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Manejo de leitões recém-desmamados – um olhar prático com utilização de sonda gástrica para recuperar leitões que não se adaptaram

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Roberto Hilgert - Médico Veterinário - Assessor Técnico Vaccinar

Para alcançar um bom resultado de lote em creche, o produtor deve minimizar os desperdícios e as perdas em mortalidade. Para isso, dispomos de uma série de manejos e etapas durante a condução do lote que determinam o sucesso da fase e o êxito em resultado. As fases de creche, embora pareçam simples de se trabalhar, possuem vários gargalos de manejo complexos, e por esse motivo nos faz repensar se realmente os manejos habitualmente adotados estão apropriados para leitões desmamados. Isso porque dentro de um mesmo lote encontramos leitões em diversas condições corporais, ou seja, percebemos que na sua grande maioria os leitões aos primeiros dias são estimulados a consumir ração, se adaptam e começam a ganhar peso com boa performance, no entanto há leitões que se não estimulados rotineiramente começam a entrar em processo de catabolismo e perda de peso corporal que os leva a mudar de categoria, assim nós os chamamos de refugos. O objetivo desse artigo não é adentrar nos motivos os quais possam colaborar para o aparecimento desses leitões retardatários e sim uma indicação prática de manejo que pode auxiliar o produtor a recuperar esses leitões através do manejo de sonda gástrica.

Não temos dados publicados em relação ao manejo, o que apresentamos aqui é um experiencia prática de campo, cujo objetivo foi de diminuir as perdas em mortalidade dos leitões de creche os quais não se adaptaram ao ambiente, ao estresse do desmame e à alimentação seca. Além do que, de uma forma mais prática, o manejo proporciona ao produtor uma forma mais rápida de alimentar esses animais e com melhor resultado frente a outros métodos e ferramentas disponíveis para esse fim.

Os leitões eleitos a receber esse manejo, são aqueles que após o alojamento em creche, começam a apresentar sinais de emagrecimento e falta de apetite (sem consumo voluntário de ração). Para a recuperação desse leitão, temos que entender que a adaptação em creche não é igual para todos os leitões, sendo necessário um cuidado diário na identificação dos animais que apresentam sinais de baixo consumo ou início de enfermidade, para realizar a catação desses leitões e o alojamento desses em baias específicas para essa categoria de “leitões de catação”. Mesmo realizando a catação diária e a formação de grupos para recuperação, nem todos os leitões precisam da sonda para se alimentar, pois só pelo fato da retirada desses animais das baias convencionais e o estímulo mais correto com uso de cocho auxiliar já proporciona melhores condições a esse leitão e o consumo voluntário volta a acontecer naturalmente. O que chama atenção é que dentro desses grupos de leitões menores separados, temos leitões que não voltam ao consumo voluntário e então mais uma intervenção é necessária para a recuperação desses animais. Um novo grupo de leitões é criado com a separação desses leitões refugos para o manejo da sonda, cujo objetivo é injetar alimento diretamente no estômago, fazendo com que ocorra digestão e desencadeie o início da procura do alimento voluntariamente.

Para melhor entendimento, a seguir uma imagem ilustrando o manejo com a sonda gástrica:

Nas imagens acima, utiliza-se uma seringa com bico cateter de 60 ml e uma sonda gástrica n° 16 para injetar o alimento sólido tipo papinha diretamente no estômago do leitão.

Em nossa experiência de campo, percebemos que os leitões respondem bem com duas aplicações de sonda por dia, ao primeiro dia de intervenção. A partir do segundo dia em diante uma única aplicação de alimento é suficiente. No entanto pode se adaptar o manejo de acordo com a realidade de cada granja, em alguns casos em que se tem mão de obra suficiente pode se manter duas aplicações diárias ou mais. O que vale é a experiência para ter o discernimento em identificar o leitão ainda em fase de recuperação e o leitão que já iniciou o consumo de ração voluntário e o retorno ao ganho de peso. Assim, o produtor passa diariamente dando alta aos leitões que apresentarem condições de se alimentar sozinhos, sem a necessidade de aplicar o alimento com a sonda.

Vale ressaltar que, apenas com a adoção desse manejo não é suficiente para recuperar todos os leitões na condição de refugos, é necessário dar espaço de comedouro, água à vontade, temperatura e boa ventilação para acertar melhor o ambiente. Além de que esses leitões chegaram nessa condição por algum motivo específico e já sofrem por algumas deficiências nutricionais, enfermidades e má adaptação, então são sensíveis e resistentes ao retorno da homeostasia.

Quanto a alimentação desses leitões, é indicado a utilização de comedouros de apoio anexos as baias dos leitões catados. Nesses comedouros o produtor passa durante o dia estimulando o consumo intercalando com ração seca e ração úmida (tipo papinha). O segredo é passar várias vezes ao dia, abastecendo os comedouros de apoio em pouca quantidade, no entanto com alta intensidade e com isso despertando o interesse dos leitões pela ração. A ração indicada para essa finalidade é a mesma fornecida na maternidade, preferencialmente farelada para seu uso em sonda, no entanto pode utilizar a mesma ração fornecida na primeira semana de creche, se essa for peletizada então a adição de água e descanso por alguns minutos são importantes para a formação da papinha.

Não há um manejo milagroso, para recuperar leitões mal adaptados o produtor precisa estar determinado e disciplinado a realizar os manejos todos os dias com a mesma qualidade, com o objetivo de adaptar o leitão rapidamente diminuindo as chances de ocorrer problemas de transição e adaptação em creche. O melhor a se fazer é buscar orientação técnica e identificar quais os pontos de melhoria que possam colaborar para o sucesso do lote e corrigir o mais rápido possível.

 

Roberto Hilgert – Médico Veterinário – Assessor Técnico Vaccinar

Fonte: Ass. de imprensa
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Empresas

MS Schippers – Paixão Pelo Agro

Empresa lança novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor

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Fotos: Assessoria

A otimização do tempo é essencial para os negócios nos dias de hoje. Adquirir insumos e produtos para o agronegócio pode ser um processo demorado e complexo. Pensando nisso, lançamos nosso novo e-commerce, oferecendo uma experiência de compra mais rápida e eficiente para o setor. Agora, você pode encontrar todos os nossos produtos em um só lugar, com apenas alguns cliques. Nosso site oferece mais de 1.000 produtos dedicados ao seu segmento.

 

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Nosso e-commerce disponibiliza uma ampla gama de produtos, desde insumos essenciais até equipamentos avançados. A loja online inclui itens para suinocultura, avicultura e bovinocultura, tudo centralizado em um único site, facilitando sua busca e aquisição dos produtos necessários.

 

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Nosso compromisso vai além da venda. Oferecemos diversas opções de frete, inclusive frete grátis*, com despacho no primeiro dia útil e rastreamento online. Disponibilizamos acesso online a documentos como notas fiscais e boletos. Prezando pelo bom atendimento, a MS Schippers conta com um atendimento humanizado, pronto para te ajudar desde o processo de cadastro, até a chegada da mercadoria.

Nosso e-commerce foi criado para simplificar a compra de insumos e equipamentos, colaborando para o sucesso do seu negócio. Oferecemos soluções práticas, tecnológicas e econômicas que aumentam a produtividade e rentabilidade do seu empreendedorismo. Explore nosso site hoje mesmo e veja como podemos facilitar o seu dia a dia.

 

 

Fonte: Assessoria
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Empresas Nuproxa

Empresa suíça de aditivos naturais se lança ao mercado durante o SIAVS 2024, que acontece entre os dias 6 e 8 de agosto em São Paulo.

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Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina

Presente no mercado latino-americano desde 2007, o Grupo Nuproxa escolhe o evento SIAVS 2024, que acontece no Distrito Anhembi, em São Paulo, de 6 a 8 agosto, para apresentar a sua marca e seu portfólio ao Brasil. Com soluções inovadoras, já reconhecidas na Europa e em outros países da América Latina por sua eficácia e qualidade, que extraem o melhor da natureza e transformam em tecnologia de nutrição para o bem-estar e saúde animal.

Em território brasileiro, o local escolhido para sua sede foi Itajaí, Santa Catarina, estrategicamente pensado para apoiar uma rede de distribuição abrangendo todo o país, uma vez que a região tem força na produção de suínos e aves. A Nuproxa Brasil conta com uma equipe técnica comercial e um time de especialistas em nutrição e saúde para aves, suínos, ruminantes, animais de companhia e aquicultura, prontos para oferecer suporte completo aos seus clientes.

Com um investimento previsto de 22% de seu market share em novos mercados, a empresa pretende tornar o mercado brasileiro um dos mais importantes do grupo nos próximos anos.

Homero Borin, vice-presidente do Grupo Nuproxa para a América Latina, destaca a importância dessa expansão. “O Brasil sempre fez parte dos nossos planos de crescimento, pois é um mercado extremamente importante para a expansão de nossos negócios. Além disso, sempre realizamos testes científicos com instituições brasileiras de prestígio para confirmar a eficácia de nossos produtos. Com a adição de novos produtos ao nosso portfólio e a expansão de nossa equipe técnica, estamos prontos para estrear no país”, afirma Borin.

Entre os destaques da Nuproxa estão o suporte técnico especializado e os produtos inovadores e sustentáveis, desenvolvidos para clientes que buscam maximizar os resultados e manter alta lucratividade em suas operações, atendendo à demanda global.

“Nossos produtos, que já são sucesso em toda a América Latina, agora estão disponíveis no Brasil com foco principal na produção de aves e suínos, além de uma linha inovadora de produtos para aquicultura. Os produtos da Nuproxa são naturais e altamente testados, oferecendo máximo retorno econômico e desempenho superior de produção, alinhados com conceitos de sustentabilidade e bem-estar animal. Além disso, a Nuproxa tem um rigoroso programa de segurança alimentar, qualidade e regulamentação para garantir a integridade de nossos produtos, seguindo os mais altos padrões estabelecidos pela certificação FAMI-QS”, diz Jonivan Paloschi, Diretor Comercial para a Nuproxa Brasil.  

Até 2021, a Nuproxa operava no Brasil de forma indireta, por meio de um distribuidor local, oferecendo uma gama reduzida de produtos. No entanto, dada a importância do país na produção animal global e o crescimento de sua linha de produtos, a empresa suíça entra no país com força total. A meta da Nuproxa Brasil é ter sua linha completa de produtos disponível no mercado brasileiro nos próximos anos.

 

Serviço

Nuproxa Brasil

Stand SIAVS n° 103

SIAVS 2024, de 6 a 8 de agosto

Distrito Anhembi, São Paulo/SP

 

Fonte: Ass. de Imprensa
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Empresas Dia 8 de agosto

Agroceres Multimix realiza agCast ao vivo durante o SIAVS 2024

Ação reunirá especialistas como Luiz Felipe Caron, Ricardo Rauber e Fernanda Almeida e tem como objetivo levar conhecimento prático e científico ao setor.

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Professor Luiz Felipe Caron, é uma das presenças confirmadas no AG CAST – Foto: O Presente Rural

No dia 8 de agosto, durante o SIAVS, a Agroceres Multimix reforça seu compromisso de levar informações de qualidade ao setor por meio do agCast. Na oportunidade, a empresa reunirá em seu estande renomados especialistas para debater a fundo temas essenciais para a produção de proteína animal.

A ação será transmitida ao vivo, pelo canal oficial da Agroceres Multimix no YouTube, permitindo que profissionais do setor acompanhem as discussões e insights.

A programação do agCast terá início às 9h30, com foco em avicultura, quando estratégias para escolha de aditivos voltados para a saúde intestinal nortearão as conversas.

O professor Luiz Felipe Caron, o consultor Ricardo Rauber e a gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Patricia Marchizeli, debaterão temas como o uso de biomarcadores para compreender os mecanismos de ação dos aditivos e a definição de protocolos eficazes adaptados às necessidades dos produtores.

Na sequência, às 11h30, o conceito de imunonutrição e os desafios das matrizes hiperprolíficas na suinocultura serão o foco da troca de experiências entre a professora e pesquisadora Fernanda Almeida e o gerente de serviços técnicos na Agroceres Multimix, Francisco Alves Pereira.

Os participantes abordarão como a pesquisa está enfrentando os desafios para melhorar a uniformidade e viabilidade da leitegada, além do papel da imunonutrição no desempenho produtivo e morfológico dos leitões.

Para acompanhar o agCast, basta se inscrever no canal do YouTube da Agroceres Multimix (Clique aqui).

Fonte: Assessoria Agroceres Multimix
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AJINOMOTO SUÍNOS – 2024

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