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Mais de 20 mil pessoas prestigiam a 49ª Expoleite nos Campos Gerais do Paraná

Promovida pela Capal Cooperativa Agroindustrial, em Arapoti, a feira é reconhecida pela imersão ao mercado agropecuário, julgamento do Gado Holandês e atrações de entretenimento.

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Foto: Divulgação/Capal

A Expoleite, tradicional feira do Gado Holandês, chegou à sua 49ª edição com a presença massiva de visitantes vindos de diferentes cidades. Neste ano, o evento promovido pela Capal Cooperativa Agroindustrial atraiu mais de 20 mil pessoas em Arapoti (PR), município que integra a região dos Campos Gerais, considerada a segunda maior bacia leiteira do Brasil. Quem acompanhou o desfile do gado e as sessões de julgamento da Raça Holandesa entende o reconhecimento que a região recebe, visto a qualidade genética dos rebanhos criados pelos pequenos, médios e grandes produtores locais.

No julgamento, os principais critérios analisados para a consagração do gado vencedor são a força leiteira, o sistema mamário (úbere), as pernas, os pés e a garupa do animal. Ao todo, são 16 categorias que compõem a premiação, divididas entre Gado Jovem e Adulto, e as variedades Preto e Branco (HPB) e Vermelho e Branco (HVB). No total, adentraram à pista da Expoleite 207 animais, incluindo o Clube de Bezerras e os 15 animais da raça Jersey que desfilaram em caráter demonstrativo.

Na categoria Gado Adulto HVB, a Grande Campeã foi a vaca Adrimar Baronesa Swingman 1207 FIV, do cooperado Adriaan Frederik Kok, e a Reservada – título atribuído ao 2º lugar – foi para Constentation Hilux Attico, do casal pecuarista Alessandro H. Dekkers e Marisa C. Dekkers. Já entre o Gado Adulto HPB, a Grande Campeã foi o animal BUR JR. Mcdougal Cristina 3474, pertencente aos produtores Hendrik de Boer e Reinaldo de Boer, e a Reservada foi a vaca Halley Ruivinha Fortune 51 TE, de Ronald S. Elgersma e Nicolaas A. Elgersma, ambos associados da Capal. A etapa do julgamento realizada na Expoleite é credenciada junto à Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH) e integra o Circuito Nacional da Raça Holandesa.

Neste ano, o juiz de pista convidado para o julgamento foi o canadense Kyle Rivington, que se diz impressionado com o alto nível dos gados brasileiros. “Tanto em qualidade quanto em quantidade, a variedade Vermelho e Branco, por exemplo, achei superior ao que vi no Canadá, meu país de origem. Também destaco como os animais mantêm os aprumos mais corretos e funcionais. E além do gado, gostei muito do clima amistoso entre os produtores, claro que existe a competição, mas notei que todos são muito unidos. Aqui na Expoleite tem uma atmosfera diferente de todos os lugares que vi”, declara.

O Clube de Bezerras, projeto da Capal que há mais de 35 anos fomenta nas crianças o interesse pela pecuária leiteira, é uma das atrações mais aguardadas da Expoleite. Neste ano, o Clube contou 12 participantes que conduziram suas bezerras na pista para a avaliação técnica do júri. Na categoria Júnior, o vencedor foi Rhayson Tailler dos Santos Ferreira, 9 anos, e na categoria Sênior, quem recebeu a maior pontuação foi Estefâni Vitória da Silva Campos, de 12 anos de idade.

Ainda no campo das premiações, a Capal anunciou os cooperados vencedores do Prêmio Qualidade do Leite, que nesta edição também estendeu a honraria aos produtores de leite residentes no estado de São Paulo. Além do prêmio de reconhecimento e brindes, os primeiros lugares das 12 categorias receberam uma televisão de 32 polegadas, oferecida pela parceira MSD.

Ao todo, 36 produtores associados da cooperativa foram gratificados na premiação. Os critérios de análise para definir os vencedores do Prêmio de Qualidade Capal são a qualidade sanitária (CCS e CBT) e os contaminantes do leite. O período de avaliação foi realizado mensalmente, de julho de 2022 a junho deste ano. Já no Concurso de Silagem de Milho, promovido pela Fundação ABC, o cooperado Marius Cornelis Bronkhorst ficou em 1º lugar, seguido por Ronald Steffen Elgersma (2º lugar) e Fernanda Krieger Bacelar Pereira (3º lugar), todos moradores de Arapoti.

A 49ª Expoleite também contou com o Encontro de Suinocultores, com atrações que incluíram palestras sobre análise de mercado e sanidade/melhorias nas granjas e degustação com cortes de carne suína defumada.

A palestra “Como Atrair e Reter Bons Funcionários na Propriedade Leiteira”, ministrada por Sandro Viechnieski, profissional com vasta experiência na pecuária leiteira, teve participação significativa dos cooperados da Capal, que lotaram a tenda principal para saber as orientações e técnicas para melhorar a produtividade e rentabilidade na atividade do leite.

Já a palestra interativa “Leve o Coração para o Trabalho”, da jornalista convidada Alessandra Assad, foi direcionada para jovens e mulheres cooperadas. Com um viés mais pessoal, a apresentação teve como foco o comportamento que se deve adotar para encarar os desafios e obter sucesso no dia a dia e na prática profissional.

Milhares de visitantes passaram para prestigiar o estande da Capal e conhecer os produtos fabricados pela cooperativa, principalmente o Café Grená, que arrancou elogios de quem é de fora e provou a bebida pela primeira vez. Na Expoleite, o público ainda pode conferir a Expo&Flor, experimentar o cardápio variado da Praça de Alimentação, Espaço Kids gratuito para a diversão das crianças, e ainda conferir o que mais de potente e tecnológico o mercado oferece atualmente com a exposição de máquinas agrícolas.

No próximo ano, a Expoleite vai comemorar a sua 50ª edição, e os dirigentes da Capal já estão se organizando para realizar uma feira ainda mais especial e memorável.

Fonte: Assessoria Capal

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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

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Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
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Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

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Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
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CBNA – Cong. Tec.

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