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Exportação de carne suína cresce até 300% e ameniza impactos da crise

O volume, segundo dirigentes do setor, salvou a suinocultura de uma crise mais séria

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Todos os tipos de carne suína presentes no saldo da balança comercial de Mato Grosso registraram aumentos na exportação durante o ano passado. Em casos de pedaços como pernas, pás e pedaços não desossados de suínos congelados o acréscimo foi de 297%. O volume, segundo dirigentes do setor, salvou a suinocultura de uma crise mais séria.

Os tipos registrados na balança foram: miudezas comestíveis de suíno congeladas, produto cujas exportações aumentaram em 56,9%; outras preparações alimentos e conservas de suínos e misturas (8,2%); miudezas comestíveis de suíno, frescas ou refrigeradas (198,4%); tripas de suínos, frescas, refrigeradas, congeladas, salgadas e defumadas (74,4%) e outras carnes de suíno congeladas (74,1%). Os dados são compilados e divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).

De acordo com Custódio Rodrigues de Castro Junior, diretor executivo da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), o mercado final do produto representou melhoras por causa de questões externas. “Por alguns problemas de ordem política na Rússia, por exemplo, o país acabou comprando mais do Brasil. A questão ainda é explicada por fatores como o nosso custo de produção que é um pouco mais baixo do que em outros estados brasileiros. A própria piora no cenário da carne bovina também acabou contribuindo”, argumentou.

Como citado pelo diretor, segundo o relatório da balança comercial, o Brasil aumentou em 14,3% o volume de produtos exportados para a Rússia no último ano. Por outro lado, as exportações de carne bovina caíram em 15%.

Apesar do saldo positivo registrado em 2016, Custódio pontuou que o setor tem se preocupado porque os produtores estão trabalhando no limite entre o custo de produção e de venda. Segundo ele, a crise por causa da queda na produção do milho, que teve seu pico no início do ano passado, afetou bastante os criadores. “O que salvou a suinocultura e os produtores de entrarem em uma crise no ano passado foi o volume de exportações. Se elas não tivessem ocorrido, seria um caos. Como dependemos da agricultura, que teve um ano ruim, a tendência era termos um ano preocupante também”, disse.

A carne suína ainda representa um percentual pequeno no volume das exportações de Mato Grosso. Apesar do produto especificado de “outras carnes de suíno congeladas” ter aumentado em 74,1% seu volume de negócios, a produção só responde por 0,65% do total de exportações de Mato Grosso. 

Consumo

A questão cultural também pesa para o alimento. O Brasil exporta aproximadamente 60% de sua produção, segundo o diretor. O trabalho para mudar esse cenário é realizado pelo Programa Nacional de Suinocultura (PNDS), que tem parcerias com o Senac e realiza, por exemplo, cursos de culinária que ensinam pratos diferentes que podem ser feitos com a carne suína.

“Nós conseguimos subir o consumo do brasileiro de 12,5 kg de carne suína para 15 kg per capita durante um ano. Só para saldo de comparação, existem países que consomem 70 kg per capita. Além de pequeno, esse volume brasileiro é pouco em natural, já que grande parte desse montante é de produtos embutidos. Mas nós estamos gradativamente fazendo esse trabalho e, particularmente, ficaria satisfeito se conseguíssemos um consumo de 20 kg per capita por aqui”, afirmou.

Custódio explicou que Mato Grosso tem 141 mil matrizes suínas e o desejo é aumentar esse número durante esse ano. Além disso, o setor deve tentar continuar algumas negociações para abrir novos mercados consumidores. “Nós já tivemos conversas preliminares com países como a Índia e a África do Sul que pretendem adquirir nossa carne. Precisamos ainda passar por alguns entraves sanitários e aduaneiros, mas são possibilidades que nós esperamos”, revelou.

Fonte: Assessoria Acrismat

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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