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Notícias No Rio Grande do Sul

Gerenciamento de resíduos ganha destaque na Central de Coleta e Processamento de Sêmen da Acsurs

Entidade está constantemente se atualizando e dando prioridade no gerenciamento de resíduos decorrentes dos suínos alojados e da produção de sêmen.

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Foto: Divulgação/Acsurs

Nos últimos anos, a Central de Coleta e Processamento de Sêmen (CCPS), da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) vem se atualizando e dando prioridade no gerenciamento de resíduos decorrentes dos suínos alojados e da produção de sêmen. Para que isso fosse possível, construiu-se uma composteira, abriu-se lagoas de tratamento de dejetos, e introduziu-se a separação correta de lixo nos diferentes ambientes da CCPS.

Porém, o grande desafio e inovação estava relacionada ao recolhimento, transporte, processamento e destinação de animais mortos e resíduos da produção que seguissem as regras da Instrução Normativa Nº 48 de 18 de Outubro de 2019 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para isso, firmou-se uma parceria com o projeto inovador EcoCiclo, desenvolvido pela empresa Farol, do grupo Patense, com sede em Patos de Minas em Minas Gerais e que possui filial em Água Santa no Rio Grande do Sul.

Através do projeto, colocou-se uma câmara de resfriamento, onde os suínos mortos são armazenados. Depois disso, um caminhão hermeticamente fechado realiza a coleta e leva os animais diretamente para a fábrica de processamento, onde a matéria é transformada em produtos que beneficiam a sociedade e a natureza.

As negociações com a empresa, foram liderados pelo Diretor Executivo, Fernando Mendes Gimenez, que destaca a alternativa como uma importante ação para a redução dos riscos sanitários.

“Com essa destinação correta, além de inibir muitos riscos, os animais mortos recolhidos pelo projeto, tornam-se a matéria prima da empresa. Lá as carcaças são processadas, com isso, a gordura é transformada em óleo que é destinado para a indústria de biodiesel, e a matéria seca, encaminhada para a produção de adubo orgânico”, explica Gimenez.

Além dos riscos sanitários, o gerente técnico e comercial da CCPS, o médico veterinário, Luciano Bianco do Amaral, também alerta para a preservação ambiental durante a produção.

“Fazer o ciclo completo da destinação dos resíduos é fundamental para que também tenhamos um ambiente propício para nossos colaboradores e os animais. Cuidar do meio ambiente e do espaço onde circulamos, é importante para todos”, explica.

Com essa atitude a CCPS se torna a primeira granja do Rio Grande do Sul a atender a normativa IN 48/2019 .

Como funciona o projeto EcoCiclo?

A primeira etapa do projeto, que visa manter a biossegurança, é a instalação de câmaras frias, contêineres ou a construção de espaços para a destinação dos animais mortos no lado de fora da propriedade.

Depois disso, quando há animas mortos, sejam eles aves ou suínos, o produtor deve alojá-los no local correto e acionar a empresa através do contato Disque Coleta, que fica disponível durante 24 horas por dia e sete dias por semana.

O gerente de originações da empresa no Rio Grande do Sul, Carlos Azevedo, explica que após esse contato onde o produtor deve passar informações sobre a localização, quantidade e o peso do material que está disponível para o recolhimento, organiza-se uma rota para que as carcaças sejam recolhidas. “A área de logística é responsável por organizar essa rota e informar quando o caminhão passara para efetuar o recolhimento”, complementa.

Após os animais serem recolhidos, a empresa fornece ao produtor uma via do Documento de Trânsito de Animais de Produção Mortos (DTAM) e a outra segue com os profissionais que fazem o transporte até a fábrica no município de Água Santa/RS.

“Quando chegam na fábrica, os animais são descarregados, e passam por trituradores onde são reduzidos em partes menores. De lá, os pedaços dos animais mortos caem em uma talva, que os distribui para os digestores que realizam o cozimento do material. Depois de passar por essas etapas, origina-se dois produtos: o sólido, que após passar por processos de secagem torna-se uma farinha, e é utilizado como insumo no fertilizante, e o líquido, ou seja, a gordura, que após passar por um processo de limpeza, é comercializado como insumo para biodiesel”, detalha Azevedo.

O profissional ainda comenta, que todo esse processo de recolhimento e processamento realizado pela empresa, não tem nenhum custo para o produtor. “O produtor que deseja participar do projeto, será apenas responsável pelo custo do espaço onde os animais mortos devem ser alojados”, finaliza.

A empresa que tem como diretor, Marcell Porto e Castro, possui capacidade para processar 60 toneladas ao dia.

Fonte: Assessoria Acsurs

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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