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Mais de 200 agentes da avicultura industrial receberam atualizações sobre cenário da Influenza aviária em São Paulo

Ação foi promovida pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) em parceria com a Associação Paulista de Avicultura.
 

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Presidente da APA, Érico Pozzer, na abertura da ação em Pereiras (SP): "Toda a avicultura paulista deve permanecer em estado de atenção devido aos riscos que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade pode causar aos plantéis e os seus impactos negativos seja de ordem sanitária, produtiva e econômica para indústria avícola" - Foto: Divulgação/CDA

O Governo paulista e a principal associação ligada a avicultura do estado coordenaram no dia 06 de julho, em Pereiras, interior de São Paulo, mais uma ação dedicada à manutenção da biosseguridade das granjas paulista. A programação contou com diversos enfoques apresentados por grandes nomes do setor que levaram suas experiências para o seleto grupo participante. “Toda a avicultura paulista deve permanecer em estado de atenção devido aos riscos que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade pode causar aos plantéis e os seus impactos negativos seja de ordem sanitária, produtiva e econômica para indústria avícola do estado São Paulo”, destacou o presidente da APA, Érico Pozzer.

Para José Roberto Bottura, Diretor Técnico da associação, o evento atendeu as expectativas e demostrou, pelo número de participantes no encontro de atualização, o compromisso e atenção dos profissionais ligados a cadeia produtiva da avicultura industrial de São Paulo. “Foi um momento oportuno para reforçar a atenção, manutenção e execução dos protocolos necessários para barreira de entrada do vírus. Além disso, por meio das palestras dos especialistas convidados pela CDA e APA, levamos para o debate o histórico da presença da doença na América do Sul com as experiências de quem conviveu com a problemática de perto e os trabalhos realizados pelos órgãos oficiais e entidades de classe. Em suma, um encontro dedicado para elucidar e apresentar as medidas estratégicas para um eventual controle, cenários comerciais e, acima de tudo, orientar as pessoas para que acompanhem os canais de comunicação oficiais, além das ações desenvolvidas entre a CDA e APA de promoção a educação continuada para os agentes do setor em todo o estado de São Paulo. A informação de qualidade é a nossa melhor arma para esta guerra”, afirma José Roberto Bottura.

O responsável pela abertura dos trabalhos foi o médico veterinário Paulo Martins, profissional que acompanhou de perto a evolução da IA na América Latina. Na sua exposição trouxe os dados relacionados à mutação viral até o momento atual. “Os primeiros casos na América Latina correram no final dos anos 90 no México e, no início dos anos 2.000, na Guatemala e em seguida no Chile. Por ser um Vírus de Baixa Patogenicidade, a sua circulação e adaptação nos planteis durava semanas, meses, até converter-se em um Vírus de Alta Patogenicidade. Hoje o cenário é outro. As aves migratórias carregam o vírus de Alta Patogenicidade transmitindo a doença para aves selvagens, de criação domésticas, de granjas industriais e até mesmo para aves marinhas e mamíferos que vivem nas regiões costeiras. “Isso tem sido um fato inusitado. Há casos de dezenas de focas e leões-marinhos mortos pela IAAP”, comentou Paulo Martins.

Por conta deste cenário, o especialista destacou que todos os envolvidos estão reaprendendo a lidar com o vírus. “O momento é de cautela. Diversas frentes de trabalho, discussões, pesquisas e ações estão em pauta”, inseriu.

A médica veterinária Ana Caselles, Gerente Técnica América Latina da SAN Vet (Campinas/SP), levou suas contribuições com o tema “Biosseguridade nos estabelecimentos avícolas”. A profissional, além da Influenza Aviária, trouxe também a sua visão em torno de outros patógenos que podem acometer o desenvolvimento produtivo e rentabilidade das granjas.

A mensagem central foi em torno da revisão das ações de proteção, considerações de pontos básicos de transmissibilidade e a importância da comunicação para manter equipes e seus processos muito bem alinhados em suas unidades avícolas. “Devemos redobrar a nossa atenção para os pontos do dia a dia e que fazem toda a diferença: cuidados com o trânsito de veículos e de pessoas; assepsia das roupas, mãos e calçados; o distanciamento e afastamento das aves silvestres são pontos determinantes para manutenção das empresas avícolas”, salientou e recordou que cada programa de biosseguridade deve ser adotado de acordo com o risco e com o desafio sanitário de cada região e em cada momento. “Para cada desafio é necessário estipular as prioridades de acordo com os riscos”, completou a médica veterinária da SAN Vet.

A apresentação da evolução dos trabalhos do Mapa e ABPA na proteção do mercado exportador, depois de outubro de 2023 e, principalmente, depois dos primeiros casos de Influenza na América do Sul foi tratado por Mario Sérgio Assayag, gerente técnico regional da Aviagen para a América Latina e membro do Grupo Especial de Prevenção de Influenza Aviária (Gepia).

Ele destacou temas relacionados aos trabalhos de negociação com os mercados compradores e o exaustivo processo de revisão dos certificados sanitários para a exportação, que são os documentos legais que norteiam e formalizam as regras para o país e todas as empresas exportarem, garantindo a manutenção da exportação em casos de surtos no Brasil. “Esses documentos podem ser ajustados e, nesse momento de casos de Influenza em todo mundo, precisam se adequar à nova realidade para a que a exportação garanta a rentabilidade para as empresas e a internalização de grandes divisas para o Brasil”, pontuou Mário Sérgio Assayag.

Ele também destacou que as associações estaduais estão trabalhando totalmente alinhadas com a ABPA, para garantia do processo de formação e informação dos profissionais nos estados envolvidos na cadeia, com qualidade de informação, velocidade e assertividade. “Nesses últimos três meses, ficou evidente a importância de um trabalho em conjunto e alinhado em cada estado, com as secretarias estaduais, associações, empresas e médicos veterinários envolvidos na cadeia avícola. Também está evidente a necessidade de contínuo fortalecimento dos Comitês Estaduais de Sanidade (COESAS), para um trabalho em conjunto, de ajuda mútua, com as empresas e médicos veterinários com mais experiência ajudando na formação e validação das ações em cada região e em cada produtor”, agregou Mário Sérgio.

Todo esse trabalho de qualidade técnica e de atuação imediata, avaliou o palestrante, tem demonstrado o nível técnico, responsabilidade e capacidade operacional de toda cadeia avícola brasileira. “Isso consolida os anos de trabalho governamental, institucional, das empresas e dos profissionais da avicultura brasileira que fornecem alimento de qualidade para o Brasil e para o mundo.”

Para representar a Defesa Agropecuária e abordar as ações previstas e que estão em andamento no Estado de São Paulo por parte do Serviço Veterinário Oficial (SVO), Lucila Fernandes, médica veterinária e diretora da Regional da CDA em Orlândia (SP) destacou os trabalhos do órgão. “Junto com os profissionais da APA, nós da Defesa Agropecuária estamos realizando trabalhos preventivos em todo o Estado e em especial, no litoral, onde equipes atuam desde o primeiro caso detectado no início do mês de maio”, comentou.

A representante reforçou junto ao público todas as medidas de biossegurança que devem ser tomadas pelas granjas. Também destacou que a CDA vem acompanhando todas as rotas migratórias que cortam o Estado de São Paulo monitoradas pela CDA e apresentou o panorama diário e atualizado com informações sobre atendimentos realizados e resultados que podem ser acessados clicando aqui.

Fonte: Assessoria APA

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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