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Nova política de anuidades da Abrates beneficia associados
A partir de agora, a primeira renovação de anuidade da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes passa a ser após 12 meses
A Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates) mudou a forma de cobrar a primeira anuidade para que a renovação seja após 12 meses, independentemente da data de início da anuidade. Antes, a primeira renovação ocorria sempre no mês de março de cada ano, mesmo para os novos associados que entravam em outros meses do ano, mas agora a renovação será após um ano a partir da data de ingresso do associado.
Estudantes, profissionais e empresas do setor sementeiro podem se associar a Abrates a qualquer momento, que a renovação da anuidade se dará somente após um ano. Entre as vantagens de se associar estão os descontos de 30% na compra de livros e de até 50% em publicações no Journal of Seed Science, jornal editado pela Abrates, especializado em divulgação de trabalhos científicos sobre tecnologia de sementes e áreas correlatas.
Para incentivar a publicação de trabalhos técnicos-científicos, a Associação mantém dois canais de divulgação de artigos, notas científicas e revisões de trabalhos relacionados à ciência e tecnologia de sementes. O Informativo Abrates é publicado a cada quatro meses e o Journal of Seed Science (JSS) adota o sistema de publicação em fluxo contínuo, que consiste na publicação de artigos disponibilizados no site do SciElo, tão logo tenham sido avaliados e aprovados pelos pareceristas. Este modelo tem como característica principal a agilidade na publicação de artigos.
A Abrates também promove a atualização tecnológica e a capacitação dos profissionais da cadeia sementeira, por meio da oferta de cursos em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA), como o Curso Teórico-Prático de Formação de Amostradores de Sementes e o Curso Teórico-Prático de Capacitação de Analistas de Sementes de Grandes Culturas. E na modalidade on-line, oferta o curso de Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas.
Os associados ganham descontos especiais nas inscrições de cursos e eventos promovidos pela associação e na aquisição de livros editados pela Abrates. No catálogo da Associação, estão disponíveis o Manual do Analista de Sementes de Grandes Culturas, Manual do Amostrador de Sementes, Sementes Florestais Tropicais: da Ecologia a Produção, Soja – A Produção de Sementes no Brasil, Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas e Vigor de Sementes: Conceitos e Testes.
Os associados contam ainda com o Abrates em foco, espaço exclusivo no site da Associação para a divulgação de informações de relevância sobre a entidade e o setor sementeiro. O conteúdo é exclusivo e produzido pela equipe de assessoria de imprensa da Abrates.
Visando fomentar e difundir as tecnologias do setor sementeiro, a Abrates realiza publicações em revistas e nas mídias sociais e, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Sementes, o maior evento de tecnologia de sementes do Brasil. O evento se tornou referência na apresentação de resultados de pesquisa e tecnologia de sementes em todo o mundo. O último foi realizado em setembro de 2022 e o próximo está sendo preparado para o ano de 2024. No site do evento, o público tem acesso as fotos e palestras autorizadas da última edição.
A Abrates coordena ainda três importantes comitês do setor sementeiro: Comitê Técnico de Sementes Florestais, Comitê Técnico de Sementes de Espécies Forrageiras e Comitê Técnico de Patologia de Sementes.
Além de ficarem atualizados sobre as novidades do setor sementeiro, os associados têm acesso à uma ampla rede de contatos em empresas privadas, instituições públicas e rede de ensino sobre sementes no Brasil e no mundo.
Vantagens
50% de desconto para publicar no Journal of Seed Science: o custo por página até o limite de seis é R$ 60, mas associados da Abrates pagam apenas R$ 30. Já por página adicional, a redução é de R$ 160 para somente R$ 80. Desconto especial na compra de publicações: cada associado tem direito a 30% desconto sobre o valor total da compra. Não existe limite de compras durante o mês.
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Associativismo e competitividade centram debate em evento da Fiesc
Edição final do Fórum Radar 2024 traz executivos e especialistas para discutir desafios da indústria de SC para se manter competitiva e como parcerias estratégicas colaboram para o desenvolvimento industrial.
No próximo dia 21 de novembro, a Federação das Indústrias de SC (FIESC) realiza a edição final do Fórum Radar, em sua sede em Florianópolis. O evento, que vai debater como o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento da indústria, encerra a série de cinco encontros organizados ao longo do ano de 2024.
O Radar Associativismo e Competitividade traz executivos de empresas catarinenses e especialistas para discutir temas que impactam a competitividade, como o Custo SC, o estabelecimento de parcerias estratégicas, a sustentabilidade, a inovação e o potencial do associativismo como impulsionador do desenvolvimento industrial.
“As discussões que promovemos, os especialistas que ouvimos e os cases que apresentamos estão inspirando nossas indústrias a olhar para o futuro com mais confiança”, avalia o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “O alto nível dos palestrantes e painelistas contribuem para ampliar os horizontes dos participantes, que estão mais preparados para enfrentar os desafios de um cenário em constante transformação”, acrescenta.
Programação
O evento tem início às 13h30 e a primeira palestra é com o Conselheiro Executivo do Movimento Brasil Competitivo Rogério Desio Cauiby, que fala sobre Custo Santa Catarina: Desafios para uma indústria competitiva.
Em seguida, o Fórum Alumni EMC-UFSC promove o debate sobre Oportunidades e desafios para a cadeia de máquinas e equipamentos, com a participação dos CEOs André Odebrecht (Bovenau e Cassava), Edvaldo Ângelo (Metisa), Guido Dellagnelo (Futura) e Marcio Schissatti (B&L) e também dos executivos Daniel Godinho (WEG) e Daniel Moraes (Tupy).
A diretora da Baly, Dayane Titon Cardoso, e o presidente da Zagonel, Roberto Zagonel, debatem o papel das parcerias estratégicas para a competitividade das empresas.
A executiva da Viplan e presidente do Sinduscon Joinville, Ana Rita Vieira, fala sobre o papel da liderança e negócios sustentáveis. Já a executiva do grupo Fleury, Patrícia Maeda, fala sobre ESG, inovação e excelência.
O presidente da Aurora Coop, Neivor Canton, fala sobre associativismo, e o ex-técnico da seleção masculina de vôlei, Renan Dal Zotto, fala sobre liderança e a busca pela excelência.
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Francisco Turra entra para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana
Homenagem será na próxima semana, durante o congresso OVUM no Uruguai.
O ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, presidente do Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e uma das figuras mais importantes da história da avicultura brasileira, entrará para o Hall da Fama da Avicultura Latino-Americana. A nomeação acontecerá durante o congresso OVUM, de 12 a 15 de novembro, em Punta del Este, Uruguai.
A entrada para o seleto grupo, que inclui importantes líderes que ajudaram a moldar o modelo de desenvolvimento da avicultura na América Latina, é um reconhecimento internacional à sua trajetória na agricultura e na pecuária brasileira, mas, sobretudo, pela contribuição para o desenvolvimento da avicultura nacional e internacional.
Gaúcho, nascido na cidade de Marau (RS), sua trajetória começou na política, como vice-prefeito, tendo sido depois prefeito, deputado estadual e federal, cargo em que sempre trabalhou pela sustentabilidade da agroindústria – incluindo a avicultura. Na presidência da Companhia Brasileira de Alimentos (CONAB), definiu o papel da empresa como gestora de grãos do país, ampliando a capacidade produtiva e competitiva que levou o Brasil à liderança mundial na exportação de carne de frango em 2004.
Foi ainda ministro da Agricultura, desenvolvendo programas voltados para a tecnificação e a implementação de novas tecnologias nas propriedades rurais, período em que a produção de insumos para a avicultura e outros grãos atingiu níveis recordes.
Em 2008, assumiu a antiga Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (ABEF), onde deu início na construção de estratégias de desenvolvimento do setor e sua capacidade exportadora, como a criação do mecanismo de distribuição de cotas para exportações à União Europeia, que reduziu significativamente os custos de exportação. Trabalhou ainda na abertura de importantes mercados para carne de frango brasileira, sendo o responsável pelas negociações com a China.
Com visão de futuro, anos mais tarde, Turra integrou a ABEF à então União Brasileira de Avicultura (UBABEF), criando a UBABEF. Estabeleceu, assim, um novo modelo de gestão associativa que culminou, em 2014, na unificação da avicultura com a suinocultura e a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). À frente da entidade, o setor registrou um aumento de 246% na receita de exportações em reais para carne de frango e de quase 450% para carne suína. Expandiu o SIAV para SIAVS (Salão Internacional de Proteína Animal), incluindo o setor suinícola no maior evento setorial do país, e ainda fez a gestão de crise do setor durante a Operação Carne Fraca.
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Exportações de trigo brasileiro sobem 21,6%, enquanto importações crescem 61,9% até setembro
De janeiro a setembro deste ano, os embarques de trigo totalizaram 2,5 milhões de toneladas.
Produção
No Brasil, segundo o IBGE, a colheita da safra 2023/24 é estimada em 8,4 milhões de toneladas, um incremento de 9,0% em relação à safra anterior. A Conab apresenta uma estimativa similar para o desempenho do cereal, projetando uma safra de 8,3 milhões de toneladas.
No Paraná, principal produtor do grão, projeta-se uma produção de 2,6 milhões de toneladas, após sucessivas revisões em declínio desde o início do ano, conforme último levantamento do IBGE. Segundo a Conab, a redução de produtividade no estado deve-se a problemas climáticos, como geadas, falta de frio e estiagem, e ocorrência de doenças nas plantações.
Prospectivamente, a Conab revisou os números referentes à área, produtividade e produção da safra 2024/25. A estimativa é que sejam colhidas 8.263,7 mil toneladas (+2,1%), com redução na área plantada (- 11,6%), porém com ganhos de produtividade 15,5% superior à safra anterior.
Segundo informações da Secex, de janeiro a setembro deste ano, os embarques de trigo totalizaram 2,5 milhões de toneladas, 21,6% superior ao mesmo período do ano passado. As importações do cereal totalizaram 5,15 milhões toneladas no acumulado até setembro deste ano, um aumento de 61,9% na comparação interanual.
Preços
No início de agosto, as cotações do farelo de trigo subiram no país devido à forte demanda, especialmente do setor de alimentação animal. Esse cenário também pressionou os valores da farinha de trigo.
Segundo CEPEA/Esalq, em setembro, o preço do trigo negociado no Paraná foi de R$ 1.482,31/tonelada, recuo de 3,7% frente a de agosto/24, mas expressiva alta de 33% em relação a de setembro/23. O recuo no mês de setembro está associado a existência de estoques elevados e baixa liquidez no mercado de farinhas de trigo