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Mercado de frango chega ao final de julho com preços em alta
Exceção ficou com o estado de São Paulo, que não conseguiu uma melhora na cotação e os estados do Norte e Nordeste
O mercado brasileiro de frango se aproxima do final de julho registrando um cenário de melhora no preço para o quilo vivo na comparação com o encerramento de junho. De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a exceção ficou com o estado de São Paulo, que não conseguiu uma melhora na cotação e os estados do Norte e Nordeste, onde o preço retrocedeu.
Ainda que os preços tenham avançado em boa parte do país, o cenário ainda é de preocupação, uma vez que o setor segue dependente de um bom desempenho das exportações. “As demais proteínas de origem animal, especialmente a carne bovina, tiveram queda nas cotações, ganhando competitividade em relação à carne de frango”, explica.
Iglesias afirma que os preços do frango congelado tiveram aumento na comparação com o final de junho em alguns cortes. O quilo do peito na distribuição subiu de R$ 4,45 para R$ 4,55 e o quilo da coxa de R$ 3,50 para R$ 3,55. Já o quilo da asa baixou de R$ 5,80 para R$ 5,30. No atacado, o quilo do peito passou de R$ 4,25 para R$ 4,35, o quilo da coxa baixou de R$ 3,40 para R$ 3,35 e o quilo da asa teve queda de R$ 5,60 para R$ 5.
Nos cortes resfriados, o preço do quilo peito na distribuição subiu de R$ 4,60 para R$ 4,65. Já o quilo da coxa caiu de R$ 3,60 para R$ 3,55 e o quilo da asa retrocedeu de R$ 5,90 para R$ 5,60. No atacado, o preço do quilo do peito avançou de R$ 4,40 para R$ 4,45, enquanto o quilo da coxa baixou de R$ 3,50 para R$ 3,45 e o quilo da asa caiu de R$ 5,75 para R$ 5,40.
O analista ressalta que a atual conjuntura indica que a economia brasileira ainda ensaia uma recuperação, embora seja muito precipitado pensar em expansão da demanda interna. “A recente alta nos preços dos combustíveis é um exemplo, pois tende a encarecer os custos de toda a cadeia produtiva e a elevar os preços ao consumidor final”, comenta.
Iglesias disse que uma boa notícia é a reação dos embarques de carne de frango ao longo do mês. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, as exportações de carne de frango "in natura" do Brasil renderam US$ 402,7 milhões em junho (15 dias úteis), com média diária de US$ 26,8 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 258,3 mil toneladas, com média diária de 17,2 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.559.
Na comparação com junho, houve alta de 0,5% no valor médio diário exportado, ganho de 5,3% na quantidade média e desvalorização de 4,5% no preço médio. Em relação a julho de 2016, houve alta de 10,4% no valor médio diário da exportação, ganho de 12,5% na quantidade média diária exportada e desvalorização de 1,9% no preço médio.
O levantamento mensal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que em Minas Gerais o quilo vivo se aproxima do final de julho cotado em R$ 2,60, ante os R$ 2,10 praticados no final de junho. Em São Paulo o quilo vivo permaneceu em R$ 2,50.
Na integração catarinense a cotação do frango avançou de R$ 2,05 para R$ 2,25. No oeste do Paraná o preço subiu de R$ 2,00 para R$ 2,20 na integração. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo passou de R$ 2,10 para R$ 2,30.
No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango chega ao final do mês cotado a R$ 2,50, acima dos R$ 2,05 praticados no final de junho. Em Goiás o quilo vivo avançou de R$ 2,05 para R$ 2,50. No Distrito Federal o quilo vivo passou de R$ 2,10 para R$ 2,60.
Em Pernambuco, o quilo vivo baixou de R$ 3,90 para R$ 2,80. No Ceará a cotação do quilo vivo caiu de R$ 3,90 para R$ 2,80 e, no Pará, o quilo vivo retrocedeu de R$ 4 para R$ 3.
Fonte: SAFRAS & Mercado
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Gadolando recebe inscrições para criadores participarem da Expointer 2024
Prazo para participar da feira no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), encerra em 24 de julho e não terá prorrogações.
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Já estão abertas as inscrições para os criadores de gado holandês que queiram participar da Expointer 2024. A feira teve datas confirmadas pelo governo do Estado e será realizada de 24 de agosto a 1º de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). A Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando) recebe as inscrições até 24 de julho.
O presidente da entidade, Marcos Tang, salienta que as entidades co-promotoras decidiram, por unanimidade, fazer uma Expointer simbólica, da recuperação e da resiliência dos gaúchos. “Nós convidamos a todos os produtores, criadores de gado holandês que tiverem a disposição, a vontade de participar da Expointer para que escrevam seus animais”, disse o dirigente. Ele complementou considerando que “a nossa Expointer é uma feira que merece todo o respeito e está entre as grandes feiras do mundo. Portanto, a raça holandesa sempre fez bonito e confiamos nos produtores. Achamos que faremos de novo uma excelente feira”.
Tang garante entender e está ciente da dificuldade do setor leiteiro, contudo, é da opinião de que o trabalho bem desenvolvido pelos produtores gaúchos, criadores de genética, deva ser visto, mostrando a morfologia exuberante dos animais, bem como a produção leiteira. “Estamos esperançosos para poder mostrar esse trabalho dos nossos criadores e fazer, sim, uma Expointer simbólica, de recuperação, uma Expointer de quem luta e trabalha todo dia. É mais um desafio, mas também lembrando que é onde o produtor se mostra para o público, se mostra para o mundo com a sua genética, o seu trabalho feito da porteira para dentro, aparecendo de uma forma exuberante para um grande público numa feira internacional”, garantiu o presidente da Gadolando
Para se inscrever para a Expointer, o associado Gadolando deve estar em dia. Aqueles que precisam efetuar algum acerto quanto ao registro de animais devem fazê-lo com brevidade, pois não haverá prorrogação do prazo de inscrições. O criador participante da Expointer inscreve seus animais para duas modalidades competitivas: concurso leiteiro e julgamento de classificação. Informações podem ser obtidas junto à secretaria da entidade pelo telefone (51) 99936.6167 ou pelo e-mail administracao@gadolando.com.br.
Notícias Um marco de compromisso e inovação
Lar Cooperativa lança seu primeiro Relatório de Sustentabilidade
Lançamento é um marco significativo que consolida a posição da cooperativa como uma líder no setor agroindustrial, comprometida com práticas sustentáveis e éticas.
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A Lar Cooperativa Agroindustrial deu um passo significativo na sua trajetória ao lançar a primeira edição do Relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2023, na quinta-feira (04). O lançamento que ocorreu durante o Lar Day, reuniu mais de 300 convidados, incluindo representantes dos principais bancos, clientes e parceiros estratégicos.
A apresentação do relatório foi feita pelo diretor-presidente Irineo da Costa Rodrigues, destacando o compromisso da cooperativa com a transparência, a responsabilidade socioambiental e a governança exemplar.
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Fotos: Divulgação/Lar
Um compromisso sólido com a sustentabilidade
O Relatório de Sustentabilidade da Lar Cooperativa Agroindustrial é um documento detalhado que reflete os esforços contínuos da organização em promover práticas sustentáveis em todas as suas operações. Seguindo a referência ao Global Reporting Initiative (GRI), o relatório abrange aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG), oferecendo uma visão abrangente das iniciativas e dos resultados alcançados ao longo de 2023.
Rodrigues destacou em sua mensagem a importância deste marco: “É com grande satisfação que apresentamos nosso primeiro relatório de sustentabilidade, um documento que destaca nossas ações, compromissos e esforços contínuos em prol da responsabilidade social, ambiental e econômica. O ano de 2023 foi desafiador, repleto de acontecimentos que exigiram resiliência e maior eficiência, levando-nos a buscar a otimização dos processos”, evidenciou.
Entre os principais avanços, Rodrigues mencionou a criação do Comitê de Sustentabilidade, a implementação de projetos que contribuem para a redução de emissões de gases de efeito estufa e a promoção da gestão responsável de recursos hídricos. Esses esforços resultaram em um crescimento de 3,5% no faturamento da cooperativa, alcançando uma receita líquida de R$ 21,8 bilhões.
Pilares fundamentais: ambiental, social e governança
O relatório está organizado em três pilares fundamentais: Ambiental, Social e Governança. Cada seção detalha as iniciativas e práticas que a Lar Cooperativa adotou para contribuir com a sustentabilidade em todas as suas operações.
Ambiental: A Lar Cooperativa implementou o Programa Prioridade Ambiental, focando na agricultura e pecuária sustentáveis, na redução das emissões de gases de efeito estufa e na preservação da biodiversidade. A cooperativa também investiu na melhoria da matriz energética e na gestão eficiente dos recursos hídricos e dos resíduos.
Social: O compromisso com as pessoas, a cultura e a inclusão é uma prioridade para a Lar. A cooperativa investiu em capacitação e cultura, remuneração e benefícios, além de promover a diversidade e inclusão no ambiente de trabalho. A saúde e segurança no trabalho também receberam atenção especial, garantindo um ambiente seguro e saudável para todos os colaboradores.
Governança: A gestão ética, íntegra e transparente é um dos pilares da Lar. O relatório destaca os avanços em governança corporativa, qualidade e inovação, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a criação de valor para associados, funcionários, clientes, fornecedores e a comunidade.
O Superintendente Administrativo Financeiro, Cledio Roberto Marschall, também reforçou a importância do relatório: “O Relatório de Sustentabilidade é um importante meio pelo qual as empresas divulgam suas ações de ESG. Como contém informações relevantes, precisam atender a requisitos mínimos de padronização e princípios, um protocolo específico – que atualmente é definido pelo GRI. Destacou ainda que as informações contidas no relatório de sustentabilidade receberam asseguração independente realizada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A Lar sempre atuou de forma intensa nestes temas, e o relatório é uma oportunidade para descrevermos com ainda mais detalhes as principais ações que desenvolvemos junto à empresa, à comunidade e às demais partes envolvidas.”
Olhando para o futuro
Esta iniciativa da Lar é um reflexo da dedicação em criar um impacto positivo no meio ambiente e na sociedade, enquanto continua a crescer e inovar.
O lançamento do primeiro Relatório de Sustentabilidade da Lar Cooperativa é um marco significativo que consolida a posição da cooperativa como uma líder no setor agroindustrial, comprometida com práticas sustentáveis e éticas.
Este documento destaca os resultados alcançados em 2023 e, além disso, estabelece uma base sólida para futuras iniciativas que contribuirão para um futuro mais sustentável e próspero.
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Brasil abre mercado do Gabão para bovinos e bubalinos para reprodução
Em 2023, o Gabão importou mais de US$ 46 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, com o setor de carnes responsável por 85% dessas exportações.
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A autoridade sanitária do Gabão, país do Oeste africano, aprovou o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para a exportação de bovinos e bubalinos para reprodução do Brasil. Esta conquista representa um marco significativo para o agronegócio brasileiro, fortalecendo ainda mais a presença do país no mercado global de carnes.
Em 2023, o Gabão importou mais de US$ 46 milhões em produtos do agronegócio brasileiro, com o setor de carnes responsável por 85% dessas exportações. A aprovação do CZI para bovinos e bubalinos deve ampliar ainda mais essa relação comercial, oferecendo novas oportunidades para os produtores brasileiros.
Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 75ª abertura de mercado no ano corrente, totalizando 153 aberturas em 53 países desde o início de 2023. Esse avanço demonstra a eficiência e a qualidade dos produtos brasileiros, bem como o esforço contínuo do setor em expandir suas fronteiras comerciais.
A abertura de novos mercados, como o Gabão, é fundamental para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. Além de diversificar os destinos das exportações, essas conquistas ajudam a fortalecer a economia do país e a consolidar o Brasil como um líder global na produção de carnes.