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Interconf 2014 – Oportunidades, desafios e estratégia serão os destaques do maior evento de pecuária intensiva da América Latina

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Em sua sétima edição, a Conferência Internacional de Confinadores (Interconf) tratará das oportunidades e desafios que o setor pecuário tem pela frente e as estratégias a ser aplicadas para o crescimento da produção de carne bovina no Brasil. Além disso, o maior evento da pecuária intensiva da América Latina debaterá desde assuntos relacionados à politica até o mapeamento do consumo de carne no Brasil. 
“Os participantes da Interconf também serão convidados a opinar sobre os temas e interagirem com os palestrantes”, ressalta Eduardo Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), promotora do evento. O cenário promissor para o confinamento do País reflete o aumento de público do evento ano após ano. Em 2013, a Interconf recebeu mais de 850 participantes, entre produtores rurais, profissionais envolvidos com a atividade agropecuária, estudantes e autoridades.
Programação – As atividades da Interconf 2014 terão início no dia 15 de setembro, com os minicursos técnicos voltados aos peões, capatazes e gestores de fazendas. Sanidade, reprodução, melhoramento genético, nutrição e produção de animais em pastagens destacam-se entre os assuntos abordados. “Estas atividades paralelas são mantidas nesta edição especialmente pelo sucesso das escolas de confinamento da Assocon, promovidas em diversos municípios do país, tendo capacitado mais de 600 pessoas”, destaca o gerente executivo da Assocon, Bruno Andrade.
Ainda no dia 15, será realizado o painel ‘Cenários Políticos para a Agropecuária’, com a presença do jornalista da TV Globo e Globo News, Alexandre Garcia. Serão discutidas as plataformas para o agronegócio dos principais candidadtos que concorrerão à presidência e o cenário político para os proximos quatro anos.
Ao longo dos dias 16 e 17 de setembro, serão abordados temas econômicos da pecuária, como análise diferenciada do mercado do boi gordo – avaliando seu potencial de crescimento e o perfil do consumidor brasileiro –, construção de confinamentos, obtenção de melhor performance com a nutrição, pré-condicionamento de animais, Integração Lavoura Pecuária, estratégias de uso de forragem na produção animal e estudos de caso sobre sistemas intensivos de produção de bezerros.
“A intensificação da produção, seja com o confinamento ou produzindo a pasto, é a alternativa para garantir a rentabilidade e competitividade da pecuária brasileira”, destaca Andrade.
Além disso, no terceiro dia da Conferência, serão apresentadas as oportunidades e desafios para o pecuarista, com abordagem de temas como resíduos, cota Hilton, gestão e empreendedorismo. A proposta é que os participantes entendam o seu papel de destaque na produção de carne e seu comportamento e atitude como integrante da cadeia produtiva de carne bovina.
A programação da Interconf se encerrará no dia 18 de setembro com dia de campo no confinamento São Lucas, em Santa Helena de Goiás, onde serão apresentadas todas as tecnologias e controles para aumentar a produtividade e gestão da propriedade de pecuária intensiva.

Fonte: Ass. Imprensa da Interconf

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Índice de Poder de Compra de Fertilizantes registra melhora pelo segundo mês consecutivo

Momento é favorável para compra do insumo, já que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural.

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Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux

O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de maio de 2024 alcançou o valor de 0,97. Esse resultado representa uma queda de 2% em comparação com o mês passado, quando o índice chegou a 0.99. Na comparação com maio de 2023, a queda também foi de 2%, sinalizando uma tendência positiva e reforçando o potencial de crescimento contínuo no setor agrícola. O momento é favorável para compra do insumo, já que quanto mais baixo o indicador, melhor a relação de troca para o produtor rural. Adicionalmente, o bom planejamento, garantindo o recebimento do fertilizante dentro do período correto, ajuda a evitar potenciais acúmulos logísticos durante a época de plantio.

O preço médio dos fertilizantes subiu cerca de 0,2%. Houve leve reação nos preços de super fosfato simples (SSP) e cloreto de potássio (KCl) devido demanda ativa para estes nutrientes. O preço das commodities apresentou queda de -1% liderada pela cana-de-açúcar (-4%), seguida pelo algodão (-2%). O aumento foi registrado no milho (+1%) e soja (+5%).

Em maio o mercado de milho e soja apresentou ganhos de preço devido aos impactos das chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul, apesar de o volume impactado ainda ser desconhecido. Essas duas culturas ainda não tinham sido 100% colhidas no estado e, por isso, o mercado passou a precificar essa perda de volume aumentando os preços. Em meados de maio, um certo atraso no plantio nos EUA devido às chuvas também incomodou o mercado, mas as boas perspectivas logo tomaram conta limitando os aumentos. Variações cambiais também são consideradas no cálculo do índice. No período analisado, o dólar se manteve praticamente estável, apresentando oscilação positiva de 0.2% apenas.

Agora, o mercado segue atento ao plantio nos EUA que está acontecendo em ritmo acelerado e tem boas perspectivas até o momento. A atenção também está voltada à colheita da safrinha de milho no Brasil que já colheu cerca de 2% do volume, com boas produtividades no Mato Grosso.

Adicionalente, o bom planejamento, garantindo o recebimento do fertilizante dentro do período correto, ajuda a evitar potenciais acúmulos logísticos durante a época de plantio. Com o aumento da procura de fertilizantes para cobrir o atraso que havia em termos de comercialização, o balanço de oferta e demanda, principalmente o fósforo, está bastante ajustado, ressaltando ainda mais a importância de as compras serem realizadas com a devida antecedência, evitando possível escassez além do potencial acúmulo logístico.

Entendendo o IPCF 

O IPCF é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. A metodologia consiste na comparação em relação à base de 2017, indicando que quanto menor a relação mais favorável o índice e melhor a relação de troca. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.

Metodologia 

Os preços dos fertilizantes no porto brasileiro são calculados com base em dados fornecidos pela CRU, uma renomada empresa de consultoria internacional. Já os preços das commodities são determinados pela média do mercado brasileiro, em dólares, utilizando informações publicadas pela Agência Estado e pelo Cepea.

O índice de preços de fertilizantes inclui os valores de MAP, SSP, Ureia e KCL, ponderados conforme a participação de cada um no uso total no país. Por sua vez, o índice de preços das commodities abrange soja, milho, açúcar, etanol e algodão, ponderados de acordo com o consumo de fertilizantes dessas culturas. O índice também é ajustado pelo câmbio, considerando 70% do custo dos fertilizantes e 85% da receita das commodities.

As culturas analisadas incluem soja, milho, açúcar, etanol (proveniente da cana-de-açúcar) e algodão. Esses dados referem-se a maio de 2024.

Fonte: Assessoria Mosaic
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Seguro rural pode reduzir nível de insegurança e imprevisibilidade da atividade agrícola

O seguro para grãos é a garantia necessária para que o produtor possa proteger o resultado do seu trabalho.

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Foto: Shutterstock

Uma série de variáveis imprevisíveis e incontroláveis ameaça permanentemente a atividade agrícola, sendo o clima a mais inclemente e avassaladora. Países mais desenvolvidos criaram condições de proteção para o setor rural, sendo o seguro uma das estratégias mais eficazes. Em face dessa realidade, o Governo deve criar condições para subsidiar o prêmio (preço pago para que as seguradoras assumam determinados riscos) do seguro rural e reduzir o nível de insegurança e imprevisibilidade da atividade agrícola. Santa Catarina está atrás nesse quesito. No Paraná, por exemplo, assim como em outros estados, o produtor conta com o subsídio Federal de 40% e Estadual de 20% e o produtor paga somente  40% do custo do prêmio.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Mais de 70% dos produtores farão o seguro rural se o governo pagar parte do prêmio. Essa modalidade de seguro é um instrumento essencial à estabilidade da renda agrícola e, ao mesmo tempo, indutor ao uso de tecnologias modernas de produção.

A ocorrência de sinistros generalizados, como secas e geadas, com efeitos negativos na produção e na qualidade do produto, leva o produtor a dificuldades financeiras insuperáveis, gerando um ciclo vicioso de prorrogações intermináveis dos financiamentos, que comprometem o patrimônio.

A Lei Agrícola (8.171, de 17 de janeiro de 1991) instituiu o seguro rural para cobrir prejuízos decorrentes de sinistros que atinjam bens fixos e semifixos ou semoventes, bem como os danos causados por fenômenos naturais, como pragas e doenças que prejudiquem as plantações.

A Lei Agrícola instituiu o seguro rural porque o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), criado em 1973, não resolveu os problemas vivenciados pelos agricultores com os riscos inerentes à produção rural.

Os países agroexportadores, que competem com o Brasil no mercado internacional, dispõem de um sistema de seguro extremamente desenvolvido, com forte participação governamental.

A experiência internacional – especialmente dos Estados Unidos e da Europa –  mostra que, para existir um seguro rural eficiente, é fundamental uma ação conjunta de Governo, seguradoras privadas e representação dos produtores. As modalidades de seguro têm  que atender às expectativas dos produtores rurais, que demandam um seguro de valor da produção, conhecido também como seguro de renda, cujo princípio é segurar um valor de produção esperado, que depende tanto da produtividade como dos preços de mercado na comercialização da safra.

Nesse contexto, o seguro para grãos é a garantia necessária para que o produtor possa proteger o resultado do seu trabalho. Os cultivos cobertos pelo seguro agrícola devem incluir algodão, amendoim, arroz irrigado, feijão, milho, soja, aveia, canola, cevada, milho, sorgo, trigo e triticale. A cobertura deve incluir riscos de granizo, geada, excesso de chuvas, ventos fortes, estiagem, incêndio, inundação imprevista e inevitável, tromba d´água e variação excessiva de temperatura.

Com certeza, o Governo de Santa Catarina, ciente da importância econômica e da dimensão social da agricultura barriga-verde, atenderá essa reivindicação e criará uma consistente política de subsídio ao seguro rural para os produtores rurais catarinenses.

Fonte: Por José Zeferino Pedrozo, presidente do Sistema Faesc/Senar-SC
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A agricultura irrigada no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Para que o papel estratégico do Brasil no cumprimento dos ODS possa ser consolidado, é importante que os nossos agricultores tenham segurança hídrica e energética.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU), pensando nos próximos 15 anos e nos problemas mais críticos a serem enfrentados pela humanidade, lançou o desafio aos seus 193 Estados-membros, incluindo o Brasil, de uma agenda propositiva que pudesse potencializar o desenvolvimento sustentável e melhorar a vida das pessoas.

Nessa Agenda, denominada de Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, construída a partir de um processo participativo coordenado pela ONU, foram propostos 17 Objetivos, denominados de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para acompanhar o cumprimento desses objetivos, foram propostas 169 metas associadas que são integradas e indivisíveis, de natureza global e universalmente aplicáveis, tendo em conta as diferentes realidades, capacidades e níveis de desenvolvimento nacionais e respeitando as políticas e prioridades de cada país.

Os ODS, em síntese, visam garantir os direitos humanos; erradicar a pobreza e a fome; garantir água, saneamento e energia para todos; oferecer saúde e educação de qualidade para todos; combater as desigualdades e as injustiças; promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas; enfrentar a degradação ambiental e as mudanças climáticas; proteger a biodiversidade; estimular o desenvolvimento sustentável; além de promover sociedades pacíficas e inclusivas até o ano de 2030.

Foto: José Fernando Ogura

Qual o papel da agricultura irrigada nessa Agenda tão desafiadora? A cada dia, o fortalecimento da agricultura irrigada se mostra um imperativo para a segurança na produção de alimentos, fibras e energia no mundo, e ela deve estar cada vez mais alinhada à política agrícola e ambiental dos países, bem como ser ambientalmente sustentável, economicamente viável e socialmente justa.

A agricultura irrigada traz benefícios diretos à produção de alimentos e benefícios indiretos em relação ao emprego, ao ambiente, à economia e à qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, contribui direta ou indiretamente para vários ODS da Agenda 2030.

Por aumentar a produtividade em até cinco vezes, dependendo da cultura, a agricultura irrigada contribui diretamente com o ODS de número 2, que visa acabar com a fome e dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos. Analisando o ODS 2, observa-se que as metas 2.3 e 2.4, que objetivam dobrar a produtividade agrícola e garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos até 2030, respectivamente, dificilmente serão cumpridas sem a contribuição da agricultura irrigada.

Uma das principais características da irrigação é reduzir a influência do clima na agricultura. Ao reduzir essa influência, ela traz estabilidade à produção de alimentos, cria oportunidades ao viabilizar a produção de certas culturas e contribui para que sejam produzidos alimentos de melhor qualidade. Nesse contexto, a agricultura irrigada, embora de forma indireta, contribui também para o cumprimento das metas 2.1 e 2.2 do ODS 2, que buscam erradicar a fome e garantir o acesso de todas as pessoas a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano, bem como acabar com todas as formas de má-nutrição até 2030.

Uma das características mais interessantes da agricultura irrigada é a sua “efetividade”, pois ela viabiliza tanto a produção durante todo o ano como a produção de alimentos em regiões com baixa disponibilidade hídrica, possibilitando o desenvolvimento da agricultura em regiões onde não seria possível produzir. Com sua efetividade, ela viabiliza o desenvolvimento de regiões com baixo potencial agrícola, possibilitando a fixação do homem no campo, construindo economias locais dinâmicas, sustentáveis, inovadoras e favorecendo o empreendedorismo, a criatividade e a inovação. Algumas culturas, como a fruticultura, onde a irrigação é essencial, pode criar mais de seis empregos por hectare – empregos duradouros e de qualidade que favorecem a mão de obra feminina, promovendo o empoderamento econômico das mulheres.

Foto: Silvio Tavares

Com sua efetividade, a agricultura irrigada contribui com o ODS 1 (Erradicação da pobreza) e com o ODS 8 (Trabalho descente e crescimento econômico), principalmente para a meta 1 do ODS 1, que prevê erradicar, até 2030, a pobreza extrema para todas as pessoas, e a para as metas 8.1 e 8.6, que objetivam, respectivamente, sustentar o crescimento econômico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais e reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou formação.

Ao intensificar a produção em uma mesma área, a agricultura irrigada é benéfica ao meio ambiente, contribuindo para reduzir as necessidades de desmatamento e a preservação da biodiversidade. A irrigação funciona como um seguro contra os períodos de incerteza hídrica, cada vez mais comuns. Na questão das mudanças climáticas, com potenciais impactos na temperatura e no regime de chuvas, a irrigação se apresenta como uma das principais tecnologias de adaptação, contribuindo para reduzir as incertezas do clima e trazendo estabilidade à produção. Contribui também com a mitigação das mudanças climáticas, uma vez que possibilita a exploração de mais de um cultivo anual, adicionando resíduos de matéria orgânica, além do acúmulo de carbono no solo. Nesse contexto, a agricultura irrigada contribui com o ODS 13 (Ação contra a mudança global do clima), principalmente para a meta 13.1, que visa reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima.

Também é importante observar a contribuição da agricultura irrigada em relação aos ODS 6 e 15, Água potável e saneamento e Vida Terrestre, respectivamente, sobretudo em relação às metas 4.4 (ODS 6) e 15.1 (ODS 15). A meta 4.4 busca aumentar, até 2030, a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, bem como reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água; já a meta 15.1 busca assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores.

Foto: Danilton Flumignan

Nesses dois casos, para contribuir com esses objetivos, os sistemas de irrigação devem ser bem planejados e manejados para apresentar eficiências compatíveis com as tecnologias mais modernas. Sendo mais eficientes e utilizando uma menor quantidade de água, sem prejudicar a produção, liberam água para outros usos, contribuindo para reduzir as disputas hídricas. Sistemas com baixa eficiência de irrigação, entretanto, têm efeito contrário, e comprometem o alcance dessa meta e de outros ODS que buscam melhorar a vida das pessoas.

Produzir alimento é o principal papel da agricultura irrigada. Ao cumprir o seu papel, ela traz desenvolvimento sustentável, empregos de qualidade e melhora a vida a vidas pessoas. Assim, o papel da agricultura irrigada para o cumprimento de metas previstas em pelo menos seis ODS da Agenda 2030 é claro. Tornar o cumprimento dessas metas factíveis é um desafio para a humanidade, que pode ser facilitado com o fortalecimento da agricultura irrigada, o que requer um planejamento estratégico e políticas que priorizem a disponibilidade de água e a energia com qualidade.

Entretanto, ainda persiste o desafio de se buscar integrar de forma efetiva e estratégica as políticas de segurança hídrica e alimentar de forma a assegurar estabilidade para a produção de alimentos. Para que o papel estratégico do Brasil no cumprimento dos ODS possa ser consolidado, é importante que os nossos agricultores tenham segurança hídrica e energética. Isto é, ao se pautar questões essenciais que envolvam os recursos hídricos e o desenvolvimento da energia no País, deve-se colocar nessa pauta, como política de estado e de maneira estratégica, a irrigação como a principal tecnologia para garantir estabilidade e sustentabilidade à produção de alimentos.

Fonte: Por Lineu Neiva Rodrigues, pesquisador da Embrapa Cerrados.
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