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Evento promove incentivo à produção de leite, gado de corte e ovinos no Meio-Oeste de Santa Catarina

Seminário Pecuária em Foco reuniu cerca de 120 produtores rurais para a troca de experiências e aprimoramento das práticas agrícolas e pecuárias.

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Foto: Divulgação/Senar-SC

Os grupos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) na área de bovinocultura de leite, ovinocultura e bovinocultura de corte, vinculados ao Sindicato Rural de Campos Novos (SC), participaram recentemente do Seminário Pecuária em Foco. A iniciativa foi Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), em parceria com a entidade sindical.

O evento, realizado no Parque de Exposições Leônidas Rupp com a participação de 120 produtores, em Campos Novos, marcou uma oportunidade para a troca de experiências e o aprimoramento das práticas agrícolas e pecuárias na região. Além dos participantes locais, também estiveram presentes os presidentes dos Sindicatos Rurais de Anita Garibaldi, Água Doce e Caçador.

O ponto alto do evento foi a palestra ministrada por Roberto Andrade Grecellé, que abordou o tema “Pecuária em Foco”. Durante sua apresentação, Grecellé falou sobre a atual situação da pecuária, tanto regional quanto nacional, destacando os desafios e gargalos que os produtores rurais enfrentam e continuarão enfrentando. Ele explorou questões relacionadas ao mercado e ao equilíbrio entre os custos de produção e a competitividade em relação a outras regiões do Brasil.

Segundo o supervisor técnico Guilherme Romanini de Mello, a palestra foi um grande sucesso e engajou profundamente os participantes. “Foram abordados tópicos relevantes tanto no âmbito nacional quanto internacional, apresentados de forma muito clara e precisa pelos nossos produtores. Ao final da palestra, todos desfrutaram de um delicioso jantar, preparado com carinho pelos pecuaristas.”

O supervisor regional do Senar/SC no Meio-Oeste, Jeam Palavro, enfatizou que o seminário teve como objetivo primordial a melhoria dos processos gerenciais nas propriedades de gado de corte e leite, bem como de ovinos. Além disso, buscou-se analisar as tendências do mercado e proporcionar uma troca enriquecedora de experiências entre os produtores.

O presidente do Sindicato Rural de Campos Novos, Luiz Sérgio Gris, expressou sua satisfação com os resultados alcançados no programa ATeG e no seminário realizado com os grupos locais da ATeG.

“Este evento teve como propósito transferir conhecimento aos nossos produtores para ajudá-los na tomada de decisões da melhor forma possível, auxiliando-os principalmente nos momentos difíceis de oscilação de preços e adversidades que possam surgir em relação aos seus produtos.”

Também estiveram presentes os presidentes os presidentes dos Sindicatos Rurais, Newton Bedin (Água Doce), Edson Bertotto (Caçador) e Henrique Menegazzo (Anita Garibaldi).

O Seminário Pecuária em foco representou um importante marco na busca pelo aprimoramento da agricultura e pecuária na região, fortalecendo a comunidade rural e promovendo o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário local. Com o compartilhamento de conhecimento e experiências, os produtores rurais estão mais bem preparados para enfrentar os desafios do cenário agrícola atual e futuros.

Resultados expressivos

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, ressalta a importância da ATeG em todas as cadeias produtivas para estimular a inovação na gestão das propriedades rurais. “Queremos promover o desenvolvimento dos negócios do campo e estamos atingindo os nossos objetivos. Aliados aos números, destacam-se os expressivos resultados em qualidade e eficiência”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi, complementa que o crescente espírito inovador dos produtores atendidos pelo programa, não apenas na gestão, mas também na adoção de novas práticas de manejo e tecnologias, contribuem para a produção catarinense de qualidade. Zanluchi enfatiza ainda que os investimentos continuam intensos visando aprofundar ainda mais a profissionalização e o fortalecimento das cadeias produtivas do setor.

A coordenadora da ATeG em Santa Catarina, Paula Coimbra Nunes, ressalta que o programa permite que os produtores explorem novas ferramentas para o crescimento de seus negócios. Com dois anos de acompanhamento, a ATeG visa aprimorar técnicas e gestão, tornando a produção mais eficiente e lucrativa. A participação em grupos organizados, Oficinas Técnicas e Dias de Campo também desempenha um papel crucial na avaliação dos resultados e na inspiração para a busca contínua pela inovação”.

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar-SC,

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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