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Estudo identifica os fatores de risco da doença de Newcastle em populações de aves de subsistência

Foram identificadas 104 criações de aves de subsistência inseridas no entorno de cinco estabelecimentos avícolas de reprodução

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Arquivo / OP Rural

A doença de Newcastle é de notificação obrigatória, no Brasil a última ocorrência registrada foi em aves de subsistência em 2006. As aves de subsistência são potenciais reservatórios de doenças e têm sido objeto de atenção sobre a ótica epidemiológica, sendo de grande preocupação também das empresas avícolas, principalmente aquelas que possuem estabelecimentos cercados pela criação de aves de subsistência.

O mestre em produção e nutrição animal e diretor do Grupo de Defesa Sanitária Animal (GDSA), Luciano Lagatta explica que “de acordo com alguns autores e por relatos e estudos, a ausência de medidas de biosseguridade, assim como o contato contínuo com aves de vida livre, tornam essas criações mais susceptíveis as infecções virais”. Por isso, a OIE preconiza a análise de risco como ferramenta para avaliar os riscos de introdução e disseminação de agentes patogênicos em uma determinada população, bem como estimar a probabilidade de ocorrência de uma doença.

“Ela é realizada em quatro etapas, sendo a primeira etapa a identificação do perigo, nesse caso o vírus da doença de Newcastle; a avalição do risco; a introdução e a disseminação do vírus; e como vamos lidar com esses fatores avaliados e comunicar com as partes interessadas”, explica Lagatta.

Fatores de risco para a introdução e disseminação do vírus da doença de Newcastle em populações de aves de subsistência

O estudo buscou identificar as possíveis fontes de infecção e as vias de transmissão associadas a introdução e a disseminação do vírus da doença de Newcastle em populações de aves de subsistência, localizadas no entorno de estabelecimentos avícolas de reprodução no Estado de São Paulo.

Foram identificadas 104 criações de aves de subsistência inseridas no entorno de cinco estabelecimentos avícolas de reprodução, totalizando 2.423 aves. A escolha desses estabelecimentos foi estratégica relacionada a duas grandes empresas que produzem genética de frangos de corte e de postura comercial.

Para o estudo se optou pelo uso de um instrumento de coleta de dados, bem como a colheita de soro e de suabes de traqueia e cloaca para exames complementares. E, também, foi elaborado um questionário com premissas classificadas como positivas e negativas, para avaliar os fatores de risco relacionados à introdução e à disseminação de doenças nessas populações.

O estudo

Entre outubro de 2017 e outubro de 2018, foram visitados 81 criatórios, representando 77,88% dos criatórios identificados, foram inspecionadas 1.530 aves, 63,14% das aves identificadas. Dessas 1.530, 30 eram anseriformes, e não entraram no estudo sorológico. A colheita de amostras ocorreu em 36 criatórios representando 93,8%, sendo que cinco não permitiram a colheita de amostras por questões particulares. Foram colhidas 533 amostras, representando 24% das aves que estavam cadastradas. 53% dos criatórios apresentaram aves positivas, sendo 86 aves.

Com o uso do questionário, atrelado ao resultado da sorologia, foi possível identificar seis premissas como sendo os principais fatores de risco nos criatórios com resultado sorológico positivo.

O grande destaque é o contato com aves de vida livra, então, dos 46 criatórios, 39 afirmaram que as aves de criação têm contato contínuo com aves de vida livre. “Neste caso, o fator a ser trabalhado é evitar que as aves de vida livre tenham contato com a criação”, explica o coordenador.

Em segundo lugar foi identificada a ausência de sanitização, que é a limpeza e desinfecção do ambiente. Também chama atenção a falta de assistência veterinária, que auxiliaria tanto em questões preventivas quanto paliativas da infecção.

Outro fator que apareceu em grande proporção, de 74,4%, foi o de vizinhos que alojam aves, além da origem informal das aves de criação. Por último, o descarte inadequado das aves mortas, muitas vezes em lixo doméstico. “Chama a atenção o que ocorre nas cidades, com o lixo sendo colocado de qualquer maneira nas esquinas, facilitando a disseminação das doenças”, alerta.

A seis premissas apontadas como principais fatores de risco precisam de maior atenção por parte dos criatórios e obviamente pelas empresas avícolas. “A prevenção e o controle de doenças nas aves de subsistência no entorno dessas unidades são, sim, de responsabilidade das empresas avícolas, e obviamente do serviço veterinário estadual, que deve investir em ações de monitoramento, comunicação e educação em saúde única. Dessa forma é possível proteger o plantel e garantir as exportações de frango”, finaliza Lagatta.

Fonte: Assessoria

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Sindiavipar critica decisão do STF sobre desoneração da folha de pagamento

Sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

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Foto: Jonas Oliveira

O Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) manifestou, nesta sexta-feira (26), sua preocupação diante da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país.

Anteriormente, esta medida havia sido aprovada pelo Congresso Nacional com ampla maioria de votos.

De acordo com o Sindiavipar, a decisão do STF responde a um pedido do governo federal e pode impactar negativamente o emprego, elevar os custos de produção, agravar a inflação e acentuar a insegurança jurídica no país.

Diante disso, o sindicato faz um apelo aos membros do Congresso para que intervenham e revertam essa decisão, visando preservar as condições já estabelecidas para os setores empresariais afetados.

Confira a nota na íntegra: 

É com extrema preocupação e profunda decepção que o Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) recebe a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, de suspender a desoneração de impostos da folha de pagamentos dos setores empresariais que mais empregam no país, que havia sido duplamente referendada pelo Congresso Nacional por esmagadora maioria de votos dentro do mais transparente processo democrático.

Além de ferir o princípio constitucional da equidade dos três poderes, a lamentável medida, que atende inoportuno pedido do governo federal, expõe mais uma intromissão indevida do STF em atribuições que são exclusivas do legislativo, com potencial para levar à demissão milhões de trabalhadores, restringir novas contratações, elevar os custos de produção com forte impacto inflacionário e aumentar a insegurança jurídica do Brasil, fator que já vem desestimulando novos investimentos na economia e travando o crescimento nacional.

O Sindiavipar espera que os senadores e deputados federais, representantes legítimos dos interesses e das aspirações da população brasileira, tomem as necessárias e urgentes providências para derrubar o ato infeliz do ministro do STF e restaurar a vontade soberana do Parlamento, evitando um grave retrocesso que trará desastrosos prejuízos econômicos e sociais para o país.

Sindiavipar

Curitiba, 26 de abril de 2024

Fonte: O Presente Rural
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Com presença de autoridades, 89ª ExpoZebu será aberta oficialmente neste sábado

Expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Será aberta oficialmente neste sábado (27), a 89ª ExpoZebu – Genética Além das Fronteiras. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Garcia Cid, fará a abertura da solenidade às 10 horas no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG).

Confirmaram presença no evento o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart.

A expectativa é que 400 mil pessoas passem pela maior feira da pecuária zebuína do mundo até o dia 6 de maio, 35 comitivas internacionais com 700 estrangeiros.

A ExpoZebu deste ano ressalta a força da cadeia produtiva da carne e do leite destacando avanços da genética zebuína, a relevância dos subprodutos da pecuária, trazendo ampla gama de produtos e serviços especializados.

Além disso, evidencia para criadores, investidores, profissionais do setor, estudantes e toda a comunidade as mais recentes técnicas de produção, manejo de rebanhos, nutrição animal, inovação tecnológica e oportunidades de negócios, apresentando muito mais do que uma exposição de gado.

Esta edição conta com 2.520 animais que participarão dos julgamentos entre os dias 28 e abril a 4 de maio. A programação também inclui o 2º Congresso Mundial de Criadores de Zebu (Comcebu), o 44º Torneio Leiteiro, 38 leilões, 8 shoppings de animais, palestras educativas, workshops práticos, demonstrações ao vivo voltadas ao impulsionamento da eficiência e produtividade porteira adentro.

Além disso, atrações para todos os públicos como a tradicional Feira de Gastronomia e Alimentos de Minas, a 39º Mostra do Museu do Zebu e shows, o que contribui para a movimentação da economia com geração de 4.200 empregos diretos e indiretos.

O Parque Fernando Costa estará aberto para visitação durante os dias de feira das 7h30 às 22h. Especialmente neste sábado, os visitantes poderão degustar pipoca e algodão doce gratuitamente no período da manhã.

A ‘89ª ExpoZebu – Genética Além das fronteiras’ é uma realização da ABCZ, com patrocínio de Cervejaria Petrópolis – Itaipava, Neogen, Banco do Brasil, Cachaça 51: uma boa ideia, Sistema CNA/Senar, Programa leilões, Chevrolet, SETPAR empreendimentos e Caixa – Governo Federal e apoio de Geneal, Sicoob Credileite, Prefeitura de Uberaba – Geoparque, Sindicato Rural de Uberaba e Fazu.

Fonte: Assessoria ABCZ
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ABCZ lança campanha para valorização do produtor rural e da produção de carne e leite

Vídeos educativos serão exibidos em painéis no Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu.

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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) inicia a 89ª ExpoZebu, maior feira de pecuária zebuína do mundo, uma campanha de valorização do produtor rural e da produção de carne e leite. Trata-se de vídeos educativos com informações importantes sobre o setor.

‘Conhecer para Admirar’ é uma série de 3 episódios com histórias de personagens que tiveram as vidas transformadas pelo agronegócio. A ABCZ também divulgará dois vídeos educativos evidenciando os benefícios da carne e do leite.  “Nós precisamos ampliar o diálogo com a população para combater informações equivocadas sobre a pecuária e agronegócio. Por isso, na campanha, mostraremos exemplo de trabalho e superação na produção rural, além dos benefícios da carne e do leite: empregos gerados, produtos e subprodutos, e principalmente as qualidades nutricionais indispensáveis para a nossa saúde. Tudo isso é fruto do melhoramento genético”, destaca o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

O trabalho desenvolvido pela ABCZ contribuiu para o desenvolvimento da genética no país. Entidade ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a ABCZ é responsável pelos registros de animais zebuínos no Brasil. Ao longo de seus 105 anos, a associação já registrou cerca de 23 milhões de animais. E esse progresso genético levou o Brasil ao topo do ranking de exportadores de carne bovina.

Os vídeos serão lançados nesta sexta-feira (26), durante reunião da Frente das Associações de Bovinos do Brasil (FABB). Em seguida, serão publicados nas redes sociais da ABCZ e serão divulgados nos telões do Parque Fernando Costa, durante a 89ª ExpoZebu, por onde passam cerca de 400 mil pessoas.

Fonte: Assessoria ABCZ
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