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Inovameat consolida Toledo na produção de proteína animal em nível nacional

Com a programação encerrada na quinta-feira (13), 2ª edição do evento atraiu para o Centro de Eventos Ismael Sperafico produtores, técnicos e executivos de várias regiões do país.

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Com saldo extremamente positivo, foi encerrada na quinta-feira (13) o Inovameat 2023, a segunda edição do evento que tem contribuído para consolidar, em nível nacional, o nome de Toledo na produção de proteína animal.

A feira teve início na terça-feira (11) e, durante os três dias, atraiu milhares de pessoas – entre as quais, 2.300 inscritos, mais visitantes e colaboradores das 45 empresas que expuseram seus produtos e serviços. Este público, composto por produtores, técnicos e executivos que atuam em cadeias da proteína animal em várias regiões do Brasil, injetou, segundo a assessoria de imprensa do Inovameat, cerca de R$ 2,7 milhões na economia local.

Grandes especialistas em bovinocultura (leiteira e de corte), avicultura, suinocultura e piscicultura marcaram presença nas 18 palestras, nos sete minicursos e nos oito painéis que fizeram parte de uma programação que abordou diversos temas: biosseguridade, bem-estar animal, inovação, sustentabilidade na cadeia da proteína animal, entre outros. Em paralelo, também foi realizado o Inovameat Conecta, atividade que integrou pesquisadores, investidores e empreendedores dos setores agropecuária e de tecnologia.

Coletiva

Com o objetivo de apresentar estas informações, a organização do evento convidou profissionais da imprensa local, regional, estadual e nacional para uma coletiva no Centro de Eventos Ismael Sperafico. A categoria compareceu em bom número, na manhã desta quinta-feira (11), e ouviu dos componentes da mesa as melhores avaliações acerca do Inovameat 2023, bem como a respeito da sua importância para o desenvolvimento da produção de proteína animal para o município e para o Oeste do Paraná.

Fotos: Carlos Rodrigues/Prefeitura de Toledo

Segundo o prefeito de Toledo, Beto Lunitti, a feira concretiza um sonho seu e do setor produtivo local. “A ideia de algo parecido com o Inovameat surgiu no início da década passada e foi amadurecendo. Para torná-lo realidade, contamos com o inestimável apoio da Acit [Associação Comercial e Empresarial de Toledo] e do Sindicato Rural de Toledo, e, por meio da AgroDesenvolvimento [Secretaria do Agronegócio, de Inovação, Turismo e Desenvolvimento Econômico] e da Funtec [Fundação para o Desenvolvimento Sustentável, Científico e Tecnológico de Toledo], o governo municipal viabilizou sua realização com aportes financeiros de R$ 500 mil no ano passado e R$ 1 milhão em 2023. E este recurso investido teve efeito multiplicador em toda a economia, tanto que, já conseguimos trazer para cá uma unidade da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária]”, avalia. “Temos, sem dúvida, um evento de envergadura, que assinala um novo tempo para o nosso agro, sobretudo na questão da produção de alimentos à base de proteína animal, os quais possuem qualidade para competir por mercados em pé de igualdade com qualquer outro país do mundo”, acrescenta.

A presidente da Acit, Anaide Holzbach de Araújo, falou sobre os motivos que fizeram a entidade “abraçar a ideia” e colaborar na viabilização do Inovameat. “Temos 4.000 associados e muitos deles estão diretamente ligados ao agro e isso nos motivou a estar neste evento, que já nasceu grande, mas com o desafio permanente de sempre ser melhor que a edição anterior. Nesta, o objetivo foi alcançado e temos certeza que Toledo já está no roteiro das grandes feiras nacionais na questão de produção de proteína animal. Contudo, temos outro desafio tão importante como este: fazer a inovação entrar na rotina dos nossos produtores, sendo algo tão natural como tomar água”, pondera.

O vice-presidente do Sindicato Rural de Toledo e presidente da Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aaviopar), Edenilson Carlos Copini, percebeu uma importante evolução na segunda edição do Inovameat. “Estamos numa região que tem uma das melhores conversões alimentares na avicultura, um setor cujos inúmeros fatores envolvidos fazem o produtor trabalhar com uma pequena margem de erro para ter uma boa lucratividade. Um dos mais importantes é a qualidade da ração oferecida aos frangos e foi muito importante o evento deste ano também acrescentar a questão da produção de grãos”, elogia. “Também fiquei satisfeito com a vinda de estudantes de colégios agrícolas de Toledo e região. Vejo nascer uma nova geração de produtores que vão tocar suas propriedades com um olhar focado na inovação”, comenta.

O chefe-geral da Embrapa/Suínos e Aves, Everton Luís Krabbe, destaca o papel de protagonista que a tecnologia tem ocupado cada vez mais no agronegócio. “Há entre os mercados que participam desta cadeia uma verdadeira corrida tecnológica. O Brasil, nos últimos anos, tem feito um bom trabalho na questão da eficiência, mas precisamos estar próximos aos produtores e entender suas dores. Nascemos, há quase 50 anos, com o objetivo de capacitar profissionais que dariam suporte ao homem e à mulher do campo. Agora percebo que devemos trabalhar de forma estratégica, focando no atendimento às demandas dos produtores”, analisa.

Embrapa

A instalação da Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) em Toledo foi também assunto da coletiva. A estrutura do órgão, que ficará nas dependências do Biopark, será liderada pela Embrapa/Suínos e Aves, sediada em Concórdia/SC, e contará com a parceria da Embrapa/Pesca e Aquicultura, com matriz instalada em Palmas/TO.

A chefe-geral da Embrapa/Pesca e Aquicultura, Danielle de Bem Luiz, elencou os motivos para a empresa pública instalar uma unidade em Toledo. “O Paraná é o maior produtor de tilápia do Brasil e já responde por 25% da produção de pescados em geral do país. Aqui no Oeste do Paraná percebo que este setor está minimamente estruturado, mas nossa presença aqui lançará um olhar para um melhor ordenamento dos recursos naturais disponíveis, sobretudo a água. Mas também queremos trazer uma transformação à forma como o produto chega aos supermercados e peixarias, ampliando as opções oferecidas aos consumidores”, detalha.  “Este salto de qualidade se dará por meio de técnicas inovadoras, como a edição genômica, que permitirá a utilização de alevinos que chegaram ao ponto de abate com seis meses de vida, permitindo dois ciclos de produção por ano. Atualmente, este tempo é de nove meses. Ou seja, haverá mais rentabilidade com gastos menores em alimentação, por exemplo. A parceria com a Embrapa/Suínos e Aves terá papel primordial, pois se trata de uma cadeia mais madura, com uma expertise maior quando o assunto é eficiência em conversão alimentar”, anuncia.

Representante do Legislativo Municipal na coletiva, o vereador Leoclides Bisognin, que foi o primeiro secretário da Agricultura e Meio Ambiente da História de Toledo, trouxe números que comprovam a pujança do agronegócio local. “Todos os dias são abatidos 1,5 milhão de frangos e 17 mil suínos no Oeste do Paraná e, em breve, com a nova planta da Frimesa em Assis Chateaubriand, este número saltará para 32 mil. Posso assegurar que, em nenhum outro lugar do mundo, se produz mais alimento de origem vegetal ou animal por hectare do que aqui. Alimento este que chega à mesa de milhões de pessoas de diversas partes do mundo. Por isso, todos os cuidados e políticas públicas que sejam promovidas nesta área em nosso país precisa levar em conta Toledo e região”, destaca.

Titular da AgroDesenvolvimento e coordenador do Inovameat, Diego Bonaldo trouxe mais dados que ressaltam o papel do Oeste do Paraná na produção de proteína animal. “Em nível estadual, respondemos por 80% da produção de tilápia, 70% da de aves e 60% da de suínos. Temos aqui também a segunda maior bacia leiteira do Paraná. Esta concentração de cadeias produtivas em nossa região requer um cuidado extra tanto no aspecto sanitário quanto no uso racional dos recursos hídricos. O produtor brasileiro, se comparado ao de outros países, tem uma consciência ambiental acima da média. Temos, até o fim desta década, de fazer nossa produção crescer 30% com os mesmos recursos que temos hoje, um desafio nada fácil, pois estamos partindo de uma base muito ampla”, salienta.

Desafios

Falando em desafios, o chefe-geral da Embrapa/Pesca e Aquicultura apontou os objetivos que nortearão o funcionamento da Umipi em Toledo. “Além do foco em tecnologia, também teremos um trabalho que buscará práticas sustentáveis que ofereçam soluções para questões que estão no cotidiano dos produtores locais: o uso racional dos recursos naturais, sobretudo os hídricos; a transição da matriz energética para opções menos poluentes, como a energia solar para alimentar os aquecedores utilizados em animais jovens nas granjas e chiqueirões; a destinação adequada dos resíduos da suinocultura e dos corpos de animais que morrem durante a cria. Não podemos nos esquecer da questão sanitária, uma preocupação que precisa ser a de todo o setor produtivo nacional, pois quando ocorre um incidente em alguma região, os embargos às exportações geralmente são aplicados a todo o país”, alerta.

Na parte final da coletiva, Beto Lunitti falou dos projetos de conservação de solos e estradas existentes em Toledo. “Temos aqui 1.400 quilômetros de estradas rurais, dos quais 400 estão asfaltados. Agora o momento é criarmos uma nova estrada, a da conectividade, fazer a internet com sinal de qualidade chegar às nossas propriedades para que os produtores desfrutem de tudo que a tecnologia pode oferecer. Deste território estamos contribuindo para a construção de um Brasil melhor, construindo uma sociedade que conecta o pensa e o agir das pessoas na direção de uma economia que está a serviço da vida, promovendo bem-estar e redução das desigualdades sociais”, salienta.

Fonte: Com assessoria da Prefeitura de Toledo

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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