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Lideranças setoriais participaram do evento Conexão Transfronteiriça, no Paraguai

Um dos objetivos é conseguir importar milho do Paraguai de forma mais rápida e com menos burocracia nas questões alfandegárias

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Interligar a Argentina, Brasil e Paraguai para que os países do Mercosul possam se desenvolver em áreas como comércio e tecnologia foi um dos grandes objetivos do evento Conexão Transfronteiriça, encontro realizado em Encarnación, no Paraguai, e que reuniu dezenas de lideranças setoriais. Um dos principais temas foi a criação da Rota do Milho, para que a região Oeste de Santa Catarina importe milho do Paraguai de forma mais rápida e com menos burocracia nas questões alfandegárias.

O milho importado por Santa Catarina de regiões produtiva do Paraguai é despachado por Foz do Iguaçu, aumentando o custo dos fretes. Mas pare que o produto chegue a solo catarinense em menos tempo e com um custo mais competitivo, a ideia proposta é que o cereal seja enviado por embarcações até Misiones, na Argentina e encaminhado para Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, através das rodovias.

“É possível fazer esse caminho. Falta melhorar a estrutura das balsas que farão a travessia dos caminhões de milho do Paraguai para a Argentina através do Rio Paraná. Há empresários interessados em fazer esses investimentos. Acredito que vamos reduzir a distância do milho em até 350 quilômetros”, destaca o Elestor Airton Albrecht, gerente comercial na Cooperativa Regional Auriverde.

De acordo com o secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, existe a possibilidade de reduzir em até cinco vezes o custo com frete do milho através da Rota do Milho. “O Paraguai tem condições de produzir milho em abundância e o nosso Estado precisa da matéria-prima para manter a competitividade do sistema produtivo de aves, suínos e gado leiteiro”.

A produção de proteína animal de Santa Catarina consome atualmente aproximadamente seis milhões de toneladas de milho, mas tem condições de produzir apenas metade do que necessita. Para combater o déficit, produtores e agroindústrias trazem o grão da região Centro-Oeste do Brasil, cuja distância média fica em torno de dois mil quilômetros. Com a consolidação da Rota do Milho, a distância entre o milho e os centros de consumo catarinenses ficaria em 500 quilômetros.

Conforme o governador da província de Itapúa, Federico Vergara, os três países precisam trabalhar de forma regional, de modo que o desenvolvimento econômico seja mais efetivo. “Precisamos que a conexão transfronteiriça seja mais flexível e permita o trânsito da produção dos países e que o intercâmbio cultural também seja encurtado”.

Alternativa viável

O analista de mercado de grãos Gabriel Manfrin Araldi afirma que a Rota do Milho é uma boa alternativa para escoar a produção de grãos do Paraguai. “Precisamos lembrar que a produção de milho fica mais ao norte do Paraguai, enquanto o forte da região sul é a produção de trigo. Mas essa abertura será positiva para os países, principalmente também no envio de fertilizantes para o Paraguai através da Fecoagro”.

Participação efetiva

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, também esteve no Paraguai para participar do evento Conexão Transfronteiriça e participar dos grupos setoriais de discussão. “É importante unir os três países que são complementares, já que são referências na produção de proteína vegetal e animal. Somos parceiros deste trabalho que visa melhorar a competitividade dos nossos suinocultores catarinenses, com um custo de produção melhor”.

Avanço nas parcerias

Na avaliação do coordenador do Sebrae na região Oeste, Enio Alberto Parmeggiani, os resultados positivos obtidos nas reuniões do evento Conexão Transfronteiriça é fruto do Plano de Desenvolvimento e Integração Fronteiriço do Estado de Santa Catarina (PEDIF), ação iniciada em 2012. Com a união entre o Governo do Estado, entidades e lideranças foi constituído o Núcleo Estadual de Integração da Faixa de Fronteira. “É importante dizer que todos que apostaram na proposta agora podem ver que a consolidação desse projeto está mais próxima”.

Agenda marcada em Chapecó

A agenda para debater a Conexão Transfronteiriça tem mais um encontro marcado entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, em Chapecó, onde as autoridades do Mercosul devem se posicionar sobre os pleitos apresentados pelos representantes setoriais.

Fonte: Assessoria ACCS

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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