% a.a. chegando em 2022 com faturamento superior a R$ 22 bilhões – elevação de 33,2% ante os R$ 16,6 bilhões obtidos em 2021.

Os produtos das indústrias de fertilizantes especiais estão entre os mais sustentáveis. Seu relevante papel em relação aos processos relacionados à economia circular, agrega valor aos resíduos sólidos orgânicos, que resultam em produtos de grande eficiência para a construção e para a recuperação da fertilidade dos solos.

A inovação tecnológica, aliada às boas práticas de cultivo, tem proporcionado ganhos de produtividade que irão aumentar a competitividade do Agro Brasileiro e reduzir o impacto ambiental da produção agropecuária. Segundo dados da Céleres Consultoria, em pesquisa realizada junto a produtores rurais na safra 2021/22, identificou que os agricultores que utilizaram Fertilizantes Especiais Premium obtiveram, em média, ganhos de seis sacas na soja, onze sacas no milho quando comparado com os agricultores que fizeram tratamento convencional.

O Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) tem como objetivo diminuir a nossa alta dependência externa de fertilizantes. E uma de suas principais diretrizes é fortalecer as chamadas “Cadeias Emergentes”, que contempla entre outras tecnologias, os fertilizantes orgânicos e organominerais, os condicionadores de solo, os biofertilizantes e os substrato para plantas. O fortalecimento desta cadeia produtiva é fundamental para diminuir a dependência externa por fertilizantes para garantir a segurança alimentar e para assegurar a competitividade e a renda do produtor. As cadeias emergentes podem suprir (a médio e longo prazos) mais de 25% da demanda por fertilizantes. Tudo isso com tecnologia nacional, gerando valor e mais riqueza para o agronegócio e para a sociedade brasileira.

Sobre a Abisolo

A Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) foi fundada em março de 2003 com o objetivo de representar e defender os interesses das empresas produtoras de importantes insumos que colaboram para o aumento da qualidade, produtividade e sustentabilidade da agricultura brasileira. A entidade congrega fabricantes e importadores de fertilizantes minerais especiais, organominerais, orgânicos, biofertilizantes, condicionadores de solo de base orgânica e substratos para plantas.

Reunindo mais de 135 empresas associadas, participa ativamente das discussões de temas de interesse do setor junto aos diversos Ministérios e Secretarias, Órgãos de Controle e Fiscalização Ambiental, Instituições de Pesquisa, Receitas Estadual e Federal, além de outras entidades representativas de diferentes setores da sociedade civil organizada, buscando sempre a competitividade, a liberdade econômica e a valorização dos segmentos que representa.

Fonte: Por Roberto Levrero, presidente do Conselho Deliberativo da Abisolo

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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