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Mortalidade embrionária: como diminuir?

Vacas carentes em fósforo, energia, proteína e vitamina A também produzem líquidos não adequados para a nutrição do embrião. Por outro lado, dietas com excesso de ureia e de proteína aumentam a produção de amônia, muito tóxica para o pobre embrião.

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Sombra e água fresca ajudam a combater o estresse térmico - Fotos: Divulgação/CCAS

Desde garoto, quando meu pai iniciou uma pequena criação de bovinos, leio revistas técnicas e suplementos de agropecuária. No tocante às doenças de bovinos, nem sempre a criatividade imperou, repetindo assuntos ad nauseam, sem trazer grandes novidades. Li algumas dezenas de vezes artigos sobre brucelose, tuberculose e outras mazelas mais. Isto me fez, quando tive que escrever sobre esses assuntos, abordar algo sobre o “lado escuro da lua” delas, ou cairia no mesmo erro. Por outro lado, alguns temas importantes ficam submersos e raramente foram ou são lembrados. Um deles é a mortalidade embrionária, que nas últimas décadas passou a ser melhor compreendida.

Para entendê-la temos que conhecer um pouco da fisiologia da gestação. Segundo uma reunião internacional feita em 1972, por um comitê para padronizar os nomes e conceitos em reprodução animal, a gestação se divide em dois estágios. Nos primeiros 42 dias se desenvolve o embrião, que não tem tantas células e estas não são tão diferenciadas, ou seja, não formaram ainda definitivamente os órgãos e estruturas. A segunda fase vai dessa última data até o parto e aí se desenvolve o feto, quando de maneira cronológica e coordenada são arquitetadas todas as estruturas dos órgãos. Quando morre o feto dizemos que é um abortamento, tendo o aborto como o produto, quando é o embrião disse mortalidade embrionária.

Embora se fale muito dos abortamentos, para cada um deles existe em torno de 13 casos de mortalidades embrionárias. Na melhor das hipóteses, no mínimo 15% das vacas normais emprenhadas perdem seus embriões, podendo este número atingir 40% ou mais. O abortamento chama demais a atenção, enquanto que a mortalidade embrionária passa despercebida e só notamos quando há um maior intervalo entre os cios ou temos que inseminar novamente para emprenhar a vaca.

No desenvolvimento do embrião existem três estágios bem definidos. No primeiro, após a penetração do espermatozoide dentro do oócito, liberado pelo ovário, ocorre a migração do óvulo fertilizado pelo ovidutos, em direção ao útero (foto). Essa fase dura oito dias, e até 10 % dos embriões podem morrer nessa migração. Embriões que não crescem a contento nesse meio tempo morrem, e são a principal causa das vacas chamadas repetidoras de cio. Um trabalho tupiniquim que saiu do forno, mostrou que uma das alternativas para solucionar a prenhez dessas vacas é a transferência de embriões, em que são empregados embriões já com 8 dias ou mais. Genial, não é?

No segundo estágio, que vai do oitavo ao 16º dia, o embrião migra para o interior do útero, podendo sucumbir até 20 % desta nova forma de vida. Nesses dois estágios os embriões devem se nutrir dos líquidos presentes no oviduto e no útero, respectivamente. Um hormônio chamado progesterona, liberado pelos ovários, estimula a produção e a secreção desses líquidos nutritivos no oviduto e no útero, assim como posteriormente é fundamental na manutenção da gestação. Menor produção de progesterona pode diminuir a viabilidade dos embriões. Muitas vacas que têm alteração no ciclo estral (curta fase luteal) e produzem menos progesterona são fortes candidatas a terem mortalidade embrionária. Tratamento com progesterona no 5º ou 6º dia pós-cobertura pode diminuir esse risco em vacas-problema, mas erros na dose podem ter efeito reverso.

Nessas estágio inicial as células jovens embrionárias não têm grandes mecanismos de defesa e podem sofrer ação direta de substâncias tóxicas presentes no ambiente. Duas delas se destacam: a amônia e os radicais livres. Estes últimos podem ser muito produzidos em casos de infecções nos ovidutos e no útero e no estresse térmico. A nutrição tem muito a ver com a destruição desses radicais livres. A carência de selênio, cobre, zinco e vitamina E, que estão presentes em certas enzimas que destroem os radicais livres, podem aumentar a mortalidade embrionária. Experimentos feitos em condições brazucas identificaram que a injeção destes microelementos no dia de cobertura ou da IATF aumentam a sobrevivência dos embriões em até 7%. Grande vantagem!

Vacas carentes em fósforo, energia, proteína e vitamina A também produzem líquidos não adequados para a nutrição do embrião. Por outro lado, dietas com excesso de ureia e de proteína aumentam a produção de amônia, muito tóxica para o pobre embrião. Atendi um rebanho que recebia cama-de-frango à vontade, muito rico em ureia, e a fertilidade era um desastre, com aumento no intervalo entre cios (normal entre 21 a 23 dias; no rebanho afetado acima de 32 dias). Foi só suspender a danada da “cama” que tudo voltou ao normal, em pouquíssimo tempo.

Os embriões nesses dois estágios estão muito sujeitos a chuvas e trovoadas. Por exemplo, o estresse térmico pode mata-los pelo aumento na formação de radicais livres e até por maior liberação de prostaglandina F2α (PGF2 α), que falaremos dela daqui a pouco. Todos pensam que as vacadas nelore estão imunes ao estresse térmico. Ledo engano! Temperaturas ambientes acima de 33º C já as afetam e danifica a qualidade do embrião. Esse limite de temperatura é de 30º C para vacas meio sangue Angus e de 27º C para vacas taurinas puras. Um grau centígrado acima da temperatura limite pode aumentar a mortalidade dos embriões em 5%. Para aplacar o calorzão é importante “sombra e água fresca”, provida pela presença de árvore e muita disponibilidade de água da melhor qualidade!

E no terceiro estágio, há implantação do embrião dentro da parede uterina e início da formação da placenta. Por volta, do 16º dia de gestação o embrião se alonga, na forma de uma salsicha, e começa a produzir uma substância chamada interferon tau (IT), que é absorvido pela parede do útero e o impede de produzir o composto denominado PGF2α. Essa molécula atua como um hormônio, que irá interferir nos ovários para interromper a gestação, no caso de prenhez, ou será um sinal para iniciar um novo ciclo reprodutivo, que culminará no cio. Se a produção de IT for pequena pelos embriões, significa a morte destes. Embriões danificados ou fracos produzem menos IT. Nessa última fase a mortalidade embrionária é menor, que as iniciais, na ordem de 5%.

Liberação do oócito e migração dos embriões pelo oviduto e pelo útero

Encerramos falando das infecções como causa de mortalidade que podem ser banais ou mais específicas. As banais causam inflamação na parede mais interna uterina (endometrites) e diminuem a produção de líquidos nutritivos aos embriões. Quando mais sujo for o ambiente de parição maior o risco de endometrites. Assim, evite partos em currais ou piquetes de parição continuamente empregados para tal propósito, que devem ser trocados de área a cada dois anos.

Dentre os microrganismos específicos, três são mais importantes: o vírus da diarreia bovina, o vírus da rinotraqueíte tipo 1, e a bactéria Leptospira. O primeiro vírus mata o embrião, nos primeiros dois estágios, por gerar um meio ambiente uterino desfavorável; o segundo vírus penetra pelo sangue na placenta e infecta e mata o embrião ao redor do 30º dia; e a Leptospira (em especial do subgrupo Sejroy; serovar Hardjo) causa infecção uterina, lesa muito o embrião nos dois primeiros estágios e não o deixa penetrar no útero. Os três agentes infecciosos estão muito presentes em nossos rebanhos e devem ser prevenidos por meio de um rígido controle de vacinação e por meio de outras medidas sanitárias. Sugere-se vacinar os futuros touros e reprodutoras aos cinco meses de idade e repetir nos touros anualmente e duas doses das vacinas, que contêm esses três agentes, 30 dias e no dia na inseminação artificial ou da estação de monta. Estamos conversados!

Fonte: Por Enrico Lippi Ortolani, professor titular do Departamento de Clínica Médica da FMVZ -USP, especializado em Clínica de Ruminantes e membro do Conselho Científico Agro Sustentável.

Colunistas Soluções inovadoras e sustentáveis

O potencial transformador da biotecnologia no agronegócio brasileiro

O agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia nacional e enfrenta desafios complexos que exigem soluções inovadoras e sustentáveis.

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Foto: Jaelson Lucas

O agronegócio brasileiro é um dos pilares da economia nacional e enfrenta desafios complexos que exigem soluções inovadoras e sustentáveis. A biotecnologia é uma aliada desse mercado, aumentando a produtividade, reduzindo custos e promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis, impulsionando o melhoramento genético e a produtividade, além de, quase sempre, promover a sustentabilidade e proteção ambiental. Além disso, somente a biotecnologia pode promover a adaptação do agronegócio às mudanças climáticas, criando culturas mais resilientes a variações climáticas. No ponta do lápis, podemos prever que a biotecnologia pode somar US$ 53 bilhões à economia brasileira nos próximos 20 anos, além de abrir milhares de postos de trabalho.

Melhoramento genético e produtividade

Uma das áreas mais promissoras da biotecnologia é o melhoramento genético de culturas. Técnicas avançadas, como a edição de genes CRISPR, permitem o desenvolvimento de plantas mais resistentes a pragas, doenças e condições climáticas adversas. No Brasil, onde a agricultura é frequentemente afetada por fenômenos como secas e ataques de pragas, essas inovações podem aumentar significativamente a produtividade das lavouras.

Por exemplo, a cana-de-açúcar e a soja, duas das principais culturas brasileiras, podem ser geneticamente modificadas para melhorar sua resistência a estresses ambientais e biológicos. Além disso, culturas com maior valor nutricional podem ser desenvolvidas, contribuindo para a melhoria da saúde pública e a segurança alimentar no país.

Sustentabilidade e proteção ambiental

A biotecnologia também pode desempenhar um papel fundamental na promoção da sustentabilidade no agronegócio. A utilização de bioinseticidas e biofungicidas, derivados de organismos naturais, pode reduzir a dependência de produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente. A manipulação de microbiomas do solo para melhorar a saúde do solo e a produtividade das plantas é outra inovação que pode transformar as práticas agrícolas brasileiras.

A biorremediação, que envolve a utilização de organismos para descontaminar solos, pode tornar áreas degradadas novamente produtivas, aumentando a quantidade de terra disponível para a agricultura sem a necessidade de desmatamento. Essas práticas não apenas protegem o meio ambiente, mas também melhoram a imagem do agronegócio brasileiro no cenário internacional, onde a sustentabilidade é uma preocupação crescente.

Resiliência e adaptação às mudanças climáticas

O agronegócio brasileiro precisa se adaptar às mudanças climáticas, que trazem incertezas e riscos para a produção agrícola. A biotecnologia pode ajudar a criar culturas mais resilientes a variações climáticas, permitindo que os agricultores mantenham a produtividade mesmo em condições adversas. Culturas geneticamente modificadas para tolerar secas, por exemplo, podem ser essenciais para regiões como o Nordeste brasileiro, que sofre com a escassez de água.

Apesar do enorme potencial, a implementação da biotecnologia no agronegócio brasileiro enfrenta desafios significativos. A regulamentação rigorosa, as preocupações com a segurança dos alimentos geneticamente modificados e a resistência de alguns setores da sociedade são obstáculos que precisam ser superados. No entanto, com uma abordagem estratégica e colaborativa, que inclua governo, indústria e universidades, esses desafios podem ser transformados em oportunidades.

Investimentos em pesquisa e desenvolvimento são essenciais para que o Brasil possa aproveitar plenamente as vantagens da biotecnologia. Políticas públicas que incentivem a inovação e a adoção de tecnologias sustentáveis no campo são igualmente importantes. Além disso, é necessário promover a educação e a conscientização sobre os benefícios e a segurança da biotecnologia, para ganhar a confiança dos consumidores e dos produtores rurais.

Em resumo, o agronegócio brasileiro tem a oportunidade de se transformar profundamente com o avanço da biotecnologia. Ao adotar técnicas de melhoramento genético, proteção biológica e bioremediação, o setor pode aumentar sua produtividade, promover a sustentabilidade e se adaptar às mudanças climáticas. Os desafios são consideráveis, mas com uma visão estratégica, incentivos educacionais e investimentos adequados, o Brasil pode se consolidar como um líder global em agricultura biotecnológica, garantindo a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico para as futuras gerações.

A biotecnologia não é apenas uma ferramenta poderosa para aumentar a eficiência e a produtividade do agronegócio; ela representa uma oportunidade para transformar o setor em um exemplo de inovação e sustentabilidade. O futuro do agronegócio brasileiro está intrinsecamente ligado à capacidade de adotar e integrar essas tecnologias avançadas, garantindo assim um desenvolvimento agrícola robusto e sustentável.

Fonte: Por Matías Rothhammer, gerente de portfólio de agro e food da The Ganesha Lab.
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Lei do Autocontrole no agronegócio ainda espera regulamentação

No entanto, a carência de regulamentações, até o momento, compromete a efetiva implementação da lei em sua totalidade.

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Guilherme de Castro Souza é sócio do escritório Oliveira Souza Advogados, especialista em Direito Empresarial e Comércio (Foto: Divulgação)

Há quase dois anos da aprovação, a Lei do Autocontrole teve poucos avanços relacionados à sua regulamentação. O objetivo da lei é atribuir maior responsabilidade à cadeia produtiva, que terá de aprimorar seus meios de controle, rastreabilidade e garantias, de forma a bem comprovar a qualidade, segurança, identidade e inocuidade de seus produtos. É a busca de uma forma de aumentar a capacidade de controle do Estado, sem que para tanto esse tenha de ser onerado com a alocação de pessoal para fiscalizações fixas e sem “estratégia”. No entanto, a carência de regulamentações, até o momento, compromete a efetiva implementação da lei em sua totalidade.

Até o momento, os efeitos práticos da nova Lei se restringiram ao aumento dos prazos de defesa em processos administrativos de fiscalização agropecuária – majorados de 10 para 20 dias – à possibilidade de que processos analisados em segunda instância possam ser encaminhados para terceira instância com recursos ou pedidos de Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e à uniformização das sanções previstas nas diversas legislações vinculadas à Defesa Agropecuária. Porém, o próprio trâmite do Processo Administrativo de Fiscalização Agropecuária ainda está pendente de regulamentação plena, como analisa. Guilherme de Castro Souza, sócio do escritório Oliveira Souza Advogados, especialista em Direito Empresarial e Comércio Exterior, que há mais de 12 anos atua para a agroindústria.

Para a lei realmente ser colocada em vigor, ainda é necessário um longo percurso, pois o Ministério da Agricultura deve solucionar a regulamentação de 18 cadeias produtivas diferentes, além de outras questões como o Programa de Incentivo à Regularidade, o VigiFronteiras e a efetiva implementação do Processo Administrativo de Fiscalização Agropecuária. Muitas foram as consultas feitas pelo Ministério, com inúmeras proposições, consideradas as posições do setor público, setor privado e entidades de defesa de interesses difusos (Meio Ambiente, Saúde Pública, Consumidor, entre outras).

No entanto, o que está em jogo é a segurança e eficiência das 18 cadeias produtivas sob o guarda-chuva da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), pois sem a efetiva regulamentação dos mais diversos aspectos inerentes, a Lei jamais terá a desejada e efetiva implementação.

Um exemplo desse crescimento é a cadeia de proteína animal. O estudo de Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/2023 a 2032/2033, publicado pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), mostra que a produção de carnes bovinas, suínas e de frangos no Brasil aumentará 22,4% em 10 anos. A produção anual deve sair dos atuais 29,6 milhões de toneladas para 36,2 milhões até 2033. E essa é a realidade de tantas outras cadeias como lácteos, couro, pescados, etc.

Efeitos do autocontrole

É fato que ainda haverá muita discussão em torno lei do autocontrole, mas seu impacto para o agente privado dependerá da cadeia a que integra e do tamanho da empresa. Os grandes produtores estão focados nas regulamentações internacionais, eles já estão preparados para o que vier da parte do Governo Federal. Já os pequenos produtores e médios, a depender da cadeia produtiva que integra, terão um custo proporcional maior de tempo e recursos, no primeiro momento, para se adaptarem ao novo modelo.

Fonte: Assessoria por Guilherme de Castro Souza, advogado especialista em Direito Empresarial e Comércio
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Colunistas Produtividade agrícola

Reimaginar a sustentabilidade é base para a evolução de uma agricultura que garanta o futuro do planeta

Liderando o setor com iniciativas para “Reimaginar a sustentabilidade na produção de alimentos”, a UPL continua empenhada em atender às necessidades globais com soluções conscientes e eficientes.

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Foto: Divulgação/UPL Brasil

Uma a cada oito pessoas é alimentada a partir do trabalho, dedicação e paixão das produtoras e dos produtores rurais brasileiros. Mais do que uma responsabilidade, essa vocação tem se ampliado a cada ano – como podemos verificar no Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário, que cresceu 15% em 2023 (ano-base para a construção de nosso recém-lançado 2º Relatório de Sustentabilidade), chegando a R$ 677,5 bilhões e configurando-se recorde devido ao ganho de produtividade agrícola, segundo análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quem acompanhou de longe esse incrível resultado não imagina o quão desafiador foi o período. Os severos efeitos do fenômeno climático El Niño, somado a uma crise sistêmica que surgiu no pós-pandemia de Covid-19 (e resultou em queda generalizada dos preços dos insumos agrícolas em razão do alto estoque nas fazendas), entre outros obstáculos, afetaram todos os elos – do agricultor, passando pela distribuição e chegando às indústrias.

Felizmente, a UPL – fornecedora global de soluções agrícolas sustentáveis com origem indiana que é uma das cinco maiores em seu setor no mundo e também Brasil, onde mantém forte atuação nas mais diversas regiões –, com uma equipe altamente competente, além de projetos e negócios sólidos – estava preparada para enfrentar esse cenário adverso. Não somente superou os desafios, como não deixou de realizar investimentos.

Nosso novo Relatório de Sustentabilidade, lançado neste mês do meio ambiente, comprova essa afirmação. Nada foi capaz de reduzir nosso compromisso com a sustentabilidade ambiental, social e de governança – representadas na atualmente tão falada sigla em inglês ESG. E isso acontece porque estamos profundamente empenhados em construir uma agricultura sustentável para o futuro da população e do planeta que habitamos.

Afinal, essa é base do nosso propósito OpenAg, criado há 5 anos e que, desde então, nos motiva a construir uma empresa genuinamente focada em ações comprometidas com o já citado conceito de ESG.

No âmbito social, por exemplo, fortalecemos nossa parceria com a Associação Vida, uma Organização Não Governamental (ONG) que mantemos há 16 anos e oferece oportunidades educacionais para jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica – muitos dos quais hoje atuam em cargos de relevância na empresa. Outro de nossos maiores orgulhos é o programa Aplique Bem, uma parceria público-privada (PPP) com o Instituto Agronômico (IAC) que treina gratuitamente os trabalhadores do campo sobre a aplicação correta e o uso racional de insumos.

Iniciativas como o Aplique Bem, inclusive “exportado” para outras nações, unem os três elos do ESG, considerando diretrizes governamentais que nos regem. Pensando em termos estritamente ambientais, este relatório mostra como continuamos empenhados em descarbonizar nossa empresa, por meio da neutralização das emissões de gases do efeito estufa. O próximo passo é incentivar a recuperação de pastagens degradadas, tarefa para a qual nos colocamos à disposição do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Com a segunda edição deste relatório, disponível para toda a sociedade no site www.uplcomunica.com.br, reforçamos nosso compromisso com o crescimento sustentável em todos os aspectos. Detalhamos nossa jornada ESG, enfocando práticas agrícolas sustentáveis e ações para minimizar os efeitos e o avanço do aquecimento global.

Liderando o setor com iniciativas para “Reimaginar a sustentabilidade na produção de alimentos”, a UPL continua empenhada em atender às necessidades globais com soluções conscientes e eficientes. O Brasil está na vanguarda e temos orgulho em ser exemplos para o mundo. Afinal, a sustentabilidade é base para a evolução de uma agricultura que garanta o futuro do planeta: seja com uma economia pujante, seja com um meio ambiente saudável, seja com maior acesso e disponibilidade de alimentos para cada ser humano.

Fonte: Assessoria por Rogério Castro, engenheiro agrônomo e CEO da UPL Brasil
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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