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Avicultura

Nutrição de precisão reduz pegada de carbono e aumenta eficiência do sistema

Técnica envolve a formulação de dietas específicas e personalizadas para os animais com base em suas necessidades nutricionais individuais. Isso é alcançado através do uso de dados detalhados sobre o metabolismo, o comportamento alimentar e outros fatores biológicos dos animais.

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Foto: Shutterstock

No contexto atual de preocupação crescente com as mudanças climáticas e a sustentabilidade ambiental, novas abordagens estão sendo exploradas em várias frentes para reduzir a pegada de carbono. Entre elas estão o uso do conceito de nutrição de precisão na agricultura, especialmente na produção de alimentos de origem animal.

Médico-veterinário, especialista em Qualidade de Alimentos, José Francisco Miranda: “É fundamental estabelecer métricas claras e realizar uma gestão eficiente das emissões de gases de efeito estufa, assim como se faz com qualquer outra área da propriedade” – Foto: Renato Lopes

A agricultura é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa, com a produção animal contribuindo de forma significativa para essa pegada ambiental. No entanto, o conceito de nutrição de precisão oferece uma solução promissora para mitigar essas emissões. “Nutrição de precisão significa usar todos os recursos relacionados ao conhecimento nutricional para que se alcance a máxima performance, segundo os parâmetros e objetivos estabelecidos. Ao empregar os recursos mais eficientes, o produtor reduzirá a utilização de recursos naturais, ao mesmo tempo em que aumentará a produção em comparação com os métodos anteriores que não faziam uso da nutrição de precisão. Essa abordagem resultará em uma pegada de carbono menor devido à redução das emissões de gases”, explica o médico-veterinário, especialista em Qualidade de Alimentos, José Francisco Miranda, que tratou desta temática durante o 21º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, realizado em meados de março, em Ribeirão Preto, SP.

A nutrição de precisão envolve a formulação de dietas específicas e personalizadas para os animais com base em suas necessidades nutricionais individuais. Isso é alcançado através do uso de dados detalhados sobre o metabolismo, o comportamento alimentar e outros fatores biológicos dos animais. “Ao otimizar a dieta de cada animal, é possível maximizar sua saúde e desempenho, ao mesmo tempo em que se reduz o desperdício de alimentos e se diminui a emissão de gases de efeito estufa”, afirma Miranda.

O profissional expõe ainda que dietas mais eficientes também resultam em uma produção animal mais saudável e sustentável, reduzindo a necessidade de antibióticos e outros insumos prejudiciais ao meio ambiente. “Além dos benefícios ambientais diretos, a nutrição de precisão também pode levar a melhorias significativas na eficiência da produção agrícola, resultando em custos reduzidos e uma operação mais lucrativa a longo prazo”, sustenta.

No entanto, é importante reconhecer que a implementação bem-sucedida da nutrição de precisão requer investimentos significativos em tecnologia e conhecimento especializado. “Os produtores precisam de acesso a dados precisos e confiáveis, bem como de ferramentas de formulação de dietas avançadas. Além disso, é necessário um compromisso contínuo com a pesquisa e o desenvolvimento para melhorar constantemente as práticas de nutrição de precisão e maximizar seus benefícios ambientais”, reforça.

O princípio fundamental da nutrição de precisão é buscar a otimização da performance ao menor custo de produção, ambos essenciais para a sustentabilidade. “A sustentabilidade na avicultura visa a utilização eficiente dos recursos, resultando na produção de alimentos de origem animal de alta qualidade, ao mesmo tempo em que se minimiza a geração de resíduos e reduz o impacto ambiental. É importante ressaltar que o impacto econômico está intrinsecamente ligado ao impacto ambiental”, ressalta Miranda.

Estratégias de formulação de ração

O médico-veterinário cita três estratégias de formulação de ração que podem ser adotadas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa na produção avícola, resultando em benefícios sustentáveis significativos.

A primeira delas é a redução do consumo de grãos, optando por formulações de ração que minimizem a quantidade de grãos utilizados e substituindo-os por ingredientes alternativos que tenham menor impacto ambiental.

Em seguida, a melhoria da conversão alimentar, aperfeiçoando a eficiência dessa conversão através de dietas balanceadas e ajustadas de acordo com as necessidades específicas de cada fase de crescimento das aves, resultando em menor desperdício de alimentos e menor produção de resíduos.

Por fim, o aprimoramento dos produtos comercializáveis, investindo em estratégias que promovam a qualidade dos produtos avícolas, como a seleção de ingredientes de alta qualidade, o uso de aditivos benéficos para a saúde das aves e a garantia de padrões elevados de higiene e segurança alimentar durante todo o processo de produção. “Ao adotar essas medidas é possível não apenas reduzir as emissões de gases de efeito estufa na produção avícola, mas também promover uma abordagem mais sustentável e responsável dentro do setor”, salienta.

Dieta personalizada

Personalizar a dieta das aves de acordo com suas necessidades nutricionais individuais pode desempenhar um papel significativo na redução do desperdício de alimentos e, por consequência, na diminuição da pegada de carbono.

O desperdício de alimentos é uma preocupação global e, na avicultura, isso pode ser minimizado através da formulação de dietas precisas que atendam exatamente aos requisitos nutricionais de cada ave. O especialista em Qualidade de Alimento diz que ao oferecer uma dieta personalizada é possível evitar o excesso de alimentação e garantir que cada nutriente seja utilizado de forma eficiente pelo animal, resultando em menor desperdício. Além disso, ao reduzir o desperdício de alimentos, também se reduz a quantidade de resíduos orgânicos que são produzidos, contribuindo para uma menor pegada de carbono. “Uso de vitaminas para ossos saudáveis, sistema imune ativo e uso de produtos para saúde das aves como os eubióticos permitem que os animais produzam com melhor eficiência, isto é, produtos vendáveis, saudáveis e seguros. Isto certamente traz benefícios ao planeta”, enfatiza.

Desafios na implementação

Fotos: Arquivo/OP Rural

O profissional aponta que o principal desafio para implementar uma nutrição de precisão na avicultura é dar o primeiro passo. “Apesar de existir muitos produtos e soluções de qualidade no mercado, e de contarmos com técnicos especializados capazes de auxiliar os produtores, é necessário começar a implementar de fato a nutrição de precisão. Isso envolve o uso dos produtos disponíveis e a medição dos resultados obtidos. Sem medição não é possível realizar uma gestão eficaz e, consequentemente, não se pode obter os benefícios da nutrição de precisão na redução da pegada de carbono”, evidencia.

Melhor aproveitamento dos grãos

Os benefícios mais significativos da nutrição de precisão em comparação com os métodos tradicionais de alimentação avícola estão relacionados ao melhor aproveitamento dos grãos. “Ao utilizar uma menor quantidade de grãos e ainda assim obter o mesmo resultado zootécnico ou até mesmo um resultado melhor, graças ao uso de aditivos e tecnologia na nutrição de precisão, é possível reduzir o impacto ambiental da produção avícola. Isso ocorre porque a nutrição de precisão permite uma formulação mais precisa das dietas, atendendo às necessidades nutricionais das aves de forma mais eficiente, o que resulta em uma menor produção de resíduos e emissões”, assegura.

Integração ente monitorização e tecnologia de precisão

A monitorização e a tecnologia de precisão exercem uma importância muito grande na gestão diária das granjas avícolas. Miranda diz que ao serem integradas aos sistemas de produção, essas ferramentas possibilitam uma gestão mais eficiente, permitindo evitar desperdícios e gerando dados que podem ser utilizados para medir e melhorar o desempenho ambiental. “Através da monitorização constante é possível identificar oportunidades de otimização da eficiência alimentar, ajustando as dietas das aves de acordo com suas necessidades específicas e reduzindo assim o impacto ambiental da produção avícola”, aponta.

Impactos econômicos positivos

A adoção da nutrição de precisão na avicultura pode ter impactos econômicos significativos, especialmente quando se consideram os benefícios ambientais esperados. Entre os principais impactos econômicos estão a redução do custo da ração, menor custo produtivo por quilo de produto vendável produzido, menor desperdício e menor custo para fazer a compensação de carbono, caso esta seja uma estratégia do produtor ou empresa. “A redução das emissões resultante da nutrição de precisão diminui a quantidade necessária de compensação, com isso o custo de compra de carbono para compensar também será menor”, informa.

Métricas

Atualmente, Miranda afirma que a métrica mais comum para avaliar o sucesso da implementação da nutrição de precisão na redução da pegada de carbono na avicultura é a quantidade de gases de efeito estufa equivalentes emitidos por quilo de produto produzido, expresso pela unidade de medida KgCO2eq/Kg. “Porém, muito em breve, veremos outras métricas sendo reclamadas ou trabalhadas, como a eutrofização de água doce ou água salgada, o uso da água e a quantidade de solo explorado”, relata.

Práticas de manejo ambiental

Miranda enfatiza que uma nutrição de precisão não apenas otimiza a eficiência alimentar das aves, mas também pode facilitar o tratamento de resíduos. “Ao utilizar uma dieta mais precisa e balanceada, os resíduos gerados tendem a ser mais homogêneos e mais fáceis de serem tratados. Isso permite que os produtores implementem sistemas de tratamento de resíduos mais eficientes, contribuindo ainda mais para a redução do impacto ambiental da produção avícola”.

O especialista em Qualidade de Alimentos frisa que é importante os produtores entendam que sustentabilidade é como qualquer outra área da sua propriedade. “É fundamental estabelecer métricas claras e realizar uma gestão eficiente das emissões de gases de efeito estufa, assim como se faz com qualquer outra área da propriedade. Medir as emissões por quilo de produto produzido e buscar de forma contínua sua redução são práticas essenciais. Essas medições não só confirmam as reduções alcançadas, mas também possibilitam uma comunicação clara e transparente dos benefícios e melhorias alcançados, tanto para os consumidores quanto para os órgãos reguladores”, expõe.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura de Corte e Postura clicando aqui. Boa leitura

Fonte: O Presente Rural

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Apesar de isolado, foco de Newcastle no Rio Grande do Sul preocupa setor

Uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços.

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A confirmação de um foco da doença de Newcastle numa granja comercial de frangos no município de Anta Gorda (RS), na região do Vale do Taquari, no final da semana passada, vem deixando o setor em alerta.

Segundo pesquisadores do Cepea, uma eventual suspensão das compras de carne de frango brasileira que exceda os 21 dias do embargo já imposto pelo próprio País pode resultar em um aumento acentuado da disponibilidade interna da proteína, seguido de fortes quedas de preços, podendo, inclusive, afetar a relação de competitividade com as concorrentes bovina e suína.

Diante disso, no curto prazo, pesquisadores do Cepea explicam que devem ocorrer ajustes no alojamento de aves.

O Brasil é, atualmente, o maior exportador de carne de frango do mundo. No segundo trimestre, os embarques superaram em 12,1% os dos três primeiros meses do ano e em 4,1% os de abril a junho do ano passado, conforme dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Área de emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle é limitada a cinco municípios gaúchos

Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

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Foto: Julia Chagas

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) restringiu a área de abrangência da emergência zoossanitária para contenção da doença de Newcastle, limitando-a aos municípios que estão no raio de dez quilômetros a partir do foco confirmado: Anta Gorda, Doutor Ricardo, Putinga, Ilópolis e Relvado. O Governo do Estado publicou, na quinta-feira (25), decreto em que declara estado de emergência de saúde animal nos mesmos municípios.

Inicialmente, o Ministério havia publicado, em 18 de julho, uma portaria colocando todo o Rio Grande do Sul em estado de emergência zoossanitária. “O trabalho da Secretaria da Agricultura foi essencial para a revisão do perímetro do estado de emergência zoossanitária no Rio Grande do Sul. Foi com nossos dados e informações que o Ministério se embasou para tomar esta decisão”, detalha a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi), Rosane Collares.

O estado de emergência tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de evolução do estado epidemiológico. Durante sua vigência, há o isolamento sanitário da área afetada, com a restrição da movimentação de material de risco relacionado à disseminação da doença, incluindo o direcionamento de trânsito por vias públicas para desinfecção, ou mesmo o bloqueio de acessos.

Até quarta-feira (24), o Serviço Veterinário Oficial do estado já havia vistoriado todas as propriedades dentro do raio de três quilômetros (área perifocal) e iniciava revisitações a estes locais. Foram visitados 78% dos estabelecimentos incluídos no raio de dez quilômetros (área de vigilância) a partir do foco. Somando as duas áreas, são 858 propriedades no total, entre granjas comerciais e criações de subsistência.

As barreiras sanitárias continuam funcionando, ininterruptamente, em quatro pontos na área perifocal e dois locais na área de vigilância. Até o momento, foram abordados 726 veículos alvo na área perifocal e 415 na área de vigilância.

Após o caso confirmado que levou ao decreto de estado de emergência zoossanitária, não houve novas suspeitas de foco da doença. Duas amostras coletadas no município de Progresso, com suspeita fundamentada de síndrome respiratória e nervosa das aves, foram encaminhadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (SP) e apresentaram resultado negativo.

Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.

Fonte: Assessoria Seapi
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Carne de frango ganha cada vez mais espaço na mesa do brasileiro

Preço acessível, alto valor nutricional e ampla aceitação cultural e religiosa estão entre as vantagens da proteína.

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Produção do frango é mais rápida e sustentável do que outras proteínas - Foto: Jonathan Campos

Considerada uma das melhores opções nutricionais para compor o cardápio, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil. A preferência é atribuída a vários fatores, incluindo preço acessível, alto valor nutricional, versatilidade na culinária e ampla aceitação cultural. De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em 2023, o consumo per capta de carne de frango no país chegou a aproximadamente 45,1 kg, confirmando suas vantagens nutricionais e acessibilidade econômica. Em 2009, o consumo individual no Brasil era de 37,5 kg por ano, mas vem crescendo a cada ano.

Nesse mercado, o Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil. O estado é responsável por cerca de 36% da produção nacional, além de 42% do volume de exportações do segmento. O empresário Roberto Kaefer, presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), destaca que os mercados nacional e internacional estão atentos às vantagens e ao custo-benefício da carne de frango, o que vem impulsionando a demanda gradativamente. “Além do consumo interno, o produto brasileiro tem compradores em diversos países, em especial na Ásia e Oriente Médio, que são locais com grande demanda em função de questões religiosas e culturais”, analisa.

Em países com predominância de culturas muçulmanas e hindus, o consumo de carne bovina é proibido ou restrito devido às práticas religiosas. O frango, por outro lado, é amplamente aceito, pois não está sujeito às mesmas restrições religiosas. “Além disso, a culinária asiática e do Oriente Médio inclui muitas receitas tradicionais que utilizam carne de frango”, comenta Kaefer.

Custo-benefício

A eficiência produtiva da carne de frango é outro diferencial. Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing LatCan, explica que a produção de frango possui um ciclo significativamente mais curto e econômico comparado a outras proteínas animais. Segundo ele, um frango consome cerca de 1,5 kg de ração para cada quilo de carne produzida, levando aproximadamente 42 dias para atingir o peso ideal de abate. O prazo é bem inferior ao da produção de suínos e bovinos, que têm ciclos de produção muito mais longos e menos eficientes.

Bevilaqua fala que um porco, por exemplo, precisa consumir 3 kg de ração e leva mais de 150 dias para ser abatido. No caso do boi, a taxa de conversão é de 4×1 e precisa de pelo menos dois anos para ser abatido. “Por ter um ciclo mais rápido e mais eficiência produtiva, o frango elimina menos dejetos, consome menos alimento e necessita de menos espaço para a produção, o que torna a carne de frango muito mais sustentável do que as demais”, esclarece.

Dieta equilibrada

Foto: Divulgação/OP Rural

Um dos grandes atrativos da carne de frango é o seu valor nutricional. Trata-se de um alimento rico em proteínas de alta qualidade e que fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano necessita, segundo a USDA National Nutrient Database. Em 100 gramas de peito de frango cozido, por exemplo, há cerca de 31 gramas da proteína, essencial para o crescimento e reparação dos tecidos.

Outra vantagem é o baixo teor de gorduras saturadas, especialmente quando consumida sem pele, com aproximadamente 3,6 gramas de gordura total por 100 gramas, e um total de 165 kcal. A carne de boi, por outro lado, contém mais gorduras saturadas (10g de gordura total por 100g de carne magra cozida) e é mais calórica (250 kcal por 100g). O mesmo ocorre com os suínos, que tem de 10 a 12g de gordura total por 100g de carne magra cozida e 242 kcal.

Composição nutricional

Roberto Alexandre Yamawaki, gerente de Serviços Técnicos e Produtos para a América Latina da Hubbard, aponta outros benefícios nutricionais. Ele pontua a presença de nutrientes que são essenciais para a dieta, tais como aminoácidos essenciais e proteínas de alta qualidade, importantes para a construção e reparação de tecidos, bem como para a produção de enzimas e hormônios.

Segundo o especialista, o consumo regular de carne de frango oferece múltiplos benefícios para a saúde. A inclusão da proteína na dieta pode ajudar no controle de peso, fortalecer o sistema imunológico, melhorar o crescimento muscular e fornecer energia sustentável.

Entre os nutrientes presentes no frango estão Omega-6 e colina, vitaminas do Complexo B – como Vitamina B3 (Niacina), Vitamina B6 (Piridoxina) e a Vitamina B12 (Cobalamina) –, além de minerais como fósforo, selênio e zinco. “A carne de frango possui vários benefícios específicos que a torna uma escolha adequada e popular para o consumo. Pois ela possui uma grande versatilidade culinária, o que a torna uma opção prática para diferentes refeições e estilos de culinária”, reforça.

Sindiavipar

O Sindiavipar representa as indústrias de produtos avícolas. A carne de frango produzida no Paraná é exportada para 150 países.

O processamento de aves no Paraná se concentra em 29 municípios e 35 indústrias. Além disso, a avicultura gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Estado. São mais de 19 mil aviários, aproximadamente e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses. As indústrias associadas ao Sindiavipar são responsáveis por 94% da produção estadual.

Segundo o Relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil ocupa o primeiro lugar no mercado global de carne de frango, sendo o principal exportador do produto.

 

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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