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Javalis voltam a preocupar produtores em Santa Catarina

Estado tem 123 municípios com registros de ataques dos animais, de acordo com dados do IBAMA

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A proliferação de javalis (Sus scrofa), listados entre as 100 “piores” espécies exóticas invasoras do mundo pela União Internacional de Conservação da Natureza (GISD, 2010), é uma preocupação recorrente dos produtores rurais em Santa Catarina. Neste ano, as regiões da Serra e Meio Oeste concentram os principais relatos de prejuízos do setor agrícola, de acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC). Não há estimativas oficiais, mas, calcula-se que circulam 8 mil animais em território catarinense.

A agricultura e a pecuária estão entre os segmentos mais afetados pela disseminação e crescimento populacional dos javalis. Na agricultura, o impacto mais significativo é por predação de lavouras, resultando em prejuízos econômicos significativos, especialmente em culturas de milho, soja e pastagens.

Na pecuária, especialmente a suinocultura, os javalis representam uma ameaça sanitária, pois a condição desses animais é desconhecida. Por serem populações de vida livre, compartilham habitat e estabelecem formas de contato com diferentes espécies animais, expondo-se à transmissão de doenças infecciosas. Como os javalis são os “ancestrais” do suíno doméstico — da mesma espécie — o estímulo reprodutivo ocorre e aumenta a chance de contato entre as populações, o que também possibilita a transmissão de doenças.

O vice-presidente de finanças da FAESC, Antônio Marcos Pagani de Souza, afirma que diversas propriedades na região serrana foram invadidas e tiveram prejuízos nas lavouras. “Os javalis são um caos para a agricultura e pecuária, além dos campos nativos. Eles destroem as produções e causam insegurança sanitária. A situação no Estado é preocupante, porque a procriação destes animais é muito rápida, o que exige medidas na mesma velocidade para não deixar a situação fugir do controle”, alerta o dirigente.

Ocorrências

De acordo com o último relatório do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), até 2018, a ocorrência de javalis foi registrada em 1.536 municípios em 22 Estados brasileiros: Acre (4), Amazonas (7), Bahia (52), Ceará (8), Distrito Federal ( ), Espírito Santo (7), Goiás (86), Maranhão (21), Minas Gerais (198), Mato Grosso do Sul (71), Mato Grosso (51), Pará (7), Paraíba (05), Pernambuco (6), Piauí (15), Paraná (207), Rio de Janeiro (15), Rondônia (15), Rio Grande do Sul (178), Santa Catarina (123), São Paulo (439) e Tocantins (20).

Em Santa Catarina, os municípios de Braço do Norte, Itá e Seara foram classificados com prioridade extremamente alta, muito alta e alta para a prevenção da ocorrência de javalis em mais de um aspecto (ambiental, socioeconômico ou sanitário). No controle populacional da espécie, a preocupação maior no Estado nos três aspectos é justamente nos municípios do Meio Oeste e Serra: Abdon Batista, Campos Novos, São Joaquim, Urubici e Zortéa, conforme relatório do IBAMA.

Quando os aspectos são analisados de forma individual, mais municípios e regiões entram nos índices. Sob a análise ambiental, preocupam mais as situações dos municípios de Catanduvas, Morro Grande, Passos Maia, Ponte Serrada, Rio dos Cedros, Rio Rufino, São Joaquim, Timbé do Sul, Treviso, Urubici, Urupema e Vargem Bonita. No aspecto socioeconômico, estão com problemas no controle populacional os municípios de Abdon Batista, Bom Jardim da Serra, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Dona Emma, Formosa do Sul, Lages, Presidente Getúlio, São Joaquim, Urubici e Zortéa. Já Seara e Itapiranga estão classificados com prioridade extremamente alta e muito alta no aspecto sanitário.

Ações para o controle

Desenvolvem trabalho em conjunto para o controle da proliferação dos javalis no Estado, o IBAMA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Polícias Militares Ambientais nas regiões, agroindústrias locais, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), Instituto do Meio Ambiente (IMA), Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (ICASA) e Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), com apoio da FAESC.

Além dos prejuízos nas lavouras, a maior ameaça é sanitária. O contato entre criações domésticas e comerciais com populações de vida livre tem especial importância quando se trata de doenças transfronteiriças, de notificação oficial internacional e que podem resultar em restrições ao comércio internacional, como Peste Suína Clássica (PSC), Peste Suína Africana (PSA), doenças das quais o Estado é livre.

O 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Chapecó, em parceria com as entidades, desenvolve o “Projeto Piloto Javali: Chapecó” para fazer o levantamento da presença de javalis (Sus scrofa) e javaporcos (Sus scrofa domesticus) nas propriedades rurais, além do registro dos danos causados pelos animais durante o plantio de cada safra. De acordo com o comandante, tenente-coronel Adair Alexandre Pimentel, o projeto visa potencializar o controle populacional do javali e javaporcos na região de atuação do Sindicato Rural de Chapecó, através de força tarefa formada por clubes de tiro, entidades de classe, universidades, instituições governamentais e empresariais.

“Criamos um site para que os envolvidos tenham acesso à todas as informações do projeto. Nele, os funcionários do ICASA preenchem um questionário feito com os agricultores para obter as informações de avistamentos ou danos causados e essas informações seguem para a Aurora Alimentos, a qual constrói mapas georreferenciados, que direcionam as ações do projeto. A partir destes mapas, promovemos palestras e reuniões no campo para orientar os produtores rurais sobre o controle da espécie e aproximar os proprietários rurais das instituições e dos controladores. Também apoiamos a CIDASC nas fiscalizações de criadouros irregulares, com objetivo de proteger nosso meio ambiente, diminuir prejuízos no campo e manter o status sanitário do Estado”, detalha o comandante.

O IBAMA concede autorizações para a caça dos animais e a Polícia Ambiental também autoriza em casos pontuais, através da Portaria 004/CPMA/PMSC/2017. O controle da espécie foi liberado no Brasil pela Instrução Normativa do IBAMA n°03, de 31 de janeiro de 2013 e atualizada pela Instrução Normativa do IBAMA n°12, de 25 de março de 2019.

Também há o Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali (Sus scrofa) no Brasil – Plano Javali – publicado pela Portaria Interministerial MMA/Mapa n° 232, de 28 de junho de 2017.

Caça no Estado

O comandante da Polícia Militar Ambiental de Lages, Marco Antônio Marafon Júnior, destaca que o Estado possui Controladores Atiradores Caçadores (CAC) habilitados pelo IBAMA para caça dos animais. São clubes de tiro e pessoas físicas com registro de posse de armas e autorizadas pelos órgãos ambientais para fazer o abate dos javalis nas propriedades. No entanto, além da habilitação que pode ser feita pela internet junto ao IBAMA e presencialmente nas Polícias Ambientais, os “caçadores” também precisam da autorização dos produtores para entrarem nas propriedades.

“Recebemos muitas reclamações de agricultores que tiveram as propriedades invadidas para caça, sem autorização prévia, o que não é permitido. Só neste ano, tivemos mais de 100 armas irregulares apreendidas aqui na região. É importante ressaltarmos que não se trata de caça esportiva e sim de controle de espécie exótica invasora, que tem princípios, diretrizes e objetivos distintos”, ressalta Marafon.

O comandante explica que os animais abatidos devem ser enterrados nas propriedades e a orientação dos órgãos ambientais é para que não sejam consumidos, pela insegurança sanitária.

Ao perceber a presença de javalis nas propriedades, a FAESC orienta os produtores rurais a comunicarem os órgãos ambientais e acionarem os controladores para o abate seguro. “É preciso estar claro para toda a sociedade que o javali é uma praga, não um recurso. O controle populacional precisa ser efetivo para conter a expansão e reduzir seus impactos ambientais, sociais e econômicos no agronegócio”, sublinha o dirigente da Federação, Marcos Pagani.

Fonte: Assessoria

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A revolução das soluções baseadas na natureza

A necessidade das empresas compensarem suas emissões, combinada à garantia de integridade e qualidade dos projetos NBS, deve resultar em um mercado promissor e no provável aumento dos valores dos créditos de carbono, que já proporcionam um retorno atrativo quando comparado a outras atividades econômicas, especialmente a pecuária extensiva em pastagens degradadas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

“Hell de Janeiro”. A sensação térmica recorde de 62,3ºC registrada em uma estação do Rio de Janeiro durante a terceira onda de calor de 2024 gerou uma série de memes e muito desconforto, para dizer o mínimo. De acordo com um estudo liderado pela UFRJ, 48 mil pessoas morreram por ondas de calor entre 2000 e 2018 no Brasil. No ano passado, nove ondas de calor assolaram o país, num total de 65 dias com temperaturas muito acima da média histórica – até os anos 1990, eram sete dias em média de calor atípico, segundo dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).

Definitivamente, as mudanças climáticas são a principal ameaça que a humanidade enfrenta. No último ano, a temperatura global esteve muito próxima do 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, marco limite do acordo de Paris, e para que não seja ultrapassado esse limiar as emissões de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em 43% até 2030 (em relação a 2019), conforme a ONU. Para atingir essa meta ousada são necessárias diversas estratégias e atores, e contar com o engajamento das empresas para a redução e compensação das suas emissões.

As soluções baseadas na natureza (NBS, na sigla em inglês) podem proporcionar mais de um terço das reduções de emissões necessárias até 2030, de acordo com um estudo da The Nature Conservancy (TNC). É o caso de projetos de conservação e restauração florestal, e de manejo de terras agrícolas. Essas soluções não apenas ajudam a enfrentar as mudanças climáticas, mas também podem melhorar a saúde do solo, conservar e aumentar a biodiversidade e equilibrar o ciclo hidrológico, além de promover o desenvolvimento social de comunidades tradicionais.

Segundo o estudo da TNC, os projetos do tipo REDD+ (Reduções de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação) podem evitar a emissão de aproximadamente 3 GtCO2e (bilhões de toneladas equivalentes de dióxido de carbono) com a conservação de florestas nativas. Enquanto os projetos do tipo ARR (Afforestation, Reforestation and Revegetation) podem remover cerca de 1,6 GtCO2e da atmosfera com a restauração florestal. Já os projetos de ALM (Agricultural Land Management) podem garantir que mais de 5 GtCO2e sejam compensados com a adoção de boas práticas e tecnologias na agricultura e na pecuária. Os recursos financeiros para esses projetos vêm do mercado de carbono, onde empresas e governos do mundo inteiro estão estabelecendo metas de carbono zero (net zero) e regulamentações.

Mas, para que esse mercado atinja todo o seu potencial, é preciso garantir a qualidade e integridade dos créditos de carbono, gerados de acordo com padrões robustos e reconhecidos. Os projetos NBS precisam ter adicionalidade e monitoramento para assegurar o cumprimento de seus objetivos e proporcionar benefícios para o clima, para as comunidades e para a biodiversidade por um período mínimo de 40 anos. Os órgãos certificadores do mercado voluntário de carbono, como a Verra, têm buscado constantemente o aperfeiçoamento de suas metodologias para garantir a consistência dos projetos e a confiança do mercado.

A integridade e qualidade dos projetos estão ligadas à transparência, rastreabilidade e segurança. Tecnologias avançadas, como drones com sensores LiDAR e inteligência artificial, são importantes para aumentar a transparência e acurácia na mensuração do carbono e no monitoramento da biodiversidade e da degradação florestal. Tecnologias sociais, incluindo aplicativos de monitoramento ambiental comunitário e mecanismos de resolução de conflitos e geração de renda, fomentam a gestão colaborativa e a participação ativa em projetos NBS – as ações sociais são essenciais para assegurar a segurança e eficácia dos projetos no longo prazo, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.

A necessidade das empresas compensarem suas emissões, combinada à garantia de integridade e qualidade dos projetos NBS, deve resultar em um mercado promissor e no provável aumento dos valores dos créditos de carbono, que já proporcionam um retorno atrativo quando comparado a outras atividades econômicas, especialmente a pecuária extensiva em pastagens degradadas. De acordo com um estudo da McKinsey, a demanda pelos créditos aumentará 15 vezes ou mais até 2030 e até 100 vezes até 2050, fazendo esse mercado saltar de US$1 bilhão em 2021 para US$50 a 100 bilhões até o final desta década.

Neste cenário, o Brasil possui uma posição promissora: 15% do potencial global de compensação de carbono por meio de soluções baseadas na natureza concentra-se em seu território, o equivalente a quase 2 GtCO2e – e apenas 1% dessa capacidade é aproveitada atualmente. Para que o país possa se beneficiar desse potencial de crescimento, faz-se necessário também a formação de pessoal capacitado para atender o aumento da demanda. Hoje o mercado já está carente de profissionais tanto na área de desenvolvimento de projetos NBS, quanto na área de auditoria por parte dos órgãos de verificação e validação dos projetos, bem como na área de sustentabilidade dentro das empresas.

Cobrir essas lacunas é essencial para termos condições de descarbonizar a economia, com agricultura e pecuária regenerativas e baseadas na floresta em pé, consolidando o Brasil como uma potência mundial em sustentabilidade. Esta é a revolução das Soluções Baseadas na Natureza.

Fonte: Por Danilo Roberti Alves de Almeida, engenheiro florestal, mestre em Ciências de Florestas Tropicais e doutor em Recursos Florestais.
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Monitoramento agrícola aponta que condições climáticas favorecem desenvolvimento do milho 2ª safra

Plantio antecipado do milho segunda safra, junto com boas condições climáticas, resultou em um crescimento vegetativo acima da média em várias regiões, exceto no Oeste paranaense.

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Foto: Bing

Dados do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na quinta-feira (25), apontam que as chuvas que ocorreram nas primeiras semanas de abril foram suficientes para o desenvolvimento do milho segunda safra na maioria das regiões produtoras.

O estudo apresenta a análise das condições agroclimáticas e de imagens de satélite dos cultivos de verão da safra 2023/2024 e, nesta edição, mostra que os maiores volumes de precipitações deram-se em áreas dos estados do Pará e do Maranhão, com prejuízos nas operações de colheita e de logística da soja. No Rio Grande do Sul, o excedente hídrico causou danos pontuais às lavouras, mas, no geral, favoreceu a manutenção do armazenamento hídrico no solo.

O Boletim revela ainda que os menores volumes de chuva foram registrados em áreas do Centro-Sul e Centro-Norte da Bahia, do Norte de Minas Gerais e do Centro de São Paulo, causando restrição hídrica às lavouras, principalmente, devido às chuvas irregulares e às temperaturas elevadas. No Sudoeste de Mato Grosso do Sul, a umidade no solo restringiu parcialmente o desenvolvimento do milho segunda safra.

Os gráficos de evolução do índice de vegetação (IV) das principais regiões produtoras de milho segunda safra apresentam a emergência avançada na atual safra, devido à antecipação na semeadura. Esse adiantamento, associado às condições climáticas favoráveis, na maioria das regiões, têm resultado na evolução do IV acima da safra anterior e da média histórica. No Matopiba (que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), o IV da safra atual está evoluindo próximo da média. Contudo, no oeste paranaense, houve uma redução do IV, devido às condições climáticas adversas em período anteriores ao monitoramento.

O BMA é um estudo publicado mensalmente, resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo.

Fonte: Assessoria Conab
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Estados do Sul discutem em maio agricultura de baixa emissão de carbono

Evento vai reunir especialistas, produtores e gestores para discutir o futuro sustentável da agricultura dos estados do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Estão abertas as inscrições para o Simpósio Sul Brasileiro ABC+ Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, que vai debater as práticas para redução da emissão de Gases de Efeito Estufa no setor da agricultura. O evento, na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis (SC), ocorrerá no dia 03 de maio, e deverá reunir especialistas, produtores e gestores para discutir o futuro sustentável da agricultura na região Sul do Brasil. A organização é dos Grupos Gestores Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. As inscrições podem ser feitas clicando aqui.

“Este evento é de suma importância porque mostra a sinergia, a união dos três estados do Sul para promover as tecnologias do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono. A região Sul é a única do país que já tem as metas estabelecidas do Plano para adoção de boas práticas”, destaca o pesquisador da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Jackson Brilhante, coordenador do Plano ABC+RS. Segundo ele, o Simpósio é também uma oportunidade para troca de experiências e conhecimentos entre os envolvidos na cadeia.

O Simpósio vai debater os planos estaduais ABC+, as metas 2030 de baixa emissão de carbono no sul do Brasil, as experiências de sucesso com relação ao tema, o enfrentamento às mudanças climáticas em decorrência da emissão de gases, além de explanações técnicas.

O Plano ABC+

O Plano ABC+ é uma extensão do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono), uma iniciativa do governo federal, que visa promover práticas agrícolas sustentáveis, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e fortalecendo a resiliência do setor agropecuário.

O Plano ABC+ estende-se até 2030, com metas de descarbonização das cadeias produtivas e adoção de tecnologias inovadoras, entre elas a redução da emissão de carbono equivalente em 1,1 bilhão de toneladas no setor agropecuário.

No Rio Grande do Sul, o objetivo é expandir 4,6 milhões de hectares com agricultura de baixo carbono até 2030 e mitigar 75 milhões de dióxido de carbono equivalente com adoção de oito práticas de produção sustentável. São elas, práticas para recuperação de pastagens degradadas, adoção de sistema de plantio direto, sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Sistemas Agroflorestais, florestas plantadas, bioinsumos, sistemas irrigados, manejo de resíduos da produção animal e bovinos em terminação intensiva.

Programação do Simpósio Sul Brasileiro ABC+ Agricultura de Baixa Emissão de Carbono

08h30 – Recepção e café

09h – Mesa redonda: Apresentação dos Planos e Resultados para a Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Sul do Brasil (Secretários de Estado)

10h20 – Painel GGEs do Sul do Brasil – Metas da Região SUL (Coordenadores)

11h – Abertura oficial

13h30 – Apresentação de Banners (Resumo expandido)

14h – Experiências de sucesso para as tecnologias ABC+:

– Recuperação de pastagens degradadas

– ILPF – Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

– SPDH+SPDG (Sistema Plantio Direto Hortaliças + Sistema Plantio Direto Grãos)

–  Biometano

16h40 – Sessão de perguntas e respostas

17h30 – Coquetel de encerramento

Fonte: Assessoria Seapi
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