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Microcentral termelétrica movida a biogás possibilita redução de custos e nova fonte de renda para pequenos e médios produtores do Paraná

Esse processo traz benefícios econômicos diretamente para o produtor, pois o biogás produzido nas propriedades além de gerar energia pode ser utilizado no aquecimento de água para cozimento nos domicílios e para higienização das instalações da p

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Recentemente a produtora rural Elizabeth Vargas, de Marechal Cândido Rondon/PR, alterou sua rotina de trabalho e a forma como lida com o meio ambiente ao produzir biogás em conjunto com outros produtores. O Sítio Vargas é uma das 33 propriedades que compõem o Condomínio Ajuricaba de Agroenergia para Agricultura Familiar, em que produtores de suínos e bovinos trabalham em grupo no reaproveitamento dos dejetos dos animais, produzindo energia elétrica por meio do biogás e biofertilizante.

O uso dessa energia renovável trouxe benefícios para a realidade de Elizabeth. "Hoje está 100%, melhorou muito. Antes não tínhamos condições de carregar o esterco, a sala de ordenha levava um dia para limpar, agora ficou bem mais rápido. Não gastamos mais nada com gás e utilizamos na cozinha e na sala de ordenha para aquecer a água", conta.

O projeto foi implantado pelo CIBiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis – Biogás),  instituição científica brasileira que atua em prol do desenvolvimento sustentável por meio das energias renováveis. No continente europeu, os dejetos de cada propriedade são transportados para grandes biodigestores. Já na experiência brasileira, iniciada em 2009, cada produtor  produz seu próprio biogás em pequenos biodigestores, o qual é canalizado para uma microcentral termelétrica por meio de gasodutos com 25,5 quilômetros de extensão, onde o biogás é então transformado em energia elétrica e térmica. No condomínio, a produção de biogás é de 821,8 metros cúbicos por dia e a produção de energia elétrica é de 350 quilowatts/dia. A matéria orgânica residual do processo de biodigestão pode ser utilizada como biofertilizante, que melhora a qualidade da terra. 

Esse processo traz benefícios econômicos diretamente para o produtor, pois o biogás produzido nas propriedades além de gerar energia pode ser utilizado no aquecimento de água para cozimento nos domicílios e para higienização das instalações da produção rural. Os produtores, que agora possuem aquecedor de água e ordenhadeira mecânica, aumentaram a produtividade e o seu próprio bem-estar.

"O projeto seria inviável se tratássemos os produtores isoladamente. Contudo, quando juntamos toda essa produção em um só lugar para gerar energia, a análise passa a ser outra. Essa é a inovação e o pioneirismo da iniciativa", destaca o assistente do Diretor-Geral Brasileiro da usina Hidrelétrica de Itaipu, Herlon Goelzer de Almeida.

Segundo Herlon, o modelo está sendo replicado para outras regiões, como o município de Itapiranga/SC e o departamento de San José, no Uruguai. No Paraná, também está sendo implantado no município de Entre Rios do Oeste, e conta com aproximadamente 70 produtores de suínos. "Se selecionamos alguns, próximos uns dos outros, a prefeitura poderá desligar toda energia vinda da distribuidora e poderá sustentar o município apenas com o biogás produzido pelos produtores", ressalta.

O ex-superintendente de energias renováveis da usina hidrelétrica Itaipu Binacional, Cícero Bley, destaca que para haver viabilidade econômica no processo é preciso organizar os agricultores em microbacias hidrográficas, cada um com seu biodigestor conectado a um gasoduto. "Esse biogás rural é canalizado para uma só biorefinaria, onde é feita a aplicação do biogás. Essa energia renovável e limpa pode ser gerada e usada por qualquer tipo de produtor, não sendo excludente", diz.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar homenageia Ricardo Santin por fortalecer a avicultura brasileira no mercado global

Honraria destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

Em um gesto de reconhecimento à dedicação e liderança que têm sido fundamentais para o crescimento e desenvolvimento da avicultura no Brasil, o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) prestou uma homenagem a Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O tributo destacou os esforços incalculáveis e o compromisso com a excelência, que ajudaram a fortalecer a posição do país no cenário global, elevando a ABPA como referência setorial reconhecida mundialmente pelos setores avícola e suinícola.

Durante um encontro festivo promovido pelo Sindiaviapar, realizado em conjunto com a cadeia produtiva paranaense, Santin se mostrou emocionado ao receber a honraria. “Foi uma surpresa, pensei que estava vindo para um jantar com amigos do setor. Receber esta homenagem do Sindiavipar e de toda a cadeia produtiva do Paraná é uma manifestação de carinho imensa, porque a avicultura do Paraná é um grande eixo de desenvolvimento da avicultura brasileira, hoje com 40% da exportação, 35% da produção. Isso me deixa muito honrado. Fico muito feliz e aumenta ainda mais a minha responsabilidade, pois acompanhei o início das atividades da ABPA e a trajetória do Francisco Turra, e junto com ele ajudei a construir esta ABPA forte”, declarou Santin.

O presidente do Sindiavipar e sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer, ressaltou a importância do trabalho de Ricardo Santin para o setor. “Fazer uma homenagem ao Ricardo Santin é reconhecer uma pessoa que trabalha muito pelo nosso setor. Este ano vamos chegar aos 5,2 milhões de toneladas de carne de frango exportadas, batendo recorde e nos consolidando como o maior exportador do mundo. A avicultura do Brasil, com mais de 36% de representatividade nacional e 42% das exportações, tem hoje 150 países comprando de nós. Isso é fruto do dinamismo e da capacidade de negociação que a ABPA, sob a liderança de Santin, tem demonstrado. O Brasil, além de oferecer um produto de qualidade superior, tem a capacidade de atender sempre às demandas do mercado global”, enalteceu.

O evento contou com a presença de líderes empresariais e figuras importantes do setor, como os presidentes da Coopavel, Dilvo Grolli; da Copacol, Valter Pitol; o gerente da Divisão Industrial da C.Vale, Reni Girardi; o médico-veterinário e diretor da Mercolab, Alberto Back; além de representantes das maiores empresas de alimentos, genética, laboratórios e insumos do país.

A homenagem a Ricardo Santin ressalta a importância de sua atuação à frente da ABPA, onde ele tem sido peça-chave no crescimento e na promoção da avicultura e suinocultura brasileiras, consolidando o país como um dos maiores players no mercado mundial de proteína animal.

Fonte: O Presente Rural
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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