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Interconf debate produção de qualidade e sucessão familiar

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A oitava edição da Conferência Internacional de Confinadores (Interconf) destacou várias etapas fundamentais da produção de sucesso em um confinamento, dentre elas tecnologias para produção de silagem de milho de alta qualidade, sanidade na terminação de bovinos e o impacto na qualidade da carne, além de nutrição animal na pecuária de ciclo curto. O evento ocorreu durante a semana passada em Nerópolis (GO). 
Neste ano, a Interconf reuniu mais de 1,1 mil participantes – pecuaristas, empresários, indústrias, técnicos, consultores, estudantes e representantes de toda cadeia produtiva e de todas as regiões do Brasil que, em três dias, debateram os caminhos da pecuária, tecnologia, qualidade de carne e políticas públicas para o agronegócio. "Importante ressaltar que mesmo a instabilidade econômica não está impactando na motivação dos produtores brasileiros em investir no aumento da pecuária de corte", ressalta Eduardo Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), organizadora da Interconf.
Para a economista Zeina Latif, da XP Investimentos, "o Brasil é hoje o patinho feio dos emergentes". Mesmo assim, ela confia na retomada a médio prazo e conceitua esse momento de construtivo. "O Brasil tem desafios internos a superar para voltar a ter a confiança dos mercados internacionais".
A política agrícola e a sanidade animal também foram temas da Interconf. "A defesa sanitária não sofrerá cortes. Trata-se de uma área prioritária para o país e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem na sanidade um pilar do sucesso das exportações brasileiras de carnes", comentou Décio Coutinho, titular da Secretaria de Defesa Agropecuária. 
Paulo Loureiro, líder do Programa Creating Connections, falou sobre bem-estar animal, destacando aspectos para reduzir o estresse no período de adaptação dos animais no confinamento. "A estrutura do confinamento pode ser um ambiente seguro e confortável para os animais. Basta que eles confiem nos tratadores e, para isso, os funcionários também têm de entendê-los. É preciso treinar os colaboradores das fazendas para aumentar sua capacidade de observação e associar este novo conhecimento com o gerenciamento de gado, a interação entre animal e pessoa aumentando a interação entre o time de manejo, afim de obter os resultados desejáveis", assinalou o especialista.
Sucessão Familiar é um tema cada vez mais presente na cadeia da produção de carne bovina. "As empresas devem se preparar para o futuro. A sucessão acontece a partir da preparação desde a juventude. É importante começar a acompanhar a iniciativa dos pais, observar como fazem e porque fazem, acompanhar os projetos e iniciativas. E fundamental essa passagem de cultura e valores. A família tem de ter a consciência de preparar a próxima geração para gerir as etapas seguintes e garantir a continuidade do projeto", disse Maria Teresa Roscoe, professora na Fundação Dom Cabral.

Orgulho de Ser Pcuarista 

A 8ª Interconf também marcou o lançamento nacional da campanha "Orgulho de Ser Pecuarista", cujo objetivo é mostrar para a sociedade que o compromisso dos produtores vai muito além do negócio. Pecuaristas renomados como Ricardo Merola, fundador e ex-presidente da Assocon (pelo protagonismo na cadeia e por ter fundado a Entidade), Luiz Claudio Paranhos (presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) recebeu o prêmio da ABCZ por sua longevidade e representatividade e a ABIEC representada por Fernando Saltão, diretor da JBS (pela promoção em abertura de novos mercados internacionais) foram homenageados pelo seu compromisso com a pecuária.
"A campanha retrata o novo posicionamento da Assocon, entidade que projeta voos mais altos em defesa e para integrar a cadeia da carne bovina", destacou Eduardo Moura, presidente da Assocon.

Fonte: Assessoria

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Frangos possuem hormônios?

Especialista explica mitos e verdades sobre a criação das aves.

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Foto: José Adair Gomercindo

No contexto da busca por alimentos saudáveis e livres de aditivos artificiais, a questão da presença de hormônios na produção de carne de frango se torna frequente. Para elucidar essa dúvida e apresentar informações fundamentadas sobre o assunto, a zootecnista da Tijuca Alimentos, Rebeca Horn Vasconcelos, destaca alguns pontos.

De acordo com a profissional, os frangos de corte comercialmente disponíveis para consumo humano no mercado não recebem hormônios. “O crescimento acelerado das aves é resultado de décadas de seleção genética, avanços na nutrição e manejo das aves”, destaca a profissional.

A zootecnista enfatiza que o uso de hormônios em aves destinadas ao consumo humano é proibido no Brasil. “Os produtores são rigorosamente regulamentados e inspecionados para garantir a conformidade com as leis e regulamentos de segurança alimentar”, acrescenta. Essa legislação se estende a outros países da América Latina e Europa, garantindo a segurança alimentar em larga escala.

Rebeca ressalta pilares fundamentais para que essas aves tenham um rápido crescimento:

  • Aprimoramento genético: por meio de pesquisas, as linhagens de frango foram otimizadas ao longo dos anos, resultando em aves com maior potencial de crescimento;
  • Nutrição balanceada: a alimentação das aves possui dietas formuladas por especialistas e enriquecidas com nutrientes essenciais para o desenvolvimento saudável dos animais;
  • Manejo adequado: as condições de criação, como temperatura, ambiência e sanidade também influenciam significativamente no crescimento dos frangos;

A carne de frango se destaca como uma fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, essencial para uma alimentação balanceada e nutritiva. “Com informações confiáveis e optando por marcas responsáveis, o consumidor garante um alimento seguro e de alta qualidade”, pontua.

Fonte: Assessoria Tijuca Alimentos
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ABCZ divulga atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte

Dados disponíveis envolvem à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), divulgou, nesta sexta-feira (26), a atualização das avaliações genéticas do PMGZ Corte – AG 2024-2.

As avaliações, que estão disponíveis para os mais de 2,4 mil criadores que possuem animais participantes das provas zootécnicas do PMGZ, podem ser acessadas no site da ABCZ, por meio da página de comunicações eletrônicas. A consulta pública de touros também já está no ar, por meio das plataformas eletrônicas da ABCZ.

Estas avaliações dizem respeito à seleção corte para as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, abrangendo dados até janeiro de 2024.

“As avaliações, desenvolvidas pela ABCZ em parceria com a Embrapa Gado de Corte, reúnem dados de 17.593.832 animais das raças zebuínas de corte, processadas com a utilização de mais de 21 milhões de fenótipos e características de crescimento, idade ao primeiro parto, stayability, perímetro escrotal ao ano, perímetro escrotal ao sobreano, ultrassonografia de carcaça e de características morfológicas”, explica o Gerente de Provas Zootécnicas da ABCZ, Ismar Carneiro.

Ainda segundo Ismar, é importante destacar a quantidade de animais que já foram genotipados – já são mais de 399 mil genotipagens realizadas pelo PMGZ, cujos resultados estão incorporados na avaliação divulgada nesta quarta. Desse total, 390.100 animais são da raça Nelore, enquanto 9.072 pertencem à raça Tabapuã. “Para as demais raças, a ABCZ está investindo na genotipagem gratuita de animais com a expectativa de que, nas próximas avaliações, já tenhamos um banco de dados genotípicos expressivo”, comenta o Superintendente Técnico da associação, Luiz Antonio Josahkian.

“Para tanto, é imprescindível que os criadores enviem para a ABCZ o material biológico dos animais selecionados, cuja lista também está disponível na página de comunicações eletrônicas”, expõe.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Notícias No Rio Grande do Sul

IPVDF substitui prova em diagnóstico de raiva para abolir uso de animais vivos

Testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no estado gaúcho.

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Foto: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF) do Rio Grande do Sul deu um importante passo rumo à modernização e ética nos processos de diagnóstico. Relatório de validação, elaborado por seu Laboratório de Virologia, comunica a substituição da Prova de Inoculação Intracerebral em Camundongos Lactentes, pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR) para o diagnóstico de raiva. Com isso, o IPVDF não vai mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Essa substituição representa um grande avanço no diagnóstico da raiva animal. Além de ser uma técnica mais eficiente, ela elimina completamente o uso de animais, atendendo aos princípios éticos e de bem-estar animal”, explica a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Os testes verificaram que, além de proporcionar resultados mais rápidos, a técnica RT-PCR apresenta uma concordância de 99,4% com a prova biológica, sendo capaz de detectar variantes circulantes do vírus da raiva no Rio Grande do Sul. “Essa conquista não apenas moderniza o processo de diagnóstico da raiva animal, mas também reforça o compromisso do IPVDF com a redução do uso de animais em experimentação, em conformidade com os princípios éticos preconizados pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA)”, ressalta o chefe do centro de pesquisa, Vilar Gewehr.

Para o presidente do Comitê de Ética no Uso de Animais do IPVDF (Ceua-IPVDF), Guilherme Klafke, a substituição da prova biológica pelo método RT-PCR representa um significativo avanço ético, alinhado com os princípios dos 3Rs que orientam a experimentação animal: Redução, Refinamento e Substituição (Reduction, Refinement and Replacement, na sigla em inglês). “A completa eliminação do ensaio com camundongos em favor de um método que não requer o uso de animais é um bom exemplo dos princípios dos 3Rs. Esta abordagem não só promove uma prática científica mais compassiva, como também evidencia uma evolução na busca por técnicas mais éticas e precisas”, destaca o pesquisador.

Fonte: Assessoria Seapi
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