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InterCorte terá programação para startups voltadas à pecuária

Evento será realizado nos dias 21, 22 e 23 de novembro na capital paulista

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A cadeia produtiva da carne bovina se reunirá nos dias 21, 22 e 23 de novembro na última etapa da InterCorte do ano, que será realizada no WTC Golden Hall, em São Paulo (SP). Durante os três dias serão promovidos painéis com palestras e apresentações que pretendem promover uma integração não só entre os players do setor pecuário de corte, mas ampliando a atuação para outras áreas do agronegócio que fazem parte da cadeia produtiva de alimentos.

Uma das novidades da edição deste ano é o espaço InterTechAgro, destinado à apresentação de startups, com uma programação de conteúdo específico desenvolvida para apresentar tecnologias que facilitam a gestão das propriedades e geram mais eficiência à produção animal. As apresentações serão realizadas ao longo dos três dias do evento.

No primeiro dia (21) pela manhã serão feitas apresentações das startups expositoras do evento: JetBov, Liberali, @Tech, iAçougue, VipBov e MultBovinos. À tarde, o painel “Como as empresas tradicionais estão lidando com a inovação” terá a participação de representantes do Sebrae, Karcher, Coimma e ONOVOLAB.

No dia 22, a programação da manhã será voltada ao tema “Alta tecnologia – Da imagem via satélite ao Blockchain: as soluções tecnológicas do momento podem impactar positivamente o seu negócio?”. Com moderação de Yukio Meira, o painel terá a participação de João Torres, da Terra Magna; Marcio Barbosa, da @Tech; Flavio Redi, da EcoTrace; Paulo Marcelo, da Gestão Agropecuária e Pedro Mannato, do Olho do Dono. A palestra “Além da realidade: como a conectividade e IoT continuarão a mudar a forma como fazemos negócios no campo”, proferida por Fabricio Lira Figueiredo, do CPqD concluirá a programação da manhã. Nesse dia á tarde será realizado um painel para discutir como a Embrapa Pecuária está se empenhando para praticar a inovação aberta e quais têm sido os resultados práticos dessa iniciativa.

No último dia (23), a programação terá início com a palestra “Como é levantar um Centro de Inovação Independente no Brasil”, conduzida pelo ONOVOLAB e será anunciado os vencedores do Prêmio Terraviva Startups que elegerá a melhor AGRITECH do Brasil. As três melhores colocadas farão uma apresentação das propostas das suas startups.

Painel GTPS: carbono na atividade pecuária

No último dia da InterCorte, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) realiza o painel “Carbono: uma visão pratica pela ótica da pecuária” para apresentar as oportunidades de mitigação das emissões por meio de sistemas bem manejados de pastagens.

“Um dos pilares de formação do GTPS é disseminar informações para os pecuaristas visando contribuir com o desenvolvimento da atividade no Brasil. A InterCorte é um espaço importante para levarmos nosso trabalho e ter a oportunidade de nos aproximar dos pecuaristas”, explica a coordenadora executiva do GTPS, Beatriz Domeniconi.

O painel terá início com a palestra “Dinâmica do carbono no sistema solo/planta/atmosfera na pecuária brasileira”, que será ministrada pelo professor da Esalq/USP, Carlos Eduardo Cerri. Dando sequência, o representante da Embrapa Pecuária Sudeste, Alexandre Berndt falará sobre os “Sistemas de produção eficientes para fixação de carbono no solo”. Fechando as palestras do painel o tema “Produção de Carne de Baixo Carbono: uma alternativa sustentável para a pecuária de corte tropical” será apresentado pelo também representante da Embrapa Pecuária Sudeste, Patrícia Anchão.

Encerrando o painel os palestrantes voltam ao palco para um debate aberto, que também conta com a presença do representante do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Ciniro Costa Junior.

“Nosso objetivo é oferecer aos participantes um painel com orientações técnicas relacionadas às emissões na pecuária e levar essa questão pela ótica prática. A presença de professores e pesquisadores é uma forma de embasar cientificamente esse assunto que, muitas vezes, é trabalhado de forma ideológica. Pecuária não é apenas um sistema que emite, mas também uma atividade que depende da captação”, finaliza Beatriz.

Fonte: Assessoria

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Governo federal destaca papel da Embrapa no crescimento da agricultura nacional

Durante cerimônia de comemoração aos seus 51 anos, entidade pública estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na quinta-feira (25), da cerimônia de comemoração dos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em discurso, ele destacou o papel da Embrapa no desenvolvimento da agricultura nacional, em especial no Cerrado, e prometeu trabalhar para garantir recursos para suprir as necessidades da empresa. “É uma coisa tão absurda imaginar que um centro de conhecimento como a Embrapa deixe de fazer uma pesquisa porque falta R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. Eu diria que é irresponsabilidade de todo mundo”, disse Lula, provocando a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a apresentar os projetos da empresa.

“E não é bondade minha, não, é reconhecimento do que a Embrapa significa para esse país. O que a gente precisa calcular é que cada centavo que a gente coloca na Embrapa retorna para este país  em milhares de reais, que se transformam em dólares e que fazem a gente ser o maior exportador de carne, de soja, de milho, do que quiser”, afirmou.

Lula disse que a Embrapa é a referência máxima da tecnologia brasileira e defendeu a divulgação das soluções da empresa para a agropecuária em todo o mundo. Ele citou, como exemplo, que as soluções para o Cerrado brasileiro podem ser aproveitadas na Savana africana.

Foto: Divulgação/Embrapa

“Há 50 anos, ninguém dava um tostão furado por uma terra no Cerrado. Falavam: ‘essa terra não presta, a árvores nem crescem, elas ficam tortas’. Até que veio a Embrapa com pesquisa e transformou o Cerrado brasileiro numa coisa extraordinária de produção agrícola, fazendo com que o Brasil chegasse ao topo da produção, com pouca gente no mundo capaz de competir com o Brasil”, disse.

Parcerias
Durante a solenidade, a Embrapa estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional: um com o Banco Mundial e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os cinco restantes selam novas parcerias com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Agricultura e Pecuária e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de envolverem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Também foram lançadas soluções tecnológicas para a agropecuária e entregues homenagens a profissionais e pesquisadores da Embrapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu muda de um pequizeiro que produz frutos sem espinhos, desenvolvida pela empresa.

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que foi criada em 1973 para desenvolver soluções tecnológicas para um modelo de agricultura e pecuária adequado às condições brasileiras. Em celebração, a Embrapa realiza o evento Embrapa 50+, a revolução do futuro começa agora, com atividades até sábado (27) na sede da empresa.

A empresa informou que entrou em um novo ciclo, alinhando suas ações de pesquisa agropecuária às agendas nacionais e globais, como as de transição alimentar, climática, energética e digital.

Soberania e segurança alimentar; alimentos saudáveis e novas tendências de consumo; inclusão socioprodutiva e combate à fome e à miséria; saúde única; multifuncionalidade da agricultura e agricultura de baixo carbono; e conservação e uso racional da biodiversidade são exemplos de questões emergentes que estão no foco da Embrapa.

Fonte: Agência Brasil
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Genética: o pilar sustentável da produção animal

casamento entre a excelência genética e a inovação tecnológica não só impulsiona o progresso da pecuária, mas também consolida seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ambiental.

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Foto: Divulgação/ABS

A tríade imponente de sanidade, bem-estar e genética não é apenas uma teoria, mas sim a espinha dorsal de toda a produção animal. Esses três pilares não só garantem a eficiência, mas também são a base de uma abordagem verdadeiramente sustentável para a produção animal. Contudo, como a realidade do campo nos lembra incansavelmente, tudo começa com a genética.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Em um cenário em que as discussões sobre sustentabilidade ganham cada vez mais relevância e alcance, a urgência de ações concretas se torna evidente. Diariamente, vemos uma crescente pressão e culpabilização sobre a produção animal em relação aos impactos ambientais, como emissões de gases do efeito estufa e desmatamento. É hora de agir rapidamente, trazendo clareza aos debates por meio de dados concretos relacionados à capacidade da produção animal de ser sustentável, e a genética é o insumo permanente.

No contexto desafiador da produção animal sustentável, a genética se destaca como o alicerce desde o primeiro momento, moldando os anos subsequentes após cada seleção criteriosa. Ao longo de décadas, testemunhamos de perto os avanços tecnológicos no campo do melhoramento genético animal, uma saga de progresso que assegura a continuidade dos alelos favoráveis – as verdadeiras engrenagens que impulsionam a produção animal.

A busca por características que potencializam a eficiência animal está no centro das atenções e é amplamente adotada. Esta abordagem tem permitido a coleta de fenótipos relevantes, evidenciando a capacidade de animais com alto mérito genético em manter padrões elevados de qualidade e desempenho, ao mesmo tempo em que demonstram uma excepcional eficiência na conversão alimentar, no rendimento de carcaça e na redução do tempo de permanência na fazenda. Os pecuaristas contabilizam, ao final, um saldo positivo rastreado e almejado.

Na vanguarda da inovação na pecuária, a implementação estratégica de linhagens terminais nos rebanhos emerge como um exemplo marcante de avanço. Esta abordagem, que capitaliza a complementaridade entre raças e explora a heterose, tem impulsionado de forma notável a eficiência produtiva. Resultados tangíveis são observados na redução substancial do tempo de confinamento dos animais, além de um notável aumento no peso e rendimento da carcaça, bem como na qualidade da carne.

Além disso, destacamos a importância da aplicação de tecnologias de ponta e metodologias inovadoras, como as ômicas, que têm revolucionado o cenário da seleção genética. Este vasto campo promete uma nova era na pesquisa e aplicação, permitindo a identificação e expressão de características altamente desejáveis. Entre elas, destaca-se a atenção aos pilares da sustentabilidade, bem como a compreensão aprofundada da microbiota ruminal, cujo papel crucial na mitigação das emissões de gases do efeito estufa é cada vez mais reconhecido.

Assim, o casamento entre a excelência genética e a inovação tecnológica não só impulsiona o progresso da pecuária, mas também consolida seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ambiental.

Em resumo, a manutenção da conexão ciência-indústria-campo é um elemento vital na busca pela produção sustentável, permitindo a produção de animais mais eficientes, saudáveis e adaptados ao meio ambiente, garantindo estabilidade na produção animal e um futuro alimentar seguro e saudável para as gerações futuras.

Nessa jornada, há um setor engajado e com a busca incessante pela excelência genética, pois sabemos que é a partir dela que construímos os fundamentos de um amanhã mais promissor para a produção animal sustentável, sem esquecer de garantir a subsistência da próxima geração de agricultores e pecuaristas.

Fonte: Por Laís Grigoletto, gerente de Serviços Genéticos Corte Latam da ABS.
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Notícias Trabalho integrado

Mapa promove reunião com os Superintendentes Federais de Agricultura

Encontro contou com a participação do ministro Carlos Fávaro nesta quinta-feira (25), que destacou a importância da atuação das SFAs nos estados.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na quinta-feira (25) de uma reunião com os Superintendentes Federais de Agricultura (SFAs) na gestão 2024, na sede do Ministério .

Na ocasião, o ministro Fávaro destacou o papel fundamental das Superintendências para o trabalho efetivo do Mapa. “São os porta-vozes responsáveis por comunicar sobre todas as ações realizadas pelo Ministério nos estados”, disse ele.

Fotos: Divulgação/Mapa

Organizada pela Coordenação-Geral de Apoio às Superintendências (CGAS), o encontro teve por objetivo a apresentação e alinhamento das necessidades e prioridades em conjunto com as SFAs. Ainda, foram apresentados os sete novos Superintendentes dos estados de Mato Grosso (MT), Distrito Federal (DF), Amazonas (AM), Amapá (AP), Piauí (PI), Ceará (CE) e Roraima (RR).

Fávaro também apresentou as atividades que estão sendo realizadas para a melhora dos trabalhos nos pontos focais dos estados com modernidade, como a melhora da internet e wi-fi. A partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede sem fio com mais segurança e proteção.

O coordenador geral de Apoio às Superintendências (CGAS), Raul Amaducci, ressaltou a importância da interlocução entre a Sede e as SFAs. “Agradeço essa parceria que faz com que tenhamos resultados nos estados”, expressou.

O encontro teve início na quarta-feira (24), com encerramento nesta quinta-feira (25). Os superintendentes participaram de reuniões com representantes das Secretarias para apresentações sobre o trabalho das áreas.

Participaram do encontro o secretário executivo substituto da Secretaria Executiva, Cleber Soares, o subsecretário de Orçamento, Planejamento e Administração, Fernando Soares e os superintendentes de 27 estados federativos.

Fonte: Assessoria Mapa
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