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Feira da Avicultura e Suinocultura do Nordeste ganha corpo e bate recordes

Um dos mais importantes eventos da cadeia produtiva nordestina reuniu mais de três mil pessoas em uma programação focada no dia a dia das granjas.

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Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

A edição 2023 da Feira da Avicultura e Suinocultura do Nordeste encerrou com um recorde de público, atraindo mais de três mil visitantes de todos os estados nordestinos e das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. O volume de negócios alcançou mais de R$ 230 milhões. Realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, contou com a participação de empresas nacionais e multinacionais dos setores de nutrição, medicamentos, transporte, máquinas e implementos, tecnologia, genética, instituições financeiras e de fomento. Este foi o maior número de visitantes já registrado na história do evento. O jornal O Presente Rural fez a cobertura jornalística.

Após as seis primeiras edições terem sido realizadas em São Bento do Una, a feira teve como novo local o Complexo Automotivo Posto Cruzeiro 7, próximo a Tacaimbó, PE, considerado o maior complexo de combustíveis da América Latina. “Nosso evento tem apresentado um crescimento significativo ano após ano. Com a mudança de local ficou evidente que tomamos a decisão correta, visto que recebemos um público maior em comparação às edições anteriores, o que comprova a relevância da feira para a cadeia produtiva nordestina”, constata o organizador e diretor geral da Feira, Eduardo Valença.

Organizador e diretor geral da Feira, Eduardo Valença

Com foco na atualização da cadeia produtiva e na promoção de novas oportunidades, a feira incluiu, pelo segundo ano consecutivo, uma programação técnica destinada aos produtores de aves e suínos, bem como aos técnicos das granjas. “Firmamos neste ano uma parceria com a Facta (Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia Avícolas) para a realização do 2º Simpósio Nordestino de Avicultura e Suinocultura, que contou com palestras ministradas por especialistas de renome nacional sobre produção sustentável, sanidade e bem-estar animal, novas tecnologias e tendências do mercado”, destaca Valença.

Durante três dias, os congressistas participaram de uma maratona de 18 horas de conteúdo técnico e após desfrutaram de 23 horas para visitação à feira. “Os dois eventos foram um grande sucesso, superaram todas as nossas expectativas. Alinhar um evento técnico com uma feira foi pensado para atender o público que vem em busca de atualização e também para promover um momento de encontro e networking entre produtor e fornecedor. Primeiro os participantes se capacitam e depois vão à feira para fazer negócios e confraternizar”, pontua Valença, enfatizando: “Nosso objetivo é fortalecer a cadeia produtiva por meio de parcerias estratégicas entre os produtores de aves, ovos e suínos, frigoríficos, fornecedores de insumos e lideranças do agro, a fim de impulsionar o desenvolvimento dos setores. Tanto nas palestras quanto na feira foi apontado o potencial de crescimento da avicultura e da suinocultura no Nordeste, região que possui condições favoráveis para a atividade, como clima, disponibilidade de água e mão de obra”.

Parceria renovada

Integrante da comissão técnica do 2º Simpósio Nordestino de Avicultura e Suinocultura, médica-veterinária e diretora de Projetos Especiais da Facta, Eva Hunka – Foto: Divulgação/Facta

Integrante da comissão técnica, que teve ainda os profissionais Heytor Borges e Humberto Bussada, a médica-veterinária e diretora de Projetos Especiais da Facta, Eva Hunka, enfatizou que a parceria para organização do evento nordestino deve continuar em 2024. “O evento em um novo local, muito mais confortável e aprazível, com uma grade técnica muito bem elaborada pela Facta, trouxe a Tacaimbó centenas de participantes. Esta parceria me pareceu bastante frutífera e tem tudo para continuar”, salientou. “Ainda não fizemos a avaliação das pesquisas e sugestões, porém, informalmente, pudemos perceber um alto grau de satisfação dos participantes. Os temas foram abordados de maneira a imprimir a realidade da região, sem deixar de lado experiências e aprendizados de todo país”, complementou.

União dos setores em um mesmo evento

Segundo a profissional, juntar avicultura e suinocultura em um mesmo evento é uma excelente maneira de otimizar não só temas, mas agenda e clientes, visto que muitos produtores atuam com as duas atividades. “As duas produções são muito sinérgicas e o formato do evento propicia esta troca. Eventos regionais estão se tornando cada vez mais atrativos, tanto para os participantes quanto para os patrocinadores. O Brasil é um país continental e com estes eventos podemos trabalhar temas mais adequados para realidade de cada região, lançando mão, inclusive, de líderes de opinião, pesquisadores e consultores locais”, enfatiza.

Edição 2024

Embora a data exata ainda não tenha sido definida, a 8ª edição do evento deve ocorrer no mês de setembro em 2024, no mesmo espaço em que foi realizada este ano. “Antes de definirmos a data, mantemos nossa prática habitual de consultar o calendário de outros eventos em todo o Brasil para evitar possíveis conflitos de agenda, mas o local vai ser mantido em Tacaimbó”, assegurou o organizador.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor suinícola acesse gratuitamente a edição digital de Suínos. Boa leitura!

 

Fonte: O Presente Rural

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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