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Bovinos / Grãos / Máquinas Agora é oficial

Na vanguarda da genética bovina, ABCZ lança 89ª ExpoZebu

Considerada a maior feira da pecuária zebuína do mundo, evento acontece entre 27 de abril e 05 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

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Fotos: Divulgação/ABCZ

As raças zebuínas desempenham um papel fundamental na produção de alimentos e são um dos pilares que transformou o Brasil no principal fornecedor de carne bovina e o terceiro maior produtor de leite mundial.

Realizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a 89ª ExpoZebu está prestes a abrir suas portas para o mundo, prometendo mais uma vez destacar a excelência genética, inovação tecnológica e oportunidades de negócios de um setor que movimenta a economia nacional e contribui para geração de mais de 28 milhões de empregos no país.

Com uma tradição de quase nove décadas, a ExpoZebu reúne criadores, investidores e toda a comunidade para celebrar as conquistas das raças zebuínas e suas contribuições para a sociedade. Este ano, a feira reforçará a força da carne e do leite, a relevância dos subprodutos da pecuária zebuína e apresentará mais do que apenas uma exposição de gado, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados, além de atrações pensadas para todos os públicos.

Com as presenças políticas confirmadas do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do presidente da Câmara do Deputados, Arthur Lira, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion, e líderes de governos estaduais, como Romeu Zema e Ronaldo Caiado, a 89ª ExpoZebu dará espaço para uma reunião oficial da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB).

Além dos animais de linhagem pura, a 89ª ExpoZebu também destaca os avanços inovadores na genética zebuína, apresentando as mais recentes técnicas de reprodução, manejo de rebanhos e nutrição animal. Os participantes terão a oportunidade de se envolver em palestras educacionais, workshops práticas e demonstrações ao vivo, oferecendo insights valiosos para impulsionar a eficiência e a produtividade.

Um dos maiores destaques da programação deste ano será a realização do 2º Congresso Mundial dos Criadores de Zebu (Comcebu ), que reunirá produtores, especialistas, pesquisadores e estudantes de todo o mundo em Uberaba (MG), de 1º a 4 de maio.

A agenda comercial da 89ª ExpoZebu conta, ainda, com 37 leilões e 6 shoppings de animais. A expectativa é de uma arrecadação superior a R$ 140 milhões, gerando mais de R$ 300 milhões em negócios.

A 39ª Mostra do Museu do Zebu apresentará o tema “40 Anos de Ciência, Cultura e Tecnologia: do Campo à Mesa: contribuições do gado Zebu para a mediação de conhecimento e produção sustentável de proteína animal”. Além disso, os projetos Zebu na Escola e Zebu na Universidade levarão estudantes para conhecer a instituição e a rica história do Zebu dentro e fora do Brasil.

A 89ª ExpoZebu também celebra a cultura, tradição e paixão que envolvem a criação de gado zebuíno. Os visitantes poderão desfrutar da gastronomia mineira regional e entretenimento ao vivo, proporcionando uma experiência verdadeiramente imersiva na rica herança da pecuária brasileira.

A Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas estará de volta, com mais de 60 expositores confirmados e 10 dias de programação preparados. Em uma área de mais de 1.500 m², o público poderá conhecer a rica exposição e comercialização de produtos variados, como artesanatos, cachaças, cafés, doces, queijos e vinhos.

Os tradicionais shows da ExpoZebu não vão deixar ninguém parado na edição de 2024! O palco da maior feira da pecuária zebuína do mundo receberá Bruno & Marrone, Murilo Huff, João Bosco & Vinícius, César Menotti & Fabiano, Lauana Prado, Matheus & Kauan, Menos É Mais, Hugo & Guilherme, Maiara & Maraísa, Simone Mendes, Clayton & Romário e Bruno Rosa.

Julgamentos das raças zebuínas

Nenhuma ExpoZebu estaria completa sem os tradicionais e aguardados julgamentos das raças zebuínas. A edição deste ano conta com 2.480 animais inscritos, que ocuparão os pavilhões do Parque Fernando Costa e participação de avaliações em diversas categorias que ressaltam o que há de melhor na genética de cada uma das raças.

44º Concurso Leiteiro

A ABCZ realizará o 44º Concurso Leiteiro, que, em 2024, contará com a participação de 64 fêmeas das raças Gir Leiteiro e Sindi. O torneio será disputado em três categorias, em cinco dias de prova, com ordenhas programadas para 26 de abril a 1º de maio.

ABCZ Mulher

A ABCZ Mulher agregará a programação com palestras técnicas e workshops que contemplarão manejo racional, sustentabilidade e o mercado da carne, com a abordagem ao consumidor. Tradicionalmente, o Mérito ABCZ homenageará as personalidades que fazem história contribuindo para o desenvolvimento da pecuária zebuína.

Sobre a ExpoZebu
A ExpoZebu é a maior feira de pecuária zebuína do mundo, realizada anualmente em Uberaba, em Minas Gerais, Brasil. Com uma história de 89 anos, a ExpoZebu é reconhecida internacionalmente como o principal evento do setor, destacando a excelência genética, inovação tecnológica e oportunidades de negócios na indústria zebuína. A feira atrai cerca de 400 mil visitantes para o Parque Fernando Costa, arrecada cerca de R$ 140 milhões nos leilões e shoppings e gera mais de R$ 300 milhões em negócios.

Junte-se a nós nesta celebração única da tradição, inovação e paixão na maior feira de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ

Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba (MG)

Casa do Girolando será inaugurada durante 89ª ExpoZebu

A raça Girolando terá agenda cheia na feira, incluindo lançamento do Ranking Rebanho, encontro com comitivas internacionais, julgamento e assembleia geral.

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Foto: Divulgação/Girolando

Tudo pronto para mais uma participação da raça Girolando na ExpoZebu (Exposição Internacional de Raças Zebuínas), que acontece entre sábado (27) e 05 de maio, em Uberaba (MG). A partir deste ano, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando passa a contar com um espaço fixo dentro do Parque Fernando Costa, a “Casa do Girolando”, onde recepcionará os visitantes ao longo de todo o evento.

A inauguração da Casa do Girolando será na próxima segunda-feira (29), a partir das 18 horas. “O parque é palco de importantes exposições ao longo de todo o ano, como a ExpoZebu e a Expoleite, que contam com a presença da raça Girolando. E agora poderemos atender a todos na Casa do Girolando, levando mais informação sobre a raça para os visitantes”, assegura o presidente da entidade, Domício Arruda.

Durante o evento, também acontecerá o lançamento do Ranking Rebanho 2023, que traz os melhores criadores que melhor desempenham o trabalho de seleção, produção e sanidade dentro de seus rebanhos. “O Ranking Rebanho é uma referência para os criadores de Girolando que buscam melhorar seus indicadores e, como consequência, elevar a rentabilidade de seus negócios”, diz o coordenador Técnico do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), Edivaldo Ferreira Júnior. Outro evento marcado para o dia 29 de abril, a partir das 13h, é a Assembleia Geral Ordinária, para prestação de contas.

A associação ainda receberá comitivas internacionais durante a 89ª ExpoZebu. Estão agendados encontros com grupos da Índia e do Equador, quando serão apresentados os avanços da raça Girolando, que é uma das que mais exporta sêmen no Brasil.

Competições

A raça Girolando competirá em julgamento nos dias 29 e 30 de abril, pela manhã e tarde, sob o comando do jurado Celso Menezes. Participarão 120 animais de 17 expositores.

Fonte: Assessoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção. de energia.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 
Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Fonte: Agência Brasil
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Rentabilidade ao produtor de leite melhora impulsionada pela redução dos custos de produção e pela sazonalidade da oferta

Mercado de leite enfrenta um cenário desafiador, marcado por incertezas, queda na oferta interna e nos preços ao consumidor.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado nacional e global de leite ainda segue sob grandes incertezas. Na área internacional, os preços perderam um pouco o ritmo de elevação, influenciado principalmente, por uma menor demanda chinesa. Além disso, o gigante asiático vem estimulando a produção interna substituindo parte da importação.

O leite em pó integral fechou em US$3.269/tonelada no leilão GDT do dia 16 de abril. No mesmo mês em 2023 este preço estava no patamar de US$ 3.100/tonelada. Na Argentina, a oferta de leite segue complicada por uma piora na rentabilidade nas fazendas. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de leite da Argentina caiu 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foto: Ari Dias

Já no mercado interno, as cotações de leite e derivados vêm reagindo, mas o cenário de menor competitividade em preços e queda de braço com as importações permanece. No primeiro trimestre de 2024, as importações brasileiras totalizaram 560 milhões de litros, com alta de 10,8% em relação a 2023. O diferencial de preços, tanto do leite em pó quanto do queijo muçarela, está mais favorável ao derivado importado.

Enquanto isso, governos estaduais tem se manifestado com medidas tributárias e fiscais para tentar reduzir a entrada de derivados lácteos oriundos do exterior. Vale lembrar que em 2023 as importações responderam por 9% da produção doméstica e um recuo nesse volume tende a deixar a oferta mais restrita, sustentando os preços internos. Mas também irá exigir uma resposta mais rápida da produção interna, suprindo a demanda brasileira.

Sazonalidade da produção de leite

A sazonalidade da produção de leite no Brasil é bastante pronunciada, mesmo considerando o crescimento dos sistemas de produção de maior adoção de tecnologias. Os meses de abril, maio e junho são aqueles de menor produção de leite e isso acaba refletindo nos preços neste momento. Os mercados de leite UHT e queijo muçarela tem registrado valorizações, ainda que modestas.

O preço ao produtor também vem registrando elevação, pelo quarto mês consecutivo.

Do ponto de vista macroeconômico, os indicadores de crescimento do PIB vêm melhorando, com perspectivas de expansão próxima de 2% em 2024. No comércio, as vendas dos supermercados seguem positivas, com expansão de 4,7% nos últimos 12 meses, enquanto a média do comércio em geral mostrou elevação de apenas 1,7%. Os indicadores do mercado de trabalho têm registrado crescimento importante. Em janeiro o salário real médio do brasileiro cresceu 4% sobre janeiro de 2023. O número de pessoas ocupadas também aumentou.

Foto: Fernando Dias

O preço dos lácteos ao consumidor, por outro lado, recuaram 2,8% nos últimos doze meses. No caso do UHT, a queda foi de 5,6%, o que acaba ajudando nas vendas. Neste mesmo período a inflação brasileira foi de 3,9%. Ou seja, os lácteos vêm contribuindo para redução da inflação brasileira neste momento.

Custo de produção

Na atividade de produção de leite, as informações de custo de produção têm mostrado um cenário mais positivo. Os preços de importantes insumos recuaram, contribuindo com queda no ICPLeite-Embrapa que, nos últimos 12 meses finalizados em março de 2024, apresentou recuo de 5,58%.

O farelo de soja recuou de 23% em relação a abril de 2023, ficando abaixo de R$2 mil/tonelada. No caso do milho, a queda foi também importante, com o cereal recuando 18,5% na comparação anual. Portanto, a combinação de recuo nos custos de produção com elevação no preço do leite vai sinalizando um ambiente de recuperação de rentabilidade para o produtor de leite, após um cenário difícil observado no segundo semestre de 2023.

Cadeia produtiva do leite

De todo modo, é importante avançar em uma agenda de competitividade da cadeia produtiva do leite, sobretudo com foco em melhorias na eficiência média das fazendas e na gestão. Tem sido observado uma heterogeneidade muito grande nos custos de produção de leite, em alguns casos com diferenças de até R$ 0,80 por litro. A importação traz perdas econômicas relevantes para o setor lácteo no Brasil, mas buscar cotações mais alinhadas ao cenário global é uma forma de reduzir estruturalmente as compras externas. Para isso a competitividade em custos é determinante. O momento ainda é de bastante incerteza, inclusive global. Internamente, a entressafra pode dar um fôlego para a alta recente dos preços de leite.

Fonte: Assessoria Centro de Inteligência do Leite
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