Empresas Rovabio® PhyPlus
Nova fitase promete revolucionar uso do fósforo em dietas de aves
As características que destacam o Rovabio® PhyPlus incluem sua rapidez na degradação do fitato e sua termoestabilidade, tornando-o uma opção eficiente e versátil para aplicação nas rações avícolas
Para cada tonelada de alimento para as aves, cerca de 200 quilos são indigestíveis. Ou seja: 20% do alimento não é aproveitado pelos animais e vai direto para as escretas. Para diminuir esse problema, a indústria avícola tem investido em aditivos nutricionais capazes de melhorar esse rendimento, ampliar a eficiência alimentar, reduzir o desperdício de nutrientes e, consequentemente, o impacto ambiental. Nesse cenário, um dos aditivos mais importantes são as fitases, capazes de fazer o frango acessar o fósforo que está dentro do fitato presente no milho, além de outros minerais, e aproveitar com mais competência todos os nutrientes que estão presentes na dieta.
Você sabia que cerca de 20% do alimento destinado às aves é indigestível, resultando em aproximadamente 200 quilos por tonelada que acabam sendo desperdiçados, indo diretamente para as excretas dos animais? Para abordar esse desafio, a indústria avícola tem investido no desenvolvimento de aditivos nutricionais capazes de melhorar o rendimento, aumentar a eficiência alimentar e reduzir o impacto ambiental associado ao desperdício de nutrientes. Nesse cenário, um dos aditivos mais importantes são as enzimas fitases, que permitem que as aves acessem o fósforo e outros minerais presentes no fitato do milho e de outros ingredientes das rações, aproveitando com mais eficiência todos os nutrientes das dietas.
De acordo com a engenheira agrônoma Adriana Berti Toscan, gerente regional de desenvolvimento técnico da Adisseo, pesquisas indicam que o uso de fitases pode reduzir essas perdas indigestíveis de 200 para 130 quilos por tonelada. “Com a tecnologia de enzimas, podemos melhorar em até 7% o aproveitamento dos ingredientes”, destacou Adriana durante sua palestra no lançamento do Rovabio® PhyPlus, a nova fitase da Adisseo para o mercado avícola brasileiro, que aconteceu em 09 de abril, em Chapecó, SC.
Para médicos veterinários, zootecnistas e outros profissionais do setor, ela destacou a importância de saber a diferença entre as fitases para alcançar os melhores resultados. “O principal é conhecer a agilidade da fitase para liberar o fósforo, a tolerância à pepsina, a velocidade de reação de degradação do fósforo, além de características físicas, como estabilidade no armazenamento, na peletização e termoestabilidade”, mencionou.
O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Everton Krabbe, fez palestra destacando que, para ele, a adição de fitases representa uma das principais oportunidades na nutrição animal para a avicultura moderna. “Vamos ver doses cada vez mais elevadas de fitases nas dietas. Elas estão muito mais baratas do que há 30 anos, quando foram lançadas no mercado, e são importantes para a digestibilidade das aves. Temos que aproveitar ao máximo os ingredientes das dietas”, destacou em sua palestra sobre os fatores antinutricionais e seus impactos na alimentação das aves. “Temos duas grandes oportunidades na avicultura. A primeira é representada pela inclusão de novas matérias primas nas dietas, e a segunda é ter o conhecimento do que não é digestível nos ingredientes e como tornar isso digestível”, frisou, chamando atenção para o uso de ingredientes não convencionais nas rações como farelo de arroz, sorgo, cevada, trigo, girassol, milheto e canola, que também possuem fatores antinutricionais que podem ser combatidos pelas fitases.
Por sua vez, o médico veterinário Guilherme Vasconcellos, gerente da linha de digestibilidade de alimentos da Adisseo América Latina, destacou durante sua apresentação os resultados do Rovabio® PhyPlus, nova fitase da Adisseo. “Adicionamos a partir de hoje nossa nova fitase em nosso portfólio. Queremos explorar a dieta ao máximo”, mencionou. Entre as vantagens do Rovabio® PhyPlus, ele destaca a redução nos custos da dieta, substituindo o fosfato inorgânico, além de diminuir a excreção de fósforo, cálcio e nitrogênio no ambiente.
As características que destacam o Rovabio® PhyPlus incluem sua rapidez na degradação do fitato e sua termoestabilidade, tornando-o uma opção eficiente e versátil para aplicação nas rações avícolas. “É importante ser ágil: as fitases têm 40 minutos para serem efetivas. O Rovabio® PhyPlus degrada 96% do fitato (IP6) em apenas 30 minutos. Se degrada mais fitato, libera mais fósforo, tornando a fitase mais poderosa. A termoestabilidade é importante para resistir à peletização, garantir a aplicação e a dose exigida e ter flexibilidade para aplicações no misturador”, destacou Vasconcellos.
SAIBA MAIS
O fósforo é um nutriente essencial com baixa biodisponibilidade em ingredientes de origem vegetal utilizados em rações, desempenhando um papel-chave nos animais. É um nutriente importante para o desenvolvimento ósseo, o que, junto com o cálcio, ajuda a manter um crescimento rápido do animal. Em segundo lugar, participa da dupla camada de fosfolípidios, formando a membrana celular. Com uma cabeça hidrofílica e caudas hidrofóbicas, protege a célula e permite a ocorrência de processos metabólicos celulares. Em terceiro lugar, o fósforo participa no metabolismo energético celular (em reações metabólicas, na locomoção da célula e na divisão celular) através da adenosina trifosfato (ATP). O ATP é a moeda energética do organismo e da vida. A hidrólise de uma molécula de ATP libera 7,3 kcal/mol de energia. Além de ser a molécula-chave no metabolismo energético, o ATP também está envolvido na produção de ácido nucleico, no mecanismo de fosforilação e no transporte de sódio e potássio.
Até 80% do fósforo total nos ingredientes de origem vegetal pode ser armazenado como fitato. O fitato (mio-inositol hexafosfato – IP6) é composto por um açúcar de inositol ligado a seis grupos de fósforo. No entanto, essa forma não é completamente disponível para os animais, e a atividade da enzima fitase é necessária para a extração de fósforo. Além de apresentar uma baixa biodisponibilidade de fósforo para os animais, o fitato exerce um forte efeito antinutricional ao interagir com minerais e proteínas nas dietas, tornando-os indisponíveis para a digestão. Isso, por sua vez, impacta negativamente o desempenho dos animais. Da mesma forma, o fitato pode inibir enzimas digestivas endógenas no trato gastrointestinal, como a pepsina, a α-amilase e a tripsina. Portanto, o fitato tem um impacto negativo geral na digestibilidade dos alimentos.
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Rio Pardo Proteína Vegetal passa a emitir certificado antidesmatamento para exportações à Europa
Empresa se adequa a novas legislações e fecha parceria com a Dimitra para comprovar sustentabilidade de produção da sua principal matéria-prima.
A Rio Pardo Proteína Vegetal, produtora do SPC (Concentrado Proteico de Soja) mais digestível do Brasil, passa a emitir, a partir do fim deste ano, uma documentação específica, para exportações à comunidade europeia, comprovando a origem sustentável de sua principal matéria-prima. O intuito é se antecipar à implantação prática da EUDR (Regulamento de Desmatamento da União Europeia), que começa a valer em dezembro de 2026 e exige que, a partir desta data, toda soja ou produto derivado (bem como outras commodities) que vá para o continente deva ser 100% isenta de desflorestamento.
Para atingir tal objetivo e estar em conformidade com a normativa, a empresa firmou uma parceria com a Dimitra, plataforma inovadora baseada em blockchain e especializada em tecnologia agrícola, que fará todo o estudo sobre os potenciais fornecedores da Rio Pardo. “Todo produtor rural precisa ter o CAR (Cadastro Ambiental Rural). Passamos este dado à Dimitra, que, por meio de georrefenciamento, localiza a propriedade e examina, com inteligência artificial, a situação antes e depois de 2020 – ano-base para o fim de todo e qualquer processo de desmatamento – por satélite, para checar a área e confirmar se está cumprindo as regras e se a fazenda é, de fato, sustentável”, explica Osvaldo Neves de Aguiar, diretor da empresa. Além disso, a Rio Pardo fará um questionário ao proprietário do local para garantir a qualidade de toda a procedência da soja.
Informações gerais sobre a área, região, histórico e técnicas deverão constar no documento. “Essa parte é, especificamente, entre a Rio Pardo e o produtor, mas vamos enviar o questionário para a Dimitra anexar ao processo de homologação”, adiciona.Segundo o empresário, por uma questão logística, os mercados asiático e das Américas também acabarão recebendo o mesmo produto, atestado em qualidade e procedência. “Acabará sendo benéfico a todos”.
Histórico de responsabilidade
Somada à nova medida, a Rio Pardo também já havia se associado à RTRS (Round Table on Responsible Soy), instituição que atua na América Latina e ligada diretamente ao desenvolvimento da produção de soja sustentável. “Sem adequação, não conseguimos exportar para a comunidade europeia. Mas a ideia é ir além, adequando-nos para cumprir todas as legislações e atribuições que nos são conferidas para permanecermos levando ao mercado o melhor SPC e, ainda, documentadamente responsável ao meio-ambiente”, conclui Leandro Baruel, gerente de exportações da Rio Pardo.
Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo para a produção de SPC traz vantagens que agregam em saúde, no melhor refino do produto e em sustentabilidade. A principal diferença do procedimento é a unificação dos estágios no processamento dos grãos de soja. “Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover os solventes do processo. Em seguida, é preciso uma segunda etapa para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Em nosso processo, tudo isso é feito de uma só vez, reduzindo drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica”, explica Baruel.
Segundo estudo da Universidade Federal de Viçosa, principal especialista nacionalmente no assunto.
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Segmento de Ruminantes da De Heus conta com novo Gerente Comercial na região Centro-Oeste
Com ampla experiência em nutrição animal, nova liderança buscará fortalecer a presença da empresa nesta região estratégica.
A De Heus Brasil possui um novo Gerente Comercial de Ruminantes na liderança das operações comerciais nos estados de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso – regiões estratégicas e altamente produtivas para este segmento. Com mais de 25 anos de experiência no mercado agropecuário, Rodrigo Andrade assume a posição na companhia, trazendo uma trajetória sólida em nutrição animal e fortalecendo a atuação da empresa em áreas de grande relevância para o agronegócio nacional.
Formado em Zootecnia pela Fundação de Ensino Superior de Rio Verde, em Goiás, Andrade construiu uma carreira marcada por passagens em empresas de referência no setor, sempre ocupando posições de liderança e com atuação no desenvolvimento de estratégias de vendas. Na De Heus, o profissional será responsável pelo planejamento e gestão das políticas comerciais, além de conduzir o posicionamento técnico e comercial dos produtos voltados para o segmento de Ruminantes.
“Assumir a gestão de regiões tão estratégicas como Goiás e Mato Grosso é um grande desafio, mas estou confiante de que, com uma equipe altamente capacitada, conseguiremos fortalecer as relações com nossos clientes, buscar novas oportunidades e garantir o acesso a soluções nutricionais de ponta. Com isso, levaremos para o mercado brasileiro o know-how e a tecnologia da De Heus para o campo, oferecendo o que há de melhor em nutrição animal” destaca o novo Gerente Comercial.
Com essa nova liderança, a De Heus Brasil reafirma o seu compromisso em oferecer ao mercado as melhores soluções em nutrição animal para o segmento de Ruminantes, fortalecendo sua presença em regiões estratégicas e oferecendo suporte técnico qualificado aos clientes. A empresa segue focada em inovar e estabelecer parcerias sólidas, garantindo resultados que impulsionam a produtividade e o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
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Phibro conclui aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis
Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.
A Phibro Saúde Animal anuncia a conclusão bem-sucedida da aquisição do portfólio de aditivos medicamentosos para rações e de determinados produtos solúveis em água da Zoetis. Esta negociação representa um passo significativo na promoção do propósito da Phibro de otimizar a saúde e a nutrição animal global para uma vida melhor e um mundo mais sustentável.
“A adição dessa nova linha de aditivos alimentares medicamentosos e produtos solúveis em água para bovinos, suínos e aves complementa e expande os portfólios de espécies animais e de produtos da Phibro, contribuindo para os clientes atenderem aos mais elevados padrões de cuidados com os animais, incluindo a prevenção de doenças e a melhoria da nutrição em termos globais”, disse Jack C. Bendheim, presidente do Conselho, presidente e diretor executivo da Phibro Saúde Animal. “Esses produtos encaixam-se nas principais competências e capacidades da Phibro, complementando nossa linha atual de vacinas e especialidades nutricionais”, complementa Bendheim.
A aquisição inclui mais de 37 linhas de produtos presentes em aproximadamente 80 países – incluindo o Brasil –, seis fábricas nos Estados Unidos, Itália e China e mais de 300 colaboradores que apoiam principalmente as atividades de fabricação e distribuição do negócio.
A expectativa da Phibro é que o novo portfólio aumente a lucratividade e a margem EBITDA da empresa e eleve o lucro ajustado por ação. “Este é um ganha-ganha-ganha”, observou Larry Miller, diretor de operações da Phibro. “Para nossos clientes, amplia o leque de soluções e traz a experiência da Phibro para apoiar a saúde animal globalmente; para os consumidores, contribui ainda mais para que os alimentos sejam produzidos de forma segura e sustentável; e, para os investidores, expande e diversifica nossa base de receita, gerando recursos para apoiar investimentos futuros em categorias adicionais de produtos para saúde animal.”