Bovinos / Grãos / Máquinas
Exportações de soja crescem 78,5% em volume
Na comparação com fevereiro, as vendas externas aumentaram 241,9% em volume e 237,9% em receita
As exportações brasileiras do complexo soja em março somaram 9,980 milhões de toneladas e US$ 3,468 bilhões. Em relação a igual mês do ano anterior, o aumento foi de 78,5% em volume e 23,8% em receita. Na comparação com fevereiro, as vendas externas aumentaram 241,9% em volume e 237,9% em receita. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 1º de abril, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Os aumentos na comparação mensal e anual refletem a maior competitividade da soja brasileira no mercado internacional. Com boa parte da safra negociada antecipadamente, o recuo recente do dólar ante o real, que fez vendedores no mercado físico se retraírem, ainda não influenciou o ritmo de embarques. Enquanto isso, a colheita no Brasil se recuperou dos atrasos iniciais e maiores volumes de soja chegaram até os portos em março.
No acumulado do ano, as exportações do complexo somam 14,547 milhões de toneladas, 49,6% acima das 9,724 milhões de toneladas de um ano antes.
As exportações de soja em grão somaram 8,374 milhões de toneladas em março, aumento de 49,8% ante o volume de 5,592 milhões de toneladas embarcado um ano antes. A receita com as vendas externas do grão atingiu US$ 2,924 bilhões, crescimento de 32,2% na comparação com março de 2015 (US$ 2,211 bilhões).
Na comparação com janeiro, o volume aumentou 311,2%, enquanto a receita cresceu 308,9%. O preço médio do produto exportado foi de US$ 349,3/tonelada em março, ante US$ 351,2/tonelada em fevereiro e R$ 395,5/tonelada há um ano.
No farelo de soja, o volume exportado aumentou 12,1%, mas a receita teve queda de 13,7% na comparação com março de 2015. Os embarques somaram 1,496 milhão de toneladas, ante 1,335 milhão de toneladas em igual período do ano anterior, e a receita chegou a US$ 470,6 milhões, ante US$ 545,2 milhões há um ano. Em relação a fevereiro, as exportações aumentaram 78,6% em volume e 67,5% em receita.
Já em óleo de soja, as exportações em fevereiro atingiram 109.700 toneladas, 74,7% acima das 62.800 toneladas do mesmo mês de 2015. A receita somou US$ 73,3 milhões, aumento de 60,4% ante os US$ 45,7 milhões registrados em igual período do ano passado. Na comparação com fevereiro, há incremento de 147,8% no volume e 141,3% na receita.
Carnes
As exportações de todas as carnes in natura cresceram no mês de março tanto em volume quanto em receita na comparação com março de 2015 e também em relação a fevereiro deste ano. O destaque, segundo os dados do MDIC, foram os embarques da proteína bovina, que ultrapassaram as cem mil toneladas.
Em carne bovina in natura foram exportadas 110,90 mil toneladas, 35,1% mais que as 82,1 mil toneladas de março do ano passado e 11,5% acima das 99,5 mil toneladas embarcadas em fevereiro último. A receita somou US$ 411,80 milhões, 21,3% mais que os US$ 339,4 milhões obtidos em março de 2015 e 6% acima da receita de US$ 389,6 milhões de fevereiro. O desempenho se deveu sobretudo ao incremento das vendas já que preço médio recebido pelo produto teve leve recuo, de 5,2% ante fevereiro (de US$ 3.916,2/t para US$ 3.713,50/t) e de 10,20% em relação à media de março de 2015, que foi de US$ 4.135,2/t.
Os embarques de carne de frango in natura somaram 368,60 mil toneladas, alta de 16,3% ante março de 2015, quando foram embarcadas 317 mil toneladas. Na comparação com fevereiro, quando foram exportadas 288 mil toneladas, o aumento foi de 28%. O faturamento atingiu US$ 510,8 milhões, 1,4% mais que os US$ 503,7 milhões registrados no mesmo período de 2015 e 30,9% superior à receita de US$ 390,2 milhões de fevereiro. No caso do frango, o preço médio da tonelada embarcada também ficou abaixo do mesmo mês de 2015 – US$ 1.385,60/t ante US$ 1.589/t – mas subiu em relação a fevereiro passado, quando a media foi de US$ 1.355/t.
Já as vendas externas de carne suína in natura totalizaram 56,70 mil toneladas, 85% mais que as 30,6 mil toneladas embarcadas em março de 2015 e também acima das 43,8 mil toneladas (+29%) de fevereiro. A receita somou US$ 99,20 milhões, alta de 31% ante os US$ 75,7 milhões registrados no mesmo período do ano passado e de 28% ante os US$ 77,3 milhões de fevereiro. No mês passado, o preço médio da tonelada ficou em US$ 1.747,80, ante US$ 1.763,20 em fevereiro e US$ 2.471,3 em março de 2015.
Acumulado
Nos três primeiros meses de 2016, as vendas de carne bovina totalizaram 288,38 mil toneladas, ante 232,1 mil toneladas em igual período do ano passado (+24,25%). Já o faturamento ficou em US$ 1,106 bilhão este ano, 11,35% acima dos US$ 993,3 milhões obtidos entre janeiro e março de 2015.
No que tange às vendas externas de carne de frango in natura, houve alta de 13% no volume acumulado até março, no comparativo anual, para 942,99 mil toneladas. Em faturamento, o recuo foi de 5%, de US$ 1,354 bilhão para US$ 1,287 bilhão.
Também no acumulado do ano, as exportações de carne suína in natura avançaram 25%, atingindo US$ 247,30 milhões ante US$ 197,7 milhões em 2015. Em volume, o avanço foi de 82,85%, passando de 76,4 mil toneladas para 139,7 mil toneladas.
Fonte: Portal DBO
Bovinos / Grãos / Máquinas Seminário de Criadores e Pesquisadores
Pecuaristas debatem planejamento reprodutivo e desafios da prenhez em novinhas precoces
Transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado.
Transmitir uma mensagem com mais clareza e divulgar informações que tenham aplicabilidade no campo. Estes foram os objetivos centrais que nortearam as discussões do 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, promovido recentemente pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), em Uberaba (MG). Conforme os organizadores, a edição de 2024 foi uma das maiores já realizadas, registrando um crescimento de público de 25% em relação ao ano anterior.
Com o tema “Da prenhez ao parto”, o seminário focou nos avanços mais recentes da pecuária de corte, no planejamento reprodutivo e nos desafios associados a prenhez em novilhas precoces, atraindo cerca de 500 participantes, entre criadores associados, pecuaristas, pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, técnicos agropecuários, profissionais de programas de melhoramento genético, associações de raças bovinas e empresas da área de genética de todo o país.
O evento ofereceu uma programação rica e diversificada, com especialistas renomados no setor discutindo e compartilhando conhecimentos sobre as novas tecnologias e práticas que estão moldando o futuro da produção bovina no Brasil. Além de palestras e discussões em plenário, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar uma mesa-redonda, o lançamento de novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) e a divulgação do sumário de touros 2024.
ExpoGenética
Esta foi a segunda vez que o Seminário integrou a programação da ExpoGenética, reforçando seu papel como um dos principais fóruns de debate e troca de conhecimento no setor. “A ExpoGenética é um dos principais encontros da pecuária de corte no Brasil, proporcionando uma excelente oportunidade de networking. É um ambiente em que criadores, pesquisadores e empresas se conectam, trocam conhecimentos e estabelecem parcerias que impulsionam o setor”, ressalta a zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges.
De acordo com a profissional, a escolha do tema que norteou as discussões da 28ª edição do evento se deu em razão de que os criadores têm investido cada vez mais na precocidade sexual de novilhas, buscando com que esses animais emprenhem em idades mais jovens. Contudo, esse avanço trouxe à tona um novo desafio: dificuldades no parto devido ao tamanho, idade e desenvolvimento da fêmea.
Além de oferecer uma plataforma para atualização e a troca de conhecimento, Fernanda diz que o evento visa popularizar o melhoramento genético em toda a cadeia produtiva, atingindo desde pequenos até grandes criadores. “Nosso objetivo é garantir que todos tenham acesso às ferramentas necessárias para desenvolver melhor seu rebanho para que compreendam e reconheçam o potencial que possuem nas mãos”, frisou, acrescentando: “Muitos criadores ainda baseiam suas decisões em achismos, opiniões de vizinhos ou informações genéricas, sem conhecer as reais oportunidades que o melhoramento genético pode oferecer. Neste sentido, o seminário busca formar multiplicadores de conhecimento, de modo que a informação chegue a todos os níveis da cadeia produtiva, contribuindo para o fortalecimento da pecuária nacional”.
Conforme a zootecnista, o Brasil tem um enorme potencial para melhorar não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne. O investimento em genética, segundo ela, é uma alternativa com excelente custo-benefício e pode proporcionar ganhos acumulativos ao longo dos anos, sem complexidades desnecessárias. “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”, frisou.
Ciência e prática
Fernanda destaca a importância do Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores como o evento mais relevante promovido pela ANCP ao longo do ano. Com quase três décadas de trajetória, o Seminário se consolidou como um importante canal para a disseminação dos avanços em pesquisa e desenvolvimento aplicados à prática pecuária. “A ANCP investe intensamente em pesquisas e no desenvolvimento de conhecimento que possa ser diretamente aplicado pelos produtores no dia a dia. O seminário desempenha um papel importante ao reunir e compartilhar essas inovações, originadas de colaborações com universidades e centros de pesquisa”, menciona.
Essa transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado. “O impacto positivo dessas inovações reverbera por toda a cadeia produtiva da carne, beneficiando todos os envolvidos e garantindo que o conhecimento transmitido durante o seminário se reflita em avanços concretos na prática pecuária”.
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Bovinos / Grãos / Máquinas
Indicador sobe 3% na 1ª dezena, mas pecuaristas esperam maiores altas
No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.
Levantamentos do Cepea mostram que as cotações do boi gordo seguem em alta, sustentadas pela oferta limitada de animais prontos para abate no spot.
No acumulado da primeira dezena de setembro, o Indicador Cepea/B3 subiu 3,1%, passando de R$ 239,75 no último dia útil de agosto, para R$ 247,20 na última terça-feira (10).
Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do movimento altista, pecuaristas se mantêm resistentes em entregar o boi, na expectativa de valores maiores que os atuais.
No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.
Divulgação recente do IBGE mostra que o volume abatido no segundo trimestre foi recorde, com destaque para a categoria fêmea (vaca e novilha) – foram 8,8 milhões de cabeças no semestre, o que representou 45,7% do total de animais abatidos.
Bovinos / Grãos / Máquinas Desempenho produtivo
Dietas com DL-Metionina protegida melhora produção de leite, proteínas e sólidos totais em dias de calor extremo
Um estudo conduzido em parceria com UFLA mostrou aumento significativo da produção de leite, da proteína, da lactose e dos sólidos totais durante o período de estresse térmico
Artigo escrito por Tales Lelis, médico veterinário com mestrado em Produção Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor Regional de Negócios e Soluções para Ruminantes da Evonik.
Nutrição, sanidade, manejo, mão de obra, gestão e sucessão familiar são alguns dos desafios diários da produção de leite. As altas temperaturas aliadas a fenômenos como seca e incêndios em todo o mundo se tornam o mais recente obstáculo a ser enfrentado pelo produtor. Para se ter uma ideia, no final do mês de julho o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, indicou que o mundo teve o dia mais quente já registrado, quando a temperatura média global atingiu 17,09º C. O recorde anterior havia sido registrado em julho de 2023, quando a média global foi de 17,08º C. O último mês de junho também registrou o décimo terceiro mês consecutivo de recordes de calor na Terra.
Para o mês de agosto, por exemplo, a projeção é que, na Alemanha, as temperaturas cheguem aos seus maiores níveis, oito graus Celsius acima da média dos últimos 30 anos. Nos Estados Unidos, mais de 30 milhões de pessoas estarão em regiões onde ondas de calor prometem ser intensificadas.
No Brasil, o cenário não é diferente. Estamos vivendo um inverno mais quente e com máximas preocupantes, ultrapassando os 35ºC em muitas cidades, algo pouco comum para esta época do ano. Uma onda de calor elevou as temperaturas em diversas regiões do país e dados meteorológicos recentes indicam que essa tendência de alta vai se intensificar, potencialmente alcançando até 38ºC em algumas localidades em pleno inverno.
O ano passado entrou para a história como o mais quente. E a projeção é de que 2024 pode superar essa marca. Todos estes dados mostram que as ondas de calor extremo que temos vivenciado nos últimos anos devem permanecer e este quadro tem impacto especialmente importante na agricultura e, sobretudo, na produção animal.
O desempenho produtivo e as funções metabólicas de vacas leiteiras são fortemente afetados pelo estresse térmico (Prathap et al., 2016). Queda de produtividade, aumento das perdas embrionárias ou perdas gestacionais e distúrbios metabólicos em função do combate ao estresse provocado pelo calor são alguns dos efeitos dos dias mais quentes nos animais. Então, como identificar os sinais de uma vaca em estresse térmico? Bom, o sinal amarelo pode ser aceso quando observarmos sintomas como: aumento da taxa respiratória, alta da salivação do animal, redução de ingestão de alimento e comportamento de se manter em pé por muito tempo, reduzindo assim a sua ingestão de alimento e o tempo de ruminação. Quando estes sintomas são observados é importante agir porque já está ocorrendo perdas produtivas.
Neste cenário, a ambiência é um fator primordial para reduzir este impacto negativo que o calor exerce sobre os animais. Isso exige melhorias na qualidade do alojamento, garantindo conforto. O fornecimento de sombra, ventilação e aspersão de água são algumas das técnicas de resfriamento mais utilizadas. A disponibilidade de água, em qualidade e quantidade, também é primordial.
Além da ambiência, a nutrição também pode ser um aliado de primeira hora diante deste quadro. Uma estratégia nutricional bem direcionada pode reduzir os efeitos negativos do calor no desempenho do rebanho. Um exemplo é a suplementação de DL-Metionina protegida. O modelo de ação desta ferramenta reduz os efeitos do estresse térmico através de um incremento dos agentes antioxidantes, de uma redução da inflamação e da melhoria da função imunológica da vaca. O que ocorre é que o estresse provocado pelo calor excessivo aumenta as concentrações de radicais livres circulantes com potencial efeito deletério em diversas funções fisiológicas. A inclusão de DL-Metionina protegida contribui com um aumento dos agentes antioxidantes e a consequente redução dos radicais livres.
Um estudo conduzido no período do verão em uma fazenda comercial no sudoeste brasileiro em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA) mostrou que a suplementação da dieta com DL-Metionina protegida melhorou o desempenho de vacas leiteiras sob estresse térmico. Neste levantamento o objetivo foi avaliar os efeitos da metionina protegida no rúmen (RPM), na produção e na composição do leite, bem como nas respostas fisiológicas de vacas leiteiras lactantes durante a estação mais quente.
Desenho experimental e medições
Neste estudo, 80 vacas primíparas da raça Holandesa (43,7 ± 4 quilos de leite e 182 ± 63 dias em lactação) divididas em dois grupos experimentais, pareados por produção de leite e dias em lactação. Elas foram alimentadas com uma dieta sem (controle) ou com 0,75 gramas por quilo de matéria seca de DL-Metionina protegida (85% de DL-metionina; RPM) misturado em uma dieta totalmente misturada basal por 9 semanas.
As vacas foram alojadas em um sistema de Compost Barn equipado com ventiladores e aspersores. E a temperatura do ar e a umidade foram registradas diariamente a cada 10 minutos para o cálculo do índice de temperatura e umidade (THI). A produção de leite também foi registrada diariamente e amostras de leite foram coletadas para análises de proteína, gordura, lactose, ureia e contagem de células somáticas nas semanas 3, 6 e 9.
Durante estas semanas, a temperatura intravaginal (IT) e a taxa respiratória (RR) foram medidas em 15 vacas por grupo; a IT foi registrada a cada 5 minutos durante 4 dias por semana e a RR foi estimada às 10h e às 17h, contando os movimentos do flanco por 30 segundos durante dois dias.
Resultados
As vacas que tiveram a dieta suplementada com DL-Metionina protegida tiveram um aumento significativo da produção de leite (+2,0 kg/d, P<0,01), da proteína (+50 g/d, P=0,03), da lactose (+108 g/d, P=0,03) e dos sólidos totais (+176 g/d, P=0,03) durante o período de estresse térmico. A conversão alimentar também foi melhor no grupo que recebeu a dieta suplementada com a DL-Metionina protegida na comparação com o grupo controle (1,74 vs. 1,62).
Esta suplementação com a metionina não impactou a ingestão de matéria seca dos animais. Apesar de a temperatura intravaginal (IT) não ser afetada pelo tratamento, houve uma tendência de aumento do tempo acima de 39°C com uso de metionina em relação ao grupo controle. A taxa respiratória (RR) também apresentou uma tendencia de elevação para o grupo RPM na comparação com o grupo controle.
Em resumo, podemos concluir que a suplementação de vacas leiteiras com DL-Metionina protegida durante a estação mais quente contribui com aumento na produção de leite, proteína e sólidos totais. Os resultados demonstram que a DL-Metionina protegida é uma ferramenta valiosa para enfrentar o estresse térmico em sistemas de produção de leite.