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IDR-Paraná leva cultivares e orientações técnicas ao Show Rural de Inverno em Cascavel

Instituto conta com uma área de 4 mil metros quadrados no evento. Cultivares de trigo que produzem duas vezes mais que a média nacional, alternativas de cultivo de inverno como aveia, triticale, plantas de cobertura e as vantagens da adubação com dejetos animais são apresentadas ao púbico.

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Pelo quarto ano consecutivo, o IDR-Paraná participa do Show Rural de Inverno, entre 22 e 24 de agosto, em Cascavel (PR). Cultivares de trigo, que produzem duas vezes mais que a média nacional, estão entre as novidades apresentadas aos visitantes. O público também tem a oportunidade de conhecer alternativas de cultivo de inverno como aveia, triticale, plantas de cobertura e as vantagens da adubação com dejetos animais.

Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

Neste ano, 17 empresas ligadas à triticultura, nacionais e estrangeiras, levaram ao evento o melhor dos seus resultados em investimentos em pesquisa e tratos culturais.

A área do IDR-Paraná, com 4 mil metros quadrados, apresenta materiais de ponta que já estão disponíveis para os produtores. Uma equipe da Área de Negócios do Instituto está no evento para atender empresas e produtores interessados em produzir sementes em parceria com o Instituto.

Endrigo Antonio de Carvalho, chefe do Polo de Pesquisa do IDR-Paraná de Santa Tereza do Oeste, explicou que duas variedades de trigo foram apresentadas ao público. A IPR Potyporã e mais uma linhagem que está em processo de registro. “Ambas são altamente produtivas e têm grande qualidade sanitária”, destacou.

Entre as plantas de cobertura, Carvalho informou que uma pesquisa do polo de Santa Tereza indica aos produtores um mix de diferentes plantas de inverno. Essa cobertura vegetal pode estruturar e proteger o solo nesse período. A sugestão é que o produtor use a combinação de aveia-preta IPR Cabocla, centeio IPR 89, nabo forrageiro IPR 210, o tremoço e a ervilhaca.

Três variedades dividiram o espaço dedicado à aveia forrageira: a Iapar 61 e a IPR Suprema, ambas de ciclo longo, e a IPR Esmeralda, de ciclo curto. “Esse material é bem produtivo. A Iapar 61 tem resistência à ferrugem. A Suprema produz um pasto de melhor qualidade, que produz mais folhas e apresenta maior conversão em leite e carne. Já a Esmeralda favorece a antecipação do primeiro pastoreio dos animais”, explicou

O uso consorciado dessas variedades, acrescentou, diminui o vazio sanitário de outono e primavera. “Com um período mais longo de pastoreio, o produtor diminui os custos com a suplementação dos animais”, observou Carvalho.

Quem passar pelo evento pode conhecer também três variedades de triticale: o IPR Goitacá, o IPR Catuara e o IPR Aimoré. São materiais produtivos que têm uma alta característica de sanidade. De acordo com Carvalho, o IDR oferece aos produtores variedades precoces que atendem seu sistema produtivo. “O triticale é usado pela indústria, na composição de farinhas especiais para a fabricação de pizzas e biscoitos. A farinha de triticale dá a característica de crocância a esses produtos”, disse.

Também resultado de outros experimentos no mesmo polo de pesquisa, o IDR-PR apresenta aos produtores informações sobre o uso de dejetos de animais para a produção de cereais de inverno. Na área instituto os visitantes puderam comparar o desenvolvimento do trigo em parcelas adubadas com defensivos químicos, dejetos de suínos, de bovinos e de aves.

Segundo Carvalho, o uso dos dejetos pode melhorar a produtividade e o rendimento das lavouras de inverno. “Tendo conhecimento do adubo orgânico e da situação do solo, o produtor pode usar os dejetos em substituição ao adubo químico, reduzindo os custos e mantendo a produção”, concluiu

Fonte: AEN-PR

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Agroindústrias retomam atividade gradativamente no Rio Grande do Sul

Com o restabelecimento gradativo da produção, o risco ao abastecimento destas proteínas no Estado gaúcho está afastado, apesar de comprometimentos pontuais devido a questões logísticas.

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Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Estado do Rio Grande do Sul (SIPS) informam que a maior parte das unidades frigoríficas prejudicadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul retomaram parcial ou totalmente as atividades de abate e processamento de aves e de suínos. Atualmente, duas unidades frigoríficas estão paralisadas no Estado.

Com o restabelecimento gradativo da produção, o risco ao abastecimento destas proteínas no Estado gaúcho está afastado, apesar de comprometimentos pontuais devido a questões logísticas.

Permanece, portanto, o estado de atenção do setor quanto aos obstáculos enfrentados para o fluxo de insumos e escoamento da produção, frente às adversidades logísticas enfrentadas pelo estado após as dezenas de pontos de interrupção de fluxo rodoviário.

Ao mesmo tempo em que segue trabalhando para preservar o abastecimento de proteínas, o setor produtivo mantém a atenção ao apoio às comunidades impactadas pelas chuvas. A distribuição de alimentos e itens básicos está no foco das empresas do setor. A prioridade é preservar vidas e cuidar daqueles que sofrem nesta que é uma das mais tristes páginas da história gaúcha e nacional

Fonte: Assessoria ABPA
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Exportações de carne de frango crescem 10,5% em abril

No quadrimestre, as exportações totais chegaram a 1,701 milhão de toneladas, volume 2,8% menor que o total embarcado entre janeiro e abril de 2023, com 1,749 milhão de toneladas. No mesmo período comparativo, a receita deste ano totalizou US$ 3,024 bilhões, saldo 11,4% menor que o total obtido no ano anterior, com US$ 3,413 bilhões.

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Foto: Cláudio Neves

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 480,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). É o segundo melhor resultado da série histórica do setor, superando em 10,5% o total embarcado no mesmo período de 2023, com 435,1 mil toneladas.

Em receita, a alta registrada em abril chega a 5%, com US$ 882,2 milhões resultantes dos embarques deste ano, contra US$ 840,3 milhões no quarto mês de 2023.

No quadrimestre, as exportações totais chegaram a 1,701 milhão de toneladas, volume 2,8% menor que o total embarcado entre janeiro e abril de 2023, com 1,749 milhão de toneladas. No mesmo período comparativo, a receita deste ano totalizou US$ 3,024 bilhões, saldo 11,4% menor que o total obtido no ano anterior, com US$ 3,413 bilhões. “O desempenho das exportações de carne de frango em abril reequilibra as expectativas e mantém as projeções positivas do setor para o ano, mesmo diante de adversidades internas, como a Operação Padrão. Por outro lado, acompanharemos os efeitos decorrentes das inundações no Rio Grande do Sul no próximo mês, tendo em vista que é um estado relevante para as exportações. As empresas manterão a resiliência em produzir, abastecer o estado e os embarques, ao mesmo tempo em que se focarão no apoio à recuperação das comunidades gaúchas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Maior importadora de carne de frango do Brasil, a China importou 57,7 mil toneladas em abril, número 22,9% menor que o total exportado no mesmo período do ano passado. Retomando o segundo posto, o Japão importou 42,2 mil toneladas, número 5,9% maior, segundo o mesmo período comparativo. Seguindo o ranking dos cinco maiores destinos estão Emirados Árabes Unidos, com 41 mil toneladas (+31,9%), Arábia Saudita, com 37,2 mil toneladas (+59%) e Filipinas, com 29,4 mil toneladas (+35,7%).

Maior exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná embarcou 196,7 mil toneladas em abril, número 5,9% maior do que o total registrado no mesmo período comparativo. Em seguida estão Santa Catarina, com 103,9 mil toneladas (+19,7%), Rio Grande do Sul, com 69,2 mil toneladas (+20,4%), São Paulo, com 26 mil toneladas (-10,2%) e Goiás, com 23,2 mil toneladas (+15,5%). “Seguindo a tendência de incremento de demanda observada nos últimos meses, os países do Oriente Médio seguem como destaque positivo do ano. Também vemos uma recuperação gradativa dos preços em todos os mercados ao longo deste ano, que é um indicativo importante sobre o aumento da demanda internacional já observado pelo produto brasileiro”, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

Fonte: Assessoria ABPA
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Sistema OCB lança Agenda Institucional do Cooperativismo 2024

Prioridades do movimento reúnem ações voltadas para o crescimento do país.

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Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas : "Nosso papel, como agentes de desenvolvimento, é contribuir ativamente para o aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades reais da sociedade" - Foto: Tereza Sá Kardel

O Sistema OCB realiza o lançamento da 18ª edição da Agenda Institucional do Cooperativismo em maio. O evento de apresentação do documento será realizado na noite da próxima terça-feira (14), durante o 15º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), reconhecido como o maior e mais importante evento do setor no Brasil.

A Agenda Institucional do Cooperativismo reúne as principais pautas de interesse do coop no ambiente político e regulatório. Este ano, a agenda conta com pautas prioritárias no Poder Legislativo, além de políticas públicas estratégicas no Poder Executivo e temas de ampla repercussão no Judiciário, questões fundamentais para impulsionar o cooperativismo enquanto modelo econômico que contribui para o desenvolvimento do país.

Como principal tema, destaca-se o adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo na regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024 e PLP 58/2024). É fundamental que o contexto de regulamentação em curso considere as especificidades das cooperativas enquanto sociedades de pessoas, constituídas para prestar serviços aos cooperados. A adequação fiscal às particularidades do modelo econômico cooperativo é necessária para manter a sustentabilidade e a competitividade dos produtos e serviços das cooperativas.

Além da regulamentação da Reforma Tributária, a agenda prioritária engloba diversos outros temas, tais como a participação de cooperativas no mercado de seguros, o aumento de volume de recursos do Crédito Rural e a ampliação da conectividade no campo, por meio de cooperativas de infraestrutura. “Temos convicção de que cooperativas fortes representam a melhoria na qualidade de vida e a democratização de renda para as pessoas. Nosso papel, como agentes de desenvolvimento, é contribuir ativamente para o aprimoramento de políticas públicas que atendam às necessidades reais da sociedade. A agenda traz as prioridades do nosso movimento junto aos Três Poderes e que nos permitirão contribuir para um país mais justo, igualitário e inclusivo”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Fonte: Assessoria Sistema OCB
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