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Lideranças e deputados se reúnem com ministro da Agricultura em Brasília

Schiavinato entregou ofício em que solicita a regulamentação de procedimentos para retirada de carcaças de animais mortos das propriedades rurais e sua adequada destinação e transformação em produto final. Solução deve sair em 60 dias.

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O deputado estadual José Carlos Schiavinato (PP) viajou a Brasília esta semana para reunir-se com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Borges Maggi (PP). A reunião aconteceu na tarde da terça-feira (12) e foi acompanhada pelo deputado federal Dilceu Sperafico (PP). Na pauta principal do encontro esteve a questão da mortandade animal nas propriedades rurais. O assunto vem sendo tratado de perto pelo parlamentar na Assembleia Legislativa do Paraná, já tendo realizado audiência pública e encaminhado projeto de lei sobre o tema. Em ofício entregue ao Ministro, Schiavinato solicita a regulamentação de procedimentos para retirada de carcaças de animais mortos das propriedades rurais e sua adequada destinação e transformação em produto final.

Após a reunião, Schiavinato comentou como foi o encontro com o Ministro. “Eu gostei muito do Ministro da Agricultura Blairo Maggi, ele é do ramo pois sua família trabalhou na suinocultura em São Miguel do Iguaçu. Ele determinou que dentro de um prazo de 60 dias se realize os estudos necessários para a solução definitiva da destinação das carcaças dos animais mortos nas propriedades rurais. É importante esta determinação do ministro sobre esse tema que acompanhamos em Toledo e no Paraná há muito tempo. Ele também fez questão de enfatizar de que o pequeno agricultor esteja inserido no processo e que ele tenha facilidades no processamento que vai acontecer a partir desse momento. O Ministro tem essa preocupação com a sanidade animal e ambiental, com as exportações e em breve teremos uma posição clara sobre o que fazer em relação às carcaças dos animais mortos nas propriedades rurais. Quem ganha é o produtor rural. ”

A reunião também contou com a presença de deputados federais do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina; do presidente da Associação brasileira de Reciclagem Animal (ABRA) Clênio Antônio Gonçalves; do presidente da Associação Paranaense de Suinocultores (APS) Jacir Dariva e do representante da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).

Esgotamento do modelo

Segundo informações da Sociedade Rural de Toledo (SRT), o município possui o maior plantel de suínos do Brasil e também é o maior produtor de aves de corte do Estado. Dados de 2013 apontam 846 mil suínos para 130 mil habitantes. Alguns módulos chegam a produzir 4 mil matrizes em um único chiqueirão. Ou seja, a alta mortandade animal nas propriedades, devido às mais variadas causas, acaba convertendo-se em um grave problema que fica a cargo do agricultor devido a um vácuo legislativo e a um esgotamento do modelo atual da compostagem.

Compostagem

A compostagem é adotada para eliminar essas carcaças. Segundo a professora doutora Masaio Mizuno a compostagem representa um custo de 370% mais elevado para o produtor do que se essa mortalidade fosse processada pela indústria da reciclagem animal além de se garantir maior sanidade ao processo conforme apresenta o estudo. Assim, as carcaças de animais mortos constituem um problema de ordem econômica, ambiental, sanitária e de saúde pública.

A técnica da compostagem não é mais uma alternativa viável. As metodologias de produção de carne evoluíram, mas o descarte das carcaças não. Não é mais possível empregar esta técnica ante a impossibilidade de sua aplicação prática nas propriedades rurais. O volume de animais mortos é proporcional ao aumento do volume do plantel.

A Cooperativa Frimesa, por exemplo, implantará um frigorífico no município de Assis Chateaubriand, no oeste do Estado, com capacidade de abate diário de quinze mil suínos por dia. A produção de suínos aumentará e o número de carcaças aumentará proporcionalmente. O produtor rural, no entanto não dispõe de meios e conhecimento para a execução da compostagem neste cenário exponencial, em face de sua complexidade e área exígua na propriedade.

Clandestinidade das carcaças

No vácuo de solução viável, proliferam-se alternativas clandestinas, como a produção de embutidos e outros produtos com esses animais mortos, o que representa sério risco à saúde pública, e um descontrole total dos órgãos fiscalizadores. Essa clandestinidade somente pode ser revertida com regulamentação de técnicas inovadoras.

Falta de regulamentação

Com esse cenário a beira de um colapso, são indispensáveis normatizações pertinentes para que o Estado possa ter domínio sobre as atividades produtivas, estimulando-as, e proporcionando os resultados estratégicos para o país. No caso em estudo, o vazio na regulamentação acarretará uma falta de controle do Estado na atividade produtiva, que encontrará soluções por si própria, nem sempre as mais adequadas, às vezes recorrendo em soluções clandestinas.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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ABCZ divulga atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte

Dados disponíveis envolvem à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), divulgou, nesta sexta-feira (26), a atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte – AG 2024-2.

As avaliações, que estão disponíveis para os mais de 2,4 mil criadores que possuem animais participantes das provas zootécnicas do PMGZ, podem ser acessadas no site da ABCZ, por meio da página de comunicações eletrônicas. A consulta pública de touros também já está no ar, por meio das plataformas eletrônicas da ABCZ.

Estas avaliações dizem respeito à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

“As avaliações, desenvolvidas pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de Corte, reúnem dados de 17.593.832 animais das raças zebuínas de corte, processadas com a utilização de mais de 21 milhões de fenótipos e características de crescimento, idade ao primeiro parto, stayability, perímetro escrotal ao ano, perímetro escrotal ao sobreano, ultrassonografia de carcaça e de características morfológicas”, explica o Gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro.

Ainda segundo Ismar, é importante destacar a quantidade de animais que já foram genotipados – já são mais de 399 mil genotipagens realizadas pelo PMGZ, cujos resultados estão incorporados na avaliação divulgada nesta quarta. Desse total, 390.100 animais são da raça Nelore, enquanto 9.072 pertencem à raça Tabapuã. “Para as demais raças, a ABCZ está investindo na genotipagem gratuita de animais com a expectativa de que, nas próximas avaliações, já tenhamos um banco de dados genotípicos expressivo”, comenta o Superintendente Técnico da associação, Luiz Antonio Josahkian.

“Para tanto, é imprescindível que os criadores enviem para a ABCZ o material biológico dos animais selecionados, cuja lista também está disponível na página de comunicações eletrônicas”, expõe.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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