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Suínos / Peixes Suinocultura

“Existem exceções, mas cada vez mais a indústria está se voltando para manejo humanitário”, diz auditora de BEA

Especialista comenta sobre processos de certificação no Brasil, como funciona BEA e quanto a suinocultura está longe de ser aquela narrada pela Xuxa

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Divulgação/Wenderson Araujo

Moira Pieta Civeira, médica veterinária, auditora de Bem-estar Animal (BEA) na SGS do Brasil, gerente técnica de Abate Humanitário pela F&S Consulting, dá capacitação para funcionários de frigoríficos no Brasil sobre bem-estar, por meio da ONG WAP (World Animal Protection). A ONG, com sede em Londres, atua com treinamentos de boas práticas de bem-estar animal nas espécies de produção, e tem cooperação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desde 2008. Em entrevista exclusiva ao jornal O Presente Rural, ela comenta sobre os processos de certificação no Brasil, como funciona o bem-estar animal e o quanto a suinocultura, apesar de casos isolados, está longe de ser aquela narrada pela apresentadora Xuxa no vídeo da Mercy for Animals.

“O bem-estar animal, onde se origina os alimentos, tem que observar que o animal esteja em harmonia com ambiente onde vive, que possa expressar seu comportamento natural, mesmo que estejam em baias, em confinamento e no transporte. Precisa de um ambiente com condições climáticas seguras frente a intempéries e frente a situações adversas de temperatura. O suíno tem bastante dificuldade em manter sua temperatura corporal, você precisa recursos de instalações, ventilador e nebulizador no verão e proteção no inverno, do frio e das chuvas. Abrange ainda os cuidados médicos veterinários, a prevenção de doenças e o controle de doenças, caso ocorram. Bem-estar também exige qualidade de alimentação, que deve ser balanceada, feita por médicos veterinários, com disponibilidade adequada e dieta líquida à vontade”, pontua.

Ainda, de acordo com Civeira, um dos pontos cruciais é a interação entre os trabalhadores das fazendas e agroindústrias com os suínos. “O bem-estar animal está fortemente ligado na interação entre homem e animal, com manejos adequados, sem gritos, sem chutes, sem batidas ou empurrões, usando instrumentos adequados que não provoquem dor”, amplia. De acordo com ela, quanto mais silêncio for, sinal de que o suíno está se sentindo bem. Ao contrário também acontece. “O suíno, quando se vê em uma situação de perigo, de estresse, ele expressa através da vocalização”, menciona. “O bem-estar tem uma relação com o animal, com o homem e com as instalações”, sintetiza.

Para a auditora, o vídeo não representa a grande parcela da avançada produção de carne de suínos no Brasil. “Já tinha visto esse vídeo. A população está mudando muito seus valores em relação aos maus tratos a animais e à problemática desse consumo. É muito mais apelativo”, sugere. “Quem tem inspeção municipal, estadual ou federal, tem todo cuidado de bem-estar animal. O Mapa é um autocontrolador de bem-estar, das fazendas aos frigoríficos, a atua forte nos frigoríficos. Por isso, cada vez mais produtos estão sendo certificados, com rastreabilidade, com certificado de bem-estar animal”, cita. “Tem abatedouro clandestino que pode ter irregularidades, mas nos suínos de produção industrial o BEA é muito forte na produção. Antigamente as celas de parição eram isoladas. Hoje as matrizes começam a ficar juntas. Grandes empresas já têm celas de gestação comunitária, com alto controle veterinário. Em frigoríficos, por exemplo, a falta de veterinários só se forem muito pequenos ou de abates clandestinos”, acredita a auditora.

Para a profissional, o próprio mercado consumidor tem estabelecido normas de produção humanitárias. “Hoje em dia a produção é voltada à exigência de clientes. Mc Donalds, Carrefour, Pão de Açúcar, entre outras várias redes de fast food e do varejo já exigem o bem-estar animal de forma muito rígida”, exemplifica Civeira. “Onde tem selo do Mapa e de serviços veterinários oficiais tem controle muito rígido de BEA”, reforça.

Para ela, vídeos como o apresentado por Xuxa só prejudicam a parcela tão importante de produtores responsáveis. “Colocam esses vídeos, sem conhecimento, de forma pública, que passam ao consumidor ideias muito erradas da produção atual. Temos inúmeras exigências, tanto brasileiras como no exterior”, ratifica.

De acordo com ela, o controle de BEA está até mais avançado do que a microbiologia do alimento. “Existem exceções, mas cada vez mais a indústria está se voltando para o manejo humanitário, pois se esses animais tiverem estressados, com hematomas ou contusões, quem perde é o frigorífico”, destaca.

Tipos de certificações

Existem vários tipos e empresas certificadoras diferentes no mercado. Civeira explica que basicamente são três: de empresas alimentícias, a que controla o bem-estar no frigorífico e a que controla o bem-estar em toda a cadeia produtiva, desde as matrizes. “Existem vários os tipos de certificações, com o Madero, KFC, grupo Pão de Açúcar, Nestlé, que têm certificações de bem-estar”, cita. “Algumas são somente no frigorifico, que observa densidade nas baias, manejo dos funcionários, disponibilidade da área, precisa ter uma pessoa responsável pelo bem-estar no turno de produção, com contato direto com animais vivos, para ver se há contusões, doenças”, aponta.

Também, destaca a profissional, para garantir a certificação a empresa precisa seguir algumas normas, como tempo máximo de jejum, seja no transporte ou no abatedouro, e a oferta de água limpa à vontade.

Já a certificação da cadeia completa começa na fazenda e termina após o abate. “Existem certificações que incluem o campo, com a presença constante de veterinário na propriedade, mas especialmente com todas as ações documentadas, como as medicações administradas, as medições diárias dos indicadores do ambiente. Cada vez mais documentação é importante para ver os indicadores. Todo dia é preciso controlar a temperatura, o consumo de água, a quantidade de ração liberada para os animais. É preciso ter protocolo de como eliminar doentes e não aptos a continuar na produção. E para isso é essencial a capacitação dos funcionários”, enumera a médica veterinária.

De acordo com ela, é importante ressaltar que tudo é auditado, inclusive o transporte. “O transporte também é auditado, desde o manejo, da retirada dos animais, até a chegada ao frigorifico. Todos precisam ter capacitação dos motoristas, que precisam, por exemplo, ter contato de emergência caso aconteça alguma coisa com veículo para resgate dos animais e ter um plano de emergência caso ocorra alguma adversidade”, como um acidente, por exemplo. “Vai das matrizes suínas até o abate desses animais”, aponta.

Comunicação demorou

Em sua avaliação, as empresas frigoríficas demoraram muito para se comunicar claramente com seu consumidor e com a população em geral. “As empresas demoraram bastante tempo para fazer essa comunicação com o consumidor. Hoje a comunicação mais clara de bem-estar animal está na rotulagem. A comunicação das indústrias tem que ser maior nas mídias, nos sites, pois bem-estar animal está vinculado à sustentabilidade da empresa. As indústrias estão querendo se comunicar através de certificações, mas falta maior comunicação mostrando todos os cuidados em cada parte da cadeia produtiva. O consumidor não tem conhecimento da genética, das questões reprodutivas e produtiva, não tem conhecimento das boas práticas da indústria. Essas questões precisam ter maior repercussão, com comunicação clara, para a população em geral e para quem consome produtos de origem animal. E cada vez mais as falhas nessa comunicação vão oportunizar a essas pessoas uma visão distorcida da produção”, destaca.

Ela defende que a produção é questão de sobrevivência para a humanidade. “Os animais doam a vida ingenuamente para o consumo da humanidade, isso não pode parar. Por isso existe o bem-estar animal, que atua forte para evitar qualquer sofrimento desse animal”.

Ainda segundo ela, é preciso que a indústria compreenda profundamente que o consumidor está mais ético. “Falta comunicação mais clara de como funciona o abate. As empresas têm receio de guardar informações, segredos industriais, mas cada vez mais uma precisa ajudar a outra. O consumidor que consumir um alimento de maneira ética, com qualidade microbiológica, mas também qualidade social, de bem-estar animal, sem trabalho escravo, sem trabalho infantil, etc. Assim é o novo consumo”, pondera a profissional.

Outras notícias você encontra na edição de Suínos e Peixes de julho/agosto de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes Rápida atuação da Adapi e Mapa

Piauí registra e encerra casos de Peste Suína Clássica sem impacto nas exportações

Ações de vigilância no estado piauiense foram intensificadas e as equipes de defesa agropecuária estaduais e federais estão elaborando um plano estratégico de vacinação contra a PSC, com o objetivo de reduzir o risco de propagação da doença.

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Foto: Divulgação

O Governo do Piauí, por meio da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) e da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada), registrou em abril três novos focos de Peste Suína Clássica (PSC) no estado. Através de um comunicado divulgado, na tarde desta quinta-feira (25), a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) frisou que a disseminação da enfermidade tem sido uma preocupação crescente para os suinocultores brasileiros, especialmente desde 2019, quando sua incidência ganhou maior destaque na região nordestina.

O Serviço Veterinário Oficial da área, em colaboração com o Ministério da Agricultura e Pecuária (DSA/Mapa), está intensificando as atividades de vigilância no estado piauiense. Além disso, estão elaborando um plano estratégico de vacinação contra a PSC, com o objetivo de reduzir o risco de propagação da doença.

Até o momento, foram identificados 35 focos em 14 municípios da região Centro-Norte no Piauí. Todos esses focos foram controlados por meio do sacrifício dos suínos afetados. Recentemente, foram reportados três novos focos que afetaram 60 suínos em três propriedades no município de São José do Divino (PI), conforme notificação feita pelo Mapa à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 17 de abril.

É importante ressaltar que o Piauí faz parte dos 11 estados que compõem a Zona não Livre da Doença. No entanto, a ocorrência desses focos na região não afeta a situação das Zonas Livres (Zl) da doença no Brasil, nem interfere nas exportações oriundas dos estados da zona livre de PSC.

De acordo com informações do Mapa, São José do Divino (PI) abriga cerca de 12 mil suínos domésticos, distribuídos em aproximadamente 274 pequenas e médias propriedades.

Focos identificados em pequenas propriedades

Semelhantes aos casos anteriores, os focos recém-confirmados em São José do Divino foram detectados em pequenas propriedades rurais, onde a comercialização local ou de subsistência é predominante. “Estes produtores têm enfrentado alta mortalidade e baixos índices de produtividade em seus rebanhos, em função do comprometimento da saúde dos suínos devido a doença, impactando a produção local”, informa a ABCS, em nota.

Portanto, a ocorrência desses casos em regiões endêmicas como o Piauí representa um alerta significativo para o setor da suinocultura brasileira e para o Serviço Veterinário Oficial (SVO) como um todo. “É essencial uma união de esforços entre o poder público e a iniciativa privada para erradicar a PSC na zona não livre da doença, envolvendo interesses coletivos na implementação de políticas públicas relevantes para o aprimoramento da suinocultura nacional, conforme estabelecido pelo Plano Brasil Livre de PSC, publicado em 2019 pelo Mapa”, evidencia a ABCS, no comunicado à imprensa.

Zona não Livre de PSC

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos destaca que o Piauí está situado na Zona não Livre de PSC e que os focos de PSC nessa região não afetam a comercialização e exportação da carne suína proveniente dos estados produtores que compõem a Zona Livre da doença – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal – , além de quatro municípios amazonenses, conforme ilustrado na Figura 03.

Figura 3 – Mapa demonstrativo do Brasil representando as zonas livre e não livre de PSC, conforme reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal. Fonte: Adaptado de OMSA (2023).

“As regiões livres de PSC seguem medidas rigorosas de controle e prevenção estabelecidas pelo Mapa, com vigilância contínua e altos padrões de biosseguridade nas granjas, garantindo a saúde dos animais. Além disso, o serviço de inspeção em todos os frigoríficos e a rastreabilidade na suinocultura, associados ao controle de qualidade das agroindústrias, diferenciam nosso país e asseguram a qualidade dos produtos suinícolas brasileiros”, frisa na nota a ABCS.

Posicionamento da ABCS

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, diz que a questão da Peste Suína Clássica é de extrema importância para o setor suinícola nacional. Ele reitera o compromisso da ABCS em colaborar com as autoridades governamentais e demais instituições do setor privado da suinocultura para fornecer suporte técnico e orientação aos criadores de suínos em todo o país, visando proteger a saúde do rebanho e a sustentabilidade econômica da suinocultura brasileira.

Lopes também ressalta a importância da vacinação, da implementação de programas de biosseguridade nas granjas, da rigorosa lavagem e desinfecção dos veículos, e da comunicação imediata ao Serviço Veterinário Oficial em caso de suspeita da doença. Além disso, a Associação está trabalhando ativamente para fornecer suporte técnico e orientação aos criadores de suínos em todo o país, visando proteger a saúde do rebanho e a sustentabilidade econômica da suinocultura brasileira.

Fonte: Com informações da ABCS
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Suínos / Peixes

Suinocultura movimentou R$ 371,6 bilhões em 2023, aponta ABCS

Raio-X da cadeia no Brasil retrata aumento de 130,26% nas exportações nos últimos novos anos.

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Foto: Shutterstock

Um levantamento inédito feito pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) mostra que o setor movimentou R$ 371,6 bilhões em 2023 e obteve um crescimento de 130,26% nas exportações nos últimos nove anos. As vendas de carne suína in natura para o mercado internacional mais que dobraram de 2015 para 2023, saindo de 472.578 toneladas para 1,08 milhões de toneladas, e o consumo interno saltou de 15,1 quilos em 2015, para 20,68 quilos em 2023, ou seja, uma alta de 36,9%. Os dados estão no Retrato da Suinocultura Brasileira” edição 2024.

O material, desenvolvido com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), está disponível a partir dessa quinta-feira (25) e traz um compilado do setor suinícola do país com dados como a atualização do perfil da suinocultura e aponta crescimento significativo do setor.

O documento é uma ferramenta para compreender a importância da suinocultura nas esferas social e econômica do Brasil e vale destacar que os números foram atualizados, conforme dados do Mapeamento da Suinocultura Brasileira de  2015,  por extrapolação, considerando o crescimento em volume de produção, índices inflacionários e cotações das carcaças e dos principais insumos da atividade  em 2023.

Assim como em 2015, esta atualização é uma estimativa que serve como ferramenta para entender melhor a relevância da suinocultura podendo servir de suporte para políticas públicas e referência para novos investidores privados no setor.

Presidente da ABCS, Marcelo Lopes: “O trabalho da ABCS na construção de melhorias para a cadeia é realizado em conjunto com parlamentares da FPA e com a equipe técnica do Mapa, por isso os números que representam a produção são essenciais, pois eles dão base e argumento aos nossos pleitos” – Foto: Divulgação/ABCS

Com relação às dimensões socioeconômicas da suinocultura brasileira, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que a atualização dos números é essencial para atuar com protagonismo junto ao Legislativo e Executivo. “O trabalho da ABCS na construção de melhorias para a cadeia é realizado em conjunto com parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e com a equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária, por isso os números que representam a produção são essenciais, pois eles dão base e argumento aos nossos pleitos”, ressalta.

Um dos destaques do material é atualização do perfil da suinocultura em relação ao número de matrizes tecnificadas no país, que atualmente totalizam 2.110.840, divididas entre 703.275 (33,3%) independentes, 922.150 (43,7%) no modelo integrado e 485.415 (23%) no modelo cooperado verticalizado.

O consultor de mercado da ABCS e autor do estudo, Iuri Machado, observa que os números demonstram a força do setor suinícola. “O que chama atenção é que, apesar da profunda crise que assolou o setor recentemente, as granjas independentes ainda têm um peso grande na produção nacional, o que demonstra alto grau de profissionalização desta categoria, mesmo não estando debaixo do guarda-chuva de uma indústria”.

Além disso, as informações apresentadas no Retrato da Suinocultura destacam o crescimento significativo da suinocultura em diversas áreas, incluindo produção, exportação e consumo doméstico. Em 2023, o setor movimentou cerca de R$ 371,6 bilhões, refletindo um aumento notável de 54,4% em toneladas de carcaças; 130,3% em exportações e 42,3% em disponibilidade interna.

Com relação a geração de emprego, a suinocultura empregou cerca de 151 mil pessoas de maneira direta, e mais de 1.102.422 de empregos indiretos, proporcionando uma massa salarial de mais de R$ 6,2 bilhões de reais só em 2023. Acesse o material completo aqui.

A gerente de relações governamentais da entidade, Ana Paula Cenci, que atuou junto ao autor do material na elaboração do Retrato da Suinocultura, explica que o material pode e deve ser usado por todos “O conteúdo fica no site da entidade com intuito que os representantes do governo, as lideranças suinícolas e até mesmo a imprensa utilizem os números, visando unificar as informações e auxiliando na construção de políticas públicas para a cadeia suinícola”.

 

Fonte: Assessoria ABCS
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Suínos / Peixes

Minas Gerais celebra Dia da Carne de Porco em 30 de abril

Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade. 

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Você sabia que no dia 30 de abril é celebrado o Dia da Carne Suína Mineira? A data foi instituída pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) através da LEI 21125, de 03/01/2014, com o objetivo de valorizar a cadeia produtiva da carne suína e sua representatividade econômica, social e cultural no Estado. Na mesma data é comemorado o aniversário da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), que neste ano comemora 52 anos de atividade.

Em Minas, esta é uma proteína que está presente no dia a dia e nos momentos de confraternização, ela faz parte da vida e da cultura alimentar local, não por acaso, estrelam entre os nossos pratos tradicionais e mundialmente reconhecidos: torresmo, leitão à pururuca, costelinha com canjiquinha, lombo com tutu, barriga à pururuca entre tantos outros mais e todo este cenário nos leva ao primeiro lugar no ranking de consumo da carne suína no Brasil. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2023, a estimativa é que cada mineiro consuma 27,1 kg per capita.

Minas Gerais não é referência apenas no consumo, mas também na produção da carne de porco. Segundo o IBGE somos o quarto maior produtor de suínos do Brasil, com destaque para as regiões do Triângulo Mineiro, Vale do Piranga, Centro-Oeste Mineiro e Sul de Minas.

Em 2023 passado, foram comercializadas 5,3 milhões de toneladas de carne. Para o presidente da associação, João Carlos Bretas Leite, Minas é um caso à parte em consumo e qualidade da produção e somos mundialmente conhecidos por estes feitos. É muito gratificante garantir proteína saudável, a preço justo e sabor inigualável na mesa dos mineiros e saber que ela faz parte do dia a dia e da história desse povo”, disse.

Fonte: Divulgação/HB Audiovisual

Além de garantir carne de saudável e saborosa aos consumidores mineiros, a Associação que representa estes produtores pretende dar dicas das melhores e mais saborosas formas de preparo da proteína, por isso há alguns anos criou o projeto Cozinhando com a Asemg, conheça o projeto:

Cozinhando com Asemg: com porco é melhor

A Asemg lançou neste mês de abril a quarta edição do projeto “Cozinhando com a Asemg”, que traz o tema: “Com Porco é melhor”. Serão apresentadas uma série de receitas, tradicionais na cozinha do brasileiro, mas com substituições que trazem muito mais sabor aos pratos. Nelas conterão a carne de porco no lugar de outras proteínas já conhecidas tradicionalmente.  Receitas como strogonoff de carne de porco, salpicão de carne de porco e muito mais.

O presidente da Asemg João Carlos Bretas Leite conta que: “Estamos na quarta edição do projeto, que vem a cada ano trazendo novidades e surpreendendo a todos mostrando o quanto a nossa proteína é versátil. As receitas são disponibilizadas no Instagram @asemg_mg, receitas fáceis e muito saborosas.’’ comenta o presidente.

Conheça a Asemg

A Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais foi criada em 30 de abril de 1972 com o objetivo de representar a classe suinícola no estado mineiro e vem cumprindo este papel desde então.

Hoje a entidade tem como missão construir e fortalecer relacionamentos estratégicos, prover informações assertivas e fomentar soluções para a competitividade e o desenvolvimento sustentável da suinocultura, agregando valor para os associados, filiadas regionais, parceiros e comunidades.

A Asemg atua diretamente em áreas como: sanidade, bem-estar animal, política, conhecimento, marketing, meio ambiente, inovação e mercado de compra e venda de suínos.

Fonte: Assessoria Asemg
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